Black Angel escrita por summer


Capítulo 27
O Menino Prodígio


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaá!
Bom... Hoje mesmo eu termino de escrever a primeira temporada!
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/646512/chapter/27

Algumas horas depois, eu estava sozinha em meu apartamento, com um bonito vestido negro de frente única, com as costas nuas e comprido até os pés, tinha uma fenda na lateral que subia até minha coxa. O brilho negro do vestido destacava na minha pele branca e todo essa glamour combinava com os brincos compridos e a maquiagem básica, só não combinava com a toalha enrolada na minha cabeça, que tinha a função de secar meu cabelo.

O som da campanhia me tirou da frente do espelho. Encontrei Selene quando abri a porta.

– Dona Selene!

– Vamos, Alicia, me chame apenas de Selene, sim? - Ela abriu um sorriso

– Como a senhora quiser, Selene - Retribui o sorriso

– Você está deslumbrante, querida! Não quero atrapalhar você a se arrumar. Pegue. - Ela estendeu a mão

Em sua mão, tinha um pano colorido que enrolava alguma coisa. Quando puxei o pano, soube o que era.

– Hmm... Que cheiro maravilhoso! É doce de abóbora com coco.

Seu doce era uma surpresa para a maioria das pessoas que eu conhecia, mas eu estava acostumada àquele cheiro. Martha costumava comprar quando eu era criança.

– É um agradecimento... Por ter me ajudado com Ralf, você sabe.

– Obrigada, Selene. - Me aproximei para um abraço e ela retribuiu

Ela se foi e eu deixei o doce sobre a mesa, era um vidro grande e eu levaria no dia seguinte, para o almoço na casa dos Lane.

DICK

Parei o carro em frente ao prédio e enviei uma mensagem para o celular de Lis, avisando que eu havia chegado. Esperei fora do carro, enquanto tentava arrumar a gravata azul escura que eu estava usando. Quando olhei para frente, ela estava atravessando a rua, totalmente deslumbrante. Seu cabelo estava arrumado num penteado simples e continuava selvagem. A cada passo, eu podia ter um vislumbre de sua perna. Ela se aproximou com um sorriso e torci para não estar com cara de idiota. Ela não precisava de muito para me deixar assim.

– Oi. - Sua voz demonstrava timidez

– Você está incrível. - Falei olhando em seus olhos e a vi corar

Tomei sua mão e a fiz rodopiar na rua, só assim descobri o decote que havia na parte de trás do vestido e deixava suas costas nuas. Ela deu um riso alegre enquanto seu cabelo balançava.

Durante o caminho, ela me contou que seu vizinho havia sido baleado.

– Ele está ótimo. Nossa vizinha removeu a bala e fez um curativo. Eu a ajudei e ela me deu um vidro enorme de doce de abóbora com coco! - Ela falou entusiasmada e eu fiz uma careta - Nunca comeu?

– Não! Eca.

– Você vai provar amanhã, é delicioso!

– Duvido.

– Vou provar para você. - Ela me olhou como quem aceita um desafio

Seu olhar durão sumia aos poucos, enquanto nos aproximavamos da mansão. Ela era uma mulher forte e decidida, mas ficava nervosa com a minha família. A entrada da mansão contava com diversos carros da imprensa, repórteres e câmeras. Um número imenso de funcionários havia sido contratado naquela noite e um rapaz correu até nós para estacionar o carro. Lis e eu descemos do carro em frente ao tapete negro, cercados por câmeras.

Eu exibia um sorriso orgulhoso, tinha certeza de estar causando inveja em todos que nos vissem juntos. A mulher mais linda da festa estava segurando a minha mão. A timidez a deixava doce e eu tinha certeza que ela ficaria maravilhosa nas fotos.

A festa contava com nomes importantes de empresas como a Oscorp, LexCorp ou mesmo a Stark Enterprises, empresa rival da Wayne, em alguns casos. Quando passamos pela entrada, Bruce cumprimentava alegremente alguns membros da Oscorp, ao lado de Lucius Fox, um amigo da família Wayne e parceiro de Bruce nos negócios.

