Nossa Canção escrita por Day Marques


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Agora sim, meus cookies lindos, segurem as xanas que finalmente vão descobrir qual é a da Esme...



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Ainda muito confusa, sigo a Esme e vejo que estamos entrando em seu escritório. Observo tudo ao meu redor e fico admirada. O Edward tinha me contado que a mãe dele é Arquiteta e também Design de Interiores, e ela é mesmo ótima.

 

Não existe um estilo apenas aqui, são várias cores, tons e modelos. Tudo misturado e é o que torna tudo tão lindo.

 

— Gosto de ficar aqui, é aconchegante, não acha? - Balanço a cabeça concordando e ela me indica o espaço vazio do sofá para que eu sente.

— Desculpe, Esme, mas o que a senhora quer falar comigo? - Ela me ignora e anda até ficar de frente a estante e procurar por algo.

 

Senta mais perto de mim e sorri ao abrir o que tem em mãos. É um álbum!

 

— Quando eu me casei com o Carlisle, eu achei que não podia ter filhos. Devido a um probleminha que tive no ovário. Foi desesperador, porque apesar de eu ser uma mulher independente, moderna, meu espírito sempre foi da moda antiga, eu sempre quis ser mãe – Sorri – Qual a mulher que não quer? - Preciso levantar a mão ou seria ofensivo demais?

 

Com um longo suspiro, ela volta a olhar para o álbum e aponta com seu dedo magro para a foto de uma mulher com as mãos sobre uma enorme barriga.

 

— Cinco anos depois, quando já não existia mais esperanças, recebi a notícia de que estava grávida. Fiquei radiante, não conseguia me conter e já queria que o bebê nascesse logo. No começo achávamos que era uma menina, mas então veio o Edward. Meu doce e amado, Edward – Passou mais uma página e um bebê todo ensanguentado apareceu.

— Esse é o Edward – Sorri com ternura – Seu primeiro dia de vida fora de mim. Sabe, Bella, você pensa que é feliz, que o dia mais feliz da sua vida foi quando sua paquera te notou, te pediu em namoro ou até mesmo quando ganhou aquela coisa que tanto ansiava. Nossa, tudo isso se torna tão banal, tão sem sentido quando somos mãe. A partir daquele momento, o momento que você ouvi o choro do seu filho e o pega nos braços, nada mais importa, só aquele pequeno pacote que está segurando. É ai que você descobre que realmente é capaz de qualquer coisa para protegê-lo e vê-lo feliz – Levanta a cabeça e me encara – Entende o que quero dizer? - Penso em responder, mas o seu olhar, que agora já não é mais aquele olhar de mãe coruja e sim de uma predadora, ameaça!

— Esme…

— Sabe como é incrível você receber seu filho todo feliz, dizendo que achou o amor da sua vida e que não vê a hora de pedi-la em casamento? Foi assim que ele me apareceu a alguns anos atrás.

Ele estava tão feliz, radiante, ninguém conseguia ficar triste perto dele. Não vou mentir, fiquei muito surpresa quando fiquei sabendo como o Edward conheceu a Gail. Uma fã, dá para imaginar o tanto de coisa que passa na sua cabeça? Não me entenda mal, não tenho nenhum tipo de preconceito em famosos namorarem anônimos ou seja lá o que for, mas algo nela me chamou atenção - Caramba, ela está mesmo falando da Ex-noiva do Edward? Minha audição fica mais aguçada, ela agora tem todo a minha atenção.

 

— Sua mãe já te disse que coração de mãe não mente? - Seu olhar é puro ódio quando me encara – Eu sabia que tinha algo errado com aquela garota, tentei abrir os olhos dele, mas o mesmo pensou que era apenas implicância ou ciúmes. Resolvi fazer do meu jeito, comecei a cercá-la, pressioná-la. “Quando ele a pediu em casamento, vi que ela mudou de comportamento, não era mais tão companheira como antes, estavam sempre brigando ou separados pela distância de um show ou outro. Só que ele não queria aceitar que aquele relacionamento estava fadado ao fracasso, que ela não o merecia. Daí, voltei a cair encima dela de novo, só que, dessa vez, mais profundo, mais rigoroso, sem deixar uma brecha para ela respirar”.

 

Gargalha do nada.

