Born To Die escrita por Galak
Notas iniciais do capítulo
espero que gosteeeeemm!!
GENTE EU ACHEI UMAS FOTOS TAO MARAS DA SHAILENE QUE NEM SEI MEU DEOS Q MUIE É ESSA
—-> Vcs já viram o trailer da fanfic?? O link dos dois trailers estão nas notas da história, não se esqueçam de ver e de darem o like! Beijoss e espero q gostem do capitulo
— Acorda! — Chris me balançava de um lado para o outro — Eu juro que vou te espancar se não acordar.
— Calma. — Murmurei sentando-me. Eu vestia apenas calcinha e sutiã, a noite havia sido quente e insuportável — Bom dia para você também.
— Se vista e desça. — Ordenou, antes de sair deu uma leve e duradoura olhada em meu corpo descoberto — Se você não fosse do Bieber, eu não me importaria nem um pouco em te tornar minha... — Meu corpo todo estremeceu, a frase martelou em minha cabeça por alguns segundos e isso quase me fez desistir de descer encarar todos. Quase.
Levantei-me e fiz minha higiene pessoal, vesti um short e uma blusa branca com um decote. Malditas prostitutas que não se lembram de nem de levar suas roupas.
Desci até a cozinha, onde Marie colocava a mesa.
— Sente-se srta. Jones. — Falou puxando uma cadeira e assim fiz, aos poucos os meninos chegaram, Chaz se sentou no outro extremo da mesa e o olhar continuava em seu rosto.
— Hoje você vai aprender a atirar. — Jaden falou fazendo-me cuspir o pouco que já havia comido.
— Já conversamos sobre isso gatinha. — Chris falou enchendo seu prato com a comida servida na mesa — Sem pânico.
Dei a falta de Justin na mesa, mas assim que percebi ele passava pela porta com o braço enroscado em uma visível prostituta.
— Oba, roupa nova. — Murmurei tirando risadas de Ryan, eles falaram alguma coisa e então Marie a guiou até a saída. Justin parou ao lado de Ryan e eles se encararam com rivalidade.
— Você tá no meu lugar. — Falou, Chaz revirou os olhos e se levantou.
— Como quiser Vossa Alteza. — Permaneci quieta comendo meu café, meu estomago implorava por comida, eu tinha certeza que havia emagrecido mais nesses dias do que em toda a minha vida.
Não se acostume... Eles logo irão voltar a te tratar como cachorro sarnento.
— E aí, o que tá rolando? — Justin perguntou sentando-se, sua voz estava extremamente rouca quase falha.
— Estávamos contando para a Jones sobre a aula de tiro. — Ryan esclareceu — Qual seu nome mesmo?
— Samantha. — Sibilei — Eu só não acho necessário e...
— Você não tem que achar nada. — Jaden me cortou batendo com seu talher na mesa.
— Se você falhar vai estourar os miolos do seu pai e eu não quero que erre. — Bieber falou rude — Por que você vai ter que atirar até acertar o meio da testa dele.
Oh o Bieber estava de volta.
Ao terminar meu café, Bieber pediu para que eu fosse até atrás do galpão, Chaz me escoltou até lá.
— O que está acontecendo? — Perguntei me aproximando dele, mas o mesmo recuou — Chaz...
— Você é uma vadia, sabia? — Falou, seus olhos cor de petróleo me encaravam friamente — Eu não acredito que você beijou o Bieber! Porra pensei que o odiasse. — Eu estava sem reação, ele estava com... Ciumes?
— Ou, ou, ou! — Protestei diminuindo o passo — Eu estava bêbada e eu não te devo satisfação de nada.
— Tem razão, haja feito uma prostituta qualquer e ignore a única pessoa aqui que quer te ajudar. — Revirou os olhos. Eu já conseguia ver em meu campo de visão alvos e uma estante de armas ao ar livre — Eles só querem atingir seu pai e se você falhar... Já sabe o que vai acontecer.
— Então me ajude a fugir! — Falei com a voz arrastada, quase fanha e inaudível — Me ajude a sair desse inferno nem que seja por um dia.
