She Stole My Heart escrita por Fucksoo


Capítulo 15
Especial - Eu não estou preparada. Part. 1


Notas iniciais do capítulo

OE POVO! EU NÃO MORRI, EU TO VIVA. ~~leitores jogando facas pra matar logo de uma vez~~
Eu sei que eu sempre atraso muito (sou uma cuzona, isso sim) mas eu tenho MUTOS, mas MUITOS motivos dessa vez pra ter demorado um mês.
1° Na primeira semana de fevereiro, eu tinha um evento para ir. Pra quem não sabe, eu faço parte de duas bandas. Uma delas eu sou líder e vocalista, e na outra eu sou baixista. Nós fomos convidados (as duas bandas) para tocar num lugar gigante, a nossa sede (relacionado a congregação em que eu congrego) , e lá estava simplesmente LOTADO de pessoas que conheciam o caminho da música MUITO MAIS do que eu, e eu estava entrando em estado epilético, de tão nervosa que eu estava.
No final da história nós cantamos (chorei pq em maioria ficou horrível) e eu precisei de um semana pra respirar, que foi essa primeira semana.
2° O bloqueio depois dessa semana foi INTENSO. Além de que eu tinha muitos compromissos na semana e eu não consegui nem sequer começar a escrever. Então eu passei essa tal semana ocupada.
3° A semana, que é agora, era ótima pra escrever. Eu escrevi metade do capítulo no final de semana, já pra na segunda tentar terminar e na terça postar. MAS, aí é que tá.
Adivinha o que acontece comigo? Eu fui me preocupar com a estética (eu sou uma baleinha fofa ♥ ) e fui fazer algumas aeróbicas (escutando We are bulletproof, então tava intenso). Acabou que eu, como tenho o pé meio torto, tropecei e torci o tornozelo.
Bom, foi o que eu pensei.
Quando olhei direito, minha perna tava virado do avesso (sim, ela estava horrível) e eu quase desmaiei quando a vi daquele jeito.
Acabou que eu fiquei a semana toda de castigo, e até agora eu ainda tô. MAS, eu consegui acabar a primeira parte do especial pra vocês nesse mês que me deu sorte pra caramba (ironia).
4°: EU CRIEI UM CANAL GALERA! Isso mesmo, um canal. Bom, é estranho a gente tipo, ficar divulgando, mas esse canal tem muita coisa a ver com a fanfic, e eu vou postar lá coisas relacionadas á ela, então se vocês quiserem uns extras, quando eu demorar demais que nem esse mês, vocês podem ir lá que tem coisa sim (aliás, já gravei eu falando sobre a fanfic, só falta eu editar)
O canal se chama Poop Cool (um dia eu explico esse nome) e podem dar uma olhada lá. Ele basicamente foi feitos de autores pra leitores de fanfic's, leitores pra autores, de autor pra autor e de leitor pra leitor. Ou seja, ele é uma canal que divulga fanfic's, se você quiser que eu grave um vídeo e divulgue, é só mandar o link da fanfic pelo e-mail do canal que eu dou uma olhada ♥ :3 Me ajudem gente ♥
ENTÃO, acho que é só isso de explicação. Ufa.
E o especial que eu havia prometido á muito tempo tá aí. Pode parecer confuso, mas as engrenagens vão se encaixar ♥
Se Deus quiser, eu consego terminar a outra parte á tempo da próxima semana, então não me matem pls ♥
(eu ia esperar pra postar segunda, porque hoje eu também vou tocar em outro lugar, mas como segunda eu começo as minhas aulas, eu iria demorar mais ainda, então resolvi postar mais cedo.)
Espero que gostem ♥
Kissus
link do canal: https://www.youtube.com/channel/UCizmzWUrN1Oh0WNv7ormORw
(fiquem de olho porque vai ter coisa no canal sobre a próxima parte :) )



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—Evie! Eu já disse que "rosa" é a cor do problema, da minha dor, da minha angústia e dona do meu nojo... E PORQUE DIABOS VOCÊ AINDA ME DÁ COISAS ROSAS?! -Já não bastasse todo o trabalho que a amiga havia feito para arrumar o cabelo da estressadinha, ela havia acabado de estragar tudo só nesse piti.

—Eu não estou te dando, estou apenas tornando essa sua cara feia em algo que preste. -Retrucou sem dó nem piedade, apenas desferindo um olhar frio que fez a outra gelar. -E é melhor que você não borre a maquiagem que eu acabei de colocar em você. Estamos resolvidas?

