Não Sou Nenhum Herói. escrita por Ally Rocket, Am0rim


Capítulo 6
Fotografia & Desabafos


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal aqui é a Fernanda, e eu queria dizer uma coisa rápida, é que eu estou pensando em mudar meu user, R5 Family Member, então se vocês perceberem alguma mudança no user de uma das escritoras já sabem sou eu, e por último eu peço que leiam as notas finais tem umas notícias bem importantes!

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/647379/chapter/6




POV Austin

Quando as aulas terminaram, saí da escola e dirigi a minha moto. Precisava me distrair e ainda faltava um tempo para os meus compromissos.

Normalmente iria dirigir a minha moto pelas ruas de Miami sentindo o vento no rosto e sentindo a "liberdade", mas eu preciso de descontrair e não há melhor lugar que a praia. Não demorou muito para lá chegar e a praia estava praticamente vazia. No verão está sempre cheia, ainda me lembro de vir para cá todos os dias de manhã com os meus amigos, quer dizer antigos amigos.

Quando venho aqui para me distrair dos meus problemas e dos que me incomoda, costumo me sentar numa rocha e observar as ondas quebrarem, mas hoje decidi andar à beira do mar. Respirei fundo e senti o cheiro salgado do mar.

Eu sei que os meus "amigos" estão chateados e magoados comigo, mas eu não conseguia suportar mais eles estarem sempre a dizer que ia ficar tudo bem, que nada do que aconteceu era culpa minha e que tudo iria passar, mas eu sei que é mentira, já se passou um ano e continua tudo na mesma, a dor é a mesma, a culpa também e todos os dias quando acordo percebo que nada mudou e assim vai ser até o resto da minha vida!

A única pessoa com quem falo, sem ser o meu tio e o meu irmão, é o Sam, ele é o meu melhor amigo, mas já tenho saudades de falar com o Dez. Apesar do jeito divertido dele, ele sabe dar bons concelhos e esteve lá quando mais precisei. Também já tenho saudades da Mia, dos conselhos que ela dava, tenho a certeza que ela me diria que um dia tudo iria ficar bem, poderia demorar, mas ia ficar tudo bem, apesar de não acreditar muito, ela seria sincera e estava lá para mim, só que ela foi estudar para fora e desde então nunca mais falámos.

E eu vim aqui para me distrair dos meus problemas, mas é difícil. O maior de todos não sai da minha cabeça. Ally Dawson. O seu jeito desajeitado, seus lindos cabelos "cor indefinida", os olhos castanhos brilhantes, o sorriso e aqueles lábios carnudos. Tudo nela está na minha cabeça e por algumas razão não consigo apagar. Acho que estou a começar a gostar dela. Mas não posso!

Eu sei que foi errado falar da maneira como falei com ela hoje, mas não me importo, o mais importante é mantê-la longe de mim. Desde que ela está comigo já foi atacada duas vezes e o pai desapareceu.

Por mais difícil que seja, tenho de me afastar. Se esta é a única maneira de ela ficar segura então assim que seja. E o modo de como agi hoje é como sou já faz um ano e não há nada nem ninguém que possa mudar isso. E se voltar a ser assim a vai fazer afastar de mim, então é assim que vou ser agora.

Balancei a cabeça e olhei as horas, já eram 4:46 AM, então voltei para a minha moto e dirigi até casa. Quando entrei o Ashton veio até mim, mas antes que ele dissesse algo falei primeiro.

—Já chegou alguém?

—Sim, eles chegaram a alguns minutos. - Assenti e fui para o sótão. Não era bem um sótão, era mais a minha sala de música. Antes os meus pais usavam o sótão para guardar coisas velhas que não precisávamos, ás vezes um a dois colchões de quando os meus amigos vinham aqui e algumas coisas de quando eu e o Ashton éramos pequenos. Algumas dessas coisas continuam aqui, mas agora está mais renovado para sala de música. As paredes são brancas e há algumas prateleiras na parede, assim como no meu quarto tenho duas guitarra na parede e um piano no centro.

—Boa tarde meninos. - Digo para a Megan, o Ethan e o Edward. Eu dou-lhes aulas de música.

