Eu, filho de Severus Snape? Nunca! escrita por AFM
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoal, aqui está mais um capítulo, espero que gostem!!!
Agradeço à todos que leram e que comentaram: "Maylaila Black", "sakurita1544", "CatrinaEvans", "Anne Marrie Vroengard" e "Gabi Rollins". Adorei os comentários do último capítulo!!!
Snape encarava os verdes olhos de Harry bem de perto, segurando seu braço, com força, com uma expressão de fúria.
–Eu quero saber que barulho foi esse e o senhor vai me dizer agora! -esbravejou Snape.
Harry o olhou nos fundos dos olhos do homem e disse se soltando de suas mãos:
–Eu já disse que não sei! Eu não ouvi nada.
–Não minta pra mim!
–Eu não estou mentindo! Olhe à seu redor e veja se há alguma coisa fora do normal -falou apontando o quarto com as mãos.
Snape olhou ao redor, revirou os lençóis da cama, mas nada encontrou.
–Parece estar tudo em ordem -Snape concluiu vendo que tudo estava em seu devido lugar.
–É porque está! Talvez o senhor tenha sonhado.
–Olhe para a minha cara e diga se eu sou homem de ter tempo para sonhos. Mas, talvez você esteja certo, eu não durmo há horas -falou tomando o rumo da porta, mas parou ao notar que o garoto não parava de encará-lo.
–Tudo bem, desculpe -disse o homem revirando os olhos.
–Só isso? -Harry perguntou querendo ouvir bem mais que aquilo.
–É o máximo que vai conseguir de mim. Se precisar de alguma coisa, estarei na sala de visitas lendo o Profeta Diário -Snape avisou dando as costas à Harry e saindo do quarto.
–Ufa! -Harry disse voltando à respirar direito, já que antes estava bem devagar, tamanho o nervosismo.
Harry olhou pela janela e chamou por Hermione, que prontamente apareceu saindo do esconderijo com os demais.
–Ele já saiu? -perguntou Rony recebendo um olhar de decepção de Hermione.- Por que você tá me olhando desse jeito?
–Como você é tapado, garoto! Mas é claro que o Snape já saiu, senão, como o Harry estaria falando com a gente?
–Joguem os lençóis de volta! -pediu Harry.
–Aqui -disse Hermione jogando-os ao alcance das mãos de Harry-, eu dei vários nós para não ter perigo de rasgar de novo.
–Você está com fome? -Snape perguntou entrando novamente no quarto de Harry, desta vez sem bater na porta.
Harry gelou naquele instante. Não conseguia se mexer, mas fez um esforço para esconder o amontoado de lençóis atrás de seu corpo para que não fosse visto.
–Harry? -chamou Hermione.
–Quem foi que disse isso? -Snape perguntou surpreso.
–Eu não ouvi nada -Harry disse fazendo gestos de silêncio com as mãos, por detrás de seu corpo para Hermione.
–O que foi? -perguntou Rony.
–Eu não sei, acho que o Snape voltou para quarto. Por vias das dúvidas, é melhor esperarmos o Harry aparecer de novo na janela em silêncio.
–Acho melhor o senhor ir dormir, já está tendo alucinações -sugeriu Harry.
–Não seja tolo, menino. Ainda faltam duas horas para o almoço, não quer comer agora?
–Não, eu estou bem, obrigado.
–Tudo bem, daqui à pouco eu venho lhe chamar -disse saindo do quarto.
Harry retomou o fôlego e jogou os lençóis pela janela e desceu.
–Vamos logo -Harry falou-, antes que o Snape apareça de novo! Nós só temos duas horas até ele perceber que sai, tudo bem? A casa dos Malfoy fica à meia-hora daqui. Então, levaremos uma hora para ir e voltar. E mais um tempo para recolher as informações. Teremos que ser rápidos!
–Tomara que os Malfoy não estejam em casa -desejou Rony.
Os três jovens e o homem mais velho caminharam em direção à casa de Draco o mais rápido possível até que chegaram na ilustre mansão.
–Tobias -começou Rony-, o Snape conhece os Malfoy, o senhor também não os conhece? Só o suficiente para eles deixarem você entrar. Seria legal nós entrarmos na casa de alguém sem ter que arrombar, sabe, só pra variar um pouco.
–Não, se eles tem contato com o meu filho, é só com ele mesmo! E além do mais eu sou um trouxa e eu já ouvi falar que essa família não gosta muito de pessoas como eu.
–É verdade, ideia estúpida! -exclamou Rony decepcionado.
–Andem, nós não temos muito tempo! -avisou Harry correndo em direção às janelas da casa, olhando através dos vidros, tentando avistar alguém.- Vocês dois, olhem na outra janela -pediu à Rony e Tobias-, e Hermione, olhe nos fundos da casa!
–Não tem ninguém aqui -informou Rony.
–Eu também não vi ninguém -disse Harry.
–Não tem ninguém lá nos fundos -falou Hermione. - Vamos entrar por lá. Eu duvido que o Draco ou o pai dele pisem na cozinha, o negócio deles é apenas serem servidos na sala de jantar, jamais pisariam na mesma área que empregados. Venham logo -chamou já correndo na direção das portas dos fundos, para onde daria a cozinha.
Os quatro chegaram à porta, no entanto, estava trancada.
–Droga, não trouxemos nossas varinhas! -lembrou Harry.
–E nem se tivéssemos trazido, nós não podemos usar magia fora da escola -repreendeu Hermione.
–Eu sei fazer magia e nada me impede de fazê-la -Tobias avisou ganhando um olhar surpreso dos três mais jovens.
–O senhor não disse agora à pouco que era um trouxa? -perguntou Rony.
–E quem foi que disse que só bruxos sabem fazer magia? Observem e aprendam -disse tirando um grampo do bolso, enfiando-o na fechadura, fazendo-a abrir, como se tivesse colocado a chave ou feito magia. - Tanrãn! -falou dando passagem aos mais novos.
–Impressionante! -exclamou Rony sorrindo.
–Quem não tem cão, caça com gato -afirmou Tobias com um sorriso nos lábios.
Os quatro entraram na casa, colados uns nos outros, tentando fazer o mínimo possível de barulho.
–Procurem por qualquer elfo, aposto que alguma coisa eles devem saber do Dobby. E tenham cuidado para não fazerem barulho e serem descobertos -ordenou Harry.
–Tarde de mais -Rony falou com a cara medrosa, apontando para um brilhante par de olhos vindo do corredor.
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