Sua boca abriu algumas vezes, mas quando sua voz ia sair, as gargalhadas e passos fortes soaram atrás de mim, contornei meu olhar até as mesmas e Bieber e sua gangue chegavam, Chris vinha dentro de um carro.
— Pronta, Jones? — Perguntou apertando minha bunda. Céus como ele era nojento.
Continuamos andando sob o sol até os alvos, havia um total de cinco, cada um tinha uma forma: o primeiro imitava uma pessoa parada, o outro uma agachada, o terceiro uma correndo, o quarto era mais perto e simulava alguém com uma arma e o quinto era apenas um borrão sem forma com um ponto de interrogação dentro.
Na estante havia uma pistola mediana.
— Como você está no inicio, usará uma Glock 19. — Jaden alisava a arma e falava características sobre ela, inúteis aos meus ouvidos — É a mais simples também. — Deu de ombros a jogando em cima de mim, soltei um grito enquanto a mesma quicava em meu colo.
— Sabe atirar? — Justin perguntou, neguei com a cabeça e ele gargalhou — Qual é, seu pai nunca te ensinou porra nenhuma, é isso?
— Me ensinou a não ser uma ladra assassina de merda. — As palavras voaram soltas em minha boca, como cães ferozes sem controle algum, Justin parou de rir e lançou-me um olhar indecifrável.
— Veremos, baby. — Sibilou desencostando-se do carro que Chris dirigia há pouco. Chaz aproximou-se de mim com uma caixa.
— Carregue a arma. — Falou jogando um cartucho em minha direção, isso eu sabia, havia visto em The Walking Dead diversas vezes — Ótimo, agora trava o cartucho por que você não quer que ele caia assim que levantar a arma. — Falou se inclinando, seu dedo apertou algo na arma que a travou. Seu cheiro era de hortelã e o mesmo fez minhas pernas estremecerem. Aos poucos o cheiro sumiu, assim como o mesmo. Chris em seguida se aproximou.
— Vamos simular situações, ok? — Concordei, ele também tinha uma pistola em mãos — Estamos invadindo uma casa e ao sairmos percebemos um segurança do lado de fora, ele está de costas para nós, na sua direção. — Jaden, Justin, Chaz e Ryan estavam sentados nos observando — Atire. — Se afastou alguns passos e se agachou.
Aos poucos consegui me imaginar no portão de uma casa, com Chris há poucos metros cheio de pertences preciosos e um armário, vulgo segurança, na minha frente, nos procurando. Ergui a arma até a altura do meu ombro, destravei o gatilho como fazia em minhas arminhas de brinquedo.
— Ele ta virando, Jones. — Chris sussurrou. Imaginei o segurança dando meia volta, mirei no peito, fechei os olhos e atirei. A pressão fez com que eu recuasse uns passos com os ouvidos entupidos, meus ombros doeram instantaneamente. Aos poucos me permiti abri-los, o tiro acertou o ombro, centímetros longe de onde eu havia mirado.
— Isso foi uma merda. — Chris falou pegando a arma que, após o tiro voou até o chão, deu leves batidas na mesma espanando a poeira, ainda olhando para mim ele levantou a arma e atirou, sem expressar nenhuma reação anormal, o tiro acertou o centro na cabeça do “segurança”.
xXx
Ainda estávamos no segundo alvo, após mais umas quatro tentativas consegui fazer meu tiro passar por dentro do de Chris, mas ele havia desistido e insinuou que é impossível ensinar porta atirar. Ryan então tomou o controle e se posicionou do meu lado, narrando uma história que me botaria em posição de atiradora. Já havia feito duas tentativas e já esvaziava meu segundo cartucho de balas, pelo olhar avaliativo de Bieber, ele deveria pensar que eu errava de propósito e no inicio isso era verdade, mas agora tudo o que eu mais queria era livrar-me da arma quente em minhas mãos. O alvo tinha um furo no ombro e outro no pé, sendo que meu alvo deveria ser ou a cabeça ou a área peitoral.
