Until One escrita por FanFicHunger


Capítulo 3
Tears for Chad - Saiury


Notas iniciais do capítulo

O negócio tá rápido. Segue terceiro cap. Estou postando vários porque acredito que só conseguirei postar mais caps. no outro fim de semana.

Aguardo reviews galera. Bjs



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– Não consigo entender como você consegue ser tão gentil com todo mundo. - Digo à Naomi enquanto caminhamos. O fato de ela sempre ser a gêmea boa me irrita. Enquanto a gente caminhava em direção ao porto, Naomi deu dinheiro à umas crianças sujas e malcheirosas que corriam pela feira de frutas. Comecei a temer que iríamos ser roubadas, mas depois de receber alguma moedas, as crianças sumiram.

– Às vezes é bom ser gentil, Saiury.

– Às vezes é bom ser gentil, Saiury. - Imito ela na voz mais debochada que consigo encontrar. - Tudo besteira. Se você for legal de mais com as pessoas, elas ficam propensas a pisar mais ainda em você.

– Tá legal. - Naomi ergue as mãos em rendição. - Você é quem entende da vida, não eu. - Pronto! Mais gentileza. Reviro os olhos e me viro pra ela.

– Viu só! Isso não pode acontecer. JAMAIS! - Digo cruzando os braços. - Você não pode concordar comigo de maneira nenhuma. Se alguém dizer que você está errada, não pode simplesmente baixar as orelhas e aceitar. Você deve rebater com um argumento ainda melhor.

– Não se preocupe, eu não concordo com você. Só disse que concordo pra você calar essa boca. - Ela me dá as costas e continua andando.

– Tá certo! Ponto seu. - Falo sozinha. E sigo Naomi para o porto.

_|/_

Ai meu Deus! - Paro e seguro o braço de Naomi.

– Ai! - Ela deixa escapar. - O que foi agora?

– Ele tá alí! - Aponto com o dedo indicador para o loiro alto e estupidamente bonito escorado em um poste ao lado de um barco. Ele está mexendo no celular com um lindo sorriso no rosto.

– Quem? Chad? - Naomi revira os olhos. - Saiury, pra alguém que acha que entende da vida, você é bem burra, sabia?

– Porque?

– Esse cara só quer usar você. Se liga! Ele me trova cada vez que nos vê juntas.

– Ele trovando você? - Deixo escapar uma gargalhada. - Chad Martell trovando Naomi Keveda. - Dou ainda mais gargalhadas. - Essa foi boa, maninha. Vamos lá cumprimentar ele. - Naomi revira os olhos e me segue.

– Oi, Chad! - Digo abanando.

– Olha se não são as gêmeas orientais mais gatas desse time. - Ele se aproxima e passa o braço ao redor do meu pescoço. Posso sentir o cheiro do seu desodorante. Ele tenta fazer o mesmo com Naomi que se afasta.

– Ah! Não, eu tô bem. Não preciso de abraços cheios de afeto agora. - Fiquei com raiva dela. Pessoas que ela deveria tratar bem, ela apenas não trata. - Onde está o resto do pessoal?

– Lá em cima, no barco. - Ele aponta com o dedo indicador.

– Ah! Valeu. - Naomi me olha. - Vamos, Saiury?

– Você sabe o caminho, pode ir sozinha.

– Você é idiota mesmo, não é? - Naomi da as costas e sobe pela rampa do barco.

– Ela tá agindo meio estranho ultimamente, não tá? - Ele me conduz para um banco de madeira ali perto.

– Naomi é paranoica, não liga pra ela. - Me viro para poder ver os lindos olhos azuis. - Mas então, qual são os planos?

– Os planos? Os planos são: ficar com você. Depois, ficar com você de novo e então depois eu estou pensando em ficar com você de novo, o que acha?

– Acho perfeito.

– Sabe, Jason me disse que na ilha há uma cabana onde a gente vai poder ficar sozinho.

