Alma Gêmea escrita por jaannykaulitz


Capítulo 12
A viagem


Notas iniciais do capítulo

Desculpa ai gente a demora! Essa semana eu ainda vou escrever mais um ou dois capítulos!
Espero que gostem desse.

Apreciem



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POV TANYA

 

No momento em que vi aqueles dois se beijando no terraço, tive vontade de ir até lá e matar aquela Lunne! Ô garotinha incoveniente! Ela atrapalhou tudo que eu estava planejando para tentar conquistar o Edward novamente. Tenho certeza asoluta de que dessa vez iria dar certo, ai eu chego e vejo isso! Eles estão namorando! Em menos de dois meses que essa menina chegou aqui, ela já roubou tudo! Não é possível que eles tenham se apaixonado em um dia, como disse Esme. Não! Edward era louco pela Bella e não se apaixonaria por uma desconhecida em um misero dia! Ai que ódio! O carinho que ele tem com ela, a dedicação, o zelo... são irritantes! Eu fico até enojada só de olhar!

Eu tenho que acabar com essa felicidade! Tenho que abalar esse namorinho ridículo, então eu me ponho no meio disso e o destruo de vez! Só tenho que esperar a hora certa e ter as armas certas para agir!

Podem esperar, porque você vai pagar por ter se intrometido no meu caminho Lunne!

 

 

 

Duas semanas depois...

 

Lunne e Edward estavam na aula de cálculo. A garota não prestava atenção em nada que o professor estava dizendo. Ela só conseguia pensar no que Tanya poderia estar planejando para acabar com o namoro dela e de Edward e tentava se convencer de que Alice preveria seu plano e que elas duas juntas conseguiriam detê-la, mas algo dentro dela dizia que elas não conseguiriam. Por que? Essa era a pergunta que Lunne fazia para si todos os dias. Por que agora que tudo estava se ajeitando, Tanya tinha que aparecer para estragar tudo? Logo agora que ela e Edward estavam para completar dois meses de namoro, que estava perfeito até a chegada dela?  Lunne pensava nisso até Edward tirá-la de seus pensamentos:

-Onde a sua mente está? – A garota olhou para ele.

-Num lugar muito distante, onde ninguém pode me encontrar. É um lugar só meu. Minha mente se transporta pra lá quando eu estou triste ou chteada. – Disse ela sem animação na voz.

-E por acaso você está triste ou chateada com alguma coisa? – Perguntou ele.

-Mais ou menos... é mais uma das minhas besteiras, então nem precisa se preocupar com isso. – Disse ela fechando o livro ao ouvir o sinal, pegando sua bolsa e se levantando da cadeira. De repente, ela sentiu uma mão firme segurando-a pelo pulso. Olhou e viu Edward olhando-a com preocupação.

-Quando quiser conversar, estou aqui. É só chamar. – Disse ele sorrindo melancolicamente no fim da frase. Lunne se aproximou dele, aproveitando que todos já haviam saído e depositou um beijo calmo em seus lábios, sendo prontamente correspondida. Ficaram aproveitando esse momento até que ouviram a voz de Alice, seguida pelos risos de Emmett:

-Vocês não têm vergonha? Ficam ai se beijando e deixam a gente esperando vocês pra ir embora. – Lunne corou um pouco e Edward sorriu. Ele enlaçou sua mão na dela e os dois saíram, sendo seguidos pelos outros Cullen.

 

No caminho de volta pra casa, Lunne se animou um pouco com as piadas de Jacob e Emmett e com os avisos de Renesmee para o marido, dizendo que ele iria dormir no chão se não parasse.

Quando chegaram em casa, Esme veio recebê-los com uma notícia para Lunne:

-Lunne, seu pai telefonou. Disse que gostaria de conversar com você sobre um assunto muito importante. – A jovem ficou intrigada. Será que seria sobre as investigações dele?

-Por acaso ele disse sobre oque gostaria falar comigo, Esme? – Perguntou ela. Esme balançou a cabeça negativamente. Lunne, que ainda estava de mãos dadas com Edward, estremeceu, coisa que não passou despercebida por ele, largou a mãos do namorado e pegou o telefone na mesinha ao lado do sofá onde se sentou. Ela discou o número rapidamente. Os únicos que permaneceram na sala foram Edward e Alice, que se sentaram no sofá em frente ao que Lunne estava sentada. A garota ouviu o telefone chamar e logo ouviu uma voz masculina, mas não era a de seu pai:

-Residência dos Legrand. – Era Dimitri.

