Love One Shots escrita por deanoluthor


Capítulo 7
07 - Once Upon a Time - Pan & Wendy - I Loved you Once


Notas iniciais do capítulo

Pedido
07/Ouat - Wendy + Pan. Esse casal divo.
Pedido feito por Natália Landim.
Espero que goste da one, não sei se ficou romântica como vc pediu, mas eu tentei.



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Pan já amou.

Antes de se tornar obcecado pelo poder Peter Pan foi capaz de amar. A felizarda era Wendy, ele não admitiria, mas já a amou.

Quando a agarota chegou em Neverland, fora tomada pelo medo. Havia sido sequestrada e levada para um lugar que parecia ser assustador. Porém ela achou curioso, aquela ilha era habitada somente por garotos. Os garotos perdidos. Talvez não fosse tão assustador quanto ela pensava.

Pan veio a seu encontro. Queria ver quem era a nova garota que lhe trouxeram.

— Não tenha medo, Wendy. — disse o loiro aproximando-se da garota, que corria os olhos pelo local analisando tudo.

Wendy achou aquele sotaque do garoto bastante interessante. Não mentiria, o loiro era muito bonito.

— Q-quem é você? – disse ela cautelosamente.

— Sou Pan. Peter Pan. – aproximou-se mais da garota olhando no fundo de seus olhos, como se pudesse ler sua alma – Eu sou chefe desse lugar.

— Foi você que mandou me trazerem pra cá? – indagou desconfiada.

— Ah Wendy. Ainda a muito o que se discutir, mas não vamos falar sobre isso. – ele falava enquanto andava ao redor da garota – Hoje é dia de festa. Meninos! – o loiro gritou para os garotos que começaram a dançar em volta da grande fogueira.

Wendy riu. Ela nunca viu meninos tão agitados e alegres como aqueles. Eles pareciam tão livres.

Pan analisava a menina. Com certeza ela era interessante e linda. Ele se encantara com sua beleza. Wendy daria uma bela distração.

Mais tarde

Os meninos pulavam e tocavam seus apitos soltando melodia. Mas Wendy não compartilhava de toda aquela alegria, ela estava triste. Ela queria voltar, ficar com seus irmãos. Imaginou o que eles estariam fazendo naquele momento.

— Não está gostando da festa? – Felix se aproximou da garota que estava encostada em uma das arvores, afastada dos demais.

— Sinto falta da minha família.

— Que isso. Aqui não precisa de família. Aqui você pode ser livre! – disse ele abrindo os braços com animação.

— Não quero ser livre. Eu quero voltar para minha casa, quero ficar com meus irmãos. – Wendy disse descontente e correu para dentro da floresta.

— Hey, garotinha! – Felix gritou ameaçando ir atrás dela, mas Peter o impediu.

— Deixe que eu falo com ela.

Peter entrou na floresta a procura da garota. Aquela menina tinha o gênio forte. Ela era um desafio pra ele, mas ele pretendia convencê-la. Não procurou muito, logo ele a encontrou, afinal conhecia aquele lugar como a palma de sua mão.

— Aí está você. – disse ele.

Wendy estava sentada em um enorme tronco que havia ali. Cabisbaixa e já havia chorado bastante, seus olhos estavam vermelhos.

— Por que fez isso? Por que me trouxe pra esse lugar? – murmurou com a voz rouca por conta do choro.

— Oh Wendy. Uma garota tão linda como você chorando. – ele sentou-se ao lado da menina. Puxou o rosto da mesma para encara-lo – Logo você não vai mais sentir falta de casa. – ele falava olhando em seus olhos – Aqui você pode ser quem quiser. Fazer o que quiser. – ele tinha um sorriso presunçoso no rosto.

— Queria estar com meus irmãos. – disse ela.

Peter secava seu rosto delicadamente, causando-lhe um certo arrepio. O garoto podia até ter um ar sombrio, mas sabia como tratar uma garota. Wendy estava se deixando levar pelo toque delicado do loiro.

— Logo vai se acostumar. – ofereceu um sorriso a ela e Wendy retribuiu – quantos anos tem?

— 15. Acabei de fazer 15. – a garota se acomodava no tronco, inconsequentemente aproximando-se mais do loiro.

— É quase uma mulher. Já beijou um garoto? – Peter tentava distraí-la, ao mesmo tempo descobrir mais sobre a bela menina que lhe encantara tanto.

Wedy corou. O que ele estava lhe perguntando? Ela era jovem, uma moça de família. Mas é claro que ainda não havia beijado ninguém.

— Não. – respondeu tímida.

— Já teve vontade? – perguntou ele erguendo as sobrancelhas de forma sugestiva.

— Eu.. eu.. – gaguejou Wendy, procurando uma saída.

O loiro aproximou-se da menina pouco a pouco. Quando chegou perto o suficiente, Wendy já podia sentir a respiração quente batendo em seus lábios. Pan a olhou nos olhos e esta parecia esperar por aquilo, então Peter avançou mais e deixou que seus lábios se tocassem. Foi delicado e gentil. Um beijo não muito demorado, mas doce e marcante, como deveria ser o primeiro beijo.

Logo Pan se afastou e Wendy abriu os olhos, ainda absorta em tudo que aquele beijo lhe causara. Eram sensações incríveis.

Ela estava apaixonada. Naquele momento soube, se apaixonou por Pan.

Pan também sentiu algo. Ele nunca conhecera tal sentimento, somente ouvia as pessoas falando de paixão. Agora ele entendia. Aquele sentimento era mesmo muito bom.

— Wendy, você é tão linda. – ele fez carinho no rosto da menina – Não chore mais, está bem?

— Nunca! – respondeu ela sorrindo largamente para o loiro.

A partir dali Pan teve conhecimento do que era o amor. Ele amou Wendy muito por muito tempo e amaria por muito mais.


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