Perfectly Imperfect escrita por Ana Martins


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Quem é vivo sempre aparece né?
Oiii gentee! Primeiro, primeiramente, antes de tudo! GENTE EU GANHEI UMA RECOMENDAÇÃO PERFEITA DA JEPASF! FIQUEI TÃO FELIZ! MUITO OBRIGADA MESMO, EU ADOREI.
Agora vou dizer o porque demorei tanto para postar o capítulo. Então, minhas aulas começaram, e meu diretor ficou louco e mudou os dias em que eu tenho aula integral para todos os dias. Ou seja, eu não tenho tempo para nada! E quando chegou a semana passada eu tinha terminado de escrever o capítulo, tava tudo lindo, a minha casa inundou.
Eu moro à um quarteirão do rio, e a água subiu muuito e tomou minha casa quase por completo, e quando finalmente colocamos as coisas nos eixos, começaram as provas (tenho prova toda sexta) e não pude postar.
Então aqui está minhas desculpas por não ter postado por quase 4 semanas. Desculpa mesmo, mas essas semanas eu não consegui parar nem um pouco para escrever ou simplesmente postar algo já pronto.
Mesmo assim, deixando isso de lado, Boa leitura amores.



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    Passei a tarde e quando estava anoitecendo, ela disse que Yan estava mandando mensagens me mandando voltar para casa. Fiquei ainda mais magoada porque ele sabia meu número, mas decidiu mandar a mensagem pela namorada.

— Eu já vou então – disse pegando minha mochila

— Não têm problema ir sozinha? – perguntou – Quer saber? Vou dormir lá. Espera só um minuto!

   E saiu correndo, grudou um bilhete na geladeira e desceu comigo as escadas. Saímos conversando e falando besteiras, então nos calamos e fomos o resto do caminho em silêncio. Subi minha varanda e tirei minha chave.

— Só estou dizendo, que sei lá, ele é seu pai – ouvi a voz de Thomas, fiz sinal de silêncio para Elaine – Uma hora ele vai morrer, você quer mesmo nunca nem ter dado perdão à ele enquanto vivo?

— Ele fez muito mal à nossa família, Thom – Yuri respondeu

— Eu sei – rebateu – Sou o melhor amigo de vocês. E não sei se vocês notaram, mas meu pai também foi embora.

— Eu só não vou conseguir ficar de frente para ele novamente – disse Yan

— Ei, você me matou de propósito! – reclamou Thomas – Não precisa ser melhores amigos. Só que não é legal essa coisa de viverem brigados.

— Agora você me matou, filho da puta! – Yuri resmungou

— Aqui se faz, aqui se paga – e assim eles começaram a rir

   Joguei a mochila no chão com intuito de fazer barulho, e balancei minhas chaves. Quando entrei fingi surpresa ao ver Thomas jogado no chão com um controle nas mãos. Ele se levantou e veio pulando na minha direção.

— Oi, amor – eu disse lhe beijando brevemente

    Ele sorriu e me abraçou por trás.

— Oi, Elaine – ele cumprimentou

— Aff, cara – ela disse fingindo indignação – Era pra essa noite ser A Noite das Meninas!

— Mas o Yan está aí também! – ele piscou um olho pra ela

    Revirei meus olhos e sem encarar meus irmãos subi para meu quarto com Thomas. Ele apertou minha mão e me encarou com aqueles holofotes verdes em busca de alguma coisa no meu rosto.

— Você está bem? – perguntou

— Sim – falei

— Nunca mais falte aula – ele disse fazendo bico – Sério, Liz.

   Eu ri um pouco, ele me abraçou e caiu na cama me trazendo junto com ele. Thomas tirou o cabelo do meu rosto e fez um carinho na minha bochecha com o polegar. Passei as pernas pelo seu quadril, uma de cada lado.

   Suas mãos entraram dentro da minha blusa e apertaram minha cintura, passei minhas mãos pelos seus ombros até chegar nos fios rebeldes e macios. Senti seus lábios no meu pescoço me causando arrepios.

   Então eu mesma tirei minha blusa, e ele também começou a se despir. O desejo era maior que nós dois, ela estava sempre presente entre nós, tão sólida que era quase palpável. 

   Thomas e eu tentávamos não fazer tanto barulho para ninguém desconfiar de nós. Soltei um gemido fraco quando cheguei ao meu limite junto com meu parceiro. 

   Senti seus braços meu apertarem.

