Stuck in Love escrita por Paper Girl


Capítulo 2
Agonia


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas.
Aqui está mais um cap prontinho.
A Luna não pôde revisar mas vou postar assim mesmo, então se houver algum erro saibam que foi meu. -> N/Luna: Já editei. Como eu disse, incluí coisas novas. Releiam, cupcakes :3
Espero que vocês gostem.



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R.

– Não é tão difícil de lidar assim é? – pergunto depois de um tempo.

– Não sabemos. – diz Quíron com a aparência cansada – Nunca tivemos que lidar com isso antes.

– Eu não confio nela – diz Drew, do chalé de Afrodite. Uma garota ao lado dela concorda.

– Ela não é uma ameaça – defende Leo que está próximo mim.

– Como vamos saber? – pergunta a garota ao lado de Drew – Ela tem asas, faz magia como Hécate, tem o charme de minha mãe e sei lá o que se faz com a benção de Despina. – listou tudo deixando-me irritada – Ela pode muito bem...

– Eu nunca faria mal a ninguém de propósito. – me controlei pra não gritar – Isso é um absurdo.

– Ainda não confio em você – disse Drew cruzando os braços sobre o peito.

– Nem sei o que estão fazendo aqui. – Piper se dirigiu a elas – Rose não precisa da aprovação de vocês.

– Elas têm razão. – disse Annabeth.

– O quê? – perguntaram parecendo surpresas com Annabeth concordando com elas.

– Não vou repetir isso. – Annabeth abanou a mão – O fato é que Rose acabou de chegar – ela parecia pensar – e Cupido não é o deus mais confiável do Olimpo. – ela me dirigiu um olhar de desculpas – Não podemos arriscar sem saber com o que estamos lidando.

– “Com o que estamos lidando”? – Leo repetiu pasmo – Ela é uma pessoa, Annabeth.

– Está falando dela como se fosse um E.T. – disse Piper com o rosto vermelho. Rose conseguia sentir a aura de raiva que Piper estava emanando.

– Não estou não – Annabeth elevou a voz – Só não estou sendo burra o suficiente para confiar numa pessoa no mesmo dia que a conheço. – lançou um olhar significativo para Piper e Leo.

– Está nos chamando de burros? – Piper estreitou os olhos multicoloridos parecendo bem irritada, ninguém parecia ter coragem de interferir.

– Você foi burra o suficiente para roubar uma BMW achando que seu pai ia te notar. – Annabeth deu um sorrido afiado – E foi mais burra ainda achando que seu namoro fantasma ia durar.

– Ora pelos deuses, – Piper se exaltou – você só está com inveja porque Rose, ou qualquer um nessa sala, tem algum poder além de pensar.

– Já chega. – interferi irritada com toda aquela situação – Isso já nem é mais sobre mim.

– Faremos o seguinte: – Quíron se moveu desconfortável com o que teria que falar – Colocaremos alguém para ficar responsável por Rose.

O quê? Ele não poderia estar falando sério. Eu não precisava de uma babá. Deuses aquilo era ridículo. Resolvi não protestar, só por ser filha de quem sou já desconfiavam de mim, talvez desconfiassem ainda mais se eu contestasse alguma decisão.

– Eu fico responsável por ela. Nós ficamos. – Uma onda de emoções muito fortes me atingiu quando ouvi a voz de Piper somada a de Leo. Deduzi que ou tinham fortes emoções por mim, ou um pelo outro. E eu sinceramente ficava com a segunda opção.

– Tudo bem, quando Rachel chegar faremos outra reunião. – Quíron acenou com a mão – Estão dispensados.

***

Saí da Casa Grande batendo o pé. Piper veio logo atrás. Compartilhávamos do mesmo sentimento: Raiva. No entanto, a sentíamos por motivos diferentes. Estava tão concentrada em meus pensamentos que nem percebi que Leo estava do meu lado chamando por mim.

– Rose! – Ele exclamou levemente irritado. – Terra chamando Rose.

