Sob minha pele escrita por Bruna


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novinho!
Espero que gostem. Não deixem de comentar!



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Mel.

Perdi a conta de quantas músicas mais Ana cantou antes de o cansaço finalmente a vencer. É sempre muito bom ver ela feliz. Agora que Ana finalmente foi se deitar Julia tem livre acesso ao karaokê, e ela e Mark estão aproveitando. Eles cantam uma canção antiga da Cyndi Lauper. Eu ficaria feliz se os dois se interessassem um pelo outro, mas pensando bem eu não iria querer essa incerteza para Julia. Não que eu esteja arrependida sobre mim e John, mas é por conta da dor de não saber se nós vamos ter um amanhã juntos. Eu não sei se o que nós temos vai durar anos, meses, ou dias. John já esta aqui há uma semana. Eu sei que nosso tempo está acabando. Olho para ele e ele está rindo achando graça do jeito como Julia e Mark cantam, beijo seu pescoço e ele suspira baixinho.

— Quer me provocar? – Suas pupilas estão dilatadas. Acho que meu coração parou. O negro quase toma o verde por completo.

Faço que não inocentemente com a cabeça, e seus olhos se escurecem ainda mais.

— Se segura ai garanhão. – Digo para ele brincando.

Ele ri. Ri tanto que sua cabeça chega a cair para trás.

— Você não tem jeito. – Diz divertido.

Adoro esses momentos descontraídos com ele.

— Do que vocês tanto riem? – Pergunta Mark voltando a se sentar com a gente.

John olha para ele com brilho nos olhos.

— Da sua voz desafinada. – Diz John tirando sarro da cara dele.

Mark coloca a mão no peito como se esse comentário tivesse o magoado.

— Nem todo mundo tem uma voz bonita como a mocinha aqui. - Diz Mark olhando para mim. – Cheia de surpresas.

— Cheia de surpresas mesmo. – Diz John enquanto cheira meu pescoço fazendo-me arrepiar dos pés até a cabeça.

Faço cara de tímida e escondo meu rosto em seu pescoço. Espero que Mark não tenha percebido o que John faz comigo.

— Sabe, vocês formam um belo casal. – Diz Mark olhando para nós dois. - Aqueles de capa de revista.

— Fazemos mesmo. Não é amor? – John me pergunta todo carinhoso.

— É sim. – Digo toda boba. Meus olhos se prendem nele. É quase como se ele fosse um tipo de imã para mim. Suas mãos apertam as minhas com força por baixo da mesa. E eu sei que isso é uma promessa.

— Nunca vi John babar tanto por uma mulher em toda minha vida. – Diz Mark se recostando em sua cadeira enquanto cruza os braços. Ele parece admirado com a cena a sua frente. – Era sempre o contrário, as garotas que ficavam babando nele.

Esse pensamento não me agrada. Garotas babando em cima de John. E eu não posso julga-las. Eu mesma babava nele.

— Cala a boca. – Diz John pegando uma batatinha e jogando em cima de Mark. Ela cai na mesa. Mark pega e a coloca na boca.

— Obrigado. – Ele diz com a batata entre os dentes como se fosse um cigarro.

— Cara de pau. – Diz John balançando a cabeça.

Eles parecem ser tão unidos. Parecem conhecer muito bem um ao outro. Talvez ele seja o irmão que John não teve, já que ele só teve uma irmã.

Como será que surgiu a amizade dos dois?

— Onde vocês se conheceram? – Pergunto curiosa olhando para os dois.

— Nós nos conhecemos na escola. No quinto ano para ser mais exato – diz John enquanto enrola uma mecha do meu cabelo em volta do dedo. – Eu encontrei Mark perdido nos corredores da escola.

— Eu tinha acabado de me mudar para Nova Iorque. Não conhecia ninguém, e olha só que sorte a minha. O primeiro amigo que eu faço é esse idiota ai – ele aponta para John com o queixo. – Inacreditável.

Acho engraçado o entrosamento dos dois. Eles vivem se xingando e alfinetando um ao outro, mas eles se adoram. Assim como eu e Julia.

— Sorte a sua. Se não fosse eu para te aguentar, ninguém mais aguentaria. – Diz John rindo. Eu estou encostada em seu peito. Ele beija o topo da minha cabeça.

— Quem disse isso? Se você achou uma garota bonita que te atura, eu também posso encontrar alguém. – Sinto o peito de John inflar. Não sei se é de orgulho, ou será a mesma sensação que eu tenho toda vez que alguém me lembra do quanto ele é especial? Aquela sensação que faz meu coração se encher a ponto de quase explodir. – Vamos ser sinceros cara. – Mark se inclina para frente e junta às duas mãos como se ele estivesse rezando. Seus olhos estão sérios. – Você é um chato. – E então ele desata a rir.