— Eu te amo, Elizabeth – sua voz rouca disse em meu ouvido, como se fosse um segredo

— Eu também te amo, Thomas – eu disse e lhe beijei

— Você é linda, sabia? – ele disse enquanto eu me vestia, senti minhas bochechas rosadas e sorri

— Que exagero – respondi e joguei um pouco de desodorante no ar

— Eu gosto desse cheiro de pós-sexo – ele reclamou tossindo

— Só acho que quando Elaine entrar aqui ela não vai gostar – eu ri

    Ele revirou os olhos e se vestiu. Ficamos ali deitados, apenas conversando. Sobre a escola, sobre a faculdade, ele falou que sua mãe estava viajando já tinha 3 meses e não tinha data de volta. Quando ficou um pouco tarde, ele se despediu e foi para a própria casa.

    Elaine apareceu e logo dormimos. Acordei cedo e fiz o café da manhã, logo os meninos desceram e sentaram na mesa. Continuei lavando a louça sem me importar com a presença dos gêmeos.

— Cadê a Elly? – perguntou Yan

— Se arrumando – respondi e enxuguei minhas mãos no meu jeans – Esse apelido é terrível.

— Ela gosta – ele dá ombros – Ela está estranha desde ontem.

— O que quer dizer com isso? Que eu estou jogando sua namorada contra você também?

— Liz, eu não quero brigar.

    Dei ombros e Elaine desceu as escadas. Ela deu um selinho nele e me olhou.

— Você não vai com eles? – perguntou

— Não, eu gosto de caminhar – respondi

— Se não quer ir conosco pelo menos ligue para Thomas – Yuri me olhou – É perigoso.

— Eu gosto de caminhar – retruquei – Te vejo na escola, Elaine.

    Sai caminhando, cheguei 15 minutos depois. Não tinha ninguém interessante na porta e fui para meu armário e Elaine já estava lá esperando. Ela me olhou feio.

— Para de ser infantil, Elizabeth – falou na lata

— Não sei do que está falando – respondi

— Isso entre você e seus irmãos – disse – Por favor pare com isso.

— Eles que começaram – eu rebati impaciente

— Você está parecendo uma criança birrenta e mimada – falou com raiva

— E daí? Desde que eu saiba o problema é meu, não seu – as palavras saíram antes que eu pudesse pensar direito

    Ela me olhou espantada.

— Têm razão – ela disse – Quando crescer volte a falar comigo.

    Virou as costas e saiu. Merda, agora além de péssima irmã, sou péssima melhor amiga. Droga! Bati minha cabeça contra o metal frio e me sentei no chão, sem vontade alguma de ir para aula novamente. O que é estranho, eu sempre gostei das aulas.

— O que aconteceu? – uma voz perguntou, me virei e vi Jean

— Eu sou uma péssima irmã, uma péssima melhor amiga – eu disse – Acho melhor ir embora antes que faça outra merda.

— Elizabeth não faz merda – ele brincou – Ela é a garota perfeita.

— Quem dera – eu ri sem humor

— Quer falar sobre isso? – perguntou e eu neguei

— Quem é aquela garota? Gostei do cabelo dela – falei sem pensar, louca para desviar o assunto

— Ela se chama Emma, estamos saindo esses tempos – ele sorriu e deu ombros, um gesto simples – Ela é legal, extrovertida. E bem... louca.

— Ela parece ser mais velha – comentei

— Faz faculdade de belas artes – ele encolheu os ombros

— Fico feliz por você, Jean – eu disse sorrindo

— Eu também – ele bagunçou os cabelos – Eu ainda nem acredito como você mudou o Thomas. Parabéns pelo relacionamento.

— Eu não mudei ele, ele se melhorou – retruquei – Que por falar, acho que não vai vim para escola hoje.

— Eu tenho que ir para minha aula – ele disse – Tchau, Liz. Se cuida.

   Acenei para ele e me levantei. No final das contas fui para a aula e no almoço não sabia com quem sentar, Elaine estava com meus irmãos e Robson. Suspirei, levei meu almoço até as escadas e sentei sozinha.

— Porque está sozinha? – pergunta Thomas sentando do meu lado

— Ferrei com tudo – falei – Não te vi na entrada.

— Cheguei no segundo horário – ele disse – Minha mãe voltou.

   Parei e lhe olhei.

— Você está bem? – perguntei pegando sua mão

— Um pouco abalado – ele respondeu e cheirou meu cabelo – Mas estou bem.

— Pelo menos ela voltou – eu disse

— É, mas não quero falar dela – disse – Porque não está com sua fiel escudeira?

— Nós brigamos – respondi encolhendo meus ombros

— Isso já foi longe demais, Beth – ele disse me olhando com aquelas esferas verdes – Eu sei que você não quer ficar assim nem com seus irmãos e nem com sua “best” – Thomas adotou um tom fino ao dizer best

    Eu ri.

— Você não tem jeito – falei e ele me agarrou

— Você ama meu jeito – acusou e eu lhe beijei

                                                                 ***

      Eu esperei pela Elaine, fingindo colocar cadernos na bolsa. Todos já tinham saído, só estava nós duas, em silêncio. Limpei minha garganta quando vi ela jogar a mochila nas costas.

