Sairia, A fada da Floresta escrita por Teilian


Capítulo 12
O mal chega a ilha.


Notas iniciais do capítulo

Não reparem nos erros. u.u



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Nas embarcações os marujos entram em desespero com o desaparecimento do navio do capitão, mesmo com o medo os rondando eles tomam a decisão de continuar uma força maior dentro deles os fazem ganhar forças. A magia não atrai piratas, elas os consome pouco a pouco.

Os seres da ilha se reúnem em volta da árvore mãe a maior de todas as árvores, todos estavam presentes uma multidão se formou no aguardo das palavras de Saíria.

E então ela aparece diante todos em um enorme galho, ergueu sua mão e todos fizeram silêncio.

O espirito da árvore estava atrás dela, ela olhou vagarosamente para ela.

E o espirito fez positivamente com a cabeça sorrindo.

Ela suspirou fundo, mil coisas passam em sua cabeça.

''O que estou fazendo? Tenho mesmo uma solução?''

Está suando frio.

Porém não podia deixar este sentimento transparecer, e com a aparência de destemida se comunicou.

–Seres da floresta - Pausou

Seus lábios estavam secos.

–Um perigo está perto de afligir a paz que abriga o nosso lar. Presumo que já tenham notado as embarcações se aproximando. -

Os seres olhavam atentamente para a fada.

A Fada encarou os rostos e não conseguiu dizer nada que não fosse isto.

–Pois lhes digo para não se preocuparem. Peço a vossa a ajuda para lutarmos contra este inimigo que surgiu ao horizonte. Convoco as três ninfas do ar, Tera, Laila e Mistica.

Tera arregalou os olhos em meio a multidão.

–Venham ate mim.

Laila e Mística bateram as asas ate Sairia, eram gêmeas, ambas com cabelos ruivos e olhos esverdeados, vestiam sempre roupas iguais.

Ambas se ajoelharam perante a fada e foram abençoadas por seu graveto que tocou levemente suas cabeças.

Porém Tera manteve intacta em meio a multidão, engolindo seco.

–Tera? Não quer lutar por seu povo? - Indagou Sairia.

A ninfa se viu sem saída e alçou voo à Sairia, se ajoelhando perante ela.

–Lutarás bravamente e será considerada uma heroína por todos -

Disse tocando o graveto em sua cabeça.

Tera se segurava para não chorar, pois sabia o destino que à esperava.

A Multidão as ovacionou, os que falavam gritavam e os outros rugiam.

Aquela tarde foi maravilhosa para todos, menos para as três ninfas estavam ansiosas e desesperadas ao mesmo tempo, foram convidas à beira do mar por Sairia.

As três estavam ficaram caladas esperando uma ordem de Saíria a sua frente.

–Em um dia as embarcações chegaram nesta ilha, com piratas que a ganância mal cabe no corpo, vocês estão destinadas a impedir isto.-

–Como? Indagou Tera.

–Tenho certeza que você poderia destruir todos os navios com um golpe - Disse Laila

–Talvez, porém a ilha ficaria expostas a outros ataque pois exigiria uma perca drástica do meu poder, por isso vocês estão aqui -

Sairia suspirou.

–Farão algo que irá orgulhar a todos, seus nomes serão honrados nas historias e cantaremos vitoria por gerações -.

Encarou elas e buscava força para conseguir sorrir.

–A meia noite uma nevoa irá passar pelos navios e os farão cair em um sono profundo, e então eles sentirão a fúria das Ninfas do ar -

Vocês irão voar ate as embarcações, e juntas irão fazer sentir o poder da natureza, o vento irá dilacerar as embarcações.

Aquelas palavras engrandeceram o coração delas.

–Pela ilha - gritou Sairia - Pela Ilha- Gritaram logo em seguida.

Cada uma partiu para um caminho diferente, e Sairia batia suas asas quando foi interrompida pelo grito de Joseph.

Pousou bem perto dele.

–Venha. - A pegou pelos braços e correram alguns metros ate chegar à sua árvore.

–Que cheiro bom e este? -

Disse se deliciando com o aroma.

–Café, já provou? Minha mãe fazia muito para mim quando era pequeno.

Ela realmente estava confusa com aquilo.

