Três Almas escrita por Lunally


Capítulo 16
16° Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Personagem nova! E muito especial.
Aviso: Paulo é bipolar meu povo, não estranhem.
Luna faz mais planos para progredir em seu treino e sabedoria.



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–Paulo! – gritei assim que invadi a sala dele. Passei pelas salas de vidro e madeira. A casa do paulo era só isso. Mas era bonita - Preciso de ajuda!

–Não grita! – diz Paulo espreguiçando. Parece que ele estava cochilando- O que você quer? - ele olha para mim com os olhos cansados.

–Derrotar o meu pai. - falei seria e muito determinada. Eu tinha que ser forte a todo custo.

–Se eu que sou quem você deu uma surra há vários anos, como eu posso te ajudar? - disse Paulo ironicamente.

–No controle ao matar – apertei os olhos quando falei.

–Você está louca? – disse Paulo me olhando como se realmente estivesse questionando minha sanidade – Você não lutou com ele esses dias?

–Sim, eu lutei ontem com ele, mas eu perdi. - falei um pouco incomodada com o assunto.

–O que? – o Paulo começou a rir como se eu tivesse contado uma piada – Você perdeu? Como não me contaram isso?

–Você não foi ver a luta, até a Roxane foi! – falei irritada com a reação dele. Ou irritada pelo fato que me aconteceu: Eu perdi.

–Eu achei que você iria bater nele e pronto, nem animei de ir ver. – disse Paulo se sentando. Parecia abismado com a noticia que eu dei para ele - Como você se sentiu perdendo?

–Inútil – eu disse me sentando do lado do Paulo – Se até você achou que eu iria ganhar, imagina toda Drakenyard?! Todos esperavam que eu fosse arrebentar o Helias.

–Você usou o Gaia, a Lucy ou o Meterom? - Paulo perguntou tentando analisar a situação.

–Não, nem deu tempo. - falei sem importar.

–Então você ainda tem seus truques! – disse Paulo animado - Da próxima você vai começar a lutar com a Lucy, o demônio vermelho.

–Foi o que Daniel disse também.– comentei. Gaia era o oni negro, Lucy era o oni vermelho e Meterom o oni de ouro, essas eram as cores das armaduras, por isso chamamos eles assim. Era mais fácil para decorar.

–Se ele disse isso, então vai dar certo! – Paulo falou – Ele é um garoto esperto. - Paulo já tinha despertado de seu sono totalmente.

–Ele é um bom estrategista! – falei sorrindo.

–Ele bolou uma estratégia? - Paulo me olhou esperançoso e até levnatou do sofá.

–Matar Helias, ou melhor, controlar ao matar! - eu falei animada com o plano.

–Entendi o que você quer agora. – Paulo se deitou no sofá. Desaminado novamente – Seria mais fácil você só matar ele!

–NUNCA! – eu gritei e dei um leve soco na barriga da Paulo, me levantei e fui para o fundo da casa dele, o local de treino.

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–Vamos fazer assim – disse Paulo segurando uma galinha – Você vai enforcar a galinha até ela desmaiar, mas não pode a deixar morrer.

–Impossível! – falei cruzando os braços.

–Então mate seu pai! - disse Paulo me reprendendo por reclamar do treino.

–Me dá essa galinha! – falei impaciente. "Não tem como ficar forte rápido? Tipo em três segundos?" pensei.

A galinha estava me encarando com os olhos esbugalhados. Ela estava com a boca aperta e mexendo os pés. Acho galinhas muito feia. Eu a enforcava com força mediana. E ela morreu. Olhei descrente para Paulo que estava sentado na parte de trás da casa dele, ao outro lado estava o precipício que ele me jogou um dia.

–Tente bater no peito da galinha e enforcar ela, quando ela estiver perdendo as forças você para! – disse Paulo fazendo tudo parecer fácil. Se fosse fácil eu nem precisaria de treino.

–Ok! – respondi, eu tinha que tentar, pois tudo que ele me ensinou até agora funcionou.

Peguei outra galinha, equipei minha armadura de ar, eu tive uma ideia! Bati bem forte no peito da galinha e ela morreu. –Como assim? Eu nem comecei nada!

–Você espancou a galinha! – disse Paulo brabo e vindo em minha direção – Eu falei para bater no peito e não para arrancar o coração com um fluxo de vento!

–Essas galinhas são muito fracas! – falei revoltada. Ao ver a galinha morta na minha mão.

–Não interessa! Você não pode matar elas, as galinhas estão acabando! – reclamou Paulo como se as galinhas fossem pedras de ouro.