— Elaine – chamei

— Hum? – perguntou se virando

— Me desculpa, vai – falei e fechei minha bolsa – Não consigo ficar assim com você. Sabe, esse pacto, mais que irmãs não deixa. Eu fui idiota.

— Me desculpa também. Aí tem coisa que eu não entendo, me intrometi onde não fui chamada.

   Balancei a cabeça negativamente.

— O pior é que você está certa – eu disse – Estou agindo feito criança.

   Ela manteve a boca em uma linha reta.

— Vem cá, mimadinha – disse abrindo os braços

    Corri e abracei seus ombros ossudos.

— Obrigada – agradeci

— Antipática – riu de mim

     Saímos juntas e meus irmãos estavam encostados no carro falando com Thomas, que fazia uma dancinha estranha enquanto ria. Observei aquilo e logo Yan estava dançando junto. Olhei para Elaine.

— Vamos fingir que não conhecemos, certo? – perguntou ela, mas foi na direção do namorado – Amor, o que é isso?

— É um tutorial de como seduzir uma gatinha na balada, segundo Thomas – ele riu, e Thom corou

— Olha aí, Liz, vai deixar? – Elaine perguntou

— Epa, para de colocar lenha na fogueira – Thomas disse e me abraçou – Estava ensinando o Yuri, mas eu já tenho minha gatinha.

— Cara – Yuri falou balançando a cabeça – Para.

   Eu ri pelo nariz.

— Tchau – falei para Thomas e lhe dei um selinho rápido

— Só vou dizer que não me contento com isso – ele disse no meu ouvido – Vai me recompensar depois?

   Assenti e lhe beijei novamente, entrando no carro. Yuri ficou sem entender, já que bem, eu estava zangada com eles até hoje de manhã. No caminho para casa dentro do carro reinava o silêncio. Entramos em casa e eu joguei minhas coisas no sofá e segui para a mesa da cozinha.

    Yan e Yuri me seguiram, sentamos, os gêmeos um de frente para o outro e eu na ponta. Eles sabiam do que eu queria falar.

— Vamos direto ao ponto – Yan falou primeiro – Yuri e eu conversamos e achamos que fomos um pouco longe demais, só que ele fez tão mal à nossa família, perdemos a cabeça.

— Eu não queria ter ido às escondidas – falei – E eu entendo os motivos de vocês. Mas vocês não tinham a curiosidade de saber a versão dele?

— Nós ouvimos a versão dele, Elizabeth – falaram os dois

— Eu também não consegui engolir essa dele fugir com a enfermeira, meninos, mas ele é nosso pai.

— Para ser pai ele tinha que estar presente na nossa vida – Yuri disse e balançou a cabeça negativamente como se não acreditasse que eu tinha dito aquilo

— Sim, também – eu disse – Não estou defendendo ele, em primeiro lugar. Mas ele tentou voltar a nossa vida, mas nós não demos espaço, quer dizer, vocês.

— Liz – Yan chamou, seus olhos queimando nos meus – Você era muito pequena para se lembrar, mas nossa mãe ficou... acabada quando ele nos deixou. Erámos três crianças, não é como se arquiteto ganhasse muito dinheiro, ela entrou em depressão.

— Nós tivemos que largar a infância – Yuri continuou – Eu cuidava de você, te levava para a escola e ficava contigo quando ficava doente. Facilitamos a vida dela o máximo que podia.

— Graças a Deus ela melhorou quando recebeu o prêmio de melhor arquiteta, voltou a ser o que era antes – Yan disse – Disso você se lembra.

  Assenti em silêncio.

— Por isso não deixamos ele se aproximar – Yuri disse – Não queríamos que ele machucasse mais ninguém.

— Sinto muito – falei – De verdade.

   Me levantei, agora só queria deitar um pouco. Peguei minhas coisas no sofá e me arrastei para o andar de cima, joguei minhas coisas no chão e me deixei cair nos lençóis da minha cama. Abracei meu travesseiro e deixei as lágrimas escorrerem livres.

   Depois de um tempo eu dormi, ainda vestia a roupa que tinha ido para o colégio, acordei com alguém passando as mãos pelo meu rosto. Reconheci o cheiro doce e relaxei.

— Que horas são? – perguntei ainda grogue

— É tarde, pode voltar a dormir – minha mãe respondeu e beijou minha bochecha carinhosamente – Só estava vendo meus três anjinhos dormir.

— Vai dormir também, mãe – falei – O dia foi longo.

— Já vou indo – disse – Boa noite, te amo filha.

