Casada com Edward Cullen escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 15
Capítulo 15




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Capítulo quinze

Pov Bella.

O mês se arrastou lentamente, não tinha nada pior que ler os comentários sobre o casamento de Edward onde quer que eu fosse. Também havia rumores sobre sua empresa estar passando por uma crise com a perda de clientes importantes. Eu tremi com aquela possibilidade, mesmo sabendo que não era dali que vinha o sustento de Edward. Aquilo era mais o seu hobbie. Sua fortuna vinha de todos os lugares, seu pai havia investido dinheiro em cada pequena coisa no final da década de 80. E tudo começou a render muito no começo dos anos 2000, o que os tornou milionários.

Mas nada disso me preocupava agora.

Faltava poucos dias para o casamento, que estava sendo destacado pela mídia como evento do ano, e eu realmente não acreditei quando chegou um convite na minha casa. Ela, ela mandou.

Eu desisti de procurar saber quando ocupei-me com meus próprios preparativos, já que a data estava próxima também.

Alice ainda estava hospedada em minha casa, mas Jasper havia marcado um jantar para os dois, e chamou James e eu para acompanha-los. Eu não soube o que isso quis dizer, e nem sabia o que ele falaria com ela, mas disse se nós não fossemos, ele a deixaria sozinha lá. Então eu prontamente iria.

Mesmo que fosse um assunto pessoal, pelo visto Jasper queria discuti-lo com testemunhas. Eu estaria do lado daminha melhor amiga, que por sua vez estava mais ansiosa. Não só com o nascimento do filho, que estava próximo, mas também com o jantar. E ela chorava silenciosamente à noite, dizendo que ele iria acabar com ela ali. Tudo por um boato que Jasper estava saindo com Edward e Tânia, e suas amigas. Alice ficara extremamente abalada com a fofoca.

James desmentiu a história, claro. Mas ela havia descoberto por uma de nossas amigas do colégio, Lauren, que por sua vez destilou o veneno dizendo que encontrou com Jasper e o casal em uma boate. E Jasper estava em uma conversa calorosa com uma loira na pista de dança. Naquele dia, Alice chegou em prantos em casa, e desde então estava certa de que seu casamento havia chegado ao fim. Mesmo que todo o escândalo sobre o que acontecera no leilão tivesse sido completamente abafado e sumido dos noticiários no dia seguinte.

Eu sabia que coisas piores poderiam acontecer, como no meu próprio relacionamento, que tudo estava monotonamente frio. Sem nenhuma emoção. Como também sobre o vazio que havia novamente se instalado no meu peito. Apesar de James ser carinhoso e divertido, não encontrava mais a química de antes em nós dois. Eu não sentia vontade de estar com ele, e sabia que meus pensamentos estavam cada vez mais distante quando o assunto era imaginar um futuro ao lado dele. E isso era nítido para todos, mas não para ele. Eu estava planejando um casamento sem vontade de tê-lo, talvez fosse mais um erro a cometer, outro divorcio precoce. Mas eu queria ter uma família. Uma casa cheia de amor e filhos. Mas agora parecia completamente distante.

Edward estaria feliz? Era com isso que eu me preocupava nos últimos dias. O seu casamento estava batendo à porta, e eu queria vê-lo. E perguntar sobre o quanto ele estava certo sobre isso. Depois do incidente do baile, eu havia o visto raramente. Ele viera a minha casa uma vez para ver Alice, mas fora tão indiferente a mim. Parecia realmente disposto a investir em Tânia e nunca mais falar comigo. E aquilo havia me afetado mais do que eu gostaria. Eu sabia que iria sucumbir se continuasse desse jeito. Ele se casaria em dez dias.

Dez dias.

Ele não iria me salvar.

— Queria entender você — Alice disse quando entrou no meu quarto e me encontrou chorando — Deixe James. Pare de planejar algo que não deseja. Isso é tão injusto com ele, não tem culpa da sua vida infeliz.

— Eu sei — Chorei um pouco mais.

