Perfectly Imperfect escrita por Ana Martins


Capítulo 7
Capitulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiieeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
to animada
UUUUUUUUUUUUUU
huashuashuahsuahsuahus tá parei, espero que vcs gostem do capitulo
só lembrando que eu deixo vcs favoritarem a fic e também aceito tipo recomendações



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Busquei algo para comer e voltei para a sala, onde Thomas encarava a parede branca com intensidade. Me sentei do outro lado do sofá, bem longe dele e seus olhos verdes se voltaram para mim.

– Que isso? – perguntou – Eu quero.

– Querer não é poder meu bem – respondi comendo bolo

Ele me olhou e levantou indo na direção da cozinha voltando alguns minutos depois com um pedaço de bolo e suco. Fiz cara de raiva para ele e revirei os olhos, o mesmo que apenas riu.

– Que intimidade é essa para abrir minha geladeira e comer minha comida, Irritante? – perguntei

– Sou o melhor e único amigo de verdade dos seus irmãos – respondeu – Acredite, já usei até usei seu banheiro.

– Eca, seu nojento – respondi fazendo careta

– Fresca – ele disse – Ou você acha que o seu maravilhoso namorado não usa o banheiro?

– Não fala do Jean assim – eu disse lhe olhando feio – Ele é melhor que você.

– Sabe, eu odeio isso em você – ele disse revirando os olhos

– Mas uma coisa na lista né? – perguntei irônica

– Você me subestima – ele me ignorou – Quem disse que aquele verme é melhor que eu?

– Eu estou dizendo – praticamente rosnei e ele me encarou com raiva e depois deu uma gargalhada

– Deveria conhecer o passado dele para dizer de mim – ele disse baixo – Mas quando ele te usar e depois lhe largar, pode deixar que ainda vou ajudar aos meninos a baterem nele – falou

Fiquei em silencio, então quando vi, já tinha levantado e dado um tapa na sua bochecha. Ele mexeu o queixo e me olhou, então revirou os olhos. Levantei minha mão novamente, para outro tapa, mas ele segurou meu pulso. Seu rosto se aproximou do meu e senti novamente o cheiro de hortelã e areia molhada, prendi minha respiração.

– Para Elizabeth! – falou – Não vou mais falar do maloqueiro, opa, Jean.

Apenas agora notei minha respiração presa e soltei o ar devagar. Caminhei até onde estava a folha e com as mãos meio tremulas peguei a caneta, coloquei o papel sobre um livro qualquer e comecei a escrever com a letra meio bagunçada.

02/03/15 Londres

Professor Quíron, você fez a maior merda na minha vida. Porque tinha que coloca-lo comigo? Sabe, eu amo meus amigos, mas eu não sou a favor de todos os passos deles e poderia fazer o trabalho tranquilamente.

Agora não sei se serei capaz de completar esse trabalho. Afinal são dois meses e olha aí, eu mal consigo escrever direito. Uma coisa que eu mais odeio nele, é a maneira como se acha... melhor, ou como gosta de jogar na cara os defeitos dos outros. Tenho muito ódio disto.

2 dia de 60

Elizabeth Morgan

Terminei de escrever e vi que Thomas escrevia o dele. Levantei e juntei os pratos e copos que tínhamos trago e levei para a pia. Por mais que eu odiasse Thomas, ele me lembrou de algo: eu não conhecia o passado do Jean. Limpei uma lagrima e voltei para sala.

Thomas não estava lá, mas sua carta sim. Sem me conter, peguei o papel e li o conteúdo ali escrito.

02/03/2015 Londres

E aí Professor? Bem, lá vem mais uma coisa que eu odeio na Liz. Com certeza é seu jeito de sempre saber o que é bom para todos, menos para ela. Na verdade isso não é do meu interesse né? Ela vive dizendo que não, mas eu convivo com ela e de um jeito muito (muito) idiota eu me preocupo.

Não quero que ela se machuque com qualquer cara, ou que ele abuse dela. Acho que eu quebraria o próprio cara com minhas próprias mãos, mas ela também é muito irritante e o tempo todo me tira do sério e me faz querer ela longe de mim.

Então aqui está, o que eu mais odeio nela é que nunca vê maldade para si e sim para os outros.

Thomas Carter

Olhei para o papel bestificada. Coloquei no lugar e sentei no sofá calada. Logo ele voltou enxugando as mãos nas calças. Ele me olhou por um momento e depois abaixou a cabeça juntando seu material e jogando de qualquer jeito na bolsa.

– Já vai? – perguntei

– Sim – respondeu sem me olhar – Vai ficar bem? Cadê o Yuri e o Yan afinal?

– Yuri deve estar com a vaca – eu respondi rindo baixo – Yan só Deus sabe.

– Pode ficar só? – finalmente seus olhos verdes se viraram para mim

– Claro que sim – eu disse – Não tenho mais dez anos.

– Percebi – fez uma careta

Eu ri e ele também. Ele abriu a porta e mais uma vez me olhou, pensei que iria dizer alguma coisa. Talvez apenas um ‘até mais’ ou ‘Tchau Liz’, mas depois seus olhos desviram dos meus de um jeito que me veio algo ruim no estomago e depois saiu sem nada, nenhuma despedida.

Depois disso fiquei só, apenas deitada no sofá olhando nossa Televisão desligada. Mais tarde naquela noite, quando meus irmãos já tinham chego de onde é que eles tenham ido, Jean me ligou. Ficamos horas falando apenas, nada coerente ou importante.

– Quem é sua ex? – perguntei de repente

– Hã... o que? – perguntou do outro lado da linha

– Quem foi sua ultima namorada? – perguntei novamente

– É... porque isso agora? – perguntou meio nervoso

– Notei que quase não sei nada sobre você – falei depois de um longo silêncio

– Está com duvidas sobre mim?

– Claro que não, Jean – revirei meus olhos – Só quero saber mais sobre você, afinal, não nem qual sua comida preferida.

Ele deu uma risada fraca e praticamente senti seus olhos revirarem.

– Meu Deus, Liz – ele disse – Temos tempo para saber tudo isso.

– Tube bem – eu disse mordendo o lábio – Nos vemos amanhã?

– Boa noite Liz, beijos – ele disse e me despedi

Não consegui dormir de imediato e no dia seguinte acordei com a chuva batendo na minha janela. Coloquei uma calça preta, com uma blusa preta que tinha um desenho de caveira branca, um casaco e uma jaqueta preta. Estava fazendo muito frio, como era de costume.

Me surpreendi com meus irmãos acordados e preparando o café. Me sentei de frente a eles comendo um pouco dos pães que estavam ali em cima da mesa.

– Sabem quando a mamãe vai voltar? – perguntei

– Acho que se ela fechar o negocio depois de manhã ela vai estar de volta – respondeu Yan

Assenti pegando minha bolsa e indo para a escola.


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Notas finais do capítulo

Só relembrando o que disse lá em cima
aceito favoritações e recomendações
também não sou contra comentários meus lindos e lindas



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