Nossa Canção escrita por Day Marques


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Heeeey, atrasei só umas horinhas hahaha. Amei os comentários de vocês, muito obrigada.
Gente, eu achei que seria nesse capítulo que vocês descobririam finalmente qual o lance da Esme, mas vai ficar para o próximo... Mas, para quem estava sentindo falta, VAI TER MOMENTO BEWARD MEU POVO!!!
Vamos ler?



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Minha cabeça está pesada, doí meu corpo todo, é como se tivesse uma avenida inteira de escola de samba dentro da minha cabeça. Meus olhos pesam, mas consigo abri-los com muita luta.

 

Só que eu preferia não ter feito isso. Que droga de lugar é esse?

 

Quando minha visão se acostuma com a pouca luz do lugar, tinha luz, mas pouca, percebo que estou em uma sala, talvez, muito suja. Vários canos de encanação cercam as paredes, pode-se ver muitas manchas de lodo e mofo. É um lugar muito sujo!

 

Não tinha percebido ainda que estava sentada sobre o chão, com a roupa quase toda rasgada, meu braço está sangrando e ao passar a mão na testa, sinto algo gosmento e rapidamente sinto o cheiro de sangue. Minha cabeça gira e meu estômago se agita, mas reprimo esse “desejo”, fecho os olhos por um minuto e respiro pela boca.

 

Sinto-me fraca, desorientada. Fico de quatro e faço esforço para levantar. Mas sou puxada ao chão novamente, e olho para trás. Ah não, meu pé esquerdo está preso a uma corrente.

 

Eu já vi esse cenário antes, é o cenário do filme Jogos Mortais!

 

O que diabos está acontecendo aqui?!

 

Penso em gritar por socorro, quando o barulho de uma porta se abrindo me faz recuar e me encostar na parede. Com muito medo e assustada, espero que a porta se abra por completo e o responsável pela minha situação apareça.

 

Saindo de uma claridade vinda do lado de fora, vejo nada mais, nada menos que… a Esme!

 

— Olá, Bella – Seu sorriso me causa arrepios, ela se aproxima de mim andando no triciclo que o bonequinho do filme anda – Que bom que já acordou.

— Esme, Esme… O que você está fazendo, o que está acontecendo? - Minha voz não passa de desespero e desentendimento.

— Como assim, Bella? Não é óbvio? Eu quero jogar um jogo com você.

— O quê?

— Você ama meu filho?

Como é?

— Só responda! - Grita comigo – Você ama meu filho? - E sua voz volta a ser pura ternura.

— Eu… - Estou tão apavorada que não encontro palavras.

— Estou perdendo a paciência, vou acabar não sendo boazinha com você…

— Tudo bem, tudo bem… Sim, eu amo – Ela gargalha como se eu tivesse falado algo muito engraçado.

— Sabe, eu não gosto quando o Edward arruma uma namora, porque elas tentam tirar ele de mim. Mas, eu vi algo bacana em você, querida, e vou te dar uma chance.

— Uma chance? - Ela tira um serrote de trás dela, como se ele estivesse ali o tempo todo e só eu não tivesse visto, e joga para perto de mim – Para que isso? - Meu coração perde o controle.

— Se você ama tanto ele, te dou uma chance de tentar nos alcançar. Não é mesmo, filho? - Do nada, Edward está ao seu lado, também usando um triciclo e me olha com ar divertido.

— Vamos dar um passeio, eu e ele, se quiser nos acompanhar e ter o Edward de volta, vai ter que cortar sua perna – Esbugalho meus olhos de puro horror – E – Se interrompe para uma pequena risada – Se você não desmaiar, te vemos em breve.

 

E assim, os dois saem pedalando de mãos dadas para fora da sala enquanto eu quase explodo meus pulmões de tanto gritar por Edward.

 

 

— Edward – Jogo-me toda para frente e meu corpo é amparado por algo.

— Bella, Bella! - Ainda estou tão apavorada que não consigo focar em nada. Meus olhos vagam incansavelmente de um lado para o outro, buscando o cenário vivido a pouco tempo por mim.