 

— Cansei do joguinho dela, a trouxe para essa sala, sentamos bem aqui, e tudo o que falei para ela foi: diga o seu preço. Dá para imaginar a cara da menina ao ouvir isso? - Bufa uma risada – Ela até que tentou se fazer de desentendida, bancar a ofendida e etc. Entrei mais a fundo e lhe ofereci 1 milhão de dólares e adivinhe? Ela não aceitou – De alguma forma, eu respirei aliviada – Não, não aceitou. Era pouco, ela queria mais – Espanto-me.

— Mas o Edward disse que ela foi embora por não aguentar a pressão do mundo dele.

— Isso foi o que eu pedi que ela contasse.

— Meu Deus – Levanto e saiu de perto dela – Você tem ideia do quão errado é isso que você fez?

— O quê, salvar meu filho de uma maldita golpista, interesseira? Não vejo nada de errado nisso – Fecha a cara para mim e me olha com raiva.

— Ele nem sequer sonha com isso? - Estou muito confusa.

— Não ouse tocar nesse assunto com ele – Levanta a voz para mim.

— Você não acha que ele tem o direito de saber? - Aponto o dedo para ela – Você pode achar que fez o certo para ele, mas o mesmo também tem direito de saber o que aconteceu, ele tinha o direito de tomar a própria decisão. Isso não é certo – Passo a mão pelos cabelos.

— Você não sabe nada – Grita, mas como um interruptor, para imediatamente e recupera a compostura de calma e boazinha. Respira fundo e me olha com certa… admiração?

— Quer sentar aqui, por favor?

— Estou muito bem em pé, obrigada.

— Tanto faz. Bom, você já sabe a história, agora eu quero chegar no ponto certo – Viro-me para o lado da parede, não conseguindo nem encará-la – Bella, qual o seu preço? - Em um movimento muito rápido, meu corpo gira bruscamente em sua direção e tudo o que faço é desferir um tapa em sua cara.

— Você nunca mais abra essa maldita boca para me oferecer seu dinheiro sujo – Minha mão está ardendo. No meu interior, eu sei que posso estar ferrando com tudo agora, mas, jamais, vou deixar alguém falar assim comigo.

 

Ela segura o lado do rosto afetado e me olha com os olhos arregalados. Está assustada, surpresa com minha reação.

 

— Eu não sei qual a merda de imagem que você tem de mim, mas você não me conhece, eu não sou uma golpista, não preciso de dinheiro de ninguém, tenho o meu. Estudei, me esforcei, trabalhei para isso. Eu.Não.Preciso.Do.Seu.Dinheiro – Cuspo as palavras em sua cara.

— Como ousa? - Fala ainda alisando sua face.

— Como ousa você – Grito, mas lembro onde estou – Eu não sei qual o seu problema, mas vou te dizer uma coisa: eu amo seu filho, estou com ele pela pessoa que ele é, pelo que ele me oferece e como me faz sentir. Nunca foi sobre sua fama ou dinheiro, eu estou pouco me ferrando para isso. Se esse tempo todo que você esteve sendo bipolar comigo, me tratando bem e depois me tratando “mal”, era uma merda de jogo para ver o que eu faria, você se deu mal. Não sou estúpida, Esme – Riu sem humor – Não acredito que o Edward tenha vindo disso – Aponto para ela.

 

Ela está me encarando sem dizer nada.

 

— Quer saber? Eu não consigo ter raiva de você, você é doente, aquele tipo de mãe que não aguenta ver o filho arrumando alguém que agora vai ter que dividir a atenção. Eu até te entendo, mas não vejo para que isso tudo – Estou me segurando para não chorar – Que Deus tenha piedade de você, Esme, por tudo que fez e por tudo o que me disse – Dou as costas para ela e paro horrorizada no lugar ao ver o Edward encarando nós duas.

 

— Edward – Esme e eu falamos ao mesmo tempo.

— Que palhaçada é essa? Mãe, você perdeu o juízo? - Ele não chorava, mas seus olhos tinham uma expressão de vazio, dor. Isso partiu meu coração, eu só queria tirá-lo dali e o abraçar bem forte. Se possível, apagar tudo o que ele pode ter ouvido de nós.

— Filho, calma, não tire conclusões precipitadas – Ela se enrolava com as palavras, o pânico transbordava de seu rosto. Respira fundo aceitando sua derrota e o encara – O quanto você ouviu?

— Tudo, mãe – Ele não parecia bravo, é como se ele já soubesse de tudo, mas doesse ouvir em alto e bom som.

— Eu sinto muito, eu não queria que fosse desse jeito.