Apesar de ter uma boa conta financeira, na verdade eu não gosto de dizer que tenho, pois, de certa forma, a minha família tem, não eu. Trabalho, não é muito até, eu adoro música e ensina-la a estas crianças é incrível, mas sempre tenho o meu próprio dinheiro. Eu dou aulas a cinco crianças. A Megan, tem 8 anos e que está a aprender piano, o Ethan tem 10 anos, é irmão dela e está a aprender violão, o Edward tem 8 e também está a aprender violão, o Steven que tem 11 anos está a aprender piano como a Megan e por último a Melissa que tem 9 e está a aprender um pouco de tudo, mas ela gosta mais de escrever músicas.

—A Mel não pode vir hoje Austin. - Diz a Megan que é a melhor amiga da Melissa.

—Eu sei linda os pais dela me avisaram, mas obrigada por me dizer. - Ela sorriu e sentou-se de volta no banco do piano.

—O que querem fazer até o Steven chegar?

—Você pode cantar!

—Claro, Ethan, pode me ajudar?

—Sim, vamos fazer aquela que nós ensaiamos a um tempo?

—Ah claro, eu esqueci que tínhamos que terminar o arranjo que estávamos ensaiando, mil desculpas!

—Tudo bem, e eu queria dizer que eu consegui terminar!

—Isso é ótimo! Vamos ver?-

—Espera qual arranjo?- Perguntou Edward.

—Um arranjo da música Paradise do Coldplay! Eu ia te ensinar também, mas, acho que é um pouco arriscado, já que você está com umas dificuldades, mas, quando você estiver mais experiente, eu vou te ajudar com alguns arranjos, ok?- ele apenas assentiu- Bom, vamos começar!

Começamos com a introdução e logo começaram os primeiros versos...

When she was just a girl...

No final parei um pouco, para ele mostrar seu arranjo final e ficou muito bom!

—Isso ficou ótimo, parabéns Ethan, você está ficando muito bom!- Falei bagunçando seus cabelos ele apenas sorriu. Alguém entrou. Olhei para o lado e vi o Ashton vir até mim com o Steven.

—Você tem razão Austin, ficou muito ótimo, parabéns Ethan!- Ele sorriu e acenou em agradecimento.- E claro, você também Austin.

—Obrigado Ash.

—Não tem que agradecer. Só não entendo como a mãe e o pai não conseguiam ver o teu talento.

—Eu também não, mas eu não quero falar agora. - Ele assentiu e saiu. Eu nunca quero falar e nunca é um bom momento para tal, muito menos sobre este assunto. - Começamos? - Eles assentiram e começámos a nossa aula.

Comecei com o Ethan e o Edward, enquanto a Megan e o Steven praticavam o que lhes havia ensinado na última aula que tivemos. Eu adoro dar aulas a estas crianças, elas aprendem depressa e a música é a única coisa que faz com que me distraia dos problemas e complicações que há na minha vida. E sem ser sobre a música eu e os meu pais nos dávamos muito bem. Já tenho saudades deles. Suspirei e continuei a dar a aula.

Logo, duas horas se passaram e eles já tinham ido todos embora, fechei a porta me despedindo uma última vez da Megan e do Ethan e fui para a sala onde estava o Ashton. O meu tio já havia chegado e estava agora na cozinha a fazer o jantar.

—Podemos falar?

—Não quero falar Ashton!

—Posso pelo menos fazer uma pergunta? - Assenti e ele continuou. - Não vai desistir da música né?

—Claro que não Ash. A música é a minha vida, Apesar de ter sido por causa da música que aconteceu o que aconteceu, eu não vou desistir do meu sonho.

—Ainda bem. Você tem tanto talento que seria desperdício não aproveitá-lo, apesar do que aconteceu.

—A Ally já chegou? - Pergunto percebendo que já estava tarde.

—Sim, ela está no quarto. Porquê?

—Por nada, é que já está tarde.

—Está preocupado com ela Austin?

—Claro que sim, é perigoso andar por aí à noite.

—Eu acho que não é só isso.

—Não sei do que esta a falando.

—Sabes sim Austin! Só não entendo porque estás assim!

—Assim como?

—Desse jeito. Este não é o meu irmão.

—É sim Ash, este sou eu, sempre fui e sempre vou ser!

—Não não é. Eu se que bem no fundo está o meu irmão, o Austin que sempre conheci. Divertido, sempre a contar piadas sem sentido mas por alguma razão fazia-nos sempre rir, de quando acordavas primeiro e quase caías das escadas pro correres tão depressa só para chegares à cozinha e comer as panquecas que a mãe fazia, de quando passávamos os dias na praia com os nossos amigos ou dormíamos na casa uns dos outros a assistir filmes a noite toda.

