Dramione - Wildest Dreams escrita por Blank Space


Capítulo 7
All Too Well


Notas iniciais do capítulo

Oooieee meus amores Tudo bem?? Espero que siim
NEM ACREDITO, A FIC TEM 7 CAPÍTULOS E JÁ PASSOU DE 100 COMENTÁRIOS!! Nossa, vocês todos que comentaram, muito obrigada mesmo, esse capítulo é dedicado á todos vocês! Capítulo dedicado à Kath por me fazer ter crises de risos com aquele comentário DIVO KKKKKK Obrigada por recomendar, favoritar, comentar e acompanhar meus anjooos
Capítulo de hoje ao som de TayTay Amo essa música *-*
Link: https://www.youtube.com/watch?v=Fd_AtH0yVqU
Beijooos amores



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~Pov Hermione

—Ele me odeia! Rony, o meu filho me odeia!

—Lógico que não Mione, não pense assim. –O ruivo me abraçou. –Quer que eu fale com ele?

—Não, ele precisa saber por mim. –Respirei fundo saindo de seu abraço e após pegar a foto que ainda estava em cima da mesa subi as escadas batendo na porta do quarto. –Scorpius, por favor, me deixe explicar o que aconteceu?

—Vai embora! –Ele disse soluçando.

—Filho, se você não abrir a porta eu vou abrir. –Avisei batendo mais uma vez... Nada. –Alohomora. –Rapidamente a porta se abriu e eu o vi sentado no chão do quarto com o rosto molhados pelas lágrimas. –Nós precisamos conversar.

—Por que me fez acreditar que ele havia morrido há anos?! Por que fez isso mãe?!

—Eu também acreditava nisso, todos acreditavam! Me deixe explicar o que aconteceu?

—Estou ouvindo. –O pequeno murmurou levantando os olhos.

—Três anos após a prisão de seu pai saiu uma notícia de que ele não havia resistido... –Eu solucei. –Quando fui até Azkaban para vê-lo e me despedir me proibiram de entrar, disseram que já o tinham enterrado. Ninguém o via há muito tempo, nós nem tínhamos notícias...!

—Então vocês acreditaram? –Eu balancei a cabeça assentindo.

—Eu nunca quis que você chamasse o Rony de pai, você sabe o quanto eu sofri por acreditar que ele realmente havia morrido. Olha, eu nunca mentiria sobre isso.

—Ele sabe de mim?

—Não sabia até hoje de manhã quando você chegou da casa da Pansy.

—Posso falar com ele?

—Scorp eu não acho que seja uma boa ideia agora, ele está nervoso e...

—Por favor, mãe? –Ele pediu se levantando e pegando a foto que estva em minhas mãos. Eu sabia que ele não desistiria dessa ideia por ser um tanto teimoso, então achei melhor não insistir.

—Tudo bem, direi a ele para vir aqui e vocês conversam. –Eu suspirei cansada.

—Se soubesse que ele ainda estava vivo você teria se casado?

—Você sabe que não.

—Então por que não se separa e conversa com o meu pai?

—Não daríamos certo. Pelo menos não agora.

Mais tarde Pansy ligou dizendo o quanto Draco estava irritado. Eu contei a ela que Scorp queria vê-lo e eu achei melhor não negar isso, era direito dele, mas Rony não gostou nada da ideia. Ela disse que Draco havia ido para a casa em que me trancara no dia do julgamento.

Eu estava com medo de ir até lá, pois as lembranças de tudo o que vivemos ali ainda me assombravam, mas era preciso e eu teria que fazer isso sozinha – o que causou mais uma briga entre mim e Rony -, conhecendo Draco ele jamais aceitaria conversar comigo se o ruivo estivesse ao meu lado.

*-*

Respirei fundo e tomei coragem batendo na porta. Depois de longos minutos esperando eu estava quase desistindo acreditando que ele não estava em casa, mas quando me virei para ir embora o barulho da porta sendo aberta me fez dar meia volta.

Draco estava ali me olhando, ele tinha os cabelos bagunçados e usava apenas uma calça, ainda que estivesse mais magro o fato dele estar sem blusa me fez perder o foco por alguns segundos. Assim que me viu o loiro fechou a porta mais uma vez, mas eu não desisti, voltei a bater até ele abrir de novo.

—Qual a parte do “eu não quero te ver nunca mais e jamais vou te perdoar” Pansy se esqueceu de te dizer?

—Nós precisamos conversar. –Comecei e ele bufou. –É sério, por favor, só me escuta.

—Me dê um bom motivo pra isso.

—Você considera o Scorpius um bom motivo? –Perguntei cruzando os braços.

—Se eu disser que sim você responde uma pergunta? –Meio relutante eu balancei a cabeça assentindo. –Entra logo.

Nós seguimos até a cozinha e lá eu encontrei duas garotas seminuas fazendo o café, o que me fez revirar os olhos irritada.

—Prostitutas de novo? Voltou a ser como na época da escola? –Perguntei.

—Parece que a esposa chegou, já está na hora de ir Sandy. –Disse a loira do sutiã azul.

—Nós não temos mais nada. –Draco corrigiu.

—Tanto faz, de qualquer forma nós não podemos ficar. Quem sabe nos encontraremos outro dia senhor Malfoy. –A tal Sandy sorriu lhe dando um selinho, em seguida a outra fez o mesmo.

Elas subiram as escadas e depois de se trocarem simplesmente deixaram a casa. Draco então pegou um cigarro e um copo de café, me oferecendo, mas eu neguei.

—Voltou a fumar?

—Por quê? Vai me dizer que faz mal como da última vez? –Eu abaixei a cabeça e ele revirou os olhos. –Fala logo o que quer aqui.