— Poupe suas palavras, Esme – Ela recuou um pouco ao ouvi-lo a chamar assim. Doeu até em mim – Eu já sabia de tudo. Sempre soube – Bufou um riso – A Gail poderia ser uma golpista, mas, pelo menos, teve a decência de me contar toda a verdade antes de me deixar.

— Eu fiz tudo para te proteger – Apressou-se em se explicar.

— Eu não estou bravo com o que você fez no passado, mãe. Isso realmente não me importa mais, até te agradeço agora. Mas, por que com a Bella? Qual o seu problema?

— Eu não conhecia a Bella, tinha medo que a história se repetisse. Eu não quero te ver magoado outra vez, eu te amo, sou sua mãe, é meu papel te livrar de todo o mal.

— Ela não é o mal, mãe – Aponta para mim – Você está errada. Ela me faz feliz de verdade, ela me faz lutar por ela e pela vida a cada dia que eu acordo, e eu amo isso. Amo essa aventura, esse desafio de fazê-la ficar comigo apesar de tudo. Eu a amo, de verdade, e não te perdoaria jamais se a fizesse ir embora – Suas palavras me deixam um pouco confusa, mas me sinto tocada. Estou incomodada por vê-los brigando, por mim, por ela, por tudo. Odeio ver um filho brigando com a mãe.

— Eu sei, eu sei – É tudo o que ela diz e repete.

— Gente, vamos nos acalmar, por favor – Falo pela primeira vez.

— Vem, Bella, vamos embora – Edward passa por mim como um furacão e me arrasta pelo braço. Subimos a escada a mil por hora e ele me senta na cama, já se abaixando perto da mesma.

 

Agacha-se do lado da cama e puxa de debaixo dela a minha mala e a dele. Vai até o closet e puxa minhas roupas de uma vez dos cabides, rasgando uma jaqueta que gosto muito, aliás, e as joga na mala. Faz o mesmo com as suas e não para um minuto para tomar fôlego.

 

— O que está fazendo? - Pergunto quando vejo mesmo que ele está levando a sério a vontade de ir embora.

— Eu quero ir embora – Fala e volta sua atenção para a mala. Ele me aproxima e seguro seus braços.

— Que merda é essa, Edward?

— A droga da minha mãe, esse é o problema – Explode em um grito sem conseguir se controlar.

— E quer mesmo ir embora - Eu não quero mesmo fazer intriga, não posso vê-lo brigado com a mãe. Não com a mãe dele.

— Bella, você não ouviu o que eu ouvi? Ela tentou te oferecer dinheiro, acha isso certo?

— Não, é claro que não. Mas, caramba, ela é sua mãe, Edward. Por mais errada que ela esteja, as coisas não podem ficar assim.

— Ela ofereceu dinheiro para você me deixar – Solta mais uma vez.

— Não sou surda, nem cega. Eu sei o que aconteceu naquela sala.

— Não consigo engolir isso, eu já sabia de toda a verdade. Mas escutar sair da boca dela, foi tão mais doloroso. Não acho que posso perdoá-la.

— Ficou maluco? Ela é sua mãe, não quero que brigue com ela, não quero mesmo. Vou me sentir horrível por fazer vocês se desentenderem justo no Ano Novo. Por favor, esquece isso, não foi algo tão grave assim – Suplico. Bom, mais ou menos.

— Como eu posso deixar isso para lá, Bella? Minha mãe perdeu a lucidez.

— Por incrível que pareça, eu não estou com raiva dela, só decepcionada. Eu queria que tudo tivesse sido perfeito, que eu tivesse sido perfeita para sua família. Eu queria que as coisas fossem boas para você, assim como foram para mim. Desculpe.

— Bella, Bella – Segura meu rosto – Por que está se desculpando? Não foi você que fez besteira. E, meu amor, você não precisa ser perfeita para ninguém, nem mesmo para mim. De onde tirou isso? Sempre seja você mesma, não importa quem você vai conhecer ou deixar de conhecer.

— Se você quer ir embora, tudo bem. Mas não vou deixar que saia daqui brigado com sua mãe, não mesmo.

— Você acha mesmo que vou querer ficar aqui depois de tudo isso?

— Então, vá se resolver com sua mãe primeiro – Olho em direção a porta e arregalo um pouco os olhos ao ver a Esme encostada no batente da porta, sorrindo.

 

— Filho, essa menina é para casar – Sua cara é de quem acabou de descobrir um grande tesouro.

