Eu, filho de Severus Snape? Nunca! escrita por AFM


Capítulo 11
A casa dos Malfoy


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, aqui está mais um capítulo, espero que gostem!!!
Agradeço à todos que leram e que comentaram: "Maylaila Black", "sakurita1544", "CatrinaEvans", "Anne Marrie Vroengard" e "Gabi Rollins". Adorei os comentários do último capítulo!!!



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Snape encarava os verdes olhos de Harry bem de perto, segurando seu braço, com força, com uma expressão de fúria.

–Eu quero saber que barulho foi esse e o senhor vai me dizer agora! -esbravejou Snape.

Harry o olhou nos fundos dos olhos do homem e disse se soltando de suas mãos:

–Eu já disse que não sei! Eu não ouvi nada.

–Não minta pra mim!

–Eu não estou mentindo! Olhe à seu redor e veja se há alguma coisa fora do normal -falou apontando o quarto com as mãos.

Snape olhou ao redor, revirou os lençóis da cama, mas nada encontrou.

–Parece estar tudo em ordem -Snape concluiu vendo que tudo estava em seu devido lugar.

–É porque está! Talvez o senhor tenha sonhado.

–Olhe para a minha cara e diga se eu sou homem de ter tempo para sonhos. Mas, talvez você esteja certo, eu não durmo há horas -falou tomando o rumo da porta, mas parou ao notar que o garoto não parava de encará-lo.

–Tudo bem, desculpe -disse o homem revirando os olhos.

–Só isso? -Harry perguntou querendo ouvir bem mais que aquilo.

–É o máximo que vai conseguir de mim. Se precisar de alguma coisa, estarei na sala de visitas lendo o Profeta Diário -Snape avisou dando as costas à Harry e saindo do quarto.

–Ufa! -Harry disse voltando à respirar direito, já que antes estava bem devagar, tamanho o nervosismo.

Harry olhou pela janela e chamou por Hermione, que prontamente apareceu saindo do esconderijo com os demais.

–Ele já saiu? -perguntou Rony recebendo um olhar de decepção de Hermione.- Por que você tá me olhando desse jeito?

–Como você é tapado, garoto! Mas é claro que o Snape já saiu, senão, como o Harry estaria falando com a gente?

–Joguem os lençóis de volta! -pediu Harry.

–Aqui -disse Hermione jogando-os ao alcance das mãos de Harry-, eu dei vários nós para não ter perigo de rasgar de novo.

–Você está com fome? -Snape perguntou entrando novamente no quarto de Harry, desta vez sem bater na porta.

Harry gelou naquele instante. Não conseguia se mexer, mas fez um esforço para esconder o amontoado de lençóis atrás de seu corpo para que não fosse visto.

–Harry? -chamou Hermione.

–Quem foi que disse isso? -Snape perguntou surpreso.

–Eu não ouvi nada -Harry disse fazendo gestos de silêncio com as mãos, por detrás de seu corpo para Hermione.

–O que foi? -perguntou Rony.

–Eu não sei, acho que o Snape voltou para quarto. Por vias das dúvidas, é melhor esperarmos o Harry aparecer de novo na janela em silêncio.

–Acho melhor o senhor ir dormir, já está tendo alucinações -sugeriu Harry.

–Não seja tolo, menino. Ainda faltam duas horas para o almoço, não quer comer agora?

–Não, eu estou bem, obrigado.

–Tudo bem, daqui à pouco eu venho lhe chamar -disse saindo do quarto.

Harry retomou o fôlego e jogou os lençóis pela janela e desceu.

–Vamos logo -Harry falou-, antes que o Snape apareça de novo! Nós só temos duas horas até ele perceber que sai, tudo bem? A casa dos Malfoy fica à meia-hora daqui. Então, levaremos uma hora para ir e voltar. E mais um tempo para recolher as informações. Teremos que ser rápidos!

–Tomara que os Malfoy não estejam em casa -desejou Rony.

Os três jovens e o homem mais velho caminharam em direção à casa de Draco o mais rápido possível até que chegaram na ilustre mansão.

–Tobias -começou Rony-, o Snape conhece os Malfoy, o senhor também não os conhece? Só o suficiente para eles deixarem você entrar. Seria legal nós entrarmos na casa de alguém sem ter que arrombar, sabe, só pra variar um pouco.

–Não, se eles tem contato com o meu filho, é só com ele mesmo! E além do mais eu sou um trouxa e eu já ouvi falar que essa família não gosta muito de pessoas como eu.

–É verdade, ideia estúpida! -exclamou Rony decepcionado.

–Andem, nós não temos muito tempo! -avisou Harry correndo em direção às janelas da casa, olhando através dos vidros, tentando avistar alguém.- Vocês dois, olhem na outra janela -pediu à Rony e Tobias-, e Hermione, olhe nos fundos da casa!

–Não tem ninguém aqui -informou Rony.

–Eu também não vi ninguém -disse Harry.

–Não tem ninguém lá nos fundos -falou Hermione. - Vamos entrar por lá. Eu duvido que o Draco ou o pai dele pisem na cozinha, o negócio deles é apenas serem servidos na sala de jantar, jamais pisariam na mesma área que empregados. Venham logo -chamou já correndo na direção das portas dos fundos, para onde daria a cozinha.

Os quatro chegaram à porta, no entanto, estava trancada.

–Droga, não trouxemos nossas varinhas! -lembrou Harry.

–E nem se tivéssemos trazido, nós não podemos usar magia fora da escola -repreendeu Hermione.

–Eu sei fazer magia e nada me impede de fazê-la -Tobias avisou ganhando um olhar surpreso dos três mais jovens.

–O senhor não disse agora à pouco que era um trouxa? -perguntou Rony.

–E quem foi que disse que só bruxos sabem fazer magia? Observem e aprendam -disse tirando um grampo do bolso, enfiando-o na fechadura, fazendo-a abrir, como se tivesse colocado a chave ou feito magia. - Tanrãn! -falou dando passagem aos mais novos.

–Impressionante! -exclamou Rony sorrindo.

–Quem não tem cão, caça com gato -afirmou Tobias com um sorriso nos lábios.

Os quatro entraram na casa, colados uns nos outros, tentando fazer o mínimo possível de barulho.

–Procurem por qualquer elfo, aposto que alguma coisa eles devem saber do Dobby. E tenham cuidado para não fazerem barulho e serem descobertos -ordenou Harry.

–Tarde de mais -Rony falou com a cara medrosa, apontando para um brilhante par de olhos vindo do corredor.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem e deixem suas opiniões nos comentários, OK?



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