—Sim, mamãe. -E com um leve tabefe desferido no topo da sua cabeça, ela dá um risinho. Um dos grandes mistérios da sua vida é como Evie aguenta ela todos os dias, e ainda a escuta quando se mete em problemas, provavelmente atrapalhando os planos da amiga. Mas ela se importa? Sim, se importa, e deixa claro isso. Mas nunca a deixou na mão, e sempre a ajuda.

—Mal, tem certeza que você está preparada para esse tipo de coisa? -Evie perguntou, puxando Mal para fora dos seus sentimentos mais profundos. O motivo de Evie estar ali para lhe ajudar e dar apoio moral era claro, e ela queria esquecer do porquê estava precisando tanto de ajuda. Mesmo com a mesma cara marrenta de todos os dias, e o seu gênio irremediável, Mal não conseguia mais segurar aquele medo que havia guardado por tempos.

—E se... Eu não estiver? -As mãos esbeltas de artista tentava falhamente não tremer diante daquela pergunta. E se realmente não estivesse pronta para aquele destino? E se ainda fosse aquela adolescente de alguns anos atrás, que não queria enfrentar a verdade e escondia tudo dentro de si? Sua cabeça estava doendo, e o suor que escorria por suas costas deixou de ser por causa do calor que não havia naquele final da tarde.

—Bom... Acho que assim é melhor. -Mal parou bruscamente seus próprios pensamentos.

Como isso seria melhor? Evie está louca? Evie não podia estar metida nas drogas, Doug não poderia deixar isso acontecer... E se... O Doug que está metido nas drogas e a Evie agora está nesse caminho obscuro e quer lhe levar também?! Como ela pôde deixar isso acontecer?! Quem vai ser seu suporte, seu porte seguro?! Maldito seja você Doug!

—MAL! Você está me escutando? Você está ficando cada vez mais pálida! Para de se torturar tanto!

Mal sentiu uma espécie de estalo dentro de si. Tudo estava ficando menos enevoado dentro de si.

Evie puxou uma cadeira que estava apoiando alguns equipamentos e arrumou para se sentar ao lado de Mal. A mesma olhava ao longe, como se ainda não tivesse despertado de todos os pensamentos, mas sua cor estava voltando ao normal.

—Ás vezes, na única coisa em que devemos estar preparados, nós não estamos, e isso é viver, é experiência! -O olhar confuso de Mal só deu mais graça ao semblante sereno de Evie. -Certa vez escutei de alguém que um músico que acha que está totalmente preparado para uma apresentação, e não sente nervoso, ele não é um músico de verdade. Provavelmente seria um diretor.

—E o que um músico-diretor tem haver com a minha vida? Essa parte eu ainda não peguei. -Suspirou Mal, ainda não entendendo a metáfora complicada da amiga.

—Que na vida, certas coisas não se aprendem no papel. Elas são geradas dentro de você. É você que decide como elas virão. -Evie levantou-se da cadeira e pegou algo dentro de uma caixa cor magenta. De lá de dentro saiu um lindo colar esmeralda envolto num aro dourado com formato de planta. Antes de mostrar, Evie o encarou muito bem.

—Evie... Esse não é o...

—Sim, ele me deu. -Evie sorriu nostálgica. A história desse colar tinha sido bem longa, e algum dia ela poderia ser recontada, mas não hoje. -Pode ser estranho, mas faz um bom tempo que eu tenho andado com ele. -Pausou por um instante, pensando no que diria. -Como se ele fosse um... Amuleto. Eu sinto uma proteção forte dele.

—Você acha que pode ser...

—Essa não é a questão agora. -Evie cortou-a antes que dissesse besteira. -Eu só o peguei para te mostrar algo. Vê como ele parece simples? É algo que mamãe compraria facilmente para mim.

—Pegou isso só pra se exibir? Que feio Evie. -Mal zombou, recebendo um fuzilar de olhar ainda mais severo do que o outro. Calou-se no mesmo segundo.

—Não me interrompa. -Disse friamente. -Como eu estava dizendo, ele é tão simples, mas me faz acreditar que há algum poder nele. -Mal completou em sua própria mente que realmente deveria haver algum poder, mas não seria louca de interromper Evie novamente. -Isso porque eu acredito nisso.

—E...?

—"E" que eu acho que você devia fazer isso também. -Sussurrou Evie, apontando o rosto de Mal.

—Quê?! Evie... Aonde quer chegar? -Balbuciou Mal levantando-se da cadeira e voltando-se a olhar para o espelho. -Você acha que alguma bugigangazinha vai me fazer acreditar que eu vou conseguir?

Evie suspirou e chegou perto de Mal. Olhou para o próprio reflexo das duas no espelho.

—Não é a "bugigangazinha" que vai fazer esse milagre. É você. A sua força de vontade para acreditar no impossível. Você consegue ver isso?