— Então liberte-se. E liberte a ele. Permita que James encontre alguém para amar, Isabella.

Ela deixou o quarto furiosa.

Eu penei em suas palavras, não era realmente justo casar-me com ele. Quando eu não correspondia mais seus sentimentos. Ele merecia algo melhor. E eu não tinha e não podia oferecer. Eu era grata por ele, mas gratidão era longe de paixão. E nesse momento já não me importava se ele estava sendo leal, quando ele realmente deveria ter sido, no passado, quando eu chorei e pedi para que ele fugisse comigo. Mas ele fugiu sozinha e me deixou ao destino cruel, casar-me com Edward. O homem cruel ganhou tudo. Inclusive meu coração. O que eu podia fazer se tudo que eu queria na vida era tudo que eu não podia ter?

POV Tânia.

Dez dias para o meu casamento. Eu não podia deixar de respirar aliviada. Mesmo parecendo que eu conhecia Edward em pouco tempo, mas eu me casaria com ele. O que havia durado um pouco mais que uma eternidade para finalmente acontecer.

Não estava nada satisfeita com os últimos acontecimentos. Edward havia caído de produção. Se ele fosse algum produto vendido em alguma loja, estaria na liquidação. Seus problemas com a empresa estavam o esgotando totalmente. Isso o deixava sempre estressado, então nos últimos meses eu optei por sair sozinha. Restaurantes e baladas eram realmente melhores quando o mal humor dele não estava presente. Eu só precisava do seu cartão de débito, o saldo ilimitado. E não era só aí que ele não comparecia. Em um momento, eu estava procurando outras pessoas até para satisfazer-me na cama. Quando ele me ignorava as noites, eu tinha outro para suprir as necessidades.

Mas então. Eu o encontrava em casa. Ele não dormia mais, e às vezes era normal vê-lo chorando. Ele havia mudado, nitidamente algo nele quebrou. Edward já não era o mesmo e agora eu tinha medo da sua mudança respingar em mim. Ele vivia sempre como se estivesse prestes a explodir. Então eu vivia fora de suas vistas, eu não o irritava e sempre que podia passava noites fora de casa. E ele não parecia sentir falta.

Estava dando os últimos retoques no vestido de noiva quando Edward entrou. Ele passou por um furacão pelo quarto, e minha estilista arregalou o olho. Eu revirei os olhos para ela, não me preocupava com aquilo. E ele se quer pareceu me perceber, enquanto procurava algo em uma gaveta.

— Ele não é o noivo? — Ela perguntou me voz baixa.

— Ele é — Respondi, suspirando.

— Dá azar... Ver a noiva antes do casamento... — Ela voltou dizer, temerosa.

Eu vi Edward deixar de procurar algo e cair na risada. Eu também ri. Ao menos isso estava intacto, nosso senso de humor para crendices tolas.

— Não acreditamos nisso, fofa — Voltei a dizer.

Ela continuou a retocar a bainha do vestido e Edward piscou para mim, quando achou o que queria e saiu do quarto.

Quando eu saí do vestido, já era uma vitoriosa. Só o vestiria novamente no grande dia.

Eu tomei um banho demorado e desci para o jantar. Eu estava em uma dieta reforçada, não podia engordar uma grama se quisesse caber no meu vestido.

Eu estava me alimentando de frango, ovos e verduras enquanto Edward trabalhava em suas pilhas de papeis no escritório.

— Eddie, que tal uma balada? — Eu perguntei após o jantar.

— Não dá, Tânia. Por que você não convida uma das suas amigas? — Ele me perguntou calmamente e eu me virei, emburrada. Era isso que u faria.

Eu me arrumei e coloquei o melhor vestido. O mais curto também. E o mais decotado. Era um tubinho dourado que acompanhava com saltos agulha negro.

— Você vai sair com essa roupa? — Ele perguntou.

— Sim — Eu sorri, já no andar de baixo, pronta para sair.

— Tânia, você está muito bonita, mas...