—Esse Austin já não existe.

—Existe sim. Eu sei que bem no fundo ele está aí.

—Não te iludas Ash!

—Eu não estou me iludindo, eu sei que ele está aí, mas ele vai voltar vai ver!

—Do que estás a falar?

—Que o verdadeiro Austin ainda vai voltar!

—O que queres dizer com isso?

—Nada! - Ele sorriu de lado e simplesmente virou as costas e foi para a cozinha.

Balancei a cabeça depois de alguns momentos a olhar para a entrada da cozinha onde o Ashton havia ido e subi as escadas para o meu quarto. Pelo caminho ouvi barulho vindo de de um quarto à qual não vou faz muito tempo. Ignorei pensando estar a imaginar coisas e segui rumo ao meu quarto até ouvir mais uma vez barulho do quarto.

Voltei atrás e parei em frente da porta. Coloquei a mão na maçaneta da porta e respirei fundo antes de a girar a abrir a porta com cuidado. Olhei em volta e percebi que o quarto continuava o mesmo, as paredes brancas, o armário do outro lado do quarto, a cama com os cobertores vermelhos e os travesseiros pretos no meio.

—O que você faz aqui? - Pergunto para a Ally que estava no criado-mudo ao lado da cama. Ela deu um grito abafado assustada e quase deixou cair a fotografia que tinha nas mãos.

—Você me assustou. - Diz ainda com a mão no peito pelo susto.

—Não era a minha intenção, mas o que faz aqui?

—Eu estava aborrecida e sem nada para fazer, então decidi andar pela casa e como nunca tinha visto este quarto decidi espreitar. Este era o quarto dos teus pais certo?

—Sim é. - Aproximei-me dela e tirei a foto que ela tinha nas mãos. - Nunca te ensinaram que é feio mexer nas coisas dos outros?

—Peço desculpa, só estava a ver a fotografia. É vocês, o Ashton e os seus pais?

—Sim. - Respondo olhando a foto em quanto me sentava na cama, dei um sorriso mínimo ainda encarando a foto em minhas mãos e ela sentou-se ao meu lado.

—A sua mãe era muito bonita.

—Obrigado.

—Quando tiraram essa fotografia?

—Não tem nada a ver com isso!

—Tudo bem, mas já sabes, se quer falar eu vou estar aqui.

—Eu não quero falar!

—Mas é bom falar.

—Para mim não!

—Eu entendo que não querias falar, mas acredita, quando fala com alguém sobre o que te incomoda ou sobre os teus problemas, sentes-te melhor.

—Pois, mas isso não resulta comigo e eu não sou uma pessoa que gosta muito de falar.

—Há pessoas que não gostam de falar do que sentem, eu tenho uma amiga que era muito bom a dar concelhos. Ela ajudou-me muito com a morte da minha mãe.

—Eu também tinha uma amiga assim, mas ela foi estudar para fora e nunca mais falámos!

—Porque não me contas o que aconteceu o que aconteceu no dia em que tiraram essa fotografia? - Perguntou mais um vez.

—Porque quer saber?

—Só curiosidade, você é meu amigo e parece tão feliz aí- Ela me deu um empurrão de leve com um sorriso o me fez soltar, mais uma vez, um sorriso mínimo involuntário.

—Ok. - Levantei ficando de costas voltadas para a Ally e passei a mãos pelos cabelos respirando fundo. Porque não consigo me afastar? Porque não consigo dizer que não? - Neste dia, eu, o Ashton e os meus pais fizemos um piquenique...

Flashback On (26° dia de Maio 2010, 8:30 AM)

Acordei sentindo o meu rosto esquentar e por uma luz forte, logo depois senti as cobertas fora do meu corpo. Abri os olhos e depois de me acostumar com a claridade vi que era a minha mãe.

—Vamos Aus, levante!

—Ah não mãe, me deixe dormir.

—Não, hoje é o aniversário do seu irmão e nós vamos fazer um piquenique.

—Mas porquê mãe, hoje também é Sábado!

—Exato, por isso vai te vestir.

—Mas eu estou cansado mãe.

