Black Angel escrita por summer


Capítulo 6
Vigilantes


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas que lêem a fic e merecem um lugar no meu coração!
Antes de postar o novo capítulo, gostaria de agradecer aos leitores veteranos, que me acompanham desde a primeira temporada da primeira fanfic! E também aos novos leitores, claro!



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– Eu tenho opções? - Perguntei

– Não.

Suspirei e fechei a porta atrás de mim.

– Não finja que não está gostando. - Ele mandou enquanto caminhávamos para as escadas

Escondi um sorriso por ter sido descoberta, mas ele percebeu.

– Onde estão os outros? - Perguntei quando Dick abriu a porta do carro para mim

– Já foram. Entramos no carro e Dick começou a dirigir. - Então... Suzi me falou do seu novo emprego, meus parabéns!

– Obrigada.

– Fica próximo da Wayne, não é?

– Sim, é o segundo prédio mais bonito de Gotham.

Ele riu.

– Podemos até almoçar juntos qualquer dia que eu esteja no escritório.

– Você também trabalha na Wayne?

– Apenas dou suporte para os futuros herdeiros. Cuido das coisas do filho do Bruce enquanto ele ainda não pode.

– Você é um ótimo irmão adotivo!

– Vendo por esse lado, não custa nada perder algumas horas de sono para agradar sua irmã adotiva.

Revirei os olhos sorrindo e deixei seu argumento me vencer.

O boliche já estava cheio, mas eu via de longe Suzi, Barbara, Wally e algumas pessoas que eu não conhecia: Um cara alto e forte que usava uma camisa preta de mangas 3/4, que ficava justa em seu corpo, ele tinha o cabelo negro, a pele branca e olhos azuis. A garota ao seu lado tinha o cabelo curto, na altura dos ombros, ruivo e notei sardas em seu rosto quando me aproximei. Havia mais uma garota, ela tinha cabelos compridos negros, a pele branca e olhos azuis. Me lembrei de ver uma foto sua no celular de Dick quase sete anos antes.

– Essa é Alicia Amell. - Ele me anunciou, depois de cumprimentá-los

– E esses são: Conner Kent, Megan Morse e Zatana.

– Eu me lembro de Conner. O irmão mal humorado do namorado da minha prima Lois. - Eu sorri

– Nós nos vimos apenas uma vez há uns cinco anos - Ele falou, olhando para a ruiva, Megan, com certeza eram um casal - e você ainda me acha mal humorado? - Ele perguntou para mim

– Agora não me parece tão ranzinza.

– Olha quem fala! - E riu

– Certo, vamos jogar! - Wally puxou a manga da minha jaqueta para me afastar de Conner

– Dick, vamos comprar sorvete sorvete? - Stephanie pediu

– Mas é sua vez, Steph! - Zatana reclamou

– Jogue, Steph. Eu vou fazendo os pedidos e vocês nos encontram, ok? - Dick puxou meu braço e o de Wally

Ela não teve tempo de responder e nós fugimos. A sorveteria era grande e ficava bem à frente do boliche. Atravessamos a rua e entramos no estabelecimento.

– Eu ainda não havia jogado! - Lembrei

– Seu time já tinha perdido mesmo. - Dick falou com ar de soberania

– Não foi justo!

– Megan, Steph e você são péssimas! - Wally riu

– Isso não é justo! - Reclamei

– Pelo menos, Barbara estava no time, para não deixar vocês afundarem!

Dei um soquinho em seu braço.

– O time de vocês tinha um integrante a mais e... Eu nunca havia jogado boliche! - Resmunguei

– Jura? Acho que teremos que vir mais vezes. - Os olhos de Dick se demoraram sobre mim

– Eu vou ao banheiro, com licença - Wally saiu de fininho para o banheiro da sorveteria

Dick e eu começamos a pedir as taças de sorvete: ele conhecia os pedidos de Wally, Bárbara, Stephanie e Zatana. Fiz o pedido por Suzi. Nos sentamos em uma das mesas para esperar. Na mesa à frente, estavam Frederich Olsen e seu filho Gerard, ambos vestiam camisas da mesma cor e conversavam animados. Wally se sentou conosco ao mesmo tempo que um grupo de homens entrava na sorveteria. Eles começaram a fechar a porta de ferro. Senti meu estômago gelar, eram bandidos mercenários. Dick e Wally se entreolharam, confusos. Todos ficaram em silêncio na sorveteria animada outrora. Havia seis homens, as portas estavam seladas e as vendedoras começavam a entrar em pânico. Dick, que estava sentado ao meu lado, pagou minha mão e entrelaçou nossos dedos.

