Desejos Proibidos escrita por Nika Mikaelson


Capítulo 14
O Segredo


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Tudo bem? Não me matem. Desculpa a demora, e se isso for uma explicação é que fiquei um tempo longe de tudo, devido a essa minha gravidez inesperada. As coisas bagunçaram um pouco e eu não tive cabeça pra nada, sou nova, então desculpem!
Mas espero que ainda tenha leitores, acabei de ler e até eu estou ansiosa para ver hahahaha
desculpem alguns erros, as vezes posso me confundir devido a demora a postar.. Mas vou me esforçar! Obrigada ♥ beijosss.. Boa leitura



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Pov Klaus 

 

Stefan permanecia quieto, um semblante sério e as mãos firmes no volante, seu sangue estava preso, deixando as pontas dos seus dedos brancas de tanta força que ele segurava. Seu maxilar mexia, e se eu o conhecia bem, ele estava irritado. Diferente do Damon, Stefan sempre foi mais controlador com seus sentimentos e emoções. Escondia tão bem, quanto Damon esconde uma garrafa de uísque. 

— Não queria contar assim... - Comecei. Mas ele não deixou terminar.

— Desde quando você sabe? 

— Desde que o advogado é o Elijah. Ele não me falou o que aconteceu, apenas pediu que eu mantivesse segredo, se alguém perguntasse sobre seu paradeiro. Ele é meu irmão, não pude negar. Dias depois, você falou sobre não saber da Katherine, liguei pra ele e ele confirmou estar com ela. Estavam escondidos: só até a poeira abaixar. Foi tudo o que ele disse. Elijah não é muito de falar, você sabe.

Ele ouviu com atenção, mas com os olhos na rua. Assimilou minhas palavras, e passou a língua entre os lábios antes de falar.

— Acha que eles tiveram um caso? - Perguntou baixo.

— Stefan, estou te dizendo que a sua namorada precisou de um advogado em outro País, e você me pergunta se eles tiveram um caso?

— Merda! - Explodiu, brecando o carro no acostamento e dando um soco repentino no volante. 

Estremeci com sua reação surpresa, e o vi encostar a cabeça no banco com os olhos fechados, respirou fundo, provavelmente contando até dez.

— Deveria ligar pra ela. - Aconselhei. - Explicações podem resolver o problema de vocês. Elijah é um advogado, não abriria a boca nem se nós o torturássemos, ele é leal demais pra isso. 

{...}

Pov Caroline

 

Sentei no meu carro, e esperei alguns minutos para que eu me acalmasse. Ouço alguém bater no vidro, e sobressalto de susto vendo Katherine.

O que ela queria? Já não bastava trair o meu irmão, queria encher o meu saco também. 

Abaixei o vidro, e falei antes dela.

— Sai fora, Katherine. Seu problema é com o Stefan, resolva com ele. 

— Deixa eu explicar! - Pediu. - Posso explicar a você, e irá entender absolutamente tudo o que rolou lá fora, mas por favor, não destrua meu relacionamento com o Stefan. Eu o amo Caroline, o amo de verdade. - Seus olhos ficaram vermelhos. - Você nunca errou na vida? Você só está me interpretando de maneira errada. 

A encarei, e me vi ali. Desesperada para poder explicar o que aconteceu. Ela era como se fosse eu, e eu era Niklaus. E eu faria a mesma coisa que ele? Talvez sim, pois Stefan era meu irmão, meu melhor amigo e eu não deixaria uma vadia tentar contornar a situação. Mas e, se assim como eu, ela realmente tivesse uma explicação.

Destravei a porta.

{...}

Pov Stefan

Abri a porta de casa com raiva, não queria pensar em mais nada além de terminar com a Katherine. O problema, era que a dor que eu sentia só de pensar em acabar com tudo que tivemos, mas, no final das contas não fui eu.

— Chamaram para a reunião? - Damon entrou galanteante, parando ao lado do Niklaus. - Está mais para um velório, não é. Quem bateu as botas? 

— Katherine é uma vadia. - Falei raivoso, e os dois se entreolharam, voltando a atenção pra mim.

— Isso não é novidade, irmãozinho. Mas qual dos motivos, fez você enxergar isso? 

— Pega leve, Damon. - Niklaus sussurrou apreensivo.

— Você transa com a minha irmã, perdeu o poder de ordens no clube da luluzinha. Vai vamos lá, o que aconteceu Stefan? 

— Ela arrumou problemas em outro País, e contratou Elijah, eles passaram o restante dos meses juntos provavelmente.

— Está achando que o irmão do Klaus traçou a sua namorada? Caramba, sua família é uma família de imbecis! - Damon disparou contra o amigo. Suspirei nervoso, e ele parou.