— Mais uma vez Jones! — Ryan gritou puxando a placa de madeira que havia caído com o baque da arma na mesma — Estamos em uma troca de tiros e isso — Indicou para a placa — É o que esta nos salvando para não sermos baleados, o filho da puta está bem ali, procurando capsulas ainda inteiras, estoura a porra dos miolos dele ou eu estoiro os seus. — Gritou encostando o cano fino e gelado da sua arma em minha nuca. Fugi um pouco da placa o suficiente para ver o alvo, fiquei de joelhos na terra quente e botei a pistola para fora, perto do meu queixo, mirei-me pelo cano e me segui pelos os outros tiros, não importa aonde eu mire, o tiro sempre sai um pouco mais para a esquerda e baixo, então mirei o máximo que podia para a direita e mirei alto e atirei. Caí sentada no chão e a arma rodou do meu lado, indo parar nos pés de Ryan, meus ouvidos não entorpeciam-se mais com o som agudo do tiro, meu queixo ardia, e minhas mãos estavam sujas de sangue, levantei meu olhar até o alvo e, se fosse na vida real o desgraçado estaria morto.
— Boa, Jones. — Ryan falou ajudando-me a levantar — Você continua viva, por enquanto.
— Deveria limpar esse queixo. — Jaden falou se aproximando. Toquei o mesmo e gemi de dor, o sangue vinha do mesmo e escorria pelo meu pescoço — Mas não agora. — Puxou-me pelo braço até o terceiro alvo. Esse era de longe o mais bem feito — Iremos complicar mais um pouco.
— Como assim?
— Acerte o joelho e depois o peito. — Ordenou cruzando os braços atrás de mim — Se soltar a arma de novo, eu juro que ela vai voar até a sua cara.
— Eu não to acostumada. — Justifiquei posicionando-me — Não vai ter nenhuma história?
— Esse desgraçado ta fugindo, não tem história, atire no joelho para imobiliza-lo e depois no peito. — Falou já sem paciência.
Novamente guiei minha mira para a direita e para cima, o primeiro tiro alcançou o objetivo inicial e acertou o joelho direito, o segundo era mais amplo, o peito do alvo é largo o que facilitou o tiro também alcançar o objetivo.
— Não foi complicado. — Me gabei girando a arma ao redor de meu dedo.
— Isso foi no o inicio, sweet. — Sorriu tocando meu queixo — Bieber! — Gritou para o loiro que virava uma garrafa de cerveja.
— Agora? — Perguntou a Jaden que assentiu. Ele levantou-se e foi até o porta-malas do carro que Chris dirigia a pouco, ele puxou do mesmo um saco preto enorme que se mexia com os puxões que Bieber dava.
— Me diga que isso não é uma pessoa. — Murmurei, Bieber abriu o saco e o homem que antes estava preso no mesmo saiu correndo, passando por mim feito uma bala.
— Agora, sweet, faça o mesmo com ele. — Jaden sorriu. Ele tinha as mãos amarradas e um saco na cabeça, ele corria feito um peão sem corda, em círculos.
— E-eu não posso... — Murmurei sentindo meu corpo tremer — Eu não posso!
— Atira agora Jones. — Ordenou trincando os dentes, permaneci quieta, a arma estava presa entre meus dedos, o suor a grudou em mim feito uma segunda pele. O homem gritava desesperado e dava saltos para agilizar a corrida, ele era um pouco gordo e baixo. Fechei os olhos por longos segundos e suspirei.
— Jones. — Bieber murmurou com os lábios em meu ouvido, senti o cano fino de seu revólver pressionando minha têmpora — Atire ou morre. — Depositou um beijo no nódulo de meu ouvido após a frase.
— Atira. — Murmurei abrindo os olhos e, para a minha surpresa todos tinhas as armas voltadas para mim, até mesmo Chaz — Atirem, acabem com o meu sofrimento de uma vez por todas, façam-me esse favor e... — Antes que eu terminasse a frase Jaden atirou, eu e o homem que corria gritamos, ele jogou-se no chão e começou a chorar, mas o tiro havia sido para mim e, pegou em minha mão.
— Atira agora Jones! — Gritou — Ou o próximo vai ser na sua bochecha, já imaginou como doeria um tiro na bochecha infeccionado? — Seu raciocínio fez meu corpo estremecer.
