Sairia, A fada da Floresta escrita por Teilian


Capítulo 1
Em alto mar




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/646056/chapter/1

Uma melodia ressoava na floresta esverdeadas, os passarinhos acompanham a sintonia, alguns, namoram e outros alimentam os filhotes, a água escorrega por cima de pedras caindo em um rio com água corrente, folhas enormes dominam a correnteza e em cima delas está uma fada, com seus cabelos louros quase brancos, sua pele clara destacava seus olhos azuis claros, sua beleza era exótica junto com suas asas quase transparentes, ela da leves toque em sua Harpa que enriquece o lugar com sua melodia.

Assim ela segue em cima da folha por muitos minutos ate alçar voo, em direção a um cálice no meio de um enorme lago, fixo em pedras que quase não aparecem na superfície da água. Ela retira algumas sementes de dentro de uma bolsa simples com a alça de cipo, molhando delicadamente as sementes na água que começam a brilhar em uma coloração branca por poucos segundos.

As coloca novamente na bolsa e voa à uma outra parte daquela floresta com um espaço mais amplo entre as árvores.

Começa a cavar um pequeno buraco com suas delicadas mãos e planta uma semente, e murmura para o chão.

–Cresça minha pequena -

Um sorriso estampa seu rosto, pois algo começa a brotar rapidamente daquele chão, a semente se tornou uma enorme árvore em poucos segundos.

E assim era a vida de Sairia a fada protetora daquela floresta, que esconde riquezas e magias poderosas buscada por diversos aventureiros, muitos com má intenções por isso Sairia sempre tem que estar atenta aos mínimos detalhes, e um deles acaba de ser escutado.

Um passarinho voa em um galho próximo dela e começa a voar desesperadamente, estende suas mãos para ele pousar.

–O que foi meu amigo?

O som desafinado daquele passarinho foram compreendidos. E o olhar de Sairia ficou tenebroso.

–Piratas? Vindo pelo mar, obrigada amigo -

Está não e a rota de piratas, irei averiguar. - Pensou consigo mesma.

Bateu suas asas indo a costa da praia, enrolou uma folha e com as mãos fez surgir uma enorme bolha de agua que colocou dentro da folha enrolada.

–Vamos ver o que nos espera -

Um navio pirata foi avistado rumo a ilha.

–Amiguinho o que podemos fazer para fazer esses piratas sumirem daqui - Disse olhando para um besouro ao seu lado.

–Hum, quem sabe, talvez possa funcionar. - Você realmente e muito inteligente Besouro.

Suas asas bateram novamente e voltou ao cálice no meio do lago.

Mas antes pegou alguns galhos no meio do caminho, colocou eles ao redor do cálice.

Ajoelhou-se perante ele então recolheu um pouco de areia do chão à amassou em sua mão e a assoprou para os galhos. -

E assim se fez a labareda de fogo em volta do caldeirão.

A evaporação da água ali dentro foi iminente, porém fora do comum, era excessiva.

–Ceguem os olhos daqueles que enxergam com cobiça está ilha, e desoriente aqueles que tentem se aproximar daqui -

E assim se formou uma névoa tenebrosa diante da ilha e foi aos poucos se aproxima do navio pirata. -

–Ao anoitecer tudo estará nos conforme - Pensou consigo mesma.

E assim chegou a noite, com à enorme lua e as estrelas reluzentes, a fada foi ao topo de uma enorme árvore e fez um enorme buraco se abrir com o toque de sua mão, ao entrar estava sua cama simples feita de folhas com sua coberta feita de lã.

Pensou consigo mesma se a névoa seria suficiente para acabar com o navio, a preocupação estava estampada em seu rosto.

Logo adormeceu, mas aquele pequeno sono durou pouco.

Cinzas começaram a transpassar seu rosto.

Ao abrir dos olhos sua primeira visão foi aterrorizante, olhou para o horizonte viu um fogo se formar perto da costa, mas algo fez os pelos da sua nuca oiriçarem, o navio intacto estava ancorado na ilha.