— Crise de ciúmes, Edward? Nem continue, eu já estou de saída —Eu o interrompi jogando beijos no ar. Mas ele me segurou.

— Não é crise de ciúmes, Tânia. Você poderia ir até nua, mas...

— O quê? — Eu o cortei sem entender. Edward empalideceu.

Ele nunca foi tão displicente assim. Nunca...

— Modo de dizer, mas esse vestido vai chamar atenção. Vão comentar. E eu tenho problemas demais na empresa... Você poderia me ajudar, amor, coloca uma roupa melhor...

Eu estava pouco me fodendo para os seus problemas. Eu o encarei com fúria. Ele só me tratava bem quando queria algo.

— De modo algum! Os problemas são seus! — Disse, disposta a ir desse jeito.

— Meus? — Ele deu uma risada — Eu empresa pode decretar falência e você não se importa? Então você deve me amar muito — Debochou — O problema é nosso, e quer saber? Vai...

Ele me deu as costas e subiu as escadas.

Eu fiz o que ele me sugeriu.

Eu dirigi rapidamente para minhas amigas. Eu me encontrei com Kate e Irina na entrada da boate. E eu fiz questão de posar para as câmeras antes de entrar.

— Não houve brigas por esse vestido? — Irina perguntou — Seu marido está tão...

— Ele não é meu marido — A cortei — Implicou, mas no fim cedeu.

— Acho que é um erro estar aqui nas vésperas do casamento, Tânia — Kate disse.

— Não é noite para me censurar, Kate, eu quero dançar e beber.

Eu resmunguei e fomos até o balcão para bebidas. Eu peguei alguns drinques e as deixei ali, fui para pista de dança. Aquilo que eu precisava. Umas férias de Edward e seu mau humor. Porém, minha cautela estava ali, para não colocar nada a perder.

Edward não desistiu, eu pensei enquanto bebia meu primeiro drinque. Eu fui pedir mais, e bebi o segundo, pensando novamente que ele não iria desistir. E lá se foi mais bebidas e eu perdi as contas quando tudo começou a rodar. E não sabia que as horas poderiam passar tão rapidamente, quando um europeu me abordou. Ele estava de férias por aqui, então eu prometi que poderia apresentar o meu ponto de vista da cidade para ele. E pelo visual, parecia ser um cara com grana. Era medianamente bonito, mas seu inglês era precário. Mas ele beijava bem, e por ora, isso bastava.

— Deixe de se burra, Tânia! — Irina me puxou, assim que eu tive um pouco da língua do homem na minha boca — Edward vai deixa-la se souber disso. Ele está prestes a te dar um pé na bunda, mas não sabe como.

Ela não podia gritar assim comigo. Eu entreguei o cartão com meu telefone para o homem e fiz o meu caminho para a saída, com a minha amiga ou que eu pensava que ela era, no meu pé.

— Qual é a sua? Estou começando a achar que você quer trepar com meu noivo! — Gritei quando deixamos a boate.

Flashes me cegaram. Eu andei cambaleando e Kate começou a rir disso, ela estava aparentemente bêbada, mais que eu. Irina era a única sóbria então. Ela me colocou no carro e tomou a direção, foi o tempo que eu tive lucida, até apagar.

Capítulo dezesseis

Pov Edward

Alguns minutos depois que Tânia saiu, Jasper chegou desesperado por conselhos.

— Eu vou terminar tudo com ela! — Ele disse decidido, porém, eu estava tão distraído com meus próprios problemas que só assenti.

Eu não analisei a questão. E ele continuou falando, e eu sinceramente já não estava ouvindo. Então eu só gritei, dizendo que concordava e que ele precisava ir colocar sua vontade em ação. Eu voltei para os meus papeis, finalmente tendo paz, com o silêncio reinando. Estava psicologicamente me preparando para os futuros estragos que Tânia faria na minha vida no dia seguinte, quando eu abrisse o jornal. Ela provavelmente me levaria a ruina e a morte antes de completarmos um mês oficialmente juntos.