– Ahn... Pode repetir o que falou? – Perguntei com um sorriso sem graça. Leo revirou os olhos e sorriu.

– Eu perguntei se você sabe onde vai passar a noite. – Ele repetiu. Dei de ombros e ele fez uma careta. – Não acho que você deveria dormir aqui na Casa Grande. Dizem que o espírito do antigo Oráculo vaga por aí e mata aqueles que são especiais demais. Como você.

Não pude conter o impulso de revirar os olhos. Piper também o fez. No entanto, ela não ficou só no revirar de olhos, ela deu um tapa na nuca de Leo e riu.

– Ouch! – Ele reclamou passando a mão na área machucada. Apesar de Leo estar com uma expressão de bravo, Rose sabia que era só fachada. O jeito com que Leo estava olhando para Piper denunciava isso.

– Pare de ser idiota, Leo. – Piper falou. – Rose, mil perdões. Ele é sempre assim.

– É por isso que todas as chicas amam, Leo Valdez. – Ele falou convencido e levou outro tapa. – Ouch, Piper!

– Oh, eu sinto muito. – Piper falou com um sorrisinho sacana. – Acho que minha mão ama estar em contato com sua nuca.

Não pude conter o sorrisinho malicioso. Piper demorou um pouco para perceber que sua frase tinha outro sentido, mas quando o fez ficou extremamente corada. Quanto a Leo... Eu duvidava muito que ele tivesse percebido o outro sentido da frase. Ele parecia estar meio nas nuvens.

– Vamos. – Piper chamou. Ela entrelaçou suas mãos nas de Leo e começou a caminhar na direção dos chalés. Corri atrás dela. – Como o Acampamento é grego, não temos chalé de Cupido, mas você pode ficar no chalé de Eros. É o correspondente Grego de seu pai.

– É, eu sei. – Murmurei procurando não parecer sem educação.

Algum tempo depois, já havíamos terminado de arrumar o Chalé. As minhas coisas já estavam devidamente guardadas e bem organizadas. Exatamente do jeito que eu gostava.

Estranhei a quietude de Leo. Enquanto saíamos do chalé, ouvi-o murmurar algo. “Todas as chicas, menos uma”. Foi o que ele falara. Não falei nada. Não cabia a mim falar alguma coisa.

– Sabe, eu acho que sendo poderosa do jeito que você é, você precisa de uma arma, além do seu arco. – Leo finalmente pronunciou-se.

– Você vai fazer uma espada para ela? – Piper perguntou. Sua feição animada adquiriu um quê de chateamento, mas ela soube disfarçar muito bem.

– Não, não precisa. Eu sei que existe um Arsenal de Armas aqui. – Falei. Leo piscou com uma expressão ofendida.

– Leo Valdez não recebe não como resposta. – Leo sempre falava de si na terceira pessoa? – Vamos.

Acabei cedendo. Era impossível dizer não para Leo. Tinha uma coisa nele. Uma espécie de... Eu não sei. Só sei que ele era carismático, engraçado e muito, muito fofo – E lindo também, mas decidi ignorar o detalhe -.

No final foi divertido. Eu até tinha me esquecido de que metade do acampamento não confiava em mim e a outra metade achava que eu estava lá para destruí-los. Acho que a melhor parte foi na hora que Piper voltou para o Bunker-9 com o lanche.

– Cheguei! – Ela cantarolou.

Piper estava com uma cesta enorme em mãos e equilibrava uma boleira na cabeça. Ela estava indo muito bem... Até tropeçar em uma chave inglesa. De alguma forma, Leo – que estava do outro lado do Bunker – conseguira pegá-la antes de ela atingir o chão.

Só posso dizer uma coisa: AI, FOI SUPER FOFO AQUELA TROCA DE OLHARES ESTILO FILME DE ROMANCE CLICHÊ. Notaram a ironia? Se eles se gostavam, porque não ficavam juntos ao invés de poluir minha vista?

– Eu... Ahn... Obrigada. – Piper falou. Ela desviou o olhar e levantou-se. Leo olhou para ela como se ela fosse um balão que ele deixara escapar.