–Vou tentar de novo, compra mais galinha! – falei pegando outra galinha – Alias, porque tinha esse tanto de galinha na sua casa?

–Eu ia fazer uma galinhada para mim.

–Com oito galinhas? – Arqueei a sobrancelha.

–Sou um dragão grande, eu como muito! – disse Paulo um pouco atrapalhado – Vai treinar menina! - ele voltou a sentar na parte de trás da casa dele.

–Estou treinando! – eu matei cindo galinhas até agora, estou segurando a sexta. Paulo está mexendo no computador, e eu olhando a galinha, a maldita e frágil galinha. – O pescoço de meu pai será mais difícil de enforcar. – o Paulo não respondeu, então, eu equipada com minha armadura de ar acertei “levemente” o peito da galinha e deu para perceber que ela ficou sem ar, então eu a enforquei e ela desmaiou e eu soltei a galinha. Verifiquei o pulso – Ela não morreu! - Gritei alegre com o resultado.

–Parabéns! Agora tente fazer isso com um dragão! – disse Paulo concentrado no computador. Ele estava concentrado.

–O que você está vendo? - eu me aproximei dele para escutar melhor e ver o que era.

–Você sabe quem pega as informações da terra para Helias, não é? –Diz Paulo sem olhar para mim.

–Você e toda sua rede de humanos que trabalham para você na terra, só que eles não sabem que você é um dragão. – falei rápido me sentindo com uma aluna nota "A".

–Sim! – Ele se levantou e colocou o computador na cadeira – É eu, Roberto e o Finn, os conselheiros escolhidos por seu pai.

–Eu conheço só os três eleitos, nunca conversei com os outros. - falei pensando que nem sabia o nome de alguns.

–Sim, eles são reservados, e ainda dizem que eu sou o anti-social. – falou Paulo ironicamente. As pessoas dizem mesmo que ele é anti-social, mas não comentei nada.

–O que isso tem de relação com o seu computador? – perguntei confusa, pois eles sempre estava com o computador na mão.

–Essa tal de internet é realmente interessante, ele viaja do mundo dos humanos até aqui. Porque acha que a internet é restrita em Drakenyard? Pois não queremos os dragões conversando com humanos na net. – diz Paulo perdido em seus devaneios - Recebi noticias da terra que vai agradar Helias.

–Dirhen? – perguntei ansiosa. Se fosse, não agradaria só ao meu pai. A mim também.

–Não, sobre os Onedara’s! – eu e Paulo corremos até o castelo de Drakenyard. Depois dele ter colocado as galinhas na água quente para depois despena-las e assim cozinhar elas.

–Pai! – gritei assim que vi o conversando com Benezeu.

–Minha filha, onde você estava? – perguntou Helias que parou a conversa com Benezeu para me dar atenção.

–Imperador. – disse Paulo fazendo um meia reverencia.

–Nossa! Que milagre você aqui. – disse meu pai em deboche.

–Paulo? – disse Benezeu assustado.

–Ele tem noticias dos Onedara’s! – eu falei ofegante por ter corrido muito, sem usar a armadura de velocidade que me dava velocidade. Nome obvio, eu sei. Mas eu tinha que decorar muitos nomes, então não vou dificultar.

–Vamos para minha sala – disse Helias, era a sala dos imperadores, a primeira sala que eu vi, a sala com três retratos.

Chegamos à sala, Paulo e Helias se sentaram nas duas poltronas, as únicas que tinham na sala, Benezeu ficou em pé e eu me sentei no chão. Paulo começou a dizer:

–Vamos denominar assim: Onedara’s neutros. Onedara’s facção 1, são os que são amigos dos lustoffor’s. E Onedara’s facção 2, os que são amigos dos Scarlet’s.

–Ok. – respondeu Helias prestando atenção no filho de Dhiren.

– Os neutros são os mais respeitados e ricos – Paulo diz olhando para mim, acho que estava me explicando – Os facção 2 são os segundos mais respeitáveis, os mais fortes e tem a criança das espadas. – eu me lembrei que nunca contei para o papai que eu encontrei a criança das sete espadas do dragão, pois eu não tinha certeza que era ele, o tal do Hatori. – São empatados em riqueza com os da facção 3, mas a facção 3 – ele se virou para Helias – Só tem dinheiro porque os scarlet’s enriqueceram muito rápido. Muito rápido mesmo. – Paulo se ajeita na cadeira – O Finn e Roberto estão na terra como você sabe Helias, você mandou eles lá, e eles estão com selos de ocultismo, como os da Luna.