— Bella – Escuto a voz do Edward e ele me chacoalha – O que foi?

— Edward? - Falo atordoada.

— Sim, estou aqui – Estou suando, pingando até, ele tira o cabelo grudado em minha testa – O que foi que aconteceu? Bella, você estava com um olhar vazio, perdido. O que foi?

— Deus, foi só um sonho – Do nada, começo a rir e meu coração vai se acalmando – Foi só um sonho – Repito.

— Teve um pesadelo? Você estava balbuciado coisas como “Amo”, “Esme”. Estava inquieta, e quando fui te acordar você pulou feito louca.

— Desculpe – O envolvo em um abraço apertado – Foi só um sonho ruim

— Caramba, você me assustou – O beijo com saudades, porque eu estava mesmo – Que beijo gostoso.

— Queria não estar na casa dos seus pais, poderíamos ficar o dia todo na cama, apenas conversando bobagens e aproveitando.

— Podemos fazer isso, tenho uma surpresa para você – Diz animado.

— Mesmo?

— Sim. Vista-se, temos que sair logo.

— Tudo bem – Levanto-me animada e vou para o banheiro. Quando fecho a porta, lembro do sonho que tive e uma baixa gargalhada escapa de minha boca. Senhor, estou ficando louca, de onde veio aquilo tudo? Não é como se a mãe dele fosse de fato uma psicopata.

 

Balanço a cabeça ainda sem acreditar e tomo um banho rápido. A curiosidade é uma das minhas piores fraquezas, odeio ficar as cegas. Ao sair, o Edward ainda está na cama, sorri ao me ver e minha boca se curva em modo automático.

 

— Hey, pode me dar uma dica do que vestir?

— Não está um dia muito frio, mas coloca uma calça leve, uma blusa e pode colocar tênis – Vou pegando as peças de roupas enquanto ele vai falando e me visto. Quando termino, caminho até ele e fico a sua frente, ele me faz sentar em seu colo e sorri.

— Eu lembro de todos os dias dizer o quanto você está linda?

— Hum, temo que não.

— Vou ter que compensar – Para pensativo, como se estivesse fazendo as contas mentalmente – Você está linda – Tira o cabelo que está cobrindo meu pescoço e me dá um beijo – Você está linda – Deposita outro beijo lá – Você está linda – Começo a rir da sua brincadeira boba – Você está linda.

 

Foi repetindo a frase e fazendo pausas para beijar alguma parte de mim.

 

— Ok, eu já entendi, eu sou linda – É minha vez de beijá-lo - Agora, podemos ir?

— Mas ainda faltam alguns dias… E muitas partes para ser beijada.

— Não vem tentar me distrair, não. Vamos logo.

— Ok, ok, vamos – Dou um grito de surpresa quando ele me pega desprevenida e me joga sobre seus ombros.

— Edward, pelo amor do Grande, sem vexame, me põe no chão – Escuto sua risada.

— Você não está com tanta pressa? Então, vou te ajudar com as pernas… Nossa, sua bunda fica linda nessa calça. Você pode usar ela mais vezes – Dou um tapa na sua bunda.

— Também tenho uma ótima visão daqui… Nossa – Ele ri mais ainda.

 

Quando adentramos a cozinha, a Esme e Carlisle nos observam e riem. Eu não sou o tipo de garota que fica corando por causa de momentos assim, mas foi impossível não olhar para a minha sogra e lembrar do meu sonho. Segurei a risada ao mesmo tempo que um arrepio me subia.

 

Edward finalmente me pôs no chão e caminhou até uma cesta que estava encima do balcão.

 

— Está tudo aqui, pai?

— Sim, o Clea preparou tudo direitinho.

— Obrigado – Deu um abraço no pai e beijou a mãe – Vejo vocês mais tarde – Segurou minha mão e saímos da casa principal e nos colocamos a caminhar.

 

— Pode me dizer onde vamos agora?

— Vamos fazer uma pequena caminhada, é o que posso dizer. Se está tão curiosa, agiliza os passos Sr. lesma – Bato em seu ombro em sinal de protesto e ele me manda um beijo – Tão carinhosa.

