Eu, filho de Severus Snape? Nunca! escrita por AFM


Capítulo 31
Você-sabe-quem Parte 2 - O final


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, sejam bem-vindos à minha história. Aqui está o último capítulo, escrevi com imenso carinho, espero que apreciem!!!

Agradeço à todos que leram, acompanharam ou comentaram, cada um de vocês fez a história crescer e ficar cada vez melhor. Obrigada por acompanharem a jornada da minha história e um enorme beijo e abraços à todos vocês!!! Até uma próxima!!!



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Harry e Hermione olhavam assustados para aquele estranho ser saído do livro. Parecia mais uma experiência mal sucedida, mas na verdade era um homem, de pele extremamente pálida, como se nunca tivera visto a luz do dia na vida; seu nariz era um tanto esquisito, ou bem dizer, a falta dele, pois o homem apresentada dois buracos para respirar, mas sem nariz evidente. Ele usava um traje completamente preto e carregava uma varinha consigo, varinha esta extremamente parecida com a de Harry.

–Quem é você? -perguntou Hermione assustada se aproximando de Harry.

–Ora quem sou eu? Sou Tom Riddle -disse com um sorriso que agonizou os dois garotos presentes.

–A sua varinha... -disse Harry-, é igualzinha a minha.

–É mesmo? -disse o homem sorridente.- E você sabe o porquê?

–Não têm como ser parecidas -interrompeu Hermione ainda com um tom de receio em sua voz.- Todas as varinhas são diferentes.

–Mas existem duas que são gêmeas -Harry disse se lembrando do que o senhor Olivaras lhe disse no ano passado quando foi comprar seu material no Beco Diagonal.

–Ah, então você sabe quem realmente sou? -disse Tom sorrindo assustadoramente.

–Quem Harry? -Hermione perguntou aflita.

–A minha varinha é gêmea de outra varinha, varinha esta que era propriedade de um certo bruxo -Harry falou engolindo seco, pois já sabia quem o homem realmente era.

–Diga -ordenou o homem.- Eu sei que você não tem medo como a maioria de pronunciar o meu nome -falou apreciando sua varinha.

–Voldemort -pronunciou Harry, fazendo Hermione empalidecer e o homem sorrir.

–Garoto esperto, eu gosto disso. Sabe então que por sua causa perdi meus poderes e advinhe qual é o único modo de recebê-los de volta?

Harry naquele momento suspirou fundo, pois sabia que parte dos poderes do Lorde das Trevas estava consigo e o único modo do homem recebê-los de volta era matando-o.

–"Avada Kedavra"! -Voldemort disse ao disparar sua varinha contra Harry que colocou seus braços no rosto, em uma tentativa repentina de se proteger.

–"Expelliarmus"- Snape conjurou com sua varinha adentrando no quarto, ao lado de Rony, desarmando Voldemort.

–Ora, ora, se não é o mais novo papai -disse Voldemort sorrindo.- Veio proteger o filhinho?

–Ainda bem que viemos -disse Rony-, achei mesmo que vocês dois estavam agindo muito estranho.

–É muito atrevimento de sua parte pisar em Hogwarts -disse Snape apontando sua varinha à Voldmort.

–É, eu nunca fui uma pessoa exemplar -disse Voldemort andando de um lado para o outro, sempre com a varinha de Snape apontada para ele.

–Você me enganou direitinho Severus, todo esse tempo trabalhando para mim, quando na verdade era fiel à Dumbledore -disse serenamente e de repente jogou um pouco de pó que tirou do bolso nos olhos de Snape, fazendo-o abaixar a guarda.

Enquanto Snape estava impossibilitado de olhar, Voldemort pegou a varinha do chão e novamente conjurou "Avada Kedavra" na direção de Harry. Após isso, viu um corpo cair no chão ao mesmo tempo que o seu, mas esse não era de Harry e sim de Snape que tinha se colocado na frente do menino.

–Pai -disse Harry com as lágrimas nos olhos, enquanto segurava a cabeça do homem em seu colo.

–Tudo bem Harry, essas coisas acontecem -disse Snape acariciando o pequeno rosto de Harry com uma mão, enquanto a outra estava em seu peito, estancando o sangue do golpe que levara.

Ouvia-se um som estrondoso vindo de um campo aberto e esverdeado. Era o campo de quadribol, onde se preparavam para jogar os times da Grifinória e Sonserina.

