Black Angel escrita por summer
Notas iniciais do capítulo
Eu queria muito saber descrever como realmente é isso para alguém, mas não sei! Espero que dê assim.
SUZI
As portas do elevador se abriram e senti minhas pernas formigarem. Caminhei até a porta do apartamento que eu já conhecia bem e toquei a campanhia. A cada segundo, eu me sentia mais nervosa. Repassei o plano na minha mente: contar para ele calmamente e não chorar. Não chorar.
Dave abriu a porta, me mostrando seus belos olhos castanhos. Senti os meus olhos encherem d'água. Não chorar parecia a parte mais difícil do plano.
– Sue? Está tudo bem, meu amor? - Ele perguntou, com doçura.
Senti uma vontade intensa de acertar um soco em seu peito nu. E senti uma vontade intensa de abraçá-lo, em seguida. Hormônios. De qualquer maneira, minhas pernas estavam bambas e o resto do meu corpo se mantinha paralisado.
Dave pegou minha mão e guiou-me para dentro do apartamento. Ele trancou a porta e nos sentamos no sofá. Uma forte tontura tomou conta de mim, toda a sala de estar estava girando.
– Suzi? Por favor... - Ele colocou a mão na minha testa
– É psicológico. Estou bem. Eu só quero um copo de... suco de ameixa.
– O quê? - Ele abriu um sorriso confuso
– Eu não gosto de ameixa, esqueça. Dave eu preciso contar uma coisa.
– O quê?
– Eu estou grávida. Não se apavora! - Imendei rapidamente
DAVE
Centenas de pensamentos me bombardearam naquele momento. Talvez milhares. Em um segundo, sua frase se retirou um milhão de vezes na minha mente. A Oscorp. Asa Noturna me dizendo que eu estava em perigo. A guerra. Grávida.
Os olhos dela começaram a derramar lágrimas e foi o melhor - pior - momento para ficar desesperado. Suzi parecia desmanchar em lágrimas. Abracei minha garota com força e deixei que ela chorasse até que não aguentasse mais. Eu a afastei para olhar em seus olhos.
– Se você não quiser, eu... Eu posso cuidar disso sozinha, tá?
– Sue, meu amor, estamos juntos. Ok? Eu amo você. Vocês. Eu nunca vou deixar você. Vocês. - Dei um sorriso trêmulo
Minhas palavras eram óbvias para mim, mas imaginei que ela precisasse ouvir.
– Estou com medo! - Ela soluçou
– Eu sei. Eu também estou com medo. - Minha voz trêmula deixava isso bem claro
Eu a abracei outra vez, nos deitamos abraçados, no sofá, tão próximos que eu sentia seu coração bater.
– Eu vou ser pai! - Sussurrei
Senti Suzi rir no meu peito, rir de nervoso, de felicidade, de nervoso, de medo, de nervoso, de amor e talvez de nervoso. Sentir minha garota rindo me fazia ter certeza do mundo, me fazia sentir corajoso e forte. Deus, como eu a amava!
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