— Cala boca cara. Não fala besteira. - Ele desaproximou, andando até mim e virando para o meu irmão.

A porta foi aberta, e por ela entrou Caroline e logo Katherine. As duas estavam sérias, e provavelmente minha namorada havia chorado recentemente.

— Como tem coragem de entrar aqui? - Stefan atacou, nervoso.

— Niklaus. - Ela trincou os dentes.

— Ele tinha que saber a verdade! Pedi pra ele te dar a chance de se explicar.

— Como assim? - Caroline riu irônica. Fiquei confuso, ela também sabia sobre isso tudo? - Você pede para as pessoas darem a outra, chance para se explicar, sendo que nem você é capaz de dar essa chance? Sem imaturidade Niklaus.

— Alguém pode me explicar que diabos está acontecendo?

— Cala boca Damon! - Todos falaram juntos. Ele franziu o cenho, e foi para a mesa aonde tinha uísque.

— Stefan, por favor... - Katherine deu um passo, e logo parou, com o meu olhar reprovador.

— Sai de perto de mim, garota. 

— Não, por favor, não. - Seus olhos encheram de lágrimas, e eu senti vontade de vomitar de tanto nervoso. 

— Dê uma chance a ela, Stef - Minha irmã pediu manhosa. - Garanto a você, que eu fui a primeira a condena-la quando fiquei sabendo, e por mais incrível que seja, sou a primeira a perdoa-la. Sei que você é capaz disso, irmão. Sei que você consegue ter uma conversa. 

— Eu não quero conversar com você Katherine. - Aproximei sério, com a voz controlada para não gritar. - Eu não quero ver você, ouvir sua voz ou tocar em você. Não quero sua presença na minha casa nem por mais um segundo, eu sinceramente, quero que você suma daqui e vai para a casa do caralho, ou volte para o Elijah, talvez ele sim possa te ajudar, eu não.

— St...

— Não Caroline! - Interrompi irritado.

— Não me trata assim! - Katherine deu eu alguns passos pra trás, chorando.

— Some daqui! - Gritei e todos estremeceram.

— Eu matei uma pessoa! - Ela gritou de volta. - Eu atropelei uma pessoa e acabei matando! 

— Você o que? - Damon olhou surpreso.

— Eu nunca trairia você, Stefan. Nunca desperdiçaria nosso namoro por qualquer coisa. Eu o amo de verdade, e não queria esconder isso de você. Mas até eu, quero esquecer sobre isso. 

— Melhor vocês conversarem em outro lugar, vocês tem muitas coisas para se preocupar. - Klaus aconselhou.

— Olha quem está falando, o senhor compreensivo. - Minha irmã atacou novamente.

— Não é o momento para os seus mimos, Caroline.- Retirou-se da sala.

{...}

 

Pov Klaus

 

Estava do lado de fora, tentando ligar para o babaca do meu irmão que não se dava o trabalho de atender. Como ele esconde isso? Uma morte. Como eles escaparam dessa?

Se ele sujasse o nome Mikaelson com certeza arrumaria problemas com os nossos pais. Se colocar em um caso desse, defender uma assassina, e ainda fugir com ela. Ele estava pedindo para perder tudo o que conquistou.

(I am you - Kim Taylor )

— Estou de saco cheio disso, Niklaus. - Ouvi sua voz atrás de mim.

Eu não queria me entregar a esse desejo, essa vontade quase incontrolável de tê-la em meus braços. E apesar de tudo, eu ainda sentia como se ela não tivesse feito nada.

— Aqui não é diferente. - Falei, guardando meu celular, sem virar pra ela.

— Olhe pra mim, enquanto termina comigo. - Ordenou nervosa. - Olha pra mim, enquanto joga tudo fora por um mal entendido. Por favor, olhe nos meus olhos para dizer adeus, Niklaus. Por favor. - Sua voz ficou embargada.

Engoli seco, colocando as duas mãos nos bolsos da calça e respirei fundo. Eu teria que encarar uma hora ou outra, mas sabia que se a encarasse tudo o que eu disse até agora, não valeria de nada pois eu me renderia. Virei lentamente, vendo Caroline com lágrimas nos olhos, vendo-a esgotada.

Não me contive, não consegui segurar isso dentro de mim e foi involuntário andar até ela, com passos largos e segurar em sua nuca, beijando-a desesperadamente.

Com a outra mão puxei sua cintura para mais perto, e senti suas mãos no meu cabelo, desesperadas como as minhas. 

Pressionei meu corpo contra o dela, encostando-a na parede e devorando seus lábios com voracidade.

Iria negar para quem? Que nessa luta, não existe vencedores, se os dois ficarem separados. Nessa hora, nesse exato momento em que a beijava e acalmava meu peito, no momento em que seu corpo estava colado no meu, eu soube que a amava.

 


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