Almost Lover - Parte 1 escrita por Lady Rogers Stark


Capítulo 12
D O Z E


Notas iniciais do capítulo

Hey gente! Minha cambada que mora dentro do meu coração ♥ Tudo bem com vocês? Como foi o ano novo de vocês? Só sei que o meu foi muito melhor do que os dos meus vizinhos, eu dancei tanto! Dancei como a Beyoncé! A diva das divas! (foi Freakum Dress, recomendo a todos!).

Gostaram do capítulo anterior? Eu pessoalmente gostei, mas ninguém comentou então achei que não tivesse ficado bom o suficiente, por favor, me digam, nem que seja para reclamar que as coisas estão ficando fracas e que precisam de mais movimento, o que seja, eu juro que sou boa com críticas, sejam elas positivas ou negativas.

Devo avisar que este capítulo está morno, não tem muita coisa de impactante, mas nos próximos terá, eu garanto (não me abandonem! KKKK).

Bom, desejo uma boa leitura a vocês e até as notas finais! Beijos!



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Brianna chorou e insistiu mais um pouco, mas não negou em ficar aqui por seis meses direto, ela até poderia ir passar algum feriado com o Steve, ou fins de semana, mas ela negou, e sei que a raiva estava acesa demais para eu conseguir fazer passar, só o tempo mesmo. Hannah entendeu que aquilo era uma coisa entre mim e Steve, e por isso, se disponibilizou para me ajudar com qualquer coisa, assim como eu fazia quando ela terminava com o Rafael, e foram várias vezes em quatro anos, mas sempre voltavam, e tenho certeza que não será assim comigo.

Depois de me despedir da morena, com muitos abraços e beijos, passei na sala do professor Xavier avisando que Brianna irá passar alguns fins de semana com eles, o que é normal, pois muitos alunos moram em outros estados, e alguns em outros países, não poderiam voltar para casa todo final de semana como Brianna podia. Ele assentiu com a cabeça e sei que ele já sabia do que estava acontecendo comigo e a minha filha, pois leu a minha mente, sempre fazia isso quando eu vinha aqui, e eram várias vezes, afim de visitar a Brianna.

Peguei o carro e parti, me despedindo dos rapazes, que abriram o alto e forte portão de ferro, e saí com o carro correndo para a autoestrada, pois já eram quase oito da noite, e não é muito seguro viajar à noite, e por isso, passarei a noite em algum hotel. Estacionei o carro, peguei um quarto e deixei as minhas coisas ao lado da porta, e tomei um banho, afastando qualquer pensamento, eu não queria pensar naquilo agora, pois eu sabia que não conseguiria dormir, e por isso, me joguei na cama só de calcinha e sutiã, e não sentindo nenhum espaço vazio, ainda bem que pedi um quarto com uma cama de solteiro.

Fechei os olhos me cobrindo completamente, com frio, pois o ar-condicionado estava bem forte, e me lembrei de quando estava no inverno em Nova Iorque, e naquela enorme tempestade que pegou a cidade desprevenida. Não pude comprar nenhum edredom, ou um cobertor mais quente, só tínhamos alguns cobertores, e não eram suficiente. Na primeira noite, passei tanto frio, que eu tremia, e quando Steve me abraçou compartilhando o calor do seu corpo comigo, e foi tão reconfortante que dormi em seguida.

Eu sentia saudades quando o loiro me abraçava, dizia que me amava, e assim, me sentia viva, e acima de tudo, feliz, pois eu tinha tudo o que eu precisava e sonhava desde que eu era menina, um homem que me amava e filhas que eu amava, mas agora, eu tinha apenas as minhas filhas, mesmo que Steve ainda me amasse, o que eu não acreditava muito, ele não era mas meu. Deixou de ser no momento em que a sua boca tocou na de outra mulher.

Perguntei-me quase o tempo todo em que estive no carro, eu merecia aquilo? E foi aí que a pergunta da Hannah me atingiu feito um soco, era aquilo mesmo que eu precisava? Distância ou tempo dele, pois eu tinha a possibilidade dos dois, mas qual será mais importante? Pelo o que me conheço, sei que ficarei com uma saudade quase insuportável dele, e cogitarei a ideia de ligar para ele ou até voltar para cá e perdoa-lo em seguida. Não deixarei isso acontecer.

Respirei fundo olhando para o teto, mas o sono foi aos poucos chegando, e me levando embora.

Peguei o carro era de manhã, quase sete horas, e meu celular tremeu tantas vezes enquanto eu dormia que decidi desliga-lo enquanto eu dirigia. No meio do caminho, passei no banco e retirei um bom dinheiro, pois eu irei precisar. A viagem para Malibu atravessa o pais, de leste a oeste, ou seja, muitas horas até chegar ao meu destino.