— Ei – eu o repreendo de brincadeira. – Não fale assim ou eu vou quebrar esse prato na sua cabeça. – Digo para ele fazendo cara de brava.

— Eu tenho uma defensora. – Diz John orgulhoso. - Uma leoa. – Diz John me abraçando forte.

Mark levanta as duas mãos como se estivesse se rendendo.

— Longe de mim provocar a Mel. Eu já vi muito bem o que acontece quando alguém faz isso, e vamos combinar, não é nada legal. – Diz ele relembrando o acontecimento desta tarde.

Droga!

Fecho meus olhos com força. Mark parece ter percebido que eu ainda não tinha contado nada a John sobre a briga de hoje. Eu não queria contar porque eu não queria ter que falar também dos motivos que me levaram a ponto de dar uns tapas em alguém.

— Opa! – Diz Mark com cara de assustado. – Acho que eu mandei mal.

Com toda a certeza cara! Muito mal!

John olha de mim para Mark com as sobrancelhas franzidas.

— Por que eu estou com a sensação de que eu estou perdendo alguma coisa aqui? – Seus olhos se fixam em Mark e sua postura é de “nem tentem me fazer de idiota”.

Viro-me para ele. Ele arqueia a sobrancelha como se quisesse dizer:

Então, o que está esperando?

— Eu tive uma discussão com uma garota hoje à tarde na cidade. – Digo não querendo revelar muito. – Mas não foi nada sério.

Mark ri. E isso atrai a atenção de John. Eu queria tanto dar com o prato na cabeça de Mark nesse minuto.

— Por que você discutiria com alguém? – John pergunta desconfiado. – E porque ele está rindo feito um imbecil. – Ele aponta para Mark.

A sobre isso eu não tenho nada a ver.

— Ei, pega leve. – Diz Mark achando graça.

Olho feio para ele.

— Bom, eu e minha boca grande vamos nos retirar. – Claro que vai. Depois de jogar um problemão em meu colo. Ele corre. – Boa noite. – Ele sorri para nós dois. – E juízo.

Ele caminha até Julia e deposita um beijo em sua bochecha, ela nem liga muito já que ela está mais interessada no karaokê a sua frente.

— Então. – Questiona John. – Porque você contou uma coisa dessas para Mark e para mim não disse nada? – Ele parece magoado. Desconfiado.

Você só pode estar de brincadeira.

Por que ele acharia que eu disse isso ao Mark?

— Eu não disse nada para o Mark. – Eu enfatizo bem essa frase. Não gostei do seu tom de voz. – Ele estava passando na praça na hora, e ele me tirou de cima daquela cretina enquanto eu dava uns bons tapas nela. – Digo irritada. – Porque está desconfiado de mim?

Ele faz cara de surpresa. Pisca os olhos algumas vezes.

— Não. Claro que eu não estou. Eu só achei estranho. – Ele diz. Sua voz emana arrependimento. Ele me deixou irritada. Ele merece sofrer um pouco. – Mas porque diabos Mark teria que te tirar de cima de alguém Mel?

— Ela me provocou. E ela está pedindo por isso há muito tempo. – É melhor que ele ache que o motivo da briga não foi ele. Eu não quero que ele saiba que estão todos falando de nós dois. Isso pode arruinar tudo entre nós.

— E você bateu nela? – Ele pergunta. E eu posso sentir a diversão e alguma coisa a mais pingando de suas palavras.

— Claro que sim. Eu não tenho sangue de barata. E é ótimo que Mark tenha tocado no assunto, assim você já fica sabendo que eu não sou de brincadeira. – Disparo para ele. – E eu não fujo de uma boa briga. – Cruzo meus braços em frente ao meu peito.

— É bom você ter me avisado. – Ele sorri. Parece que seu momento de desconfiança acabou, porém o meu de raiva está apenas começando. – Você é uma coisinha brava não é? – Ele se inclina para me beijar, mas eu viro o rosto. Estou muito irritada com ele agora.

O brilho que estava em seus olhos há poucos minutos desaparece.

— O que foi? – Ele pergunta meio tenso.

— O seu jeito de falar. – Olho para ele incrédula. – O que você achou? Que eu tivesse contado ao Mark porque eu estou dando em cima dele ou qualquer coisa do tipo?

Ele pisca os olhos algumas vezes além do necessário como se estivesse surpreso com a minha pergunta.

Por que está surpreso. Você mesmo insinuou!

— Mel – ele diz calmamente como se estivesse tentando acalmar um animal que está prestes a pular na sua jugular – não foi isso o que quis dizer.

— Mas foi o que você disse – disparo seca. – Foi o que pareceu também, caramba John! Você tem muita confiança em mim!

Julia continua indiferente ao furacão que está prestes a acontecer aqui.