— Com você, sempre – Rimos.

 

 

 

 

O Edward foi bem gentil quando disse que íamos fazer uma pequena caminhada. Foi uma bela caminhada, ainda bem que vim de tênis. O sol não está muito forte, então não suei muito, graças a Deus, odeio suor.

 

Porém valeu a pena. O lugar em que nos encontramos agora é lindo. É um campo aberto, verde para todo lado, ao fundo podemos ver cavalos selvagens correndo, livres, lado a lado, felizes de apenas poderem fazer o que querem. É uma cena encantadora de se ver.

 

— Gostou? - Edward já se encontra de joelhos e estendendo uma manta grossa na grama.

— É encantador, parece a cena de um filme que assisti.

— Mas um dos seus filmes de terror – Afirmo que sim – Como pode haver cenas bonitas em filmes de terror?

— Sempre há, mesmo nos piores filmes – Dou língua para o seu deboche e sento ao seu lado.

— Trouxe algumas coisas para comermos, principalmente você que não tomou café – E minha barriga ronca em sinal de concordância. Pego algumas coisas e saiu pondo tudo para dentro, os bolos estavam uma delicia.

— De que é feito esse aqui? - Estou no meu segundo pedaço.

— Canela com mais alguma coisa – Fico chocada.

— Nossa, eu não gosto de canela, mas esse bolo está divino – Ele ri. Quando termino, bebo um grande copo de suco e ele me puxa para ficar sentada de frente para ele.

— Oi, namorada – Abro um sorriso bobo sem ao menos fazer esforço – Senti falta de ficar assim com você, sozinhos, perto um do outro.

— Eu também – Viro de frente para ele e passo os braços ao redor de seu pescoço.

— Está gostando daqui?

— Está sendo… interessante – Não consigo reprimir minha careta.

— Mesmo? - Não respondo – Bella, tem alguma coisa…

— Não, não é isso – O interrompo – É só que está sendo estranho, nunca mais tinha feito isso.

— Isso o quê, exatamente?

— Conhecer a família de um namorado, você sabe – Dou de ombros.

— Mas não tem nada te incomodando? - Fito seu rosto e é como se ele já estivesse sabendo de algo, contudo, queria que eu contasse.

— Bom, eu não queria falar – Resolvo aproveitar o momento e fazer uma brincadeira com ele – Edward, é que…

— Fala logo, isso é agoniante.

— Estou começando a achar que nós dois realmente não vamos dar certo. Desculpa, eu não gostei da sua família, eles são chatos – Tento não rir com a cara de espanto que ele fez.

— Do que você está falando? - Sua voz sai fraca.

— Eu não queria fazer isso agora, aqui. Mas você foi tão persistente – Encolho os ombros e ele aperta os seus braços ao meu redor.

— Você só pode estar de brincadeira, certo? - Explodo em uma alta gargalhada – Sua peste – Dá-me um empurrão, leve, mas estava tão fraca por causa da crise de riso, que cai para trás. Ele se levanta e vai para longe de mim. Ainda deitada, curvo a cabeça para trás e o olho.

— Ah, qual é, cadê seu espírito brincalhão?

— Isso não teve graça – Cruza os braços, mas pela sua expressão, sei que está apenas fazendo charme. Apoio-me no chão e faço impulso para me levantar. Ao notar que estou me aproximando, ele se afasta bem mais.

— Isso é sério? - Reviro os olhos – Para com isso, vem cá.

— Você me quer? - Ergue uma sobrancelha em desafio – Então vai ter que me pegar.

— Você quer mesmo que esse dia acabe comigo com a perna com uma fratura exposta? Você sabe que não sei correr.

— Então vai ficar sem mim – E começa a correr. Ok, dane-se, isso vai ser divertido. Saiu em disparada, do meu jeito tosco, atrás dele e ele não poupa esforços para ficar mais distante de mim.

 

Alguns momentos eu parava no meio do caminho e me apoiava nos joelhos para buscar fôlego, outras vezes me erguia de algum tropeço. Mas, deu, cansei e sentia que ia vomitar a qualquer momento.

