Bestas de Mármore escrita por Filipe
Minha voz não é tão bela
Meus olhos não transferem todo o sentimento
Qualquer palavra que eu diga
Nunca será suficiente
Mas toque em minha mão e gaste meu coração
Sinto a neblina recobrir meus sentimentos
Lembro-me do sol que nos iluminou
O frio sopra em meus ouvidos
Algo que um dia você foi para mim
Enquanto tivermos um coração
Não decairemos enquanto precisarmos percorrer todo caminho
Amor ou dor não são opções
Eu sei que não sou o melhor
Não chego nem perto
Opiniões falhas, inteligência fraca.
Tempo que se assemelha a escuridão
Se subirmos até o topo da cidade
Vendo os prédios crescerem e árvores caírem
Nunca tendo um momento por qual eu queira viver
O eterno será um ciclo
Seguindo cegamente a procura de um amor afável
Tendo analogias do agora com o passado
Brincadeiras sórdidas que fazia com quem mais se importava
O pioneiro da penumbra invicta
Brinque de corromper toda minha fragrância
Que se perdeu além da essência
Derreta a cera branca que se alojou na janela
Eu percorrerei nossa metrópole
Hodierna e cortejada
Mas que está morrendo
Iremos manter nosso elo
E enquanto trocamos nossos sinos
Notamos que a diferença era mínima
Pois eles ainda tocam como os antigos
Ainda mentem para seu coração.
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