Almost Lover - Parte 1 escrita por Lady Rogers Stark


Capítulo 9
N O V E


Notas iniciais do capítulo

Hey gente! Aqui estou para um novo capítulo, de novo.

Só quero avisar que a partir desse capítulo, será o desenrolar da história por completo. Toda a história irá mudar por causa desse bendito capítulo. Sim, algo muito importante vai acontecer. Para as pessoas que são fãs de Emily x Steve, sinto muito, de verdade, mas é algo que ando planejando desde Thinking of You.

Enfim... Espero que gostem, que tenha ficado tão bom quanto eu achei que ficou, e comentem. Sério gente, por favor, fantasmas, me deem essa felicidade de novos leitores que comentam regularmente. E obrigada de coração a Emma Hathaway, você vale ouro, sabia? ♥

Beijinhos! Boa leitura e me digam o que acharam nos comentários! Fui!

Ps: Capítulo pequenino não que seja falta de inspiração para escrever a fic nem nada disso, é apenas para terminar o capítulo num momento ideal, não na metade de algo em andamento.

Pss: Quem sente falta dos hentais entre o casal protagonista, em breve postarei hentais que valeram por mil e a ausência completa deles até então. Sério, progredi muito na arte de escrever hentais, KKKK



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Quatro anos depois...

Depois de toda aquela confusão da batida que poderia ter sido evitada se o cara que me empurrou e, quase me machuquei feio, tivesse sido mais compreensivo não teria sido processado e perdido o caso, graças aos maravilhosos advogados do meu pai, que pagou tudo e claro que Steve não foi muito a favor disso, nunca é.

Muita coisa aconteceu desde aquela época. Hannah e Brianna cresceram, ainda bem que nada de perigoso aconteceu, apenas amadureceram. Hannah é uma ótima filha e irmã e conseguiu passar para uma ótima faculdade de medicina, e conclusão, estamos orgulhosos. Já Brianna... Depois que descobriu os poderes, evoluíram muito rápido, e agora, tudo o que faz não é normalmente, é com a mente, a toda hora tem algo flutuando pela casa e indo em direção ao seu quarto. E também está estudando na escola para jovens superdotados do professor Xavier, que é um grande amigo do Steve agora.

E depois daquela fase ruim em que passamos, virou rotina agora. Percebi faz um tempo que virou um círculo vicioso. Nos tornamos indiferentes um para o outro, pedimos desculpas, fazemos as pazes, ficamos bem por cerca de uma semana e depois começa tudo de novo. Ele provavelmente sabe que estou de saco cheio disso e depois que a psicóloga disse que a culpa na minha ansiedade é do meu casamento, e claro, eu não disse pro Steve, e com certeza iria fazer mal justamente para o nosso casamento.

Nesse momento, estou me decidindo se peço desculpas ou digo que ele que tem que pedir, e pensando nisso quando eu teria que me concentrar no trabalho, agora que fui promovida, muito rápido na verdade, fui de simples chefe de uma pequena parte dos projetistas, para uma diretora-chefe de todos os projetistas da Indústrias Stark, e só havia mais três cargos acima de mim para chegar até o presidente, ou seja, a Pepper, que está orgulhosa de mim. E me lembra quase toda semana, está chegando a hora dela se aposentar, e bom, ela diz que me quer no cargo, e como sempre, digo que não estou preparada para tal. Mas não adianta de nada.

Minha vida antes, com aquele “pequeno” cargo era movimentada, agora era muito mais, eu não parava em casa e o carro dava problemas diariamente, mesmo sendo novo, talvez seja porque uso muito e não tenho tempo de levar no conserto. Eu usava pelo menos sete vezes por dia, porque quando eu chegava na empresa, tinha que ir em diversos lugares resolver o que era que fosse para resolver e não poderia ser ninguém mais. Até pedi um carro da empresa para não ter que ficar usando o meu, mas estavam me enrolando tanto que até desisti.