—Para a próxima não fique na sala jogando vídeo-game até tarde. Vá eu já arrumei as coisas. - Não disse nada e continuei deitado. - Austin Moon levante daí agora! - Assim que ela diz isso me levanto da cama e vou para o banheiro. Não queiram ver a minha mãe chateada, ela é um doce de pessoa e amável, mas quando está chateada saiam da frente!

—O Ash já acordou? - Pergunto voltando a abrir a porta do banheiro antes de ela sair do quarto.

—Não, eu vou acordar ele agora.

—Deixa que eu acordo!

—Tudo bem, mas é bom você se apressar! Só vou ver se o teu pai vai colocou as coisas no carro!

—Está bem! - Sorri e desci até a cozinha. Peguei uma frigideira, uma colher e subi até o quarto do Ashton. Ele ainda estava a dormir e era bem engraçado, ele estava atravessado na cama, com a boca ligeiramente aberta, as cobertas só o tapavam da cintura para baixo e ele estava sem blusa. Isto vai ser tão divertido.

— HEY HEY HEY, ACORDA! - Grito batendo a colher na frigideira fazendo muito barulho. O Ashton acordou assustando e ao levantar caiu para trás e foi ao chão. Comecei a rir. - FELIZ ANIVERSÁRIO! - Grito ainda rindo e ele se levanta a olhar para mim.

Corri para fora do quarto assim que vi o olhar dele para mim.

—Nem sabes o que vai acontecer Austin. - Comecei a correr para a porta mas ele foi mais rápido e colocou-se na minha frente. - Onde ia? - Ele começou a caminhar até mim e antes que eu começasse a correr para o banheiro ele agarrou o meu braço e começou a me fazer cócegas.

—P-pa-ra! - Digo tentando me afastar dele, mas é impossível.

—Pede desculpa e diz que sou o melhor irmão mais velho de todos!

—N-n-não.

—Então também não vou parar.

—E-está bem eu d-dig-go. Você é o m-melhor i-irm-ão mais velho d-de todos

—É eu sei! - Diz parando de me fazer cócegas e eu sentei-me na cama tentando recuperar o fôlego. - Já sabes que sei o teu ponto fraco, nunca consegues escapar!

—Um dia v-vou conseguir v-vai ver.

—Ainda tenho muito tempo para ver isso!

—Não muito, já estás a ficar velho! - Ri e antes que ele dissesse qualquer coisa corri para o meu quarto. Fui para o banheiro e tomei banho, quando terminei arranjei-me, peguei o meu presente para o Ash e desci até a sala, encontrado os meus pais.

—Estão à minha espera?

—Não, estamos à espera do teu irmão. - Assim que dizem isso ele desce as escadas.

—Estás mesmo a ficar velho maninho, já estamos faz mais de 15 minutos te esperando.

—Isso é sério?

—Claro que não querido, já sabes como é o seu irmão. Agora vem aqui e me dá um abraço. - Ele vai até ela e abraça-a. - Vocês estão a crescer tão rápido, parece que ainda ontem eu os tinha nos meus braços.

—É verdade e agora parece que já não precisam de nós na vossa vida!

—Isso não é verdade pai, nós vamos sempre precisar de vocês.

—Vá, vamos lá eu estou a morrer de fome.

—E você que não estivesse não é Austin?

—O que foi eu estou em fase de crescimento tenho de me alimentar. - Começaram todos a rir e eu cruzei os braços.

—Aww coitadinho!

—Vê lá se o coitadinho não se arrepende do presente que te vai dar!

—Eu sei que ele não vai!

—E como sabes?

—Porque o meu irmãozinho não ia comprar um presente para nada.

—Eu posso ficar com o teu presente.

—Oh, a sério? Agora estou curioso para o que você me vai dar.

—Bem pode estar, só te vou dar depois de comermos.

—Vá meninos vamos para o carro. - Diz o nosso pai rindo da nossa "estúpida" conversa e fomos para a garagem.

—Eu não acredito! - Diz o Ash assim que entramos na garagem. - É-é para mim?

—O Austin só tem 14 anos e tanto eu como a tua mãe temos carro... Então, só pode ser para você!

—Obrigado! Obrigado! Obrigado! - Agradece abraçando os dois. Acho que se fosse eu a quem ele estivesse a abraçar estaria esborrachado.

—Como você este ano vai para a faculdade decidimos te comprar o carro e para o experimentares que tal nos levares ao parque? - Pergunto o nosso pai lhe dando as chaves. - Nós até já colocamos a cesta com as coisas.