Mal levantou a cabeça e encarou seu próprio reflexo no espelho. Mesmo não entendendo muito a psicologia estranha de Evie, ela havia entendido que toda aquela força deveria sair dela. Mas como? A única força de vontade que tinha era de desenhar e pregar peças nos garotos, ou até mesmo secretamente trocar os cadernos de Ben pelos seus ás vezes só para ver o que ele escrevia nas últimas folhas, apesar de fazer um bom tempo que não fazia isso.

—Eu vou tentar. -Desabou Mal em um suspiro, enquanto Evie sorria um pouco mais aliviada.

—É assim que eu gosto. Agora vá esfriar a cabeça certo? -Empurrou Mal porta a fora, dando uns pequenos tapinhas em suas costas antes que tentasse fechar a porta.

—Pra quê tanta pressa? Você já terminou de me arrumar? -Disse olhando para si mesma, abismada com a sutileza que Evie conseguiu arrumá-la sem que percebesse.

—Por favor Mal, não me confunde com uma qualquer. Eu sou muito precisa com os meus trabalhos. -Sibilou, dando uma piscadela enquanto empurrava de novo a Mal para fora, murmurando para que andasse logo.

—Espero que não tenha se apressado porque algum "conselheiro do rei" esteja vindo te dar conselhos particulares. -Disse quando Evie acabou de bater a porta e saiu correndo, antes que a amiga retrucasse em fúria.

 

~*~

Com uma brisa que insistia em bagunçar a obra prima que Evie havia feito no cabelo da amiga, Mal andava com a mão nos cabelos, atravessando o pátio daquele estabelecimento.

Ela já não ia mais pra Auradon Prep, depois que se formou. Então, de vez em quando dava uma visitinha para rever a nova geração surreal que havia lá.

Em menos de alguns anos, vários garotos da Ilha dos Perdidos ingressaram no Preparatório, e dava graças á Deus que não foi escalada para fazer alguma tarefa como Evie - era a assistente da professora de química, então ela recebia caçoação á beça - e Carlos - que ironicamente se tornou o mascote do time de futebol, mesmo ganhando a grande competição daquela vez junto de Jay e os outros.

É claro que, como bons - ou ruins - filhos de vilões, eles tinham muito que aprender. Ainda existia intrigas entre os alunos e estava cada vez mais alarmante, tendo ocorrências como sapos correndo pelas salas de aulas á explosões de propósito no laboratório. Mesmo Mal tendo que concordar com a diretora que aquilo era ruim, ela no fundo gostaria de estar participando de pregar algumas peças. No velho estilo da Ilha.

Mas agora ela tinha que se concentrar. Pensar no passado e ficar relembrando não ia ajudar em nada. Mesmo que se sentisse mais segura pensando em como seria ser a Mal de antigamente, ela não podia fazer isso.

Não mais...

—CUIDADO! -Uma voz em estado de puberdade gritou, e antes que Mal se virasse para perceber quem era, algo lhe acertou em cheio, fazendo com que caísse no chão, adormecida.
Enquanto o menino tentava ajudar a Mal, os outros garotos que estavam jogando se achegaram para ajudar, ou só observar como o menino se safaria daquilo tudo.

—Caramba Tiago! Quando é pra acertar os pombo você não consegue, agora pra acertar os outros você é bom, não é? -Disse uma menina autoritária, sem nenhum sinal de puberdade, mas mais alta que a maioria dos meninos ali.

Dois menino estavam atrás dela como dois mascotes, um era muito baixo e introvertido, e o outro tinha uma estatura normal, e imitava tudo o que sua suposta "dona" fazia.

—E-Eu... Eu não quis fazer isso Elize! Eu juro! -Murmurou o menino tremendo, com a voz oscilando entre alturas altas e baixas.

A menina chegava cada vez mais perto, escurecendo o próprio semblante e pondo um sorriso sádico. Chegou bem perto do garoto e o agarrou pela gola da camisa.

—Está dentro. Preciso de alguém com uma mira boa. -E falando isso, soltou-o e virou-se para trás, sem dizer mais nada. O menino ficou paralisado, tentando entender o que era aquilo tudo, mas só ficou observando a menina andando e os seus mascotes ainda o encarando de forma perplexa.

Ao perceber que o menino não a seguia, virou-se para observar-lo.

—Tá esperando um convite por escrito? Vem logo garoto. -A menina ordenou friamente e o garoto acordou dos devaneios. Levantou-se rapidamente - fazendo com que Mal caísse no chão - e saiu em encontro de Elize, ainda se sentindo confuso com tudo aquilo.