—Vou direto ao assunto, Scorpius sabe de você, ele o reconheceu ontem e quer conversar. Por favor, eu sei que está com raiva de mim, mas ele sempre achou que esteve morto e agora que sabe que não...

—Espera, disse que ele também achava que eu estava morto? –Eu balancei a cabeça assentindo.

—Eu nunca menti sobre você.

—Vai responder a minha pergunta? –Mesmo esperando que ele me perguntasse sobre o casamento, eu assenti. Eu responderia qualquer que fosse a pergunta pela felicidade do meu filho. –O garoto chama o Weasley de pai?

De todas as perguntas que eu esperava dele aquela nem passou pela minha cabeça. Ele estava mesmo preocupado com Scorp? Eu sabia que ele tinha pavor da palavra filhos, por isso ouví-lo dizer aquilo me surpreendeu.

—Não. Ronald não é o pai dele, Scorpius sabe disso. Você vai aceitar vê-lo?

—Por mais que eu esteja com ódio de você eu vou. Não vou agir feito um covarde como o meu pai e fugir das responsabilidades.

—Obrigada, significa muito.

—Não estou fazendo por você. –Eu suspirei. –Daqui a pouco preciso sair pra esclarecer essa história de que estou morto, quer mais alguma coisa?

—Por que me deixou trancada no dia do seu julgamento e por que disse que não queria visitas em Azkaban? Foi o que me falaram quando eu praticamente implorei para vê-lo.

—Te deixei trancada porque eu sabia que seria condenado, se você estivesse lá tornaria tudo pior e eu não queria visitas porque todas elas virariam comida de dementador assim que eu voltasse para a cela.

Eu não consegui pensar em nenhuma resposta, então me levantei. Já estava na hora de ir embora, era óbvio que ele não me queria aqui.

—Tenho que ir. –Falei. – Tentarei descobrir algo sobre o erro que houve em Azkaban. E mesmo que não tenha sido por mim eu estou muito feliz que tenha aceitado conhecer Scorpius, significa muito pra ele.

Quando saí da casa e respirei aliviada, meus olhos logo se encheram de lágrimas, e mais uma vez eu as derramei, tudo isso pelo fantasma do meu passado que voltara para me assombrar. Tudo isso por Draco Malfoy.

FlashBack On

“SANGUE-RUIM” era o que queimava cravado em meu braço. Eu ouvia a gargalhada de Bellatrix Lestrange enquanto sentia o fim chegando. Sabia que ela iria me matar quando eu perdesse as forças e não conseguisse mais gritar ou então quando se cansasse do espetáculo já que chamou todos os comensais para assistir, inclusive Draco, Blásio, Pansy e Theodore.

Os quatro pareciam desconfortáveis com aquilo e o loiro olhava tudo fixamente, parecendo sofrer também. Eu não entendia o motivo já que ele sempre me odiou, mas olhei em seus olhos como se pedindo ajuda.

—Crucio! –A bruxa disse satisfeita fazendo-me gritar mais uma vez enquanto as lágrimas caíam dos meus olhos.

—Já chega Bella! –Mandou Narcisa Malfoy fazendo-a esquecer da maldição e olhar atenta para a irmã.

—“Já chega”?! Ela é uma sangue-ruim, merece toda essa dor e até mais! Por acaso está indo contra o Lorde das Trevas?! Você viu o que houve com Draco não é? Se lembra Cissa? Quer que ele faça pior?

—Pare com essa paranoia, não estou indo contra ninguém, apenas acho que o Lorde pode querer a garota viva, e ele não vai tocar no meu filho de novo para usá-lo como uma lição a certos comensais como você.

Procurei os olhos acinzentados novamente, curiosa para saber o que Voldemort havia lhe feito, mas ele nem se mexia, continuou me encarando sem nem se pronunciar.

—Fenrir leve a garota para outro lugar e divirta-se, mas se ela morrer saiba que você será o próximo. –Mais lágrimas caíram, essas de desespero e medo pelo que um lobisomem como ele poderia fazer comigo.

—Greyback? –A senhora Malfoy perguntou sorrindo com escárnio. –Se deixá-la com ele ela morrerá em dois dias. Nós duas sabemos que o Lorde não o matará se ele falhar, assim como ele também sabe. Você-Sabe-Quem precisa dele.

—O que sugere então Narcisa? Se a deixarmos aqui ela morrerá de qualquer jeito.

—Deixe-a com Draco. –O Sonserino desviou pela primeira vez os olhos de mim para encarar a mãe de forma séria.

—Pode fazer isso garoto?

—Será um prazer. –Ele respondeu dando um sorriso sombrio. Por um momento eu pensei que ele esqueceria o passado e me ajudaria. Pelo visto eu estava errada.

—Aproveite e a faça pagar pelo que houve em Hogwarts. –Bellatrix disse sorrindo para o sobrinho, que apenas balançou a cabeça concordando.

Malfoy então se aproximou de mim, pegando-me no colo. Eu comecei a me debater, mas ele era forte e eu estava péssima, então não consegui muita coisa.

Por fim ele aparatou.

Então você me liga de novo
Só pra me quebrar como uma promessa
Tão casualmente cruel sob o pretexto de ser honesto
Sou um pedaço de papel amassado aqui
Pois eu me lembro de tudo isso bem demais


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Notas finais do capítulo

Meus amores eu estou entrando em semana de provas na terça então o próximo capítulo pode demorar um pouco mais, mas prometo que não vai ser tanto okay?
No próximo teremos a continuação desse flash back, ansiosos? *-*
Como acham que vai ser esse primeiro encontro?? *-* Mereço recomendações? Dicas? Comentários? Deixem pra mim *-* Beijooos anjooo *-*