– Machucou? – Perguntei, desviando a atenção de Piper. Ela olhou para mim, depois para Leo e fez uma ordem silenciosa: Nenhuma palavra sobre isso.

– Acho que não. – No momento que Piper fechou a boca, Leo pegou-a no colo e a colocou em uma mesa. – Leo, o que você está fazendo?

– Me certificando de que você está bem, Beauty Queen. – Leo respondeu. Ele tirou delicadamente o All-Star preto de Piper. Não havia nem ao menos um avermelhadinho no pé de Piper. - Tudo certo.

Leo colocou de volta o All-Star de Piper e ela deu um beijo na bochecha dele. Vi que as mãos de Leo começaram a pegar fogo e gritei. Com tudo. Acho que foi o grito mais alto que já saiu de minha boca. Piper e Leo olharam para mim, assustados.

– Você está pegando fogo! – Exclamei. Peguei uma jarra de água que estava próxima e taquei o conteúdo nele. Leo olhou para mim e depois para si mesmo.

– Por quê? – Foi a única coisa que ele falou. Piper começou a rir. Leo tirou os cabelos dos olhos e olhou para ela.

– Ah meus deuses. – Ela jogou o pescoço para trás enquanto ria. Olhei para ela sem entender. Leo olhava do mesmo jeito para mim. – Leo, ela não sabe dos seus poderes.

Bem... Descobri tarde demais que Leo podia se colocar em fogo e era imune às chamas. Mas Leo foi misericordioso – ou ficou com medo do meu olhar nem um pouco simpático – e não se vingou do banho que lhe dei.

A noite finalmente chegara. Posso dizer que foi um dos melhores dias que eu já tive. Leo e Piper eram as melhores pessoas que eu havia conhecido. Depois de muito insistir, eu finalmente havia convencido o casal Liper – Eu secretamente havia apelidado eles assim – a me deixar ficar sozinhos. Saí de perto da fogueira sentindo vários olhares sobre mim. Não me aguentei.

– Estou indo ali matar vários coelhinhos e botar fogo em asas de joaninhas.

E saí ignorando mais maus olhares e caretas de desgosto. Por algum motivo fui atraída pela floresta e resolvi explorar.

Caminhei pelo bosque sem pensar realmente em algo concreto. Mas tropecei em algo que parecia apenas um arbusto na sombra de uma árvore. Rolei épica e - nada - lindamente pelo chão. Parei sentada. Meu cabelo, recém lavado, agora estava cheio de folhas e minha camiseta branca estava suja de terra.

"Mas que merda", pensei enquanto passava a mão nos cabelos. Paro, reparando num detalhe: o arbusto gemeu. Alto e dolorido. Estreito os olhos e vejo que o arbusto está olhando para mim. Tá, não era um arbusto, era um garoto.

Estava a mais ou menos um metro de distância do garoto encolhido ao pé da árvore. Ele usava uma camiseta preta e calça jeans escura, e estava descalço. O menino abraçava o próprio corpo tremendo. Com certeza, havia algo de muito errado com ele.

– O que houve com você? – pergunto antes que ele perca a consciência, o que pelo seu estado não vai ser tão tarde.

– Onde estou? – murmura rouco. Me aproximo dele.

– Você está machucado? – pergunto tentado vê-lo melhor.

– Quem é você?

– Olha isso já está ficando chato. – digo irritada – Garoto você não sabe que responder uma pergunta com outra pergunta é coisa de idiota?

– Eu deveria? – a pergunta dele teria soado sarcástica se sua voz não estivesse fraca.

– Eu sou Rose, estamos no Acampamento Meio-Sangue, e eu estou tentando ajudar. – digo vencida.

– Eu sou Nico – sua foz falha – e acho que estou morrendo.