Quando bate o horário para eu ir para casa finalmente, me despeço da minha secretária pessoal, a Bety, e vou para o meu carro novo, agora que ganho bem mais posso me dar alguns pequenos luxos, como férias três vezes ao ano, o que é ótimo se não fosse pelo Steve cada vez mais concentrado no trabalho. Faz viagens com cada vez mais frequência, e eu deveria sentir a falta dele, certo? Bom, não é o que acontece. Hannah está em outro estado fazendo faculdade de medicina me dando orgulho, Brianna agora decidiu morar na escola, onde eles tem um internato, fico sozinha em casa, e me sinto melhor assim, sem as discussões desnecessárias, mas as vezes me sinto sozinha.

Estou tão concentrada no trânsito que nem notei o incomodo barulho que o carro começou a fazer, e de repente, desliga, parando aos poucos, e para eu evitar qualquer tipo de acidente coloco o pisca-pisca ligado. Respiro bem fundo, apertando as mãos no volante olhando para frente, mas acabo perdendo a paciência e batendo no volante com o máximo de força que eu tenho. Eu sei que a culpa não é a do volante, mas nesse exato momento preciso de algo para me acalmar, ou seja, bater em algo.

Saio do carro pegando o triângulo no porta-malas e colocando a uns três metros atrás de onde eu estava, pelo menos deu tempo de ir para o acostamento. E logo depois, telefonei para o reboque que disse para eu esperar em no máximo meia hora. Me sentei dentro do carro e suspirei cansada, mais uma vez.

Quando eu estava chegando em casa, que por gentiliza, depois de deixar o meu carro no mecânico autorizado da marca do carro e me levar até em casa, meu celular apitou com um lembrete de fazer compras no supermercado já que Steve não tem mais tempo para isso pois está tentando fazer o doutorado já faz seis meses, e como se eu tivesse todo o tempo do mundo para fazer compras.

Peço ao motorista para me deixar ali mesmo, ele encosta na calçada, me despeço com um agradecimento sincero e peguei um táxi, que me leva ao supermercado mais próximo. Fiz as compras em quase quarenta minutos, isso só colocando as coisas dentro do carrinho. E quando passei o cartão na máquina, o céu já estava perdendo a sua cor azul para a laranja, sinal de que o tempo passou mais rápido do que eu imaginava.

Com sacolas de papel muito pesadas nas mãos e sem ninguém para me ajudar, peguei outro táxi que me deixou na porta do meu prédio e ainda me ajudou com as compras até o elevador. Agradeci assim que as portas começaram a se fechar. Demorou um pouco mais do que o que eu esperava dentro do elevador, ele ficava parando o tempo todo graças a alguma criança que apertou quase todos os andares do prédio, e olha que eram mais de quarenta.

Minhas pernas doíam horrores de tanto andar, seja dentro do supermercado ou até mesmo ficando em pé esperando pelo reboque, apesar de que eu poderia ter ficado dentro do carro e sentada, mas como estou inquieta hoje é até compreensível.

Parei em frente à minha casa e as chaves caem das minhas mãos tantas vezes na hora de colocar na fechadura que desisto e coloco as compras do chão e abro a porta com cuidado para não incomodar os vizinhos, pois ela faz muito barulho, ainda. Peguei as compras do chão colocando em cima da mesa da cozinha e a chave na tigela onde reunimos todas elas. E começo a colocar as compras em seus devidos lugares, mas encontro algo esquisito. Uma blusa no chão no meio da cozinha, e ela não é minha, deve ser da Brianna, pois ser da Hannah não é.

Me jogo no sofá e assisto televisão até eu me sentir desconfortável com a minha posição, e quando me conserto sinto algo esquisito nas minhas costas, olho para o encosto do sofá, é um sutiã. Já até penso de quem ele é, e vou para o quarto dela rapidamente, abro a porta e não a encontro lá e nem no banheiro ou no quarto de hóspedes, antigo quarto da Hannah. Me lembro que ela está na escola.

Observo a peça com mais atenção, verde clara com renda, bonita, mas não é minha, eu saberia disso, e o número é 48, e Brianna e eu usamos no máximo 42. Suspiro com o meu coração batendo horrores de tão rápido dentro do meu peito. Minhas mãos começam a suar e a peça caí no chão. Entro em estado de choque. Fico atônica, sem reação, apenas minhas pernas ficam moles e caio sentada no chão.