— Te amo, mãe – respondi

                                                               ***

   A semana passou em um borrão. Não era como se eu tivesse muito ânimo para fazer as coisas, na verdade, eu me esquivava de qualquer programa que não fosse assistir um filme ou sair para comer.

    O tempo passou devagar e torturante, de um jeito que eu estava cada vez mais entediada e cansada da minha rotina, mas a ideia de fazer algo diferente era absurda.

    Na escola eu ficava junto com Elaine e Robson, que iria fazer intercâmbio na França em dois meses. Tentei ficar feliz, mas em pensar que ele iria fazer o segundo e terceiro ano em outro país só me deixava pior.

   Thomas não sabia o motivo para que eu ficasse assim, na verdade nem eu sabia, mas ele tentava fazer com que eu ficasse melhor. E as horas que ficávamos juntos eram as melhores do meu dia.

— Eu tenho que ir para casa – ele disse beijando meu rosto inteiro – Minha mãe está controlando meus horários, acredita?

— Alguém tem que te colocar na linha – eu provoquei

— Vou fingir que não ouvi isso – se fingiu de ofendido

— Não vai não – pedi me aconchegando ao seu corpo

— Ela disse que era para eu chegar na hora do jantar – ele gemeu – Mas não vai se importar se eu chegar uma hora ou duas atrasado né?

— Meu Deus, eu estou te levando pro mal caminho – eu ri – Ela nunca vai me aceitar como nora desse jeito!

   Ele riu e se levantou, se inclinou sobre mim e me beijou.

— Te vejo amanhã – disse e foi embora

    Me enrolei no cobertor e dormi. Acordei no dia seguinte com batidas insistentes na minha porta, murmurei para quem quer que fosse entrar, Yuri colocou a cabeça para dentro.

— O que você quer me acordando – olhei no relógio – As 7:00 horas num sábado, demente?

— Vamos descer – ele disse, parecia incomodado

— Estou doente – falei – Vou ficar aqui.

— Está doente? – perguntou se preocupando – Hospital ou remédio aqui mesmo?

— É normal, Yuri – eu ri – Sabe, um preço a pagar por ser mulher. Se puder trazer um remédio para cólica eu agradeço.

— Mamãe está pedindo para você descer – ele disse – Se quiser te carrego no colo.

   Sorri de lado e coloquei minhas pernas para fora da cama. Calcei minhas pantufas, me enrolei em um roupão rosa claro de seda e fui me arrastando na sua direção. Ele estava de bermuda e uma blusa branca.

— Vou te socar por me fazer sair da cama morrendo de cólica – eu provoquei descendo as escadas

— Não é minha culpa – falou e eu paralisei quando vi quem nos esperava na sala, e eu de repente queria apenas me fingir de morta – É dele.

— Elizabeth – Oliver disse se levantando, provavelmente aliviado por ter alguém que não jogaria jogo nele nessa casa – Que bom lhe ver.

    Me preocupei, olhei ao redor e vi minha mãe com um olhar ferido, e Yan com o rosto sem emoção.

— Aconteceu alguma coisa? – perguntei  

— Acho que essa história foi longe demais – minha mãe me diz – Esse é o pai de vocês, e o ódio não é o caminho – sua voz estava baixa e falava como se tivesse decorado o texto – Hoje vocês três irão passar o dia na casa do Oliver.

    Apenas fiquei parada.

— Acho melhor você ir se arrumar, querida – minha mãe disse

— Claro, me desculpe, acabei de acordar – falei – Mãe, pode me ajudar um pouco? Estou com cólica.

— Claro, meu amor, tenho remédio no meu quarto.

    Nós duas subimos as escadas, seu quarto era branco e bege, sem muita decoração. Apenas o necessário, e acho que era por isso que era tão aconchegante.

— Você está de acordo com isso? – perguntei quando fechei a porta

— Não muito, admito – ela diz – Mas você estava certa. Vamos colocar um fim nesse remorso.

— Você sempre vai ser mãe e pai para mim – eu disse – Não importa se ele voltar para nossas vidas. E eu posso dizer que estou com muita cólica a ponto de não poder ir.

— E vai deixar os seus irmãos sozinhos nessa? – ela riu

— Então melhor me arrumar né? – perguntei e ela me entregou a cartela de remédios

                                                                ***

     Desci do carro que pertence ao meu pai e olhei a casa à minha frente. Tinha aquela mesma estética que quase todas as casas inglesas tinham e olhei ao redor vendo os vizinhos nos olharem com curiosidade.

— Isso vai ser torturante – ouvi Yan sussurrar para Yuri

    A culpa me entorpeceu, no final eu tinha conseguido o que queria, não precisava mais ter vergonha quando alguém perguntasse do meu pai. Oliver estava ali, mesmo não estando. E acho que esse era o maior problema para os gêmeos.


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