Tânia realmente arruinava tudo. A vida de todos que cruzavam o caminho dela. Mas bem que eu consegui salvar Isabella, e sabia que ela estava feliz. Esperava que ela realmente fosse. Eu estava me sacrificando por isso, mantendo Tânia satisfeita ao meu lado, deixando seu ódio todo para mim. Fazendo com que James tivesse seu caminho livre para ficar com minha mulher.

Isso me matava.

Eu deixei o escritório e fui para a cama. Eu queria sonhar com ela, como sempre estava sonhando desde a primeira vez. Sonhar com o lindo jardim, e a nossa pequena filha correndo por ele. Enquanto ela me abraçava, e nós rolamos aos beijos pela grama.

Eu deixe-me rir por alguns segundos, lembrando-me do episodio de mais cedo. E como o vestido de Tânia era tão vulgar como ela. E percebi que foi muito melhor eu ter visto antes, do que parecer negativamente surpreso na hora. O branco não combinava nada com ela. Seu vestido deveria ser vermelho, essa sim era a cor ideal para Tânia.

Quanto mais eu me esforçava para dormir, mas o sono parecia distante. Comecei a pensar seriamente em pedir receitas médicas ao especialista que cuidava de tia Esme, e seu caso grave de enxaqueca, eu só queria algo que fizesse relaxar minha mente e o corpo. Que me absorvesse da realidade.

Fitar o teto parecia uma boa opção, fitar a cor densa em tom de areia do meu teto do quarto, por alguns instantes, pareceu funcionar, mas eu estava totalmente perdido na cor, quando pisquei e me desconcentrei, tudo foi por água a baixo.

Me levantei e andei para janela, ar puro parecia funcionar nas noites mais difíceis. Levantei-me e corri me debruçando no para peito, fitei a vista da piscina parecia tão calmo lá embaixo, era tão alto também... E se eu pulasse? Hm... Não sei se seria uma boa opção. Eu poderia morrer ou ficar tetraplégico. Se eu morresse, tia Esme ficaria com tudo. Ao menos não seria Tânia...

Egoísta! Eu sou um egoísta, como posso pensar em morrer? Não que alguém fosse se importar comigo, mas tinha Jasper... Jasper gostava de mim de verdade, ele sofreria... Ora, Edward, a quem você está enganando? Seja sincero contigo mesmo, você nunca teria coragem de se jogar dessa janela, você é um covarde até para cometer suicídio.

Suspirei rindo com meus próprios pensamentos. Eu saí da janela e retornei para cama, decidido que me renderia aos pensamentos e sonharia com ela. Pelo menos hoje. Só por hoje. Apenas hoje.

POV BELLA.

Horas voaram. Eu estava esperando por Alice, que acabara se arrumar, e surgiu na sala com um lindo vestido preto que caíra bem ao seu corpo. Era uma daquelas roupas de gestante, mas que não deixavam com cara de gestante.

James se perdeu no caminho para o restaurante, estava distraído, o que nos fez chegar atrasado. Foi um sacrifício para encontrar Jasper e Alice estava soando de aflição. Quando um garçom nos direcionou a mesa, Alice sentou ao lado de Jasper, quando eu e James ficamos do lado oposto. Um silêncio constrangedor se instalou.

— Como você vai, cara? — Foi James que puxou assunto.

— Bem e vocês? — Jasper, porém, estava mais interessado em Alice.

— Nós estamos bem — James assumiu a dianteira por todo mundo, ele segurou minha mão que estava sobre a mesa e nós fizemos o nosso pedido — E o trabalho?

— Anda bem... — Jasper voltou a dizer.

— É verdade os rumores sobre a empresa do Cullen? — Um segundo depois a curiosidade falou mais alto.

Um frio percorreu minha espinha com o nome.

Eu vi Jasper me encarar e soltar uma longa risada.

— Aquela vagabunda legaria qualquer um à falência — Jasper cuspiu as palavras e então abaixou a cabeça, ainda rindo — Edward sabe o que faz, porém. Resolverá isso facilmente.