***

Seguro a respiração. Veja bem, nunca tive que lidar com pessoas morrendo, o que eu deveria saber? Minha mente está enevoada e eu só consigo olhar para o rosto de Nico. Seu cabelo era preto, liso e era bagunçado. Seu rosto tinha traços delicados assim como os lábios finos e sem cor. O nariz arrebitado e os olhos escuros contribuíam para o pacote "beleza assustadoramente exótica" de Nico.

Eu não deveria estar reparando no quanto ele é bonito nessa situação, mas era meio inevitável. Ele deveria ter o quê? Dezesseis? Dezessete anos? Volto a realidade quando ele entreabre os lábios e puxa o ar com força. Me ajoelho na sua frente e toco seu ombro. Sinto algo pegajoso. Sangue.

– Escuta Nico, vou levar você para a enfermaria, ok? – ele assente com a cabeça, os olhos quase fechados – Ei, ei, não durma. Me conte o que aconteceu com você. – peço conseguindo finalmente por ele de pé.

Cambaleio de volta pelo caminho que fiz agora pouco. O corpo de Nico treme e agora eu sei o porquê: ele está com febre. Seu corpo está muito quente e coberto de suor frio e sangue. Ele murmura como pedi, me contando o que aconteceu para ele estar assim, mas não presto muita atenção, só precisava que ele ficasse acordado até está bem o suficiente para poder descansar sem risco de morrer.

No caminho de volta - agora mais iluminado -, vi seus ferimentos, através da camisa em farrapos. No ombro direito, havia três ferimentos que pareciam ter sido feitos por garras, não parecia fundo, mas eram compridos e sangravam bastante. Do lado esquerdo do tórax, abaixo das costelas, havia um ferimento arredondado nem pequeno e nem tão grande, mas o sangue que saía de lá era preto.

Arfei quando tropecei em algo no chão (de novo) mas dessa vez não caí Jason e Percy estavam lá. Estava atordoada demais para pensar de onde eles haviam saído, ou em qualquer coisa. Naquele momento, a onda de dor, angustia e medo que vinha de Nico estava me deixando tonta.

Senti seu peso sair de meus ombros e vi Percy e Jason o arrastando para longe. Meus joelhos me impulsionaram para cima e corri atrás deles. Entrei na enfermaria e me direcionei para o quarto onde vi o rastro do cabelo loiro de Jason.

Percy e Jason estavam num canto do quarto olhando para Nico deitado na cama agora sem camisa. Um garoto loiro estava debruçado sobre ele, Will Solace. Caminhei até estar ao lado da cama, olhei para o rosto inconsciente de Nico, esperando que ele não estivesse morto.

– Como isso aconteceu? – Will pergunta para ninguém em especial.

– Eu... – ergo a cabeça e vejo que Jason e Percy já não estavam mais ali – Eu não sei – digo por fim – Eu o achei na floresta. Já estava assim quando trombei com ele.

– Você é Rose não é? A filha de Cupido. – ele ergue o rosto para mim.

Aceno com a cabeça confirmando, sem ter voz pra responder verbalmente. Por um momento, temi que ele me pedisse para sair, ou que desconfiasse que eu que fizera isso à Nico, mas ele apenas se volta para um armário perto da maca e diz:

– Preciso que me ajude. – ele indica que eu dê a volta na cama – Segure a cabeça dele.

Faço o que ele diz. Seguro a cabeça de Nico colocando em meu colo enquanto Will limpava suas feridas. Um tempo depois outros dois filhos de Apolo entram no quarto e pedem que eu espere do lado de fora.

Saio do quarto com as mãos tremendo, mas não tenho tempo para pensar muito no que aconteceu, pois três figuras entram na enfermaria. Um garoto alto com cabelos castanhos e olhos cor de café, uma garota morena e com os cabelo castanhos de pontas loiras presos em trancinhas. Era a mesma garota da reunião mais cedo. A Filha de Afrodite, irmã de Drew, e infelizmente de Piper também. Seus olhos cor de âmbar estavam marejados e ela mantinha as mãos sobre o nariz que sangrava muito.

Ao lado dos dois estava Isabelle, que parecia furiosa. Seus olhos mudando de um roxo-rosado para um roxo-azulado bem escuro, e com olhos como os meus eu tinha bastante experiência sobre como os olhos mudam de cor de acordo com as emoções.

