Recomeço escrita por Hastings


Capítulo 6
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Notas iniciais do capítulo

Olá! Primeiramente, agradecendo à Happy por ter recomendado a história, eu fiquei muito feliz por cada palavra *-* Você é uma pessoa muito simpática e super divertida!
E eu sei que nesse momento deve ter alguém querendo me matar, LETÍCIA s2
Esse capítulo é pra você irmã! Boa leitura a todos!



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Gabriela

Eu fiquei algum tempo abraçada com minha mãe. Não queria soltá-la, pois a última vez que nos vimos, eu ainda era uma criança! O olhar dela... Não havia mudado em nada.

– Querida, sua mãe precisa ir agora. – Valentina me diz com olhar de compaixão. Eu sabia que ela não queria tirar minha mãe de nós.

– Não! – aperto-a mais forte, fazendo um bico com meus lábios.

– Gabi, você sabe que a mamãe não pode mais ficar aqui... Por mais que nós queiramos. – Junior é compreensivo.

Suspiro alto, e dou mais um longo abraço na mamãe.

– Só promete que volta logo? – pergunto ao pé do ouvido dela.

Os olhos dela chegam a marejar, eu entendi que ela não podia prometer nada; nem a própria sabia se voltaria a ver-nos novamente...

Valentina chegou por trás dela, segurando em seus ombros, chamando-a.

– Ela vai voltar. Fica tranquila. Vamos, Rosa? – convidou, e minha mãe, talvez a contragosto, se despediu de nós. Ela caminhou até Junior e o deu um longo abraço. As duas caminharam juntas até a porta e saíram. Imaginei que estivessem se encaminhando à tal casa dita pela sogra.

Carolina

Eu e Junior estávamos na cozinha, sentados à mesa, ainda tentando absorver toda aquela situação que ocorrera mais cedo.

– Juro que nunca pensei em reencontrar minha mãe. – confessa Junior, com um sorriso bobo no rosto.

– Ela continua a mesma. – copio o sorriso de Junior – Generosa, linda, pura... – suspiro fechando os olhos.

Junior

Os lábios de Carol eram perfeitamente desenhados, e vendo-a feliz daquele jeito, com os olhos fechados, eu não resisti. Talvez, aquilo que eu estava prestes a fazer fosse errado, mas eu sabia que era aquilo que era necessário fazer.

Lentamente, levantei-me da cadeira que estava de frente para ela e caminhei até seu lado, deixando nossos rostos bem próximos quando ela abriu os olhos.

– Junior? – e quando ela fez menção de se afastar, minhas mãos automaticamente colocaram-se nos lábios dela, juntando-os logo depois. Era um beijo, sim. Um beijo. Eu estava sentindo aquela boca junto à minha, nossas línguas simplesmente se encontrando como uma sinfonia. Era ela.

(...)

Oito meses depois...

A situação entre eu e Carol não passavam de alguns beijos, era meio incômodo. Por mais que eu quisesse ficar com ela sempre, a insegurança dela não permitia. Ela disse que ainda tinha o coração em outro rapaz e não queria me machucar. Eu não me importava em ser só o passatempo dela durante algumas horas, mas não seria ruim se ela sentisse o mesmo que eu. Não, não havíamos passado sequer uma noite juntos, ela não era mulher para essas coisas. Quanto à Gabi e Miguel, estes estavam mais felizes do que nunca. Não tinham tido a curiosidade de querer saber o sexo do bebê, apenas no dia do parto, que seria tão especial para ambos, descobririam.

Gabriela

– Pra onde você está me levando, Miguel? – pergunto. Nós havíamos tido uma tarde maravilhosa juntos e agora estávamos perto da cachoeira da fazenda, onde foi nosso primeiro beijo.

Flashback

– Você vai vir? – Miguel me perguntou.

– Não – respondi vendo-o franzir o cenho, expressando dúvida -, tenho medo.

– Bom, se você não vem, fico aqui contigo. - sentou-se ao meu lado e ficamos observando a água cair da enorme pedra. – Eu gosto muito de você, Gabi... – ele disse meio sem jeito de admitir tudo aquilo. Por mais que na época, tínhamos só 15 anos, nós sabíamos o que era amor. E nós sentíamos isso um pelo outro.

– Eu não sei como reagir, já que... O menino que eu gosto acabou de se declarar pra mim. – falei corando.

– Não precisa reagir, só sentir...

Ele se levantou e ficou de frente pra mim, me encarando e encontrando nossos lábios pouco depois. Aquele beijo que eu repito todos os dias, com o mesmo homem, desde os meus 15 anos de idade.

Fim de Flashback

– Vem comigo. – ele respondeu simplesmente, me auxiliando a caminhar.

Miguel pediu para que eu parasse e assim eu fiz. Ele andou mais um pouco à frente e parou logo depois; virou-se para mim. Ele retirou do bolso um papel, abriu-o e suspirou; começou a ler.

Gabi, meu amor. Hoje faz 4 anos desde aquele pedido de namoro simples, na casa da minha mãe. E atualmente, quem vai ser mãe é você. Se você tivesse insistido na ideia de tirar o nosso filho... Sinceramente, não sei se estaria aqui agora. Enfim, você, com seu jeito doce de ser, me deixou apaixonado desde aquele dia frio, chuvoso na casa da fazenda, na qual nós estamos agora. Não me vejo mais sem você. Gostaria que você soubesse que quando fecho os olhos para dormir, é você que vem em minha mente. Ah, se soubesses quantas noites juntos passamos e nelas, eu esperava você adormecer só pra te observar dormindo... Como um anjo. Você é um anjo; e você carrega um dentro de você. Eu te amo por tudo o que você é. Se eu fosse listar os motivos, não acabaria esse texto nunca. Não quero mais esperar. É por isso que eu te peço... – ele retirou uma caixinha do bolso e se ajoelhou. Abriu-a e dentro tinha um anel. – Casa comigo?

Os meus olhos se encheram de lágrimas. Ver Miguel ali, me pedindo em casamento sempre foi o meu sonho.

– Miguel... Não aceitaria se fosse outra pessoa. Mas, como é o amor da minha vida que me pede, SIM! MIL VEZES SIM! – gritei para que todos pudessem ouvir.

Ele se levantou, colocou o anel no meu dedo e me beijou. Tivera todo o cuidado de tocar com carinho a minha barriga. Sorriu entre o beijo.

– Te amo tanto!

– Eu te amo mais. – respondi e voltamos a nos beijar. Ele interrompeu o beijo e agachou-se na altura de minha barriga. Começou a falar com ela.

– Papai tá aqui fora te esperando ansioso, não vou conter a emoção quando você chegar... A gente não sabe se vai ser uma Milena ou um Guilherme, mas saiba que nós te amamos muito! Eu fico a imaginar o seu rostinho, dormindo tranquilo depois de nascer. E quando sua mãe for te amamentar, eu vou te observar ali, meu anjinho. Eu te amo.


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Notas finais do capítulo

Ficou bom? Comentem! Bjo!



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