— Mãe, se não quiser ter uma discussão feia, é melhor sair daqui – Vejo que ele está com os punhos cerrados.

— Edward, acalme-se – Sussurro para ele enquanto o seguro pela cintura. Meu Deus, me ajuda. Não quero ser o motivo de discórdia entre mãe e filho.

— Posso entrar e tentar me explicar? - Ele ia retrucar, mas apertei o seu braço.

— Só deixa ela falar – Quase imploro. Ele ainda fica a encarando por alguns segundos, mas relaxa um pouco e assenti.

 

Ela examina o campo minado que está pisando e aos poucos vai adentrando o quarto. Para a poucos metros de mim e dele e vejo que seu olhar é de uma pessoa totalmente arrependida.

 

— Eu só quero que você me entenda, possa ser que não me perdoe, mas eu só fiz isso porque eu quero o seu bem.

— Tentando mandar a mulher da minha vida embora – Minha garganta aperta ao ouvir isso.

— Eu tenho uma explicação. Só escute, por favor. Talvez nada justifique o que fiz, mas eu fiz.

 

Ela exita por um momento, mas contra a vontade do Edward, segura a mão dele. Procuro dar um pouco de espaço para ambos e me afasto um pouco.

 

 

— Filho, eu me lembro do dia que chegou aqui, devastado, despedaçado porque a Gail te deixou. Eu fiquei mal, pois sabia que parte da sua dor era minha culpa. Mas não consegui me arrepender.

— Eu fiquei daquele jeito, porque deu dinheiro a ela para que me deixasse – Esme arfa ao ouvir tal coisa..

— Sinto muito.

— Não interessa, o fato é que eu sempre soube. Mas não te confrontei antes porque não valia a pena.

— Perdão, filho, perdão. Mas eu não podia ver aquela golpista se apossar de você e ficar quieta, eu tentei abrir seus olhos para que você mesmo tomasse partido, mas não funcionou e eu agi. Talvez não foi o jeito correto, mas…

— Mãe, eu te amo demais para ficar com raiva de você. Mas, eu não sei como me portar agora. Eu te agradeço por ter me livrado da Gail, mas tem razão, talvez aquela não tenha sido a forma correta. Muito menos agora, você não tinha o direito de fazer tal coisa com a Bella, você só a conhece a dois dias, não pode julgá-la.

— Eu sei, eu estava errada – Agora é minha vez de arfar de surpresa – Agora eu sei, tive a prova que precisava.

— Deus, sabe quão louco isso soa? - Vejo que ele está perdendo a cabeça de novo.

— Hei – Seguro sua mão livre – Sua mãe não fez por mal – Não fiquem chocados, eu até consigo entender a Esme e não consigo sentir raiva. Só… compaixão e gratidão, até.

 

Soltando a mão dela da dele por um momento, o puxo para que possamos sentar na cama.

 

— Olha, eu posso estar ficando louca por defendê-la, mas você não pode brigar com sua mãe.

Ela pode não ter feito da forma correta, mas tudo o que fez foi para te ver bem, te ver feliz. Eu não posso dizer que a entendo, não sou mãe, mas também faria qualquer coisa para proteger alguém que amo. Olha para mim – O faço me olhar – Ela te ama – Sussurro para que só nós dois possamos ouvir – Ela não faria por mal. Perdoe-a, é Ano Novo, um novo ano vai começar, uma nova vida, não queira começar brigado com a pessoa mais importante da sua vida.

— Mas…

— Eu sei, você me ama – Ele não consegue evitar revirar os olhos. E eu riu, sei que não era isso que ia falar – Vamos, eu sei que você não quer isso. Vá até lá, abrace-a, a perdoe. Não importa quem está certo ou errado. Além do mais, você mesmo me disse uma vez que não importa se não gostarem de mim, o importante é ambos gostarmos um do outro, certo? - Diz que sim – Então, que diferença isso vai fazer?

— Você – Segura meu rosto a centímetros do seu – É a pessoa mais incrível que eu conheço.

— Eu sei – Lhe dou um rápido selinho – Vai lá – Encaro Esme, que nos olha com lágrima nos olhos. Deus, eu deveria estar com raiva dela e a empurrar da escada acidentalmente? Acho que sim, mas também a entendo. As pessoas só tentam fazer o certo da maneira errada, ponto!

 

 

Ainda exitante, ele levanta e solta minha mão aos poucos, ainda olhando firme para a mãe. Ela estende a mão, já chorando muito, e espera que ele se chegue.