– Ah meu santo Apolo! – exclamou Will atrás de mim – O que foi que aconteceu agora?

– Essa louca quebrou meu nariz! – gritou a garota com a voz abafada apontando para Isabelle.

– Izzy! – exclamou Will cansado, como se já tivesse repreendido Isabelle várias vezes. Ela apenas deu de ombros.

– Ela mereceu. – explicou com a voz calma, examinando as unhas bem feitas – Na verdade, merecia mais, mas estou misericordiosa hoje.

Will ia dizer algo quando Piper, Leo, Reyna, Annabeth, Jason e Percy entraram na enfermaria aos tropeços, afobados e falando ao mesmo tempo.

– CALEM A BOCA, DROGA, ISSO AQUI É UMA ENFERMARIA! – e Will fez o silêncio reinar.

– Agora, – ele apontou para o garoto e a garota – Simon, leve a Maia até a Cora, ela vai saber resolver, e depois conversamos sobre isso.

Simon arrastou Maia nem-tão-delicadamente-assim pela enfermaria e sumiram de nossa vista.

– E vocês? – Will perguntou – Um de cada vez por favor, o que querem?

– Nico – disserem todos quase ao mesmo tempo.

– Não foi um de cada vez, mas assim está melhor – resmungou e suspirou em seguida – Eu não sei o que ouve com Nico, mas o estado dele é ruim. Perdeu sangue demais, usou muito poder do submundo, o corpo dele está esgotado, está desidratado e com vários cortes e fraturas incluindo omoplata e as costelas.

– Poder do submundo? – perguntei sem me conter.

– Nico é Filho de Hades.

– E ele não pode usar os poderes que tem?

– Não sem tomar cuidado. Ele quase morreu na guerra contra Gaia por usá-los demais.

– Talvez não estivesse se cuidando direito. – disse Annabeth.

– Ele estava tentando se matar? – perguntou Percy.

– Ele não se importa em se cuidar desde que Bianca se foi. – disse Reyna.

– Quem é Bianca? – questionei.

Assunto delicado. Olhares desviados. Silêncio absoluto.

– Tudo bem. – disse desesperada para mudar de assunto – Acha que ele vai ficar bem?

– Talvez quando a temperatura baixar e podermos dar ambrosia e néctar para ele sim. Ele vai melhorar.

– Que primeiro dia agitado, não? – Isabelle sussurrou perto de mim.

– Você nem imagina o quanto – solto um risinho sem graça.

– Não se preocupe – ela sorriu travessa – vai piorar depois que Rachel recitar a nova profecia.

– Nova profecia? Como sabe disso?

– Sou filha de Apolo, Rose – disse como se fosse óbvio

– Mas então...

Sou interrompida por Reyna que diz:

– Podemos vê-lo?

Will concorda. Então ouvimos um grito. Alto, rouco e doloroso de se ouvir. Corremos todos para o quarto, Jason praticamente arromba a porta e nós entramos apressados. Eles chegaram primeiro e formaram uma espécie de barreira que me impedia de ver do outro lado. Tive que empurrá-los para saber o que estava acontecendo lá dentro, e quando vi, mais uma vez prendi minha respiração.

Nico continuava lá deitado de bruços na maca. O machucado em sua omoplata bem visível era pior do que eu pensava. Uma mancha grande e roxa-esverdeada estampava a parte detrás de seu ombro direito. Nico estava acordado e parecia chorar, e isso não era de fato o mais impressionante, o mais impressionante era que nas suas costas, brotavam um par de asas, compridas e reluzentes como as minhas.

Uma coisa diferenciava as minhas asas das dele: As minhas asas eram brancas, tinham até um tom de rosado, mas as de Nico eram negras como a noite. Lindas e negras como os olhos de Nico.


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Notas finais do capítulo

Comentem coisas lindas, estou muito curiosa para saber o que estão achando.
Beijinhos.



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