Anteriormente em “Caminho do Sucesso”...

– Entendi. – Assenti. – Quando nós vamos para Califórnia?

– Se você for rápida vamos viajar amanhã e se você demorar, te deixo aqui. – Ele sorriu.

– Ou seja... – Apenas ignorei. – Vamos amanhã. - Dei uma pausa para mastigar a comida e depois arregalei os olhos. - ESPERA! VAMOS AMANHÃ!

...

– Pra que toda essa exaltação, fera? - Perguntou Hachune. - Nem parece que você estava desanimada pra se mudar.

– É, também não sei o que aconteceu comigo... - Disse ofegante.

...

Entrei na minha sala secreta atrás da estante, que não é tão secreta assim, afinal, a Luka e meu pai sabem disso, e a Hachune também... E a Leko -_- ... Ok! Não é secreta, mas enfim!

...

– Awn, eu sei, sem mim você não seria nada! - Ela disse rindo.

– Quero dizer... Não fez mais que sua obrigação! - Mostrei a língua e fui retribuída. Depois rimos e fomos dormir.

Agora...

Pov's Luka On

– Então, será que eu podia me mudar com ela para a Califórnia? – Eu falei percebendo que houve uma troca de olhares entre meu pai e minha mãe. - O que foi? - Falei cortando um pedaço de peixe.

– Nada filha, mas é que nós ficamos surpresos com essa decisão, você sempre gostou de Toronto e nunca quis se mudar. - Falou minha mãe tomando um gole de refrigerante.

– Eu sei disso mãe, mas é que como eu te disse, a Miku vai se mudar e me convidou para ir junto e como você sabe eu sempre quis conhecer Califórnia e essa é uma bela oportunidade, vocês deixam? - Perguntei esperançosa.

– Claro filha, afinal de contas você sempre fica sozinha em casa, se a Miku fosse embora, você ficaria mais sozinha, então tudo bem, você tem minha permissão. -Disse meu pai comendo seu peixe.

– Bom... Já que está tudo certo, eu e a Leko vamos indo arrumar as nossas coisas. - Falei puxando ela. - Porque, se tudo der certo, nós vamos amanhã mesmo.

– Como assim, se tudo der certo? - Perguntou meu pai fazendo uma cara de desentendido.

– Pai você conhece a Miku, provavelmente ela vai demorar muito, muito mesmo para arrumar os joguinhos dela, então, eu quero que as minhas coisas fiquem arrumadas, porque se ela disser "Pode vir fera, já ta tudo arrumado", aí eu já posso ir, entendeu? - Perguntei apressada, querendo arrumar a mala.

– Entendi filha, pode ir arrumar as suas coisas. - Falou meu pai percebendo que eu estava muito apressada.

Sai da sala de jantar como um furacão, subi as escadas como um raio e terminei pulando na minha cama como um foguete.

– Luka, eu acho que eu vou vomitar. - Falou a Leko, toda zonza.

– Para de drama, eu quase nem corri. - Falei dando um tapinha nas costas dela.

Começamos a arrumar as coisas.

– Pera aí, não podemos esquecer da coisa mais importante de todas! - Disse Leko ficando estática.

– O que? O violão já está aqui, a flauta também, a guitarra igualmente e vários outros instrumentos. O que mais eu poderia ter esquecido? - Perguntei tentando me lembrar.

– O atum, nós esquecemos o atum Luka. - Falou a Leko batendo na minha testa.

– AH! Verdade como eu pude esquecer isso. - Falei com a mão na testa em forma de negação.

– Então quando a gente for lá em baixo não podemos esquecer isso, ok? - Falou ela sabendo que eu ia esquecer.

– Ok, mas só estamos esquecendo o atum ou mais alguma coisa? - Falei olhando em volta.

– Não, você não está esquecendo mais nada. - Falou ela guardando uma palheta.

O atum era a comida preferida da Leko e minha também, mas do que eu mais gostava, eram os instrumentos musicais, não podia viver sem eles.

Bom... depois de todo aquele rolo de arrumar as coisas, jantar e BLÁBLÁBLÁ, nós resolvemos dormir, FINALMENTE.

– Ai que delícia deitar. - Falou a Leko se aconchegando na cápsula onde ela dormia.

– Boa noite. - Falei me deitando na cama.

– Boa noite, Luka. - Ela falou, praticamente dormindo.

Outro dia às 7:50a.m

–ACORDAAAAAAAAAAA! - Despertador idiota.

– Mano, quem foi o idiota que colocou esse despertador alto desse jeito. - Falei gritando, consequentemente, acordando a Leko.

– Luka, foi você mesmo, sua burra. - Falou a Leko batendo na minha cabeça.

– Por que eu iria fazer isso, hoje não tem nada de importante para fazer. - Falei massageando a minha cabeça.

Sentei na cama e comecei a me espreguiçar e esfregar os olhos.

"Notas finais para ver essa imagem"

– Luka, tecnicamente você tem algo importante, a sua viagem sua sonsa. - Falou a Leko me lembrando.

– Cacetada, a Miku vai me matar , já são quase oito horas! - Falei olhando o relógio.

– Bom... não sei se você sabe, mas os seus pais já vieram aqui mais de 20 vezes. - Falou a Leko trocando a minha roupa.

– Ok, vamos lá pra cozinha, talvez eles ainda não foram embora. - Disse puxando a Leko e correndo.