Depois de todos os outros observarem aquela turma sair, olharam de novo para o ex-assunto atual.

—O que acha que devemos fazer? -Uma menina meiga com olhos expressivos murmurou baixinho para os outros. -Ela parece uma garota importante...

—Precisamos levá-la para a enfermaria. -Um menino alto declarou. Pegou Mal no colo com a ajuda de outro menino. -Talvez a diretora saiba quem ela é.


~*~

Quando Mal abriu os olhos, teve de fechá-los imediatamente por causa da claridade que estava no quarto. Sentindo agora seus membros e músculos do corpo, estava se perguntando onde raios foi parar depois daquele grito.

Tentou abrir lentamente os olhos, agora se acostumando melhor com a claridade. Era um quarto totalmente branco, com várias camas espalhadas dentro de vários box's e uma janela grande em somente uma parte do quarto, que estava á sua direita. Dali, Mal conseguiu ver o pátio de Auradon.

—Aqui é a enfermaria? -Murmurou pra si mesma, tentando agorar sentar-se, sentindo dormência nas pernas. Olhou pros lençóis que a cobria, tentando ligar os pontos que provavelmente a levariam ali.

De repente a porta abriu, revelando duas pessoas, que apartir do momento que entraram, já sairam em sua direção.

—Mal! Eu peço pra você esfriar a cabeça, e você aparece desmaiada na enfermaria?! -Uma delas gritou ao seu encontro. Se Mal não a conhecesse, diria que os cabelos quase estavam se tornando em cobras pronta para atacá-la.

—O que vocês estão fazendo aqui? -Mal disse ao reconhecer o casal de nerd's na sua frente.

—Eu estou fazendo o meu trabalho. O mistério é o porquê você aparece do nada na enfermaria toda vez que visita Auradon. -Respondeu o encosto ambulante que vive seguindo a Evie. Esse aí mesmo.

—Você trabalha aqui? Eu pensei que fosse o bobo da corte do Ben. -Mal disse, em meio ás risadas, se levantando da cama.

—Hahaha. Que engraçado. -Ironizou com a cara mais séria do mundo. E antes mesmo que Mal pudesse retribuir a ironia, os dois perceberam a fúria da garota que presenciava aquela briguinha. -Acho que eu já vou indo. Boa sorte.

Doug saiu correndo porta á fora, deixando as duas amigas sozinhas naquele quarto que ficava cada vez mais sombrio. De repente, ele ficou gélido e todos os raios de luz desapareceram.

—Er... Você tá bem Evie? -Perguntou pra amiga baixinho, observando os olhos vermelhos de pura raiva no seu rosto, com as mãos se arqueando para uma caça á Mal.

—Bem? Oh, eu vou te dizer o que tá bem. Aliás o que NÃO TA BEM. VOCÊ TÁ MALUCA MAL?! ESQUECEU DO QUE TEM HOJE?! -Evie explodiu e a única coisa que Mal podia fazer era fechar os olhos e tentar escapar das partículas de saliva que a amiga expelia enquanto dava uma bronca nela.

—Eu... Eu só quis... -Mal olhou pro chão envergonhada, percebendo que não devia estar ali, e provavelmente não tem muito tempo para se arrumar direito, já que o desmaio acabou lhe bagunçando toda. -Me desculpe.

—Desculpas não vai resolver esse problema no seu cabelo. Ele estava tão lindo! -Evie começou a se lamentar pelo cabelo destruído, fazendo nascer uma pequena pontada de raiva em Mal.

—Espera... Você está brigando desse jeito comigo por causa... Do meu cabelo? -Encarou seriamente a amiga, que fez a mesma coisa.

—É claro! Você é tão imprudente, tão sem noção! Isso me custou muito tempo! -Evie retrucou se levantando da cadeira que estava sentada. -Eu não sei porque eu perco tempo com você!

Mal se sentiu nervosa. A vontade era de acabar com tudo isso agora, sem enrolação. Que amiga julga a amiga dessa forma só pela estética?

Mas sua mente dizia que isso era errado, e que só eram maus tempos.

Mas dessas vez, Mal não queria seguir seu raciocínio. Seu raciocínio era fazer tudo certo, e sempre se deu mal por isso. Então, porque não seguir o coração uma única vez?

—Quer saber? Não te escuto mais! -Mal se virou para Evie, indo em direção a porta, dando passos pesados e furiosos.

—Não olha mais na minha cara! -Evie gritou quando Mal bateu a porta da enfermaria com força.

Tudo estava indo de mal á pior para as duas. Mas o que ninguém sabia era que alguém estava por trás disso.
~*~


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Notas finais do capítulo

Eai gente? Gostaram? Espero que sim



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