-Dimitri, é a Lunne. – Nessa hora, Edward ficou com uma expressão raivosa.

-Lunne! Como você está? Aconteceu alguma coisa? – Perguntou ele com um tom de preocupação.

-Não aconteceu nada, Dimitri e eu estou muito bem, obrigada. É que meu pai me telefonou quando eu estava na escola, ai como eu cheguei agora estou retornando. Ele pode falar comigo agora?

-Claro que pode Lunne. Eu vou chamá-lo... – Disse Dimitri. De repente ele continuou: -Lunne, foi muito bom ouvir a sua voz. Estou com saudades. – Ele não deu tempo para a jovem responder, pois passou rapidamente o telefone para Lewis:

-Alô? Lunne? – Perguntou ele.

-Estou aqui papai. – Respondeu ela. – O senhor gostaria de falar comigo?

-Sim querida. Primeiro, eu e sua mãe estamos morrendo de saudades de você filha. Você faz muita falta para nós. – Nessa hora Lunne sorriu. – Todos estam mandando lembranças e Lyra está dizendo que você esqueceu dela. – Disse ele rindo ao mesmo tempo que a filha.

-Papai, diga pra ela que eu não esqueci dela. Nunca faria uma coisa dessas. O problema é que eu ando meio que sem tempo, ai esqueço de ligar. Eu amo vocês todos. Pode dizer ai.

-Pode deixar filha, eu digo sim. Agora Lunne, queria saber se está tudo bem por ai... E como vão todos? E o seu namoro com Edward?

-Ah pai, está tudo bem sim. Todos estão bem e o meu namoro vai as mil maravilhas, Graças aos Céus! – Disse olhando para Edward, que sorria.

-Que bom minha querida. Fico muito feliz por vocês. Bem vamos ao real motivo da minha ligação: Eu e a sua mãe estávamos conversando ontem e pensamos que você e os Cullen poderiam vir passar a semana que vem aqui. Todos aqui estam sentindo muito a sua falta, fora que os Cullen não conhecem a nossa casa ainda. Então, oque acha da idéia?

-Ai papai, eu não sei. Vou ter que conversar com Carlisle... – Ela ia continuar, mas foi interrompoida por seu pai:

-Eu já conversei com Carlisle. Ele disse que não há problema algum em vocês irem, mas todos teriam que concordar, é claro.

-Bem, ai a sutuação já muda de figura. Eu vou falar com Edward e outros, ai mais tarde eu ligo pro senhor e comunico a decisão. – Concluiu Lunne.

-Está bem então filha. Depois que conversar ai, me fale. Nós te amamos muito Lunne. Não se esqueça disso. – Disse Lewis.

-Não esquecerei. Amo vocês também. Até mais papai.

-Até mais filha. – Lewis disse isso e desligou o telefone.

Depois disso, Lunne reuniu todos os Cullen. Ela comunicou a eles sobre a idéia de seu pai, coisa que os deixou muito entusiasmados e os fez aceitar. Eles iriam para a capital do país: Washington. A casa dos Legrand era nos limites da cidade, mais perto das florestas, coisa que facilitava as caçadas. Isso animou mais ainda a todos. Eles avisariam na escola que iriam viajar durante uma semana no dia seguinte. Carlisle tiraria uma licença no hospital e eles avisariam os Denali da sua ausência.

Lunne ficou muito feliz! Finalmente uniria suas duas famílias. Era perfeito!

Ela telefonou para seu pai a noite, avisando que eles iriam na sexta, depois da aula. Ele ficou contente e ela pode ouvir Lyra vibrar do outro lado da linha.

Ela só ficou um pouco receosa em relação a Dimitri. Como será que ele reagiria ao vê-la com Edward? Bem, só na hora pra saber. Ela torcia para que não houvesse nenhum tipo de atrito entre eles. Ela não suportaria ver duas das pessoas mais importantes da vida dela brigando. Não suportaria.