—Claro, vamos lá. - Entramos no carro e a mãe veio atrás comigo.

—Acho melhor colocarem bem o cinto de segurança. - Aviso rindo.

—Aha! Mas que engraçado, vê lá se não te faço ires na mala do carro!

—Acho que já não vou caber lá.

—Ai cabes, cabes. - Revirei os olhos e ele dirigiu para o parque.

Depois de uns cinco minutos à procura de um lugar perto de uma árvore e à sombra, finalmente nos sentamos e tiramos a toalha, seguida da comida.

—Rápido mãe estou com fome! - Resmungo esfregando a minha barriga.

—Calma filho, esperar é uma virtude!

—Sim, sim, mas não é isso que vai encher a minha barriguinha. - Vi o Ash revirar os olhos e mandei um dos copos que estava vazio.

—Hey!

—Vá lá meninos, você não está com fome Austin?

—Sim!

—Então está aqui, come! - Peguei as panquecas que ela me estendia e comecei a comê-las.

—Não te engasgues!

—Não te preocupes, eu não vou! - Logo todos estávamos a comer e ficamos assim uma longas horas.

—Daqui á pouco podes sair com os seus amigos.

—Não, tudo bem!

—Você faz 18 anos hoje, tem de sair e se diverti com os amigos.

—E eu?

—Você só tem 14 anos Austin.

—E?

—E você é muito novo!

—Está bem!

—Que tal tirarmos umas fotografias?

—Ok mãe, mas primeiro o meu presente! - Entrego o saco com o presente ao Ash e logo ele abriu.

—Não acredito! - Diz tirando a câmara do saco.

—Não era o que você queria?

—Era, obrigada Austin!

—Não tens de agradecer, eu sabia que você queria uma e olha que é das melhores que havia!

—Obrigado! - Agradece mais uma vez me abraçando.

—Que tal estreares já a câmara?

—Ótima ideia. - Ele liga-a e logo tira-nos fotografias. - Desculpe, podia nos tirar uma fotografia por favor? - Pede a um casal que estava a passar.

—Claro. - Nos juntamos os quatro e o Sr. tirou-nos uma fotografia.

Depois disso continuamos o resto da tarde a conversar sobre o Ash de quando ele era pequeno e as coisas engraçadas que ele fez...

Flashback Off

Terminei e quando senti uma mão esfregar as minhas costas com cuidado olhei para o lado sabendo que era a Ally. Nós estávamos muito próximos, próximos ao ponto de sentir a sua respiração contra o meu rosto. Olhei os seus lábios carnudos e não sei o que me deu, mas senti o meu corpo se inclinar para perto do dela, não tirei os olhos dos seus lábios e percebi que estavam cada vez mais perto dos meus. Não!

Me levantei rapidamente e fiquei de costas para ela outra vez. Por mais que quisesse este beijo, não posso deixar isto acontecer, eu tenho de a manter longe de mim não posso deixar que lhe aconteça nada, já bastou o que aconteceu com os meus pais e não posso deixar que lhe aconteça algo de mal. Não a posso perder!

O que estou a dizer? Pisquei algumas vezes e senti movimento atrás de mim.

—Está tudo bem Austin?

—Sim. Acho melhor sairmos daqui! - Digo pousando a fotografia de volta ao criado-mudo.

—Ok, mas tens a certeza que está tudo bem?

—Sim Ally, só estou cansado e quero ir para o meu quarto.

—Tudo bem. - Ela saiu e eu saí logo atrás. Olhei uma última vez para o quarto antes de fechar a porta e ir para o meu quarto.

Quando irei deixar de me sentir assim?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom eu queria dizer que eu estou um pouco chateada por não termos nenhum comentário, mas, tudo bem eu entendo, nós também estamos demorando muito pra postar, por conta disso nós vamos dar um tempinho pra adiantar uns capítulos, e poder postar pelo menos, um por semana, bem melhor né? Então peço que tenham paciência! Nós estamos tendo idéias muito legais pro futuro da fic e eu acho que agora que ela vai realmente "começar" e ficar bem interessante!

*Links*
•Versão de Paradise: http://m.youtube.com/watch?v=H6_NDTisdKU

•Música original: http://m.youtube.com/watch?v=1G4isv_Fylg

•Letra: http://m.letras.mus.br/coldplay/1963119/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Não Sou Nenhum Herói." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.