A fada da floresta estaria com medo? Nunca um navio havia prosseguido da névoa.

As árvores para ela, eram como amigas e amigos que compartilhavam sentimentos, memorias e vida. E a dor que ela sentia naquele momento é imensurável, algo além dos sentimentos de um ser comum.

Seus olhos se encheram de lágrimas o brilho em seu olhar foi substituído pelo ódio.
Uma lição para vocês, nunca, nunca na vida de vocês deixem uma fada com raiva, pois sentirão o inferno em vida.

Alçou voo com uma rapidez estrondosa rumo a costa, mas não deixou que eles vissem ela.

Ao chegar mais perto deparou-se com alguns piratas mortos, seus corpos estavam na areia da ilha, mas não era os mortos que preocupavam Sairia, era aqueles que o coração foi substituído pela ganancia, e tentam destruir tudo que ela ama.

–Assassinos - murmurou consigo mesma

O Véu da noite foi lançado sobre o dia, e nuvens pesadas apareceram, e aos poucos uma chuva começa.

–Vamos ficar aqui até amanhâ - Disse um homem parecendo ser o capitão

–Vamos embora essa ilha me da medo. Disse um marujo

–Medo vai sentir em sua pele se não fizer o que mandar. - Gritou o homem.

–Precisamos entrar ao navio, a chuva está engrossando. - Disse um jovem com cabelos negros, carregava uma caixa mas acabou deixando cair no chão, era desengonçado.

–Olhe por onde andas escravo. - Gritou o capitão.

–Perdão - Murmurou o jovem

E assim se fizeram, os piratas adentraram ao navio que estava ancorado.

Ainda era noite, a fada se aproximou da água e agachou-se, pegou uma concha na beira do mar.

Soprou três vezes, e uma movimentação estranha na agua começou a acontecer vindo em sua direção.

–Então a fada precisa de nossa ajuda - Disse uma voz doce e direta.

–Vocês me devem um favor - Disse rosnando os dentes.

–Infelizmente - Disseram juntas eram no máximo cinco

–Podem ter certeza que não quero precisar de vocês novamente. -

Ela conversava com sereias, seres traiçoeiros e malignos.

–Além de me ajudarem, terão almas frescas. - Relutou novamente me convencer as fadas em fazer algo.

–E o que quer que façamos - Disse uma Sereia com os cabelos brancos a energia emanada dela era de líder.

–Torne o mar que eles navegaram a vida todas, o caixão para seus corpos. -

–Quer que deixamos os de corações puros? - Disse uma caçoando.

–Façam como quiser -

–A Fada revelou-se, que medo - Disse uma com gargalhadas.

As sereias desapareceram rapidamente e a fada escondeu para assistir de camarote -

As chamas acesas no navio apagaram, e uma sintonia começou a vir do mar, os marujos que dormiam foram pegos com seus sonhos prestes a se tornar realidade, ou pesadelo.

Curiosos começaram a se juntar para ver de onde vinha tal canção maravilhosa, e encaravam o mar em buscas de respostas.

Estavam hipnotizados e tinham a impressão do mar estar cada vez mais perto, perderam a noção de tempo, eles podiam agora quase tocar o mar, era um sonho? Não, o navio estava afundando e eles não notavam.

Quando o navio quase todo encoberto pela água eles notaram uma luz vindo na direção deles do fundo do mar, o sorriso no rosto deles foram retirados ao deparar-se com o verdadeiro rosto das Sereias, as sugadoras de almas.

A aparência horripilante com os dentes afiados saltavam da água e puxavam os marujos para dentro, eram agarrados pelas suas garras e puxados para o fundo do mar, o destino deles? O pior destinado a um homem, se saíram de suas terras em buscas de tesouros e perigos, eles encontraram o pior perigo de todos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigado quem leu, comentar influencia muito na continuação :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sairia, A fada da Floresta" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.