 

 

 

A semana se passou rapidamente, e quando Lunne percebeu, eles já estavam na sexta, voltando da escola. Só iriam pegar as malas, deixar o material da escola e iriam. Chegariam antes do fim da tarde na casa do Legrand.

Lunne estava muito feliz e animada. Ela iria ver sua familia e amigos, fora que ficaria longe de Tanya, coisa que a deixava muito perturbada e ficaria um pouco mais de tempo com Edward num lugar que havia paz e tranqüilidade.

Os Cullen saíram em três carros: No Mercedes de Edward foram ele, Lunne, Jacob e Renemee. No Jipe de Emmett foram ele, Rosaile, Jasper e Alice. Já no Mercedes de Carlisle foram somente ele e Esme.

Todos foram conversando animadamente durante a viagem, que nem perceberam o tempo passar. Lunne só teve noção do tempo, quando viu que Edward entrou com o carro numa pequena estrada no meio da floresta. Dali a um pouco, ela vê ao longe os muros que cercavam a mansão Legrand. A expectativa tomou conta da garota. Quando chegaram ao portão, foram recebidos por um vampiro que estava na guarita. Ele comprimentou Lunne e ela deu ordens para que ele avisasse da sua chegada aos seus pais. Ele assim o fez e logo após liberou a entrada para que eles passassem.

Assim que entraram, todos ficaram absolutamente maravilhados com o local: Árvores e flores enchiam os olhos de beleza. Animais brincavam pelo bosque que havia no pequena estrada, que tinha de cerca de um quilômetro de distancia entre os portões e a casa. Pode ser ouvido o som de água caindo ao longe, provavelmente uma cachoeira.

Ao fim da estrada, havia uma mansão linda. Era enorme, com muitas janelas. Era revestida por pedras bem lisas, como se tivessem sido lixadas. O brasão da familia Legrand brilhava intensamente em ouro puro acima da porta, que era muito bem trabalhada.

-Estou em casa novamente. – Disse Lunne sorrindo.

Estacionaram os carros na porta da mansão. Lunne desceu e viu a porta ser aberta. Edward se postou ao seu lado e enlaçou sua mão na dela. Viram Lewis e Helena saírem da casa, seguidos por Lyra, Matilda e Dimitri, que logo ao sair, viu as mãos de Edward e Lunne entrelaçadas. Nessa hora sentiu uma grande tristeza.

Lunne soltou sua mão da de Edward e correu para os braços da mãe, que a abraçou prontamente. Recebeu um beijo no alto da cabeça do pai e logo sentiu alguém a cutucando. Era Lyra. Nessa hora Lunne sorriu e abraçou fortemente a melhor amiga que chorava de saudade. Depois pegou e abraçou Matilda, que estava com muitas saudades da sua sapequinha. Por último, ficou Dimitri. Nessa hora pode ser sentida uma leve tensão no ar. Edward cerrou os punhos, tentando se controlar para não tirar a namorada de perto de Dimitri. Lunne sorriu abertamente para aquele que ela considerava um irmão. Ela simplesmente correu e pulou em seus braços, abraçando-o forte. Ele a segurou no ar e trouxe para ou abraço onde vários sentimentos estavam misturados: Saudade, tristeza, amizade, amor...

Quando Lunne se soltou do abraço, ela olhou para Edward e viu que ele estava incomodado. Então ela foi até ele, pegou na sua mão e o trouxe de encontro a sua familia e amigos. Nessa hora Dimitri notou as alianças nos dedos dos dois.

-Bem, é claro que vocês já estão ciente de que esta é a familia Cullen. – Disse ela apontando para eles. – E vocês também já devem estar supondo que este é o meu namorado, então vamos as apresentações:

Lyra, Matilda e Dimitri, este é Edward Cullen, meu namorado e o grande amor da minha vida. –Disse ela abraçando-o.

Edward comprimentou Lyra e Matilda normalmente, mas ao comprimetar Dimitri, apertou sua mão de um jeito diferente, como numa afronta. O rapaz fez o mesmo e os dois ficaram daquele jeito, se encarando. Lunne estava ficando assustada vendo aquela cena, ao lado dos dois.

A partir daquele momento estava lançado um desafio e a recompensa era nada mais nada menos do que o amor de Lunne.

 

 

Continua no próximo capítulo...

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

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