–Apanhei algumas sementes de um cafeeiro na montanha, foi muito bem plantado. -

Ele colocou um pouco na casca de coco cortada pela metade.

–Como conseguiu isto? Disse apontando para a panela que estava o café.

–Mergulhei no mar, e peguei na embarcação que foi afundada pelas sereias.-

Sairia entrou em pânico quando ouviu essas palavras, colocou a mão em seu rosto e o abraçou.

–Não faça isso, Elas poderiam ter machucado você, ou ate mesmo mata-lo. - Quase se esqueceu da ultima vez que a sereia tentaram fazer isto, aquilo ainda à intrigava o que protegia o humano?

Sua mão levemente tocou seus cabelos, ele olhou nos olhos dela e tocou seus lábios, ela se arrepiou, e suas bochechas logo estavam vermelhas.

–E a primeira vez que alguém realmente se preocupa comigo. - Seus olhos estavam lacrimejando ele segurava para não chorar .

Sairia ficou sem jeito.

–Me preocupo com todos que fazem parte da floresta.-Desviou o olhar.

–Vai continuar negando o que está acontecendo entre nós? -

Ela manteve em silêncio e bebeu o café rapidamente quase engasgando.

–E uma das coisas mais gostosas que já provei. -

–Tem mais?

Ela não esperou responder e já colocou mais da panela na casca e bebeu tudo.

–E assim nasce mais uma viciada em café - Disse gargalhando da situação.

Ela resolveu passar o final da tarde nos braços dele, em certo momento as asas começaram a atrapalhar encostadas no corpo do humano deitados em uma rede, ela entendeu a situação e as asas desapareceram.

Sairia conseguia fazer isto por algumas horas, exigia certo poder mas valia a pena.

E assim ficaram por longas horas e ela conseguiu fazer algo que não faz a anos dormir tranquilamente, mesmo com os perigos em sua volta e a floresta para cuidar o humano lhe trazia paz.

horas se passaram e quando notou estava escuro, perto da meia noite porém uma sensação estranha percorria suas veias algo acontecia na ilha.

Bateu suas asas sem se despedir e voou rapidamente ate a árvore mãe.

A Colossal árvore estava intacta, pousou em um dos galhos mais altos e gritou.

–Rulliverá? era o nome do espirito da árvore mãe.

Ela não parava de arrepiar, a sensação ruim tomava todo seu corpo, seus pelos da nuca ouriçavam ela queria respostas.

A Imagem da senhora que sempre aparece com um grande sorriso no rosto apareceu séria, diante dela.

–Fuja- Murmurou Estava extremamente fraca.

–O que está acontecendo?

Em um momento rápido segurou ela nos braços.

Ela tentava falar algo porém foi interrompida com o soar de palmas sarcásticas ao fundo.

A fada congelou, não havia palavras a ser ditas, seus olhos arregalaram a ultima visão que esperava ver estava em sua frente, o mal em pessoa, com o mesmo terno do ultimo encontro seus olhos azuis enfatizados pelos seus cabelos louros.

–T-Tomas?

Ele estende os braços com um enorme sorriso.

–Em carne e osso- Brincou

Em leves passos caminhou até a fada, ela estendeu sua mão e criou um escudo em volta dela e da senhora.

Ele socou o escudo o fazendo desaparecer.

Agachou-se junto da fada e limpou a lágrima que escorria em seu rosto.

–Como? Estava perplexa, a prisão que o colocou era inabalável nenhum ser, não importava o poder.

Notou que ela tremia e segurou sua mão.

–Não tema à mim - Murmurou

Ele manteve em silêncio por alguns segundos

–Naquela época você me amava sentia isso, ainda sinto - Pausou

–Está velha atrapalhou nosso amor - O odio emanava de sua voz.

Olhou levemente para a Senhora nos braços de Sairia. A Senhora sorriu.

–Seja feliz minha fada - disse com a voz embargada

A presença de Tomas enfraquecia Sairia, mesmo que se esforça-se seu poder não se igualaria ao dele.

Ele fechou os olhos da Senhora levemente.

–Não - Gritou Sairia.