— Também acho — Eu não pude deixar de concordar. Foi involuntário.

James franziu o cenho e Jasper voltou a rir.

— Eu te devo desculpas sinceras, Isabella — Jasper iniciou.

— Águas passadas — Mudei de assunto.

Tudo que eu queria era que ele e Alice resolvessem suas vidas e se acertassem.

Nosso jantar chegou e nós iniciamos em silêncio. Ora ou outra James fazia uma piada, nós riamos, mas não achávamos graça. Pedimos a sobremesa quando todos acabaram e eu reparei que Alice esteve o tempo todo dividindo seus olhares comigo e seu prato. Ela não parecia bem, o que a fez somente sorrir cortes e fingir que não estava ali.

— Então... — Jasper voltou a falar num ponto em que acabamos de comer — Eu marquei esse jantar no intuito de resolvermos nossas vidas — Ele finalmente se virou para Alice, que assentiu — Mas antes eu preciso agradecer por ter cuidado dela e de seu filho, Isabella.

Quando ele mencionou “seu filho” um olhar triste cruzou o rosto de Alice.

— O prazer foi meu, Alice é minha única amiga e eu sempre quero tê-la por perto — Disse sinceramente.

O celular de Jasper tocou, ele suspirou enquanto encarava o visto. E pensou antes de atender.

Ele pediu licença e se levantou. Ao longo, eu podia ver sua boca mexer-se em certa surpresa, enquanto ele dizia para outra pessoa na linha “você não escutou nada do que eu disse a você?” e depois ficar em silêncio, e então dizer novamente “você em certeza, Edward?”

Eu parei de olhar quando ele mencionou o nome dele. Eu senti meu coração todo acelerar. E meu corpo tremer com a adrenalina.

Jasper voltou para a mesa e tinha um sorriso imenso no rosto. Ele se sentou e me encarou, parecendo outra pessoa.

— Certo, retomando, obrigado por ter cuidado dela. Mas isso definitivamente não será mais preciso. Eu mesmo cuidarei da minha esposa e meu filho daqui por diante.

Eu vi o rosto de Alice empalidecer, completamente surpresa, ela caiu no choro segundos depois, quando Jasper se inclinou para consolá-la. Eles se abraçaram e eu chorei também, como uma manteiga derretida.

As coisas finalmente poderiam e seriam diferentes agora. Não havia mais infelicidade para Alie e Jasper e eu precisava ter força para tomar a melhor decisão por mim e James. E eu precisava fazer isso rápido.

Alice deixou minha casa na mesma noite e um vazio preencheu tudo. Eu estava tão acostumada com sua presença, com as conversas e almoços. As saídas ao fim da tarde. Banho de sol na cobertura. E não tê-la estava realmente me deixando entristecida. Mas por outro lado, eu ficava feliz, porque ela teria seu bebê em casa, ao lado de seu marido.

Então eu só estava adiando o inevitável, enquanto descartava a revista com mais uma cena lamentável de Tânia e pensando no meu próprio relacionamento que estava prestes a romper.

Eu almocei sozinha, já que meus pais haviam viajado. E isso só intensificou minha solidão.

Eu assisti TV e peguei uma carta endereçada a mim, no criado mudo, era um informativo sobre minhas aulas na faculdade. E pela data, iniciariam três dias antes do casamento de Edward. Enfim, uma boa noite. Finalmente algo para ocupar minha mente.

Evitei falar com James todo o dia, liguei para Alice a noite e ela me disse que tudo estava voltando ao normal. Mais que normal. Eu voltei para sala quando desliguei e assisti filmes de romance sozinha. Eu adormeci no sofá e acordei com o sol quente no rosto. Era quase uma da tarde.

Eu fiz meu almoço e liguei para James, pronta para ir a diante no próximo passo. Mas ele me ignorou, dizendo que não poderia me ver hoje. O que eu prontamente estranhei.

Cada dia ficava mais difícil fazer isso. Mas então, o calendário me batia a frente, oito dias para o casamento.


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