Code Red escrita por Ellie Caroline


Capítulo 1
Asmeric, Durham


Notas iniciais do capítulo

Início pequeno, but, é só o começo de tudo.



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Asmeric Time – 03 Setembro de 2015

"13 mortes em 7 dias aterroriza moradores de Asmeric"

Animal? Humanos? Vampiros ou Apocalipse? O que está acontecendo em Asmeric?

Nos últimos sete dias foram registrados treze mortes em diferentes regiões da cidade. A última vítima, Katherine Forewood de 27 anos, foi encontrada na manhã de ontem em frente a fábrica Burkhart. De acordo com os legistas, o corpo de Forewood foi completamente drenado, assim como as outras vítimas. Detetives locais procuram desesperadamente por uma resposta lógica.

Chefe do departamento de polícia da Cidade de Kunt fez um pequeno discurso essa manhã em frente a prefeitura de Asmeric: "Estamos trabalhando incansavelmente por uma solução para esses assassinatos. Estamos enviando Detetives especiais de outras cidades para ajudar esse caso." Continuou Robert Brown "Peço que ignorem os boatos folclóricos e mantenham a calma. Estamos colocando um toque de recolher, terá patrulhas de policiais altamente armados pelas ruas. E pedidos para todos, que ao ouvir qualquer tipo de barulho, ligue imediatamente para o 663."

Quando perguntado sobre o famoso Código, criado na fundação da cidade por Joseph Village, no qual nunca foi utilizado, Brown respondeu: "Sim, estamos no Código. O Código Vermelho foi ativado."

Dominic Brown

— O que vamos fazer, Dom?

Megan jogou o jornal na minha frente e consegui ver a foto de Forewood sob um saco preto.

— Não faremos nada enquanto não for dito, Meg. Meu pai disse que vai enviar Detetives especiais, agora é esperar a próxima ordem.

— Será que ele vai enviar as forças especiais? — Perguntou se levantando e indo para a sala de impressão. A segui calmamente.

— Provavelmente... Não — Olhou-me alarmada. — Sério, eles estão tentando ocultar ao máximo essa história. Foi um custo eles terem cedido e nos informado do que estava acontecendo.

— Mas só cederam porque a jornalista ruiva vazou essa informação...

— Porque ninguém a deu moral no inicio da história. — Completei pegando as folhas enquanto ia caindo da máquina. — Não a julgo, ela tinha que fazer algo.

Concordou suspirando e voltamos a mesa continuando o serviço.

As coisas em Asmeric estava começando a ficar fora de controle. Tudo o que nos informaram é que os corpos foram completamente drenados, e isso resulta em uma coisa, o que é impossível; vampiros. Mas estamos numa realidade. Papai diz que já tem em mente o que pode ser, mas não fala nada.

— Dom. — Levantei a cabeça para Meg que estava olhando para atrás de mim. — Seu pai chegou.

Me virei e encontrei meu pai me olhando preocupado. Não entendi o porquê disso.

— Dominic, me acompanhe. Bom dia Abbot. — Falou já se virando e indo para sua sala.

Acompanhei seus passos para dentro da sala. A sala é a mesma de sempre. Uma mesa no centro da sala com vários armários lotados de papéis em volta. Sentei na cadeira em frente a mesa e surpreendemente papai não se sentou na sua cadeira, mas na cadeira ao lado da minha.

— Filho...

Começou mas parou parecendo deslocado.

— Pai. — Estimulei e olhou para cima.

Nós éramos completamente iguais, desde o cabelo preto e olhos incrivelmente azuis ao nariz reto. Seus olhos castanhos demostrava muita preocupação. Vestia seu uniforme de costume.

— Você deve ter visto o que está acontecendo em Asmeric, não? — Perguntou sem conseguir me olhar nos olhos.

— É, eu vi. Meg me entregou o jornal, parece que vão mandar detetives especiais. — Confirmei.

— Bom, o caso é: Você é o detetive especial.

Ficamos bons minutos nos encarando.

— Você... — Parei. — O senhor está dizendo que eu estou para Asmeric, para aquela cidade estranha, procurar o que tá rolando?

— Eu não queria, mas não é porquê eu sou o chefe de vocês, que eu também não tenha um superior, eu sigo ordens, Dominic!

Podia ver que ele não estava com raiva de mim, mas não podia acreditar que ele tinha concordado com isso.

— Ok pai, mas e a mamãe? — Lembrei-o — Quem vai contar a ela que está me mandando numa missão quase suicida?

— Eu... — Soltou o ar pesadamente pela boca. — Eu falarei com ela. Você parte amanhã.

— Tá bom. — Concordei. — Vou avisar para Meg.

— Não, Dom — Me chamou de volta e explicou. — Na verdade você terá outros parceiros.

— Outros parceiros? Mas Megan é minha parceira desde sempre!

Sempre estivemos juntos em todas as missões, Meg é como se fosse minha irmã, apesar de ser mais velha.

— Sinto muito, não fui eu que escolhi as pessoas. Outras pessoas de outros distritos irão e vocês trabalharão juntos. Nada de ser independente.

— Mas...

Me interrompeu

— Dominic! Você escolheu esse trabalho, aqui eu não estou sendo seu pai, estou sendo seu chefe! Eu recebo ordens e você as obedece!

— Tudo bem, senhor Brown. — Ironizei e sai.

Megan me encontrou logo em frente à porta .

— Dom, o que aconteceu? — Perguntou olhando para minha. Imaginei como ela deveria parecer. — É alguma coisa com sua mãe?

— Não Meg. — A levei para nossa mesa. — Vou pra Asmeric amanhã.

Esperei alguma reação mas apenas me olhou.

— Tá bom. E ele nos passou algo mais?

Fechei os olhos por um momento.

— Não Meg, eu vou para Asmeric. Você fica.

Ela me olhou e começou a rir.

— Ok Dominic, se está tentando me testar para ver se deixo você a beira da morte, pode esquecer. Eu vou com você.

— Megan, não sou eu quem decido isso. Já foi dito, eu e outras pessoas iremos amanhã. Você fica. — Repeti e seu sorriso desapareceu.

— Mas... Dom, sempre estivemos juntos e...

— Eu sei Meg, mas não posso fazer nada.

A abracei imaginando se esse seria nosso último abraço.


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Notas finais do capítulo

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