 

Entre muitas risadas, gritei para que o Edward parasse, e ele parou. Só que quando ia pegar nele, ele dava um de matrix e se desviava.

 

Chegamos ao fim quando ao tentar correr mais uma vez e eu tento segurar em sua camisa, tropeço e o levo junto comigo para o chão. Caímos um em cima do outro, rindo muito e com as respirações violentas.

 

— Eu… não… levanto… daqui… por… nada – Falo quase morrendo.

— Molenga – Debocha e em um movimento rápido, ele está por cima de mim. Beija-me levemente, nos separamos rápido por ainda estarmos com pouco ar.

 

Nos dirigimos de volta para a manta e ficamos lá, conversando bobagens, hora apenas nos beijando e encarando um ao outro, paixão, amor, desejo. Tudo se mistura entre nós e eu amo o jeito como estamos agora que não tenho a mínima vontade de voltar para casa.

 

 

Realmente não me dou conta de que o tempo passou rápido e que o sol está quase indo embora.

 

Depois de um longo beijo, Edward fica a poucos centímetros do meu rosto e sorri meigo.

 

— O quê?

— Bella, eu… eu te amo – Ouvir essas palavras fez com que meu coração fosse feito de açúcar, se derreteu por inteiro. Acelerou, minhas mãos suaram frio e eu fiquei completamente sem reação. Eu sempre disse que a frase “Eu te amo” é uma frase tão comum, que “Eu te odeio” soa uma declaração de amor mais verdadeiro. Só que, saindo de sua boca, o próprio as proferindo, soou tão verdadeiro, tão gostoso de se ouvir, foi perfeito.

— Ainda está ai? - Fala ao me ver quieta demais. Antes que eu pudesse responder mais alguma coisa, o estrondo de um trovão nos fez pular de surpresa e logo uma densa chuva começou a cair.

— Droga – Riu com o desajeito do Edward ao tentar recolher as coisas.

— Não ria, me ajude – Também está rindo. A única coisa que faço, é pular em suas costas e me segurar bem – Hei, isso não é justo.

— Você me fez correr, estou cansada. Agora vai ter que me carregar – Estalo os dentes – Vai cavalo.

Ele faz uma cara de tédio e bufa.

— Ou não, vai quando você quiser – Dou uma risadinha.

— Agora sim – Dá um tapa forte em meu traseiro – Segura firme peoa – E sai andando o mais rápido que pode.

 

 

 

 

Estamos encharcados ao chegar na casa principal. O céu está cinza, o tempo tinha fechado completamente. O frio caiu arrasando e eu e Ed batíamos os dentes compulsivamente.

 

— Meu Deus, olhem só vocês – Rose fala ao nos ver. Estavam todos reunidos na sala assistindo a algo engraçado, já que ouvimos de longe as risadas.

— Por que só eles podem brincar na chuva? - Dior fecha a cara.

— Não estávamos brincando, a chuva nos pegou de surpresa – Falo e o beijo ligeiro para não o molhar.

— Corram, vão tomar um banho antes que peguem um resfriado – Esme nos repreende – Vou preparar uma canja quente para vocês.

 

Eu e ele subimos correndo, um rindo do outro e soltando gracinhas.

 

— Eu vou tomar banho primeiro – Abro a porta, a fazendo bater na parede e fazer barulho – Ops, desculpe sogra – Falo só para mim mesma.

— Vamos juntos.

— Você não está merecendo – Murmuro.

— Ah, vem cá – Pega-me nos braços e me carrega para o banheiro. Senta-me na beirada da banheira e liga as duas torneiras para enchê-la.

— Deixa eu te ajudar com essas calças – Desabotoou o jeans e desço junto com a cueca, ele mesmo tira a camisa – Nossa, está mesmo frio.

— Rárá, muito engraçado – Gargalho – Deixa eu te ajudar com a roupa, agora – Fico de pé e ele tira minha roupa, peça por peça e me ajuda a entrar na banheira. Entra em seguida e senta atrás de mim. Encosto em seu peito e relaxo, ele me abraça.

— Adorei a manhã de hoje – Comento.

— Foi divertido, foi bom ficar com você – Beija o alto de minha cabeça.