– Senhoras e senhores - Um homem gordo e baixo que estava com os mercenários anunciou - gostaria de informar que se trata de um assalto. Apenas fiquem calados e ninguém irá se machucar.

Os outros mercenários começaram a ir de mesa em mesa, mandando todos colocarem documentos e tudo o que tivessem de valor sobre a mesa. Depois, amarravam os civis.

Comecei a procurar saídas: as portas estavam trancadas, as janelas eram altas de mais e a cozinha estava longe. Observei os Olsen, na mesa da frente. O pai abraçava o filho apavorado na tentativa de acalma-lo. O mesmo procedimento chegou à nossa mesa, fui amarrada e empurrada para cima de Dick, também amarrado. Me perguntei onde este teria escondido sua arma e seu distintivo. Uma explosão de vidro atraiu nossa atenção. As janelas do lado direito do salão haviam sido destruídas e, agora, uma cascata de vidro caía sobre nós.

Dick empurrou minha cabeça para baixo e observei o Sr. Olsen cobrindo o filho com o corpo. Ouvi uma garota gritar, atrás de nós, assim como outros fregueses da sorveteria. Todos os civis estavam amarrados, exceto Dick Grayson, que havia se soltado e tirava seu revolver de baixo da mesa em que estávamos. Ele soltou a mim e Wally enquanto os mercenários tinham suas armas apontadas para um elemento que entrava pela janela.

Ela estava uniformizada, tinha uma capa e um morcego no peito: os boatos sobre existir uma Batgirl eram reais. Ela saltou para o chão, chutando algumas armas. Dick virou a mesa em que estávamos e fez dela um escudo para balas perdidas, ele me guiou para ficar atrás da mesa.

– Fique aqui. - Ele pediu e me deu um selinho surpresa antes de sair correndo para ajudar a vigilante

Eu senti um misto de confusão e felicidade que, quando me dei conta, Wally já havia desaparecido. Uma luta intensa e com tiros acontecia ao lado. Dick tentava dar suporte de longe para a vigilante mascarada. Notei uma conversa silenciosa entre dois mercenários, eles apontavam para a mesa dos Olsen: não era um assalto.

Corri para a mesa deles e a virei, assim como Dick fizera com a minha. Puxei Gerard para mim, atrás da mesa e Frederich se jogou para o escudo. Gerard estava agarrado em mim com toda sua força, ele piscava a cada tiro. O número de civis dentro da sorveteria parecia diminuir, mas eu não poderia criar barreiras para todos nem que eu quisesse, Gerard não me soltaria até que tudo acabasse.

Observei Batgirl lutando, pela lateral da minha mesa. Ela era boa, ágil e forte, havia sido bem treinada. Gotham havia esquecido dos vigilantes, mas os vigilantes ainda lutavam por nós.

Um dos bandidos descobriu nosso esconderijo e se ajoelhou ao meu lado.

– Suma daqui, moça - Ele mandou, avançando para tocar em Gerard

Eu joguei o menino para o seu pai e dei um soco no rosto do bandido. Ele tentou levantar a arma para mim, mas eu fiz outra vez. Ele jogou seu corpo contra o meu, tentando me imobilizar. Eu não conseguiria sair dali sem estragar o meu disfarce. Virei o rosto para o lado, ao menos se eu apanhasse, daria mais tempo para Batgirl.

Algo o puxou para trás, libertando meu corpo. Abri os olhos. Dick estava em pé, acabava de puxar o colarinho do bandido que, confuso, apontou a arma para ele. Eu estava livre agora e chutei a arma do bandido para o meio do salão. Dick sorriu.

– Você está preso pela Polícia de Gotham. Tem o direito de permanecer calado.


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Notas finais do capítulo

Quem ama Young Justice: #tamojunto
Escrevam um review e façam uma escritora feliz ♡



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