– Mas e o que você faria comigo, sozinho em uma cabana? - Faço voz de choro. Ele ergue o polegar e passa no meu lábio inferior.

– Quem sabe a gente descobre quando chegar lá? - Deixo escapar uma risadinha boba, encantada pelo momento.

– Concordo, lá nós botamos a criatividade para funcionar.

– Isso mesmo. - Ele diz rindo. - Queria te pedir mais uma coisa.

– O que você quiser. -Digo. Ele hesita um pouco.

– É que pode soar meio estranho. - Ele baixa a cabeça e passa a mão no cabelo cor de areia.

– Pode falar.

– Será que a sua irmã não quer vir com a gente? - Demorei um pouco para processar aquela mensagem. Porque ele está me pedindo isso?

– O que?! - Levanto em um salto.

– Calma, Sai. - Ele me segura pelo pulso. - Eu só achei que seria divertido ter ela por perto, sabe?

– Ainda não intendi, Chad! - Me diz como pode ser divertido ter a miss simpatia por perto enquanto a gente transa?

– Talvez você possa ensinar alguma coisa pra ela. Sei lá.

– Você é louco?! - Vejo que estou gritando.

– Tá tudo bem aí? - Olho para cima e vejo Chester debruçado no corrimão da proa. Não sei mesmo porque ele foi convidado, é um idiota como a minha irmã.

– Volta pro seu lugar e pega uma senha, rosinha. - Chad levanta e grita. Chester ignora o comentário e mostra o dedo do meio, então some.

– Qual é a sua, heim Chad. - Me volto para ele e sinto que posso começar a chorar a qualquer momento. - Achei que você realmente estava gostando de mim. Mas o que é isso? Que palhaçada é essa?

– Me desculpa. - Ele se aproxima e me envolve nos braços bronzeados e musculosos. - Vamos ser só eu e você então, tá bom?

– Promete? - Pergunto olhando pra ele. Chad limpa com o polegar uma lágrima que rolava pelo meu rosto.

– Prometo! Agora vamos embarcar que falta poucas pessoas.

_|/_

Subimos e dei falsos abraços em todos ali presente. Pra mim todos aqui estão agindo falsamente. Fingem estar "felizes" em ver uns aos outros, mas na verdade o que queriam era nunca mais respirar o mesmo ar. Se você passa por uma experiência se quase morte com uma pessoa, você nunca mais quer olhar para essa pessoa na vida. Até mesmo Chester, o queridinho da turma sumiu depois do acidente. O único motivo de eu estar aqui é CHAD e ponto final.

– Quem está faltando? - Pergunta Chester.

– Luna, Samantha, Sebastian, César, Chandler, Mike e Peter. - Responde Geremy.

– Bom, e Jason. - Diz Julia.

– Acho que a gente não vai a lugar algum sem ele. - Diz Geremy. Esse cara realmente me tira do sério. Ele é muito tímido e tenta disfarçar com piadas sem graça. Idiota. Todos aqui são um bando de idiotas, até mesmo a minha queria irmãzinha.

– Calma que o cara chegou! - Uma voz vinda de trás me chama à atenção. Jason, sem camisa, malhado e bronzeado está parado com os braços abertos na prancha do barco, como se estivesse dizendo, "olhem como tenho dinheiro". O cabelo negro arrepiado para todos os lados reluzia ao sol, os olhos eram de um verde cintilante. Considero ele bonitinho, mas tem sérios problemas com os pelos que lhe subiam barriga à cima. Ele passa cumprimentando um por um como um governador. Quando ele se aproxima de nós, aperta a mão de Chad e me dá um beijo no rosto.

– Aquela cabana ainda está de pé? - Chad questiona.

– Só esperando por vocês dois. - Ele pisca um olho para mim. - Se cuidem quando estiverem lá, crianças.

– Pode crer que eu vou cuidar muito bem dele. - Digo, e na minha cabeça estava passando apenas sacanagem.


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