De longe, vi Stephanie, Barbara e Zatanna, todas estavam deslumbrantes em seus vestidos, próximas às janelas abertas. No topo da escada, Dave e Suzi conversavam. Tim nos recepcionou e depois se juntou às garotas, na janela. Ele combinava com aquele papel, era sorridente e animado. Em contraste, imaginei Damian escondido no quarto.

Lis não dava a menor importância a qualquer uma das minhas ex-namoradas, apenas sorria para os convidados que sorriam para ela. Passei os braços ao redor de sua cintura e a abracei, demos passos leves de um lado para o outro, ignorando completamente o ritmo da música. Ela ria e eu dançava de olhos fechados, fazendo do seu riso feliz a minha* música.

Subimos cedo para o meu quarto, então acordamos bem antes que todos os outros. Eu estava sentado na cadeira de madeira da cozinha da mansão, enquanto Lis caminhava da geladeira até a mesa, carregando uma jarra de suco de laranja. Ela usava a camisa social branca que eu usei na noite anterior, era um vestido em seu corpo e estava com as mangas dobradas até os cotovelos. Por diversas vezes, quis fotografá-la quando ela sorria para mim, usando aquela camisa que cobria algumas das marcas que aconteceram - sem querer - na noite passada. Ela fez uma careta quando passou ao lado do forno embutido na parede.

– Tem alguma coisa aqui? - Perguntou, apontando para o forno.

– Não sei, acho que não.

Sabe-se lá o que poderiam ter colocado no forno em alguma brincadeirinha. Ela caminhou até a mesa, deixou o suco na minha frente e voltou para o forno. Ela puxou a porta do forno e arregalou os olhos.

– Dick! - Berrou

Corri até o forno e arregalei os meus olhos. Dentro de uma forma de alumínio, havia uma bomba. O ponteiro marcava o último o segundo e joguei Lis para trás. Ela bateu o corpo na bancada que ficava no centro da cozinha, onde ficava o fogão. A bomba explodiu em uma nuvem de gás, sem barulho, apenas uma nuvem densa de gás escuro. Ela abaixou e puxou meu braço para o chão. O gás subia para o teto e, no chão, não nos alcançaria por alguns segundos. Senti orgulho e desespero. Comecei a engatinhar até a porta, com Lis tossindo atrás de mim.

– Não respira isso! - Gritei

– Eu preciso respirar alguma coisa! - Ela gritou em resposta

Alcancei a porta e me estiquei até a maçaneta.

– Dick... - Sua voz quase não saía

A porta estava trancada. E não havia como procurar uma chave. Do outro lado da cozinha, havia a porta que nos levava para o jardim dos fundos, era a única saída.

Me virei para o outro lado. Não havia cor no rosto dela, seus olhos pareciam pesados e ela fazia um esforço muito grande para se manter. A fumaça era densa, eu estava com sono e fraco. Usei todas as minhas para chegar até o outro lado.

– Dick... eu... - Ela sussurrou atrás de mim

Me estiquei até a maçaneta e a abri a porta. A fumaça começou a sair e o ar fresco encheu meus pulmões. Olhei para trás, procurando por ela e a encontrei no chão da cozinha. Corri até ela é virei seu corpo para cima.

– Lis! Acorda, vamos... - Me aproximei de sua boca com o ouvido.

Ela ainda respirava e vi seus olhos se mexerem. Ela se esforçava para ficar acordada, mas seu corpo estava exausto. Meus olhos queimaram quando me dei conta que eu era o culpado.

Eu a levei para o meu quarto e deixei Barbara e Tim cuidando daquilo. Depois de uma longa série de inalação, para limpar seu pulmão, ela acordou.

– Dick. - Ela deu um sorriso cansado

– Oi. - Continuei fazendo carinho em seu cabelo, como havia feito desde que a coloquei naquela cama.

– Estamos atrasados para o almoço na casa dos Lane? - Ela perguntou

– Ainda temos tempo.

– O que aconteceu lá em baixo?

– Depois falamos disso.

– Obrigada. - Ela pegou minha mão

– Não me agradeça - Pedi


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem, meus raios de luz ♡



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Black Angel" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.