— Ah, e só para constar – Viro-me para encarar seus olhos – Eu também aprendi a te amar – Um sorriso de orelha a orelha foi aberto e eu retribuo, antes de voltar para minha antiga posição.

 

 

 

 

 

 

— Caramba, Esme, isso aqui está maravilhoso – Raspo minha última colher da canja.

— Que isso, só fiz o de sempre.

— Ela gosta de ser modesta – Ed pisca para mim, rindo.

— Tenho permissão para pegar mais um pouco?

— Claro.

— Coloca um pouco mais para mim também, por favor – Pego sua tigela e a encho com algumas conchas de canja. O celular dele começa a tocar na sua terceira colherada.

— Alô? - Escuta quem quer que seja – Nossa, oi Cameron. Como conseguiu meu número? – Olha para a mãe ela faz cara de “sou culpada”.

 

Ele engata em uma conversa com o tal Cameron e ri bastante, fala bastante. Vejo que isso vai demorar e levanto, fazendo sinal de que vou subir para escovar os dentes.

 

A cama me parece tão convidativa, minhas pernas estão doendo pela corrida de hoje, claro que isso ia acontecer, não sou a pessoa mais praticante de exercícios, então… Pego minha escova e caminho para o banheiro, com tamanha preguiça que acho que vou cair no chão a qualquer momento.

 

— Bella? - Ponho minha cabeça para fora e vejo um Edward todo animado vindo até mim.

— Hum – Balbucio por estar com a boca ocupada.

— Meu amigo Cameron chegou a Boston esses dias, quer me encontrar. Tem noção de quanto tempo não o vejo? - Fala todo animado.

Cuspo o que tenho na boca e bebo água.

— Mesmo, e ele mora em Boston?

— Sim, eu o conheci quando fui fazer um dos meus primeiros shows fora de Nova York. Sabe, eu morava lá com a Rose, acho que te contei.

— Não, nunca me falou.

— Hey - Enlaça minha cintura - Que tal irmos conhecer a cidade hoje?

— Tipo, agora? - Maneia a cabeça positivamente - Menino, você não se cansa, não?

— Voltamos cedo, só para sairmos um pouco daqui. Podemos levar o Dior, se você preferir - Pensar no Dior, me fez sorrir. Até a manhã de hoje ele "joga" na minha cara que não o acompanhei na visita a cidade da última vez.

— Tudo bem, só não me responsabilizo se desmaiar de cansaço no meio do caminho.

 

Termino de limpar meus dentes e me deito na cama, gosto de observá-lo se arrumar. E gosto de vê-lo tão animado. Quando termina, vira para mim com ar de culpado.

 

— Tem certeza que está tudo bem, podemos ir amanhã ou depois. Você parece tão confortável ai.

— Para de ser bobo – Sorriu - Vou estar pronta em 1 minuto.

— Ok – Se olha no espero e vira para mim de novo – Estou bem?

— Lindo, maravilhoso.

— Obrigado – Me beija – Vou só ter uma breve conversa com meu pai e venho te buscar - Reviro os olhos para tamanho absurdo. Como se eu já não soubesse andar por aqui.

Ok, me perdi uma ou duas vezes... Talvez cinco, mas também que culpa tenho se essa casa é enorme e não me disponibilizaram nenhum GPS?

Ele sorri e escuto seus passos apressados descendo a escada.

 

Pensei em procurar o Dior, mas precisava me arrumar primeiro. Miro o relógio e marca 19:30, como o tempo voa.

 

Escuto passos no corredor e me sinto culpada por ainda não ter vestido sequer a calça.

 

— Ainda não estou pronta, bonitão.

— Na verdade, eu só vim te chamar para uma conversa – Viro ao escutar a voz da Esme – Já vai dormir, tem um minuto?

— Não, Edward e eu planejamos ir a cidade – Respondo confusa. Por que ela está me olhando de um jeito que não estou gostando nada?


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Notas finais do capítulo

Meu Deus, preciso saber o que vocês acharam disso tudo, COM TODAS A LETRAS!!!
Comenteeem muito. Beijokas