 

Quando os dois se abraçam, ela quase desmorona, se não fosse ele para ampará-la. Quase chorei, eu disse quase, mas me segurei. Essa cena está sendo dramática demais? Mas, o que seria da vida sem um pouco de Maria do Bairro, não é mesmo.

 

— Eu te perdoou, mãe. Desculpe, eu sei que fez tudo isso pensando no meu bem.

— Edward, eu…

— Esquece, mãe, vamos deixar isso quieto. Eu te amo e não quero ficar brigado com você, entendeu?

— Eu nunca mais vou fazer isso, prometo.

— O que você fez com a Bella é muito grave, e se ela não quiser mais ficar, eu vou ter que ir com ela – Encolhe os ombros. Esme se solta dele e vem até mim, fico tensa, não sei o que ela quer agora.

 

Quase puxo minha mão de volta quando ela a segura.

 

— Eu sei que o que fiz foi errado, eu não devia ter falado assim com você, não te conheço. Eu só tive medo de ver o meu filho daquele jeito de novo, mas percebo que fui estúpida. É só olhar para você e ver que o que sente por ele é o amor mais sincero que pode existir – Alguém faz ela parar, minha garganta está ficando apertada – Se você quiser ir embora, eu vou entender, só não saia dessa casa com raiva de mim – Ela me encara apreensiva e em Edward eu vejo que ele não quer ir.

 

Ai! Que se dane, eu vou morrer um dia por tudo o que fiz mesmo, porque não fazer isso agora.

 

— Ninguém precisa ir embora, estamos bem – Ela sorri e me abraça sem aviso algum. Meio sem jeito, retribuo o abraço e vejo que Edward sorri para mim.

 

— Que gritaria é essa aqui? - Carlisle aparece na porta, com Rose e Dior em seu alcance, Dior coçando os olhos.

— Ah, bem… - Esme gagueja sem saber o que falar.

— Foi só uma aranha enorme que pulou no meu ombro – Chacoalho os ombros e faço cara de nojo – Eca, bléh, era enorme. Mas a Esme a matou e está tudo bem agora, desculpe – Pelo olhar de Carlisle e Rose, vejo que eles não acreditaram muito, principalmente quando viram a mala na cama. Mas também não falaram nada.

— Aaaaaah, seja o que for demônio, eu estou pronto para brigar – Jasper aparece na porta, girando um cabo de vassoura, quase acertando a cabeça do pai. Olhamos um para o outro e começamos a rir.

— Querido, vamos voltar para a cama, não tem nada aqui – Alice aparece logo depois, tentando consolar o marido depois de uma grande gargalhada – Ele é meio sonâmbulo – Sussurra e assentimos.

— Vamos voltar para a cama. Me dá isso aqui – Pega o cabo de vassoura e entrega a Rose.

— Ok -Baixa a cabeça – Mas tenho que trocar minha cueca antes – Franzo o cenho tentando não rir. Coitado, eu compartilho da sua dor, Jazz, é horrível ser sonâmbulo.

— Tia – Dior corre até mim e o seguro – Eu posso ficar aqui e te proteger, se quiser – Olho para Edward e ele assenti.

— Eu me sentiria muito segura, obrigada – Até que estou pegando o jeito com crianças.

— Alguém aqui está com fome? - Rose fala do nada.

— Eu – Falamos ao mesmo tempo e caminhamos para a cozinha atrás de algo para devorar.


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Notas finais do capítulo

Cookies, se o capítulo estiver um pouco confuso ou não muito do agrado de vocês, eu sinto muito. Estou com uma crise de coluna horrível, sentei na frente do PC esses dias só pela graça de Jesus. Com toda sinceridade, não gostei muito dele, mas o que importa mesmo é a opinião de vocês. Então, me contem o que achou, espero que fique do agrado de todas e juro que vou melhorar no próximo. Eu também queria colocar logo a parte do Ano Novo nesse capítulo, mas, realmente, ficou muito grande. Tipo, muito grande mesmo, então, eu tive que dar essa cortada. Mas eu quero agilizar logo isso, pois quero entrar numa nova fase da fic. Então, desculpem se o capítulo acabou ficando pequeno demais e também por não incluir logo o ano novo, mas é porque ficaria muito grande mesmo. Desculpem também por estar tão pequeno, as vezes acho que enrolo demais. Enfim, beijokas, e deixem suas criticas, reclamações e amores. Até mais