–Aonde você quer chegar? –perguntou Benezeu irritado pela explicação. Ele era um homem direto gostava de ir no ponto "H" da historia.

–Tem uma grande tensão entre as facções. – diz Paulo – A criança das espadas é um mago natural do fogo, ele é forte e tem espírito de liderança, ele e um Lustoffor comandam quase sozinhos a facção 1. – ele se vira para mim – Temos que ter eles do nosso lado quando infiltramos, vamos aproveitar dessa briga deles.

–E os Onedara’s neutros? – perguntei.

–Eles evitam a guerra. – respondeu Paulo animado pela minha curiosidade e nem se importando com Benezeu – Os preminger’s perderam bastante poder, mas eles continuam em atividade escondidos.

–Quem está errado dos Onedara’s? – perguntei.

–Não sei, os da facção 1 são suspeitos, pois querem colocar a criança da espada no trono principal, mas a facção 2 ficou rica de um jeito esquisito.

–E? – perguntou Helias, também querendo chegar nos "finalmente" da conversa.

–Os Onedara’s das facções vão nos aceitar do lado deles, eles mudaram Helias, mesmo com a guerra e os acontecimentos ruins de antes ele vão aceitar dragões, pois nos vamos simbolizar poder! – disse Paulo.

–Qual facção vamos nos unir? –perguntou Helias.

–Você sabe! Os das espadas do fogo do dragão nos podemos recuperar elas. - disse Dhiren animado pelo seu plano. Era um plano interessante.

–Que tal tentarmos ter a confiança dos Onedara’s neutros? – perguntei.

–Difícil, eles são muito tradicionais. – diz Benezeu – Eles devem nos odiar até hoje por causa das guerras.

–Eu posso tentar conseguir a confiança deles, alias não vamos ser inimigos, nos queremos apenas ajuda para derrotar os Preminger’s e Dirhen! - falei para eles verem que não era tão difícil como eles pensavam. Era tudo questão de dialogo.

–Você – enfatizou Paulo – pode ser capaz disso! Mais isso pode demorar um pouco, você demorou sete anos para conquistar os dragões.

–O que são sete anos para um dragão? – disse Helias rindo.

–Nada, mas para humanos é muito. – respondeu Paulo.

–E se eu fizesse amizade com a criança da espada? – perguntei animada.

–Como você faria isso? – papai perguntou.

–Eu vou conseguir confie em mim! – falei lembrando que eu já tinha conhecido o portador das espadas.

–Nos confiamos em você, luna, – disse Paulo – mas não confiamos nos humanos e se ele souberem que você é um dragão? Ou um oni? Ou pior que é uma preminger? - Paulo parecia preocupado comigo.

–Ora, eu vou contar para ele que sou três almas, e eles não podem saber se eu não contar por causa de meus selos. - levantei - Mas não há necessidade para mentiras.

–Mas eles podem identificar seus selos. – disse Helias – Isso os faz ficar curiosos.

–Papai, um dia eu vou ter que ir para o mundo humano, esse era o plano desde o início! – relembrei meu pai.

–Planos mudam. – Helias falou serio.

–Bem, vamos conversar sobre a nossa infiltração mais tarde. – disse Paulo se levantando – Temos muito tempo, mais uns 40 anos para Luna morrer, isso deve dar.

–Não vou morrer com 50 anos! – eu falei para Paulo Braba.

–Se continuar com o ciclo de vida humano, você pode morrer até antes – disse Paulo me mandando língua.

–Idiota! O ciclo de vida humana é no mínimo é de 80 anos! – eu falei irritada – Tem uns que vivem até os 100.

–Não com os o pre...

–Chega! – gritou Helias – Vai para sua casa!

–Sim, sim senhor imperador. – Paulo deu as costas e saiu. Eu não entendi o porque ele falou daquele jeito.

Eu fui até o Daniel, ele sabia como eu fazia para entrar em contato com o Finn e Roberto, os conselheiros que estavam na terra, mesmo eu tendo minha armadura de contato, eu não podia contatar todo mundo, antes eu precisava estabelecer um laço, como um identificar, depois disso eu podia sempre comunicar com alguém, mas eu não tinha isso laço com o Roberto ou o Finn.

Daniel estava conversando com Lisa, ela era filha da família religiosa da antiga Findoram, a mesma família que casou meus pais. Ela era muito legal e ficou bastante amiga do Daniel, ou seja, já estão quase namorando. Lisa tinha longos cabelos pretos e olhos verdes, ela era linda, o meu irmão tinha sorte!

–Daniel – eu cumprimentei meu irmão – Lisa – fiz o mesmo com a moça.