As lágrimas não paravam de escorrer de seu rosto, abraçou ela na esperança de sentir uma retribuição, a apertou forte como se fosse o ultimo abraço, é era, apenas sentiu o ultimo suspiro dela.

As folhas da árvore começaram a cair no relento do vento e aos poucos se tornavam cinzas, o tronco apodrecia a cada segundo ficando mais escuro, como se a escuridão tivesse invadido a árvore à consumido de dentro para fora.

Os seres em volta começaram a gritar enfurecida mente outros estampavam a tristeza através da voz, estavam desesperados a imagem em sua cabeça era da árvore mãe se desfazendo em cinzas enquanto seu espirito sumia nos braços da fada em choros, e um jovem louro com um grande sorriso no rosto.

Ele estendeu a mão para a fada. -

Ela negou a empurrando.

Se levantou e o encarou.

–Vou destruir v...- Ela foi interrompida com um beijo, seus lábios tocavam no dela, ela queria recuar mas era como se estivesse imobilizada por ele.

–Não fale o que não pode cumprir - Murmurou

As enormes asas negras dele apareceram eram colossais.

–Meu presente para você - Acariciou suas bochechas vermelhas, estava corada? pensou.

Bateu as asas aos céus e seu olho esquerdo ficou vermelho neste momento lançou uma nevoa escura que parecia carregar todas as trevas do universo, tal nevoa sobrevoou a ilha sem fazer um mal a qualquer ser ali presente, e foi em direção as embarcações dos piratas.

–Marujos, uma nevoa se aproxima-

–Nunca vi nada parecido com aquilo, parece uma tempestade em solo-Disse um dos marujos.

–Qual a ordem ? Perguntou.

–A Ordem marujo? Caiu em gargalhadas.

Colocou sua espada em punho.

–Aos que querem morrer pela nevoa sugiro que vá para os convés e rezem para a força superior pois reconheço as trevas quando à vejo e não irei morrer por elas.

Cravou sua espada em seu peito e caiu de joelhos, o sangue escorria pelo convés, o marujo entrou em desespero junto com os outros alguns pulavam no mar outros realmente foram ao convés mas era tarde demais, quando notaram a luz não existia mais.

Olhavam procurando enxergarem a si mesmo na escuridão, um dos marujos conseguiu acender uma vela e suas pernas bambearam, seu coração sua pele estavam derretendo seus ossos estavam amostras em algumas parte do corpo, porém não sentia dor, há uma lenda dessa nevoa que eles conheciam.

Só pode ser lançada por um Demónio mas não qualquer demónio.
Assim que você está dentro dela não tem como mais sair, está preso enquanto estiver vida, sua pele se transforma em cera e você derrete porém não sente dor ate ela chegar ao seu coração e você e consumido pela pior dor de todas seus pecados atingem o coração os torturando ate a morte.

A nevoa estava sobre os piratas e as fadas do ar na beira do mar entenderam como um sinal da fada da floresta para elas contra atacarem pois era meia noite.
Bateram suas asas ate os navios adentraram a nevoa negra, mesmo com o sentimento estranho em seus corpos nunca pensariam que aquela nevoa fariam algum mal a elas.

Na primeira respiração elas perderam o movimento de suas asas e caíram sobre um dos navios eles estavam afundando em segundos não conseguiam se mexer e os seus olhos ficaram tão negros quanto a noite a pele pálida mais branca que a neve, a nevoa reagia diferente com os celestiais, elas os aprisionavam em um pesadelo e os faziam entrar em coma profundo e assim estavam cada uma presa no seu pior pesadelo.

A Agua já começava a tocar seus corpos uma mão as tocou mesmo em coma conseguiram arrepiar com tal toque.

Era a Sereia morena agora se intitulava Lâmia uma das sereias do norte, sua presença ingénua foi trocada, mal parecia a mesma pessoa.
Ao seu lado estava a ruiva que se intitula Belinda, continua bela como sempre foi mesmo quando mostra sua verdadeira forma conseguiria atrair alguns piratas.

As sereias pegaram os corpos e arrastaram ao fundo do mar a magia das trevas haviam dominado seus corpos a nevoa não fazia efeito, aquele poder dentro delas estavam as consumindo.


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Notas finais do capítulo

Comenta, pelo amor de Deus.



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