Coloquei o óculos de sol, liguei o rádio e relaxei no banco me preparando para dois dias de viagem, isso se não tiver trânsito, mas sei que não terá, pouca gente passa pela estrada no meio da semana na primavera.

Durante a viagem, comi algumas besteiras, como salgadinhos e balas, e ainda regado a músicas eletrizantes, mas que nada me fazia sentir melhor. Até tentei colocar na minha cabeça que em poucos dias irei ver o meu pai de novo. E aproveitei também o silêncio da metade da tarde e liguei para ele, que disse estar entusiasmado em me ver, sabia que concordaria em me receber na sua casa.

Quando eram quase quatro horas, o sol estava se preparando para se pôr, o meu carro começou a fazer barulhos estranhos, mas ao mesmo tempo, familiares. Suspirei com raiva batendo com força no volante enquanto eu levava o carro até o acostamento. Desci indo direto para o capô do carro e o abrindo com raiva, e uma imensa fumaça mal cheirosa me atingiu, tossi várias vezes. Eu sabia qual era o problema, mas não tinha como conserta-lo aqui no meio da estrada, e por isso, decidi deixar o capô aberto para esfriar o motor, e torcer para funcionar e me levar até o posto de gasolina mais próximo, mas duvido que tenha pelos próximos vinte quilômetros, pois eu estava no meio do nada! E o pior, havia muita areia, tanto na estrada, no acostamento como em volta da estrada.

Me apoiei no carro e suspirei cansada, eu devia ter feito uma revisão em algum mecânico, mas a idiota aqui esqueceu completamente! Chutei a roda do carro com força, e ignorei a dor, e estranhei ao ver uma moto com um barulho muito familiar parar atrás de mim, e a reconheci de imediato, e não gostaria de vê-la pelos próximos dois séculos. Steve retirou o capacete e ficou sentado na moto me observando.

—Precisa de ajuda? – perguntou risonho, mas como viu que mantive a minha expressão séria e enraivecida, murchou o sorriso e saiu da moto deixando o capacete em cima da moto – Olha, eu vim ajudar – justificou e revirei os olhos. Sua jaqueta e calça de couro brilhavam no sol, ele usava quando andava de moto, e caminhava na minha direção.

—Você não pode me ajudar – respondi lhe dando as costas e me sentando no banco do motorista com a porta aberta – Você estava me seguindo?

—Te acompanhando. E se tentássemos empurrar o carro? – sugeriu e neguei com a cabeça.

—O problema não é com a bateria para fazer isso funcionar – respondo nem olhando para ele.

—Vamos tentar, oras – diz insistente e reviro os olhos saindo do carro com raiva.

—Tudo o que menos quero agora é a sua ajuda – digo e de repente, a porta do banco de trás, sozinha, se abre batendo no Steve com força, ele geme de dor, e olhamos juntos para o banco de trás, onde Brianna estava sentada com os braços cruzados e com a expressão carrancuda – Brianna! – grito com raiva, e ela saí do carro, mas antes que eu pudesse impedir ou fazer alguma coisa, ela corre para cima do loiro batendo com socos e chutes no pai, que somente se defendeu.

—Brianna, me escuta, por favor – pede enquanto dava passos para trás não querendo receber as agressões da morena, e ao mesmo tempo, não querendo machuca-la. O loiro pega em seus punhos, e somente segura, olhando para ela nos olhos, que reclama e faz força para continuar batendo nele – Você contou para ela? – pergunta com raiva olhando para mim, assinto com a cabeça.

—Escapou – digo dando de ombros, ele bufa e volta a olhar para a filha mais nova.

—O que você está fazendo aqui Brianna? – pergunta Steve, e ela revira os olhos.

—Prefiro ficar com ela – responde se referindo a mim.

—Não era para você ter vindo – digo com raiva, mas não me aproximo, continuo a quase dois metros de distância dos dois – Eu falei para você ficar em Nova Iorque!

—Não quero ficar lá, eu sabia que ele iria tentar me ver – justifica e passo as mãos pelo rosto cansada daquilo. Jogo o óculos no carro de qualquer jeito.

—Eu sou seu pai, Brianna – lembra Steve com firmeza, ainda segurando as mãos da filha.

—Quem me dera não fosse – responde ela fria, olhando nos olhos do pai fixamente em desafio, e suspiro mais uma vez assustada com aquilo, passo a mão pelo cabelo e toco no seu ombro.