–Luna, eu estava falando de você! – disse Lisa.

–O que? – falei empolgada.

–A Laila disse que quer fazer uma festa para a divindade e pediu para que nos duas fizéssemos a dança na floresta da fênix para agradecer a deusa! – disse Lisa pegando minhas mãos. Ela e a mãe dele eram responsáveis pela floresta, elas realizavam os cultos, Lisa tinha um grande conhecimento religioso.

–Será ótimo! Tenho que agradecer a deusa pelos meus anos aqui. –Falei para lisa. Ela era dois centímetros maior que Daniel. Mas não importava. Eles eram feitos um para o outro. Eu era menor que eles ainda, porem eu iria crescer, eles não.

–Você fala como se fosse acontecer algo com você. – disse Lisa com uma expressão preocupada.

–Não fale besteiras luna! – disse Daniel me olhando com censura.

–Ah, não é isso é que esses sete anos que eu vim para cá... – parei de falar, pois lisa não sabia que eu era humana – Quer dizer, desde o dia que eu fui adotada e vim para o castelo, foram maravilhosos.

–Vamos embora – disse Daniel nervoso – Você quer falar comigo, não é?

–Claro! – eu falei um pouco nervosa também.

–Vou para casa, depois me procura luna, para vermos a dança. – disse lisa abraçando a mim e a Daniel e partindo.

–Bocuda! - fala Daniel e me da um tapa na testa.

–Ai! – eu grito – Ela nem percebeu, ela estava ocupada com outras coisas – olhei com um sorriso torto para o Daniel.

–O que foi? – Daniel pergunta brabo.

–Quando você vai declarar seu amor para ela? – eu coloquei a mão nas minhas bochechas – Vocês são tão lindos juntos.

–Ei! O que você queria me dizer? – Daniel muda de assunto.

–O amor é algo lindo Daniel, eu sei que você pode ficar intimidado, pois ela é mais alta – eu comecei a rir – Mas... mas... – eu ri muito, Daniel era uns 2 cm menor que ela na forma humana, sorte que lisa não era muito alta – O amor vence os tamanhos.

–LUNA! – Daniel ficou bravo, muito bravo e muito vermelho.

–Saiba que sempre – eu coloquei as mãos nos ombros dele – eu vou estar aqui para te apoiar, no amor e na dor, pois sou sua família, nos somos ligados mais do que por laços de sangue, nos somos ligados pelos sentimentos que nos cercam, então Daniel, meu irmão, eu vejo que a tua felicidade também está em lisa e quero que isso continue, mas para isso você tem que dar o primeiro passo, e confessar.

Daniel ficou sem reação por um momento, eu realmente falei muito bonito! Ele sorriu para mim e disse – Eu estou aqui na dor e no amor para você luna, você é uma parte de minha felicidade também, e eu sou muito grato por isso.

–Agora vou aos negócios – eu soltei meu irmão e cruzei os braços – Quero o contato com o Finn e Roberto, redes sócias, número de telefone, endereço, qualquer coisa.

–Mesmo que eu lhe dê isto e você entre em contato o papai saberá, ele e o conselho vigiam as tecnologias do reino.

–Mas eu não vou falar com ele, será outro conselheiro: Paulo!

–Você já perguntou para ele sobre isso? Temos mesmo que esconder isso do papai? - Daniel falou serio.

–Não falei ainda com Paulo, mas ele me obedecerá, pois me passou raiva hoje. E temos sim, papai não gostará da ideia. – eu expliquei, Daniel sabia que eu não falei com Helias sobre isso, pois se tivesse Helias teria me dado o contato.

–Se Paulo vai te ajudar, porque tenho que fazer isso? Paulo sabe como falar com ele. - Daniel disse desanimado.

–Paulo não é um bom estrategista como você! – eu disse sorrindo.

–Porque você quer falar com os conselheiros? – perguntou meu irmão sem tolerância para minhas loucas idéias.

–Preciso saber informações sobre os Preminger’s e sobre os Onedara’s!

–Isso não vai dar certo – diz Daniel sem esperança em meu plano.

–Rezarei para a deusa fênix para que de certo. - eu juntei as mãos e as levei ao céu.

–Não chantageie deus! – Daniel fala colocando a mão na testa.

–Vamos amanhã falar com Paulo, depois do almoço, pois antes vou falar com Lisa.

–Sobre o que? – Daniel perguntou desesperado.

–Sobre a dança! Paranoico! – eu fui embora pelos corredores do castelo.


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Notas finais do capítulo

Muitas coisas a serem resolvidas, próximo capítulo está bombando!



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