–Harry! -chamou Hermione correndo atrás do garoto, que estava no campo se preparando para jogar.- Você tem certeza que está bem para jogar? Ontem não foi um dia fácil.

–Eu tô ótimo e vou ficar melhor ainda se nosso time vencer -disse sorrindo.

–Nós vamos ficar lá em cima na arquibancada torcendo, Harry -disse Rony aparecendo do lado de Hermione.

–Tudo bem -Harry respondeu sorrindo.- Espero que depois nós possamos comemorar a nossa vitória.

–E eu vou ficar de olho lá de cima se sua vassoura não vai ser azarada ou coisa parecida -disse Hermione sorrindo, já subindo a arquibancada ao lado de Rony.

Harry deu um último sorriso aos amigos e voltou a se preparar para o jogo. Observou que estava quase preparado, exceto pelas luvas que estavam mal colocadas, então pôs-se à ajustá-las, quando ouviu uma voz dizendo:

–Veja se consiga não morrer dessa vez.

Harry virou e olhou para a pessoa que lhe falou aquilo e abriu um grande sorriso.

–Pode deixar pai, vou tomar cuidado -disse sorrindo para Snape.- O senhor não deveria estar na enfermaria? Ainda está muito machucado.

–E perder seu jogo? Claro que preciso estar aqui! -disse Snape sorrindo.

–Eu também vim ver você, Harry -Tobias falou surgindo atrás de Snape.

–Que bom que o senhor veio! -exclamou Harry feliz.- Achei que o meu pai não gostasse de o senhor vir aqui.

–Eu não só dei a vida à ele como evitei que fosse morto ontem, então acho que mereço todo o crédito -Tobias falou sorrindo.

–Não precisa ficar se exibindo -ordenou Snape.- Afinal, o que estava fazendo em Hogwarts ontem?

–Eu vim porque Harry me enviou uma carta contando sobre como estava e em uma parte dela, disse que encontrou um livro misterioso que dizia "Não abra-o". Achei que algo estava errado quando ele disse que estava tentando descobrir mais sobre o assunto, então vim avisá-lo, meu filho.

–Eu não acredito que tinha um aviso enorme dizendo para não abrir e você abriu o livro -Snape disse encarando Harry.

–É -Harry disse com um sorriso envergonhado-, eu estava um pouco curioso.

–A curiosidade matou o gato -disse Tobias-, e no caso, quase matou vocês dois.

–Afinal, como o senhor conseguiu derrubar Voldemort? -Harry perguntou à Tobias.

–Pra vocês verem, o tão temido bruxo das trevas foi derrotado por um simples trouxa como eu -disse sorrindo.- Fiz do jeito mais simples, peguei um vaso e sentei ele na cabeça daquele esquisito sem nariz. E pelo visto bem na hora, porque ouvi Dumbledore falar que o feitiço que ele lançou era um feitiço proibido que mata a pessoa imediatamente, mas graças à mim, o feitiço desviou.

–Mas se desviou, então por que o meu pai sangrou? Eu estava tão atordoado com aquela confusão que nem reparei o porquê.

–O feitiço desviou -começou Snape- e recocheteou em um vaso que se espatifou em vários pedaços e um deles ficou encravado em meu peito e para minha sorte, não atingiu nenhuma veia. Voldemort agora vai apodrecer em Azkaban. Agora acho melhor você ir, porque o jogo já vai começar -disse à Harry, lhe apontando Wood que o estava chamando.

–É mesmo, até mais! -disse correndo.

Naquele dia ensolarado, Sonserina e Grifinória fizeram uma verdadeira batalha em campo, batalha essa totalmente limpa, visto que Snape baixou a regra para o time da Sonserina dizendo que quem fosse desleal, estaria automaticamente expulso do time. Draco ficou possesso de raiva, mas acabou obedecendo. Harry conseguiu apanhar o pomo de ouro, dando, assim, vitória à Grifinória.

–Que belo jogo esse, não? -disse Tobias à Harry, que se aproximava todo suado do jogo.

–Foi uma bela pegada, filho -disse Snape um tanto sorridente.

–Harry, nós tivemos uma ideia super legal e tenho certeza de que você vai adorar! -disse Tobias sorrindo.

–Mesmo? -indagou o garoto sorridente.- E qual foi?