— Mel, eu apenas achei estranho. Você não me disse nada e de repente Mark diz uma coisa dessas. O que acontece é que eu não suporto a ideia de outro homem sabendo de mais coisas sobre você do que eu – Ele parece sincero. Seus olhos verdes cravados nos meus como se eles me implorassem para acreditar nele. – mesmo ele sendo meu melhor amigo. Eu quero ser o único, a saber, tudo de você. – Suas mãos vão lentamente até o meu rosto e minha vontade é de dar um tapa, mas como sempre eu sou fraca demais para resistir a ele. – E eu confio muito em você, nunca duvide disso. – Diz energético.

Suas mãos estão em meu rosto. Inclino minha cabeça em sua mão. E ele encosta seu rosto ao meu.

— Não vamos brigar. Por favor. – Ele diz baixinho com uma voz que puxa as cordas do meu coração, e aciona o botão de “bobona apaixonada” que existe dentro de mim desde a primeira vez que nossos lábios se tocaram. – Eu sinto muito, muito mesmo. – Ele parece arrependido, e eu estou caindo.

— Você é um idiota. – Eu digo baixinho. Ele sabe o que isso quer dizer. Quer dizer um belo de um EU TE AMO com enfeite e um lacinho cor de rosa e tudo.

Ele sorri. Ele parece aliviado.

— Não quer me contar o motivo da briga? – Ele pergunta enquanto seus dedos acariciam o meu rosto num carinho tão gostoso que chega a deixar meu corpo mole.

Eu não quero dizer o motivo. Não quero preocupa-lo com essas coisas, com as fofocas idiotas de pessoas que não tem o que fazer.

— Não é nada. Nós duas temos essa implicância dede criança. Ela apenas me pegou num dia em que eu estava querendo socar alguma coisa. Para o azar dela a cara dela foi essa coisa. – Dou de ombros. – E eu não quero mais falar disso.

— Eu tenho que tomar cuidado – Ele diz de repente.

Deve ser comigo. Cuidado para não me provocar e eu acabar partindo para cima dele. Ótimo. Agora ele acha que eu sou uma criança brigona.

— Com o quê? – Meus olhos se fixam nos seus. Castanhos contra verdes. E nunca houve uma combinação mais bonita.

— Para não me apaixonar mais ainda por você. – Ele sussurra enquanto seu nariz se encosta ao meu.

Por que ele tem que dizer essas coisas?

— Se você está querendo me levar para a sua cabana. Está dando certo. – Digo baixinho completamente afetada por sua mágica.

— Ainda bem. – Ele ri. – Por que é exatamente isso que eu quero fazer.

Sua voz vem carregada de desejo, carinho, de amor... E isso me causa uma expectativa imensa. Mesmo já sabendo o que está por vir. Mesmo já sabendo o quanto é bom estar em seus braços.

Julia se aproxima de nós dois. Ela se joga na cadeira.

— Chega de cantar por hoje, ou amanhã eu vou acordar sem voz nenhuma. – Ela diz bocejando como se já estivesse muito cansada.

— Que pena, o show estava tão legal. – Diz John fazendo graça. Ela faz uma careta para ele.

Julia faz uma careta para ele.

— Fiquem vocês aí, porque eu vou dormir. – Ela diz se despedindo.

Eu e Julia tivemos aula de inglês juntas. O seu tio nos ensinou. Eu sempre gostei do idioma então eu treinava com frequência, ela não, ela sempre achou uma embolada, mas desde que os rapazes chegaram ela recomeçou a treinar, e agora ela já está até conseguindo conversar com eles sem se enrolar toda.

John beija meu pescoço, e eu reprimo um suspiro que sairia alto demais.

Por que isso tem que ser tão bom?

— Eu estava pensando em tomar um banho antes de dormir. – Sua voz está rouca. Seus lábios bem colados ao meu ouvido. E é difícil ter outra reação a não ser está que eu estou sentindo no momento. – E eu iria amar a sua companhia.

Esse sim é um convite irrecusável.

Apenas eu e John e mais nada.

— Eu tenho que fechar tudo aqui. – Eu digo mal reconhecendo minha própria voz. Ele faz esse tipo de coisa comigo. Ele faz eu me questionar a todo instante.

O que eu não faria por você John?

Eu ajudo você. – Mas ele parece estar querendo dizer que eu não tenho escapatória. E eu nem quero ter. – Assim terminamos mais rápido.

— Tudo bem. – Digo contente por tê-lo perto de mim.

Enquanto John fecha as janelas do restaurante eu vou até a cozinha e checo se está tudo bem. Eu fecho a janela puxo as cortinas. Apago as luzes. Quando eu volto ao restaurante à imagem dele encostado a porta, as pernas cruzadas, as mãos nos bolso, e os olhos em mim como se fossem me devorar por completa, quase faz meu coração parar. Minhas reações nunca vão ser diferentes. Eu vou sempre sentir o mesmo toda vez que colocar meus olhos nele. Sempre vou sentir minha boca secar, meu coração disparar no peito, sempre vou sentir como se o ar não fosse suficiente, e que John é o que eu mais preciso.

