Depois de A cura mortal -Thomas e Teresa escrita por Emilly Larissa


Capítulo 5
Não tão seguros


Notas iniciais do capítulo

I'M BACK!

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AINWW ESTOU TÃOOOO FELIZ DE FINALMENTE TER TOMADO VERGONHA NA CARA E POSTADO O CAPITULO CINCO.



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Thomas

Teresa estava distante de mim, e eu tinha a sensação de que sempre que tentava chegar perto ela arrumava uma desculpa para ficar isolada, Brenda por outro lado continuava a mesma, mas tinha um, porém, a relação dela e Teresa havia melhorando bastante e tudo isso se transformou em uma incógnita em minha cabeça. Naquela semana as coisas não pareciam está em perfeita ordem, uma onda de calor tomou conta do refúgio, muitas crianças e adultos estavam de quarentena, os paramédicos suspeitavam que o fulgor houvesse chegado lá também. Passei pela Alá onde se encontrava os adultos e logo cheguei a Alá das crianças, alguns pais estavam acompanhando seus filhos, passei a vista pelo local e avistei Teresa com um jaleco branco, ela prestava atendimento desde que os surtos começaram. Havia muitas pessoas e poucos profissionais para atendê-los e Teresa sabia lidar bem com esse tipo de situação. E eu? Bom, apesar de ter declarado guerra ao CRUEL sabia que devíamos nossa habilidade a eles.  Seus olhos refletiam na pouca luz que entrava pelas brechas das paredes de ferro, ela tratava cada criança carinhosamente e talvez esse fosse o maior motivo dela está cada vez mais distante de mim, aquelas crianças admiravam Teresa e nenhuma delas a julgaria  como eu fiz.

—Algum problema? – disse ela depois de examinar com cuidado uma garotinha.

— A situação não é nada favorável. Quanto tempo temos até aparecerem os primeiros sintomas significativos nessas pessoas?

—Acho que pouco-Ela me olhou de relance e tornou a prestar atenção na garotinha – achamos que o vírus sofreu uma mutação e está se espalhando mais rápido. –suspirou – Tom,nós precisamos tomar providencias,há algo errado, esse refugio não é mais seguro.

Ela tinha razão, estava na hora de fazermos algo. Olhei em volta e contei mentalmente quantas pessoas estavam ali possivelmente contaminadas pelo fulgor, tentei imaginar como o vírus teria chegado até nós e quantas pessoas se tornariam cranks e em quanto tempo.

—Eu sei. – demonstrei frustração.

—Se não acharmos uma cura nenhum lugar jamais será seguro... Nunca Tom, nunca.

— E o que você tem em mente? – conheço Teresa suficientemente bem para saber que ela está pensando em algo que possa nos ajudar a salvar todas aquelas pessoas, mas como? Se nem o CRUEL conseguiu como nós que não temos quase nenhum recurso vamos salvar o mundo de um vírus como o fulgor? As chances são nulas.

—Eu vou voltar à organização, vou ser voluntaria e me oferecer para fazerem testes em mim como eles pretendiam fazer com você.                                                          

Arqueei a sobrancelha quase boquiaberta com as palavras convictas que saiam da boca de Teresa. Ela não podia está falando serio,aqueles testes á matariam.

—Eu não vou permiti uma loucura dessas. Não, sem chances - gesticulei com as mãos para que pareasse de falar –

—Sinto muito Tom, mas não temos escolhas.

—Isso é loucura Teresa, você estaria se entregando para a forca e eu não posso ser conivente com esse absurdo que você acha ser a solução, porque não é.

Ela cobriu a garotinha que estava ardendo em febre e logo voltou a prestar atenção em mim. Passei muito tempo tentando convencê-la de que estaria prestes a fazer uma loucura se oferecendo para os testes do cruel. Eles a matariam                                                                                            e sinceramente eu não acreditava que algum dia encontrassem uma cura. Exausto decidi tomar um banho e descansar um pouco antes que o jantar fosse servido, depois da chegada de Teresa ela e Brenda organizaram uma espécie de bandejão em um galpão que antes era quase impossível entrar, um mutirão de homens trabalhou por vários dias a fim de tirarem todo lixo do local, e as mulheres ficaram encarregadas de lavar e limpar os vestígios da poeira que havia sobrado. Ninguém apontava mais o dedo para Teresa e chamava de traidora, excerto Minho que continuava desconfiado dela. Quando peguei a bandeja onde serviam as refeições sentei nos bancos de madeira feitos por nós mesmo senti minha cabeça borbulhando, meu cérebro teimava em me lembrar algo que eu não se lembrava desde que me mandaram para a clareira. Por um instante me vi de novo na organização do Cruel,ela estava chorando enquanto segurava alguns papeis,tinha  quatorze anos quando a mostraram  pela primeira vez como o fulgor consumia o cérebro das pessoas.Fiquei do lado de fora observando da janela de vidro,logo seria minha vez de ver aquilo também,eles estavam nos preparando para o futuro,e o futuro é hoje,aqui e agora. Quando Teresa foi dispensada da sala nos falamos rapidamente, senti a tristeza em sua voz, e eu desejei abraçá-la e dizer que tudo ficaria tudo bem.

—Como foi lá dentro, é muito feio? – perguntei com um tom de preocupação na voz, eu não gostava de vê-la chorando.

—O mundo precisa de nós Tom,não podemos virar as costas pra essa gente inocente.

Sai do transe que meu cérebro automaticamente me colocou e voltei à realidade do refugio, “O mundo precisa de nós Tom”. Foi aí que percebi que eu havia virado as costas para o mundo, e diferente de mim Teresa estava lutando insistentemente

               ...


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