–Observe -pediu Snape indicando à Harry o restante das arquibancadas, que estavam lotadas.- Está vendo? Cada um desses homem e mulheres com seus elfos domésticos?

–Sim, o que isso tem haver? -Harry perguntou sem entender.

–Com a sua atenção -disse uma voz no alto-falante, fazendo todos prestarem atenção.- Todos os senhores de elfos domésticos estão recebendo cortesias de livros cujo título é: "como um elfo doméstico deve se comportar". Peço que os senhores recebam os livros que estão sendo entregues e deem aos seus empregados, para que eles se tornem cada vem mais eficientes.

–Não estou entendendo -disse Harry olhando para o pai e para o avô, ambos confiantes.

Cada um dos senhores que estavam nas arquibancadas receberam os livros e os entregaram à seus respectivos elfos. Lúcio Malfoy também e disse à seu elfo:

–Veja se assim você consegue ser mais competente.

Quando todos os elfos abriram o livro, uma surpresa. Por fora um livro, por dentro, um cofre, que continha cada um, uma peça de roupa. À medida que os elfos foram vendo aquilo, seus olhos se enchiam de lágrimas de pura alegria para o enfurecimento de seus donos. Ouviu-se um "viva" das muitas pequenas criaturas que desciam das arquibancadas e cumprimentavam uns aos outros, por terem conseguido sua alforria. Naquele momento os olhos de Harry brilhava, tamanha sua felicidade.

–Você fizeram isso? -perguntou à Snape e à Tobias.

–Eu ajudei -disse Tobias-, mas a ideia foi toda de seu pai.

–Eu nem acredito, isso foi extremamente generoso da parte de vocês -Harry disse radiante.

–Generoso é o tamanho do sorvete que vamos tomar agora -Tobias falou sorrindo.- Vamos?

–Eu adoro sorvete! -Harry respondeu sorrindo.

Harry, Snape e Tobias saíram de perto da multidão e caminharam em direção à doceria que Harry tanto gostava e lá comeram muitas e muitas guloseimas. O lugar começou a ficar lotado, pois os alunos estavam vindo comer após assistirem ao jogo.

–Eu vou pegar mais calda para colocar por cima do sorvete, trago mais para vocês também -disse Tobias se levantando da mesa, deixando apenas Harry e Snape conversando.

–Fiquei muito angustiado quando vi o senhor no chão, sangrando daquele jeito -disse Harry.

–Já ouviu falar que vaso ruim não quebra? -disse Snape, arrancando uma risada de Harry.

–Oi Harry! -disse Gina um pouco envergonhada.

–Ah, oi Gina -Harry respondeu sorrindo.

–Foi um belo jogo hoje. Quer dar uma volta comigo mais tarde? -perguntou corada e engolindo seco, sem nem acreditar que conseguira dizer aquilo.

–Tá, vai ser ótimo -respondeu enquanto a garota se virou para ir para a outra mesa, que estava a senhora e o senhor Weasley.

–O que foi? -indagou Harry à Snape, que o olhava estranho.

–Nada, é que acabei de achar algo semelhante entre nós dois.

–O quê? -Harry indagou sorrindo.

–Nós gostamos de ruivas -Snape falou com um pequeno sorriso.

–Gina? Não -disse nervoso, se embaraçando com as palavras.- Somos só amigos, além do mais ela é irmã do Rony, lembra?

–E daí? A maioria das meninas que namoram também tem irmãos.

–Claro que não tem nada entre eu e a Gina!

–Mesmo? Então por que ficou todo vermelho quando eu levantei a suspeita?

–Não fiquei nada! -disse Harry emburrado.

–Estão falando de quê? -perguntou Tobias enquanto sentava na mesa com as duas mãos carregadas de potes com variados tipos de caldas de sorvete.- Eu ouvi que tem mulher na história, quero saber quem está apaixonado.

–Ninguém -disse Harry.

–Você se considera ninguém? -Snape falou provocando.

–Para pai!

–Uhh, é você Harry? -Tobias indagou.- Pode ir contando quem é.

–Não é nada, é o seu filho que vê coisa onde não tem.

Naquela tarde, Harry, Snape e Tobias passaram horas conversando sobre a possível namoradinha de Harry, para o desgosto do garoto, e planejando viajar nas férias.

Fim!!!


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Notas finais do capítulo

Obrigada à todos por lerem e deixem as suas opiniões nos comentários, OK? Beijos!!!