— Vamos? – Ele estende a mão para mim, e timidamente eu coloco minha mão na sua.

Com ele eu iria para qualquer lugar.

Apago a luz do restaurante e tranco a porta.

A noite está bonita, e agora que está um pouco mais tarde o ar está mais fresco mais aconchegante. Agarro-me ao seu braço enquanto andamos os dois juntos na escuridão. Encosto minha cabeça em seu ombro. Fito nossas mãos entrelaçadas.

Como é possível amar tanto alguém em tão pouco tempo? Como é possível que eu sinta dentro de mim que eu o esperei minha vida toda? Que cada segundo, cada minuto, cada hora, cada ano que eu vivi até hoje foi apenas para chegar até esse momento? O momento em que eu entregaria meu coração para ele.

John tira a chave do bolso e abre a porta. Ele faz sinal para que eu passe primeiro. Estou me sentindo meio nervosa. Alguma coisa se revira em meu estômago, ao mesmo tempo em que sinto um frio ali, o quarto está totalmente escuro. John acende a luz.

Ele vem até mim segura meu rosto com as duas mãos. Estou respirando com dificuldade. Ele encosta sua testa a minha. Ele suspira. Seus olhos estão fechados. Permito-me sentir isso. Nossa conexão. Nossa forte conexão.

— Tudo bem? – Ele pergunta carinhoso. Seus olhos gravam tudo. Me estudam para ter certeza se é isso mesmo o que eu quero.

— Tudo. – Digo num fio de voz. – Eu só estou um pouco nervosa. – Admito.

Ele sorri.

— Isso é normal. Eu também fico nervoso perto de você. – Arregalo meus olhos para ele em surpresa. Ele pega minha mão e a apoia em seu coração. Ele está acelerado. Como se quisesse pular para fora do peito. – Vê? Ele só fica assim por você.

Meu deus eu o amo tanto. Isso não pode ser errado. Eu o amo e ele me ama. Isso é o que importa.

E eu não aguento nem mais um segundo sem senti-lo.

Eu preciso dele!

Meus dedos vão timidamente até os botões de sua camisa, eu começo a desabotoa-los um por um. John observa meus movimentos com a respiração curta, mas ele não se move. Quando eu desfaço o último, minhas mãos vão até seus ombros, eu empurro sua camisa até caírem em seus cotovelos, John a deixa cair no chão.

Minha boca está seca. Nesse momento eu me sinto a mulher mais sortuda do mundo. Ele tem um peito forte. Sua pele é mais escura que a minha, ele é bronzeado. Deposito um beijo em seu peito. A respiração de John fica presa em sua garganta. Sinto suas mãos agarrarem com força meus braços. Meu coração se acelera mais se é que é possível. Suas mãos vão até minha cintura, onde ele crava suas unhas. Suspiro com a sensação que toma meu corpo por completo.

— Eu te amo. – Ele sussurra com a voz entrecortada. Não sei se é a emoção do momento ou o ar cheio de promessas que está mexendo com nós dois.

Jogo-me em seus braços onde ele me recebe de bom grado. Eu o beijo como se minha vida dependesse disso. Quando nós separamos nossa respiração está acelerada. Suas mãos tocam o alto das minhas coxas, seus dedos seguram o tecido do meu vestido com força enquanto ele o levanta, passando por meu quadril, minha barriga, meus seios, e finalmente por minha cabeça. Ele me observa por um instante enquanto joga meu vestido em algum canto de quarto. Não sei onde, porque meus olhos estão totalmente focados nele, e os dele totalmente grudados em mim. Como brasa em fogo.

— Você é linda. – Ele diz enquanto seus lábios procuram pelos meus novamente.

Quando não conseguimos mais aguentar ele me arrasta para o banheiro onde ele me coloca embaixo do chuveiro, a água morna molha nosso corpo enquanto nossas bocas procuram uma pela outra, em um beijo ardente e apaixonado. Suas mãos me consomem por completo e eu não quero que ele pare nunca. Por que eu nunca tive tanta certeza de que eu pertencia a um lugar. Eu pertenço a ele. John me encosta ao azulejo frio da parede. Suas mãos me seguram com força como se ele estivesse com medo de que eu desaparecesse. Meus dedos se emaranham em seus cabelos compridos.

Eu o amo tanto.

E nada me faria mais feliz do que ser sua outra vez.

Nós fazemos amor banhados pela água, e pela luz que entra da janela. Fazemos amor apenas com a lua e as estrelas como testemunha, e nada poderia ser mais bonito.


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Notas finais do capítulo

Comentem, comentem, comentem!!!
Deixem uma autora feliz!