A noite de Ronald Weasley escrita por Andye
Notas iniciais do capítulo
Fazia um tempo que estava com essa ideia na cabeça, e agora tive tempo de colocar pra fora. Só mais uma das minhas coisas Romione. Espero que gostem.
O ruivo subiu as escadas que davam para o quarto com um peso cansado sobre os ombros. Já passava das 23h e até aquele momento ele estava no Quartel dos Aurores terminando os relatórios das buscas que haviam encerrado, felizmente, com todos os suspeitos aprisionados.
Caminhou em passos lentos e pesados, degrau a degrau, até o andar de cima de sua casa, onde ficava seu quarto. No trajeto, soltou a capa de Auror do pescoço e abriu os botões frontais do casaco.
Quando passou o último degrau, retirou as botas e as deixou ali mesmo, cansado demais para guardá-las na sapateira.
Continuou cansadamente seu caminho até o banheiro do corredor. Não usaria a suíte. Não hoje. Estava tarde e ele não queria acordar a esposa. Hermione já tinha sua cota de cansaço diário e precisava descansar também.
Preparou a banheira. A água morna começou a encher o objeto enquanto ele colocava alguns dos sais - trouxas - aromáticos de Hermione. Ela dizia que eram bons para relaxar e acalmar.
Terminou de despir-se e afundou seu corpo naquele mar de espumas. Suspirou relaxado ao sentir o calor reconfortante da água morna e o aroma dos sais. Permaneceu assim, deitado, os braços estendidos na banheira, não poderia dizer por quanto tempo.
Quando se deu conta, a água já estava quase fria. Saiu, esvaziou a banheira e se enxugou, conjurando sua roupa de dormir em seguida, sentindo-se mais recuperado.
Ao chegar no quarto, viu que a morena dormia profundamente. Ela, como sempre bondosa e atenciosa, havia deixado a luz do abajur acesa e ele agradecia todos os dias pela mulher maravilhosa que havia aceitado seu pedido de casamento.
Deu um leve beijo em sua bochecha quando se deitou e recebeu um muxoxo seguido de um sorrisinho. Fechou os olhos e estava quase dormindo quando escutou, de longe, um choro infantil.
Hermione se remexeu sobre a cama, mas ele se adiantou:
— Deixa. Eu vou.
— Mas você está cansado - a voz dela era um sussurro.
— Não mais do que você - lhe deu outro beijo na bochecha — Já volto.
Então, ele se levantou e foi até o quarto alaranjado da pequena Rose. A cor havia sido escolhida por ele e Hermione fez tudo ficar incrivelmente bonito naquele lugar.
Rose chorava, mas ele sabia que ela não tinha fome. A pegou nos braços e quando a pequena reconheceu a quentura do corpo de seu pai, se acalmou instantaneamente.
Rony sorriu. Como não sorriria ao contemplar uma garota tão linda como aquela. Era feliz. Imensamente feliz e Hermione era responsável por isso.
Embalou a menina em seus braços, olhando-a enquanto ela cochilava, abrindo seus olhinhos azuis de tempos em tempos, encarando o pai.
Cantarolava alguma música boba de sua infância, tão útil agora em sua fase adulta, e sentiu o peito encher de alegria quando a pequena suspirou confortável e protegida em seus braços.
Rony se sentiu completo.
Aquele era sempre o melhor momento de sua vida. Não importava o que vivesse na rua, no trabalho ou onde quer que fosse. Sua família era seu porto seguro. Era ali que ele encontrava paz e tranquilidade. Foi naquele lar que ele aprendeu o verdadeiro sentido de alegria e era ali onde ele sempre se recuperava de qualquer cansaço ou tristeza.
Nos braços de sua morena ele encontrava a paz e, com aquela pequena ruiva em seus braços, ele se sentia totalmente realizado.
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