Chegando lá na cozinha, vimos minha mãe e meu pai tomando café da manhã.

– Até que enfim acordou, né? - Falou meu pai levando o seu prato até a pia.

– É eu sei que eu demorei, não temos mais tempo, VAMOS? - Falei pegando uma torrada e enfiando na boca.

– Ok, Ok, vou só pegar a chave e vocês já vão entrando no carro. - Falou minha mãe caminhando pro escritório.

Fomos correndo direto pro carro e esperamos a minha mãe chegar com a chave.

– Mano, ela ta demorando de mais, buzina ai pai. - Falei vendo minha mãe chegar com a chave.

– Pronto, pronto já cheguei, não precisa desse escândalo. - Disse minha mãe entrando no carro e dando a chave pro meu pai.

– ACELERAAAA! - Gritei e meu pai seguiu o comando.

Quando chegamos no aeroporto, achamos a Miku e o tio Fuguki, nos esperando.

– LUKA, EU VOU TE MATAR, QUE DEMORA É ESSA?! - Perguntou Miku tentando me bater.

– Me desculpaa, é que a merda do despertador não tocou. - Falei dando uma desculpa para que ela não me batesse.

– Vou fingir que acredito. - Disse ela se acalmando.

– Bom... pessoas, eu acho que nós temos que ir ou chegaremos atrasados lá na Califórnia. - Falou a Leko nos apressando.

– É, nós também temos que ir, até mais pessoal. - Falou meus pais acenando até os perdermos de vista.

Acenei de volta pra eles e entramos no jatinho. Andamos pelo corredor do jato até encontrarmos uma porta com uma placa escrito: "Cabine de Hatsune Miku e Hachune. Keep Out!"

– Sério isso? - Perguntei encarando a Miku.

– Claro ué, não tá lendo não? - Revirei os olhos e tive uma língua como resposta.

– Miku sendo Miku... - Murmurei e ela riu.

– Então meninas... - Interviu o tio Fuguki. - Como já devem ter visto, essa é a cabine de vocês e onde estamos agora é a minha, ou seja, se precisarem de algo é só abrir a porta.

– Relaxa pai, creio que não iremos te incomodar, já que nossa cabine tem música, comida e tudo que vamos precisar. - Ela disse se gabando.

– Nem se acha. - Falei.

– Tenho que aproveitar minha primeira viagem de jatinho particular, né cara? - Ela explicou com as mãos levantadas em forma de rendição. - Detalhe: tire os sapatos.

Depois dessa breve conversa entramos na nossa cabine. O chão era todo estofado e as paredes também. Que legal! Era praticamente impossível se machucar lá.

– Gostou né? - Perguntou Miku olhando para mim com um sorriso de canto e uma sobrancelha erguida.

– Sim, é super legal! - Falei observando o local.

Tinha várias coisas como: um frigobar cheio de bebidas (sem álcool, claro), armários cheios de biscoitos, salgadinhos e etc. Finalmente, depois de olharmos tudo, sentamos na poltrona e apertamos o cinto. Após alguns minutos o piloto decolou e quando o jato ficou estável no ar, nós fomos liberadas para andar livremente pela cabine.

– Bom... Miku espero que você não tenha trazido nenhum jogo para jogar no avião. - Falei cruzando os braços e esperando uma resposta positiva.

– Ela até pensou nisso Luka, mas ela sabia que você iria chamar ela de viciada, então achou melhor não trazer. - Falou a Hachune com seu alho poro.

– Aleluia! - Falei com as mãos pra cima, recebendo um tapa na cabeça. - Aí!

– Bem feito! - Disse a Miku mostrando a língua.

– Então, o que vocês acham de colocarmos algumas músicas, para tocar? - Falou a Hachune ligando o rádio e começou a dançar.

Todo mundo entrou na pilha, e começamos a dançar.

Depois de um tempo dançando, a Leko resolveu fazer drama, porque tínhamos esquecido o atum na nossa casa.

– Calma Leko, em um desses armário, provavelmente terá o atum. - Falei dando um sinal para a Hachune ajudar a Miku a procurar o atum.

– Achei! - Disse a Hachune dando o atum pra Leko.

– Sinceramente, nunca vi uma pessoa gostar tanto de atum. - Falou a Miku impressionada.

– Obrigada, por ter se esquecido de mim. - Falei lembrando ela que eu existo.

– Mals. - Falou ela dando um sorriso amarelo.

– Ok, chega de drama e vamos fazer alguma coisa que preste. - Falou a Hachune comendo o seu alho poro.

– Que tal... Nós comermos alguma coisa? - Falou a Miku abrindo a geladeira. - Vão ficar ai só babando, ou vão atacar a comida?

– ATACAR! - Falou a Leko pulando dentro da bandeja de patê.

Quando terminamos de comer, recebemos um aviso.

– Por favor, senhores passageiros, sentem-se nos seus lugares, porque já iremos iniciar o nosso processo de pouso. - Falou a cabine de comando.

– Quem sentar por último é a mulher do sapo! - Gritou Hachune erguendo um pedaço de alho poro em sua mão.

A Leko quem nem prestou atenção no que estava acontecendo, sentou-se por último e acabou se "Casando com um sapo".

– Bom... Galera, é agora que começa nossa aventura! - Falei ansiosamente.

Continua...