Escondo o meu rosto com as minhas mãos. Isso não pode ser possível. Mas... Meu deus... Isso só pode ser algum tipo de engano, do tipo que ele me comprou a peça não sabendo direito qual o meu número, mas eu lembro que ele conhece o meu corpo melhor do que eu, saberia qual número comprar. Lágrimas caem pelo meu rosto sem que eu pudesse controla-las direito, nunca posso controlar as lágrimas, elas caem quando querem.

Sinto algo dentro de mim, não é raiva, mas também não é algo bom, mas sim uma sensação estranha. Apenas encolho as pernas abraçando elas com força, a única coisa que eu posso abraçar agora. E olho com os olhos cheios de lágrimas mal conseguindo enxergar algo, mas consigo ver a porta fechada, uma de duas portas que eu não abri desde que cheguei em casa, a do meu quarto e a do meu escritório.

A sensação estranha vai embora, ou apenas fica mais fraca, mas não a sinto mais, porém, dando lugar a raiva que faz o meu coração bater mais forte e me fazer reagir. Levanto do chão com a peça em mãos. E caminho em passos rápidos e fortes. Abro a porta com força e raiva. E o que eu vejo, eu nunca estaria preparada para ver.

Meu coração falha uma batida, apenas uma, mas foi a mais longa. Tudo se passa em câmera lenta, e fico sem reação mais uma vez. Steve olha para mim, rola pela cama pegando o cobertor que eu escolhi semana passada para comprar e se enrola nele vindo rapidamente até mim. Mas a moça ao lado dele, quase completamente nua, fica no chão procurando algo para esconder o seu corpo. Sinto as mãos do loiro tocarem os meus ombros, mas não paro de olhar para a nossa cama, desarrumada, bagunçada, e não fui eu que fiz isso, foi ele e qualquer garota que eu nunca vi na vida.

E as coisas só voltam ao normal quando sinto meu corpo balançar repetidas vezes e a mulher se levantar constrangida do chão do meu quarto. Fecho os olhos e lágrimas caem pelo meu rosto. Não penso em nada, não consigo pensar em nada, na verdade, acho que o golpe foi tão grande e tão covarde, que me roubou forças para fazer alguma coisa, qualquer coisa. Steve me chama tantas vezes e de modo tão desesperado que não consigo conter e olhar para ele. Quase nu, apenas com um cobertor em volta da cintura, e com um olhar tão triste que não consegui fazer nada além de desviar o olhar.

A moça vem até mim, acho que está pedindo desculpas, mas nem presto atenção. Apenas mexo com a cabeça despercebidamente. Mas quando ela pega a peça das minhas mãos, acordo, de repente, de uma hora para outra, como um tapa na cara. Vou direto para o guarda-roupa, pego uma mala enquanto ouço Steve perguntando preocupado o que eu estava fazendo. Não lhe respondo, pelo contrário, o ignoro e coloco peças minhas dentro da mala, as primeiras que eu encontrar.

A mulher foi embora, Steve se aproximou de mim agora vestindo uma cueca. Mas tenta me impedir de fazer a mala, implorando por perdão e para eu não fazer aquilo, para que eu não o deixasse. O ignoro e retiro os meus braços do aperto das suas mãos. Vou até a cômoda pegando várias peças de lingerie e colocando dentro da mala, socando tudo, pouco me lixando se está bagunçando tudo. Quando termino, pego o meu óculos de sol e saio do quarto batendo com a porta quebrada com força. Ele vem logo atrás de mim, me chamando, pedindo desculpas, até tenta pegar a mala das minhas mãos, mas a puxo de volta, e arrasto pelo chão.


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Notas finais do capítulo

Querem me matar ou estão bem o suficiente? Porque eu estaria uma fera se eu estivesse no lugar de vocês. Quem acompanha a fic desde Feel so Close e se importa com os personagens, vai querer me esganar. Eu deixo, eu mereço, sei disso.

Bom, gostaram? Acham que pode melhorar em algo? Pode me dizer, até mesmo se acha que falta alguma coisa mas não sabe exatamente o quê, pode dizer, juro.

Até semana que vem! Espero os meus comentários, ein? KKKK



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