—Não diga isso, tá bom? – peço tentando ficar mais calma, mas ela revira os olhos, e se parece tanto comigo quando estou com raiva, e por isso, sei como contornar – Essa raiva passa. E o que você fez foi errado, Bri – digo tocando a ponta dos seus cabelos – Tem que voltar para Nova Iorque.

—Não quero – diz firme, mas agora, tão calma quanto eu.

—Mas você vai – digo e Steve larga as mãos da menina, ela se joga em cima de mim me abraçando.

—Por favor... – implora me abraçando apertado, e meu coração se aperta, e mais pelo hábito, olho para ele pedindo ajuda, Steve suspira e toca no ombro da morena docemente, mas ela bate na sua mão rejeitando o seu toque.

—Filha... – chama o loiro sem tentar toca-la de novo, mas ela o ignora completamente. Suspiro e passo a mão pelos seus cabelos castanhos, enquanto sinto algumas lágrimas da morena molharem a minha blusa cor de vinho – Alivia um pouco as coisas para a sua mãe – ele pede aos suspiros cansados.

—E você aliviou para ela... Pai? – pergunta a morena erguendo os olhos e olhando para o pai com raiva.

—Brianna... – a chamo em tom de advertência, mas me ignora.

—Você pensou em alguém além de si mesmo, pai? – pergunta saindo do meu abraço, e com olhos de predador, foca no loiro.

—Brianna Rogers Stark, para com isso! – digo de maneira bem alta, mas ela me ignora, de novo.

—Você por acaso pensou em como nós ficaríamos? – pergunta ela irritada, batendo com os pés no chão.

—Brianna – chamou Steve cabisbaixo, estava ficando arrasado com as palavras da morena, era até bom, Bri teve a coragem que fazer algo que eu não fiz antes, e que não lembrei de fazer ontem, no nosso... Não, no apartamento dele. Mas eu tinha que acabar com aquilo. Peguei com força no seu braço e a fiz virar para mim.

—Entra no carro e não discuta – digo autoritária olhando em seus olhos – Se não, te mandarei no primeiro ônibus que eu ver de volta para a cidade – aviso e ela bufa bem alto, abre a porta do carro e entra, sem dizer nada, fecho e nem olho para ela, apenas no loiro na minha frente.

—Eu sabia que você estava com raiva, mas não o suficiente de ser tão baixa assim – comentou ele se apoiando no meu carro pelo braço e olhando para mim com desprezo. Minha ira subiu e tive que respirar bem fundo, pois senão, eu iria bater tanto nele...

—Primeiro, eu não sou baixa como você – lhe respondo irritada – Segundo, escapuliu, de verdade, eu não faria uma coisa dessas – digo lhe dando as costas e andando de volta para o banco do motorista.

—Ah, sei, “escapuliu” – reclama com ironia me seguindo.

—Eu nunca faria uma coisa assim que proposito, você sabe muito bem. E achei que você não tivesse vergonha de admitir que me traiu, pois eu não tenho vergonha de admitir que fui traída – respondo abrindo a porta do carro e me sentando.

—Você é impossível – ironiza olhando para cima, para depois bater no meu carro com o punho.

—E olha a força, o carro é meu, não se esqueça – digo e ele bufa pelo nariz. Me sento corretamente no banco e viro a chave, o carro tenta ligar, mas não funciona, não havia jeito.

—Vou empurrar, você tenta – avisa indo para a traseira do carro.

—Não precisa, não preciso de mais nada vindo de você – lhe respondo, mas ele revira os olhos e começa a empurrar, e foi muita força, pois estamos indo eu diria que no mínimo vinte quilômetros por hora – Devagar! – peço e Brianna se agarra no banco. Viro a chave várias vezes, fazendo o carro diminuir um pouco, mas não funciona.

—Que merda – reclama Steve batendo com as mãos cheias de poeira na roupa.

—Eu falei – aviso saindo do carro e fechando a porta, o que eu menos quero é meu carro sujo, ou mais sujo ainda.


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Notas finais do capítulo

Assumo, está me dando uma pena do Steve... Bem que eu queria poder acolhe-lo nos meus braços e dizer que a Emily irá perdoá-lo, por mais que seja mentira...

Posso perguntar uma coisa para vocês? mas eu já estou perguntando... Enfim! Qual o personagem favorito de vocês? Apesar de que ainda terei que apresentar a Hannah direito, o Howard, ainda falta alguns personagens. Bom, a minha é a Brianna, adoro o jeito dela.

Gente! Até semana que vem! Espero que tenham gostado do capítulo. Qualquer coisa, qualquer erro, sugestão ou critíca, qualquer coisa, um review bastará, não é mesmo? Beijos! ;3



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