Minha mão latejava de dor, o sangue escorria pelos meus dedos e pingava a centímetros dos meus pés, reprimi um grito de dor em minha garganta e respirei fundo, ergui a arma e dei o primeiro tiro. Errei. O homem voltou a correr, atirei novamente e errei, assim por umas três vezes até o tiro pegar em seu joelho, ele caiu gritando no chão.
— Agora de um fim na dor dele. — Ryan falou. Sem hesitar atirei em seu peito calando-o por alguns minutos.
— Posso voltar para o meu quarto? — Perguntei jogando a arma no chão. Bieber assentiu e me deu passagem.
xXx
Fiquei fitando o teto por horas, apenas vendo e revendo a cena em que eu atirava em um homem. Minhas mãos tremiam, Marie neste exato momento fazia um curativo na machucada, eu não sentia nada. Nada. Nenhuma dor se comparava a daquele homem que morreu sem nem mesmo ver seu assassino, que ficou horas preso dentro de um saco em um porta-malas sem saber seu destino.
— Ouvi tiros. — Marie pronunciou-se pela primeira vez — Alguém morreu?
— Samantha Jones. — Respondi — Ela morreu e levou um homem inocente junto.
Ela permaneceu quieta, após enfaixar minha mão diversas vezes, deixou-me sozinha.
Fui tirada da minha bolha de silencio por batidas na porta.
— Quem é? — Senti-me pela primeira vez no direito de decidir se alguém poderia entrar em meu quarto ou não.
Céus. Meu quarto, eu já estava me acostumando, me habituando a aquele local.
— Escritório do Bieber, agora. — Chris falou entrando por apenas alguns segundos e saindo em seguida. Fui sem pressa até lá, rastejando pelas escadas feito uma lesma sem vida.
— O que quer? — Perguntei, todos estavam lá exceto Chaz. Justin segurava um telefone nas mãos e sorria maliciosamente — Não... — Sibilei já percebendo o que ele iria fazer.
— Leo? — Falou apertando o botão do viva-voz.
— Seu filho da puta! Cadê minha filha e a minha mulher? — Gritou, senti uma pontada de dor em meu peito ao ouvir sua voz embargada de emoção e ódio.
— Sua mulher... Que pedaço de mau caminho ein, pena que era burra demais.
— O que você quer dizer?
— Quero dizer que se rezar essa noite talvez ela vá te visitar. — A linha ficou muda, sentei-me ao lado de Ryan — Quanto a Sammy — Senti repulsa ao ouvi-lo falar de mim com intimidade — Céus... Que filha ein Leo.
— Não encoste um dedo nela se não...
— É difícil viu? Que boca linda e gostosa de morder que ela tem... — Ele me encarava com um grande sorriso nos lábios — Eu estava pensando e... Eu quero te agradar.
— Como? — Era possível sentir a desconfiança em sua voz.
— Murriel dará um grande jantar, certo?
— Não ouse chegar perto de Murriel e Constace, seu pivete.
— Docinho. — Chamou-me com batidinhas em sua coxa — Converse um pouco com seu pai.
— Sam?
— Pai! — Vibrei com sua voz, não me importei com as mãos bocas de Bieber em meu corpo e muito menos com os olhares em mim — Eu estou com saudades!
— Eu também meu amor, eu vou te achar, você vai ver! Logo, logo seremos nós dois novamente.
— Eu te amo.
— Ok, chega de bla bla bla. — Justin revirou os olhos — Te vejo no sábado, Jones.
Ele desligou o telefone e gargalhou, estava zonza, tudo ao meu redor girava, eu queria vomitar na cara do Bieber e zombar dele por qualquer razão.
— É oficial Samantha, você terá que ir sábado. — Chris falou cruzando os braços.
Aos poucos todos saíram da sala, deixando apenas Bieber e eu, eu queria confronta-lo, pedir para que parasse de se achar tanto e implorar para que ele me deixasse em paz.
— Quando eu fizer parte disso — Fiz movimentos circulares com meu indicador — Eu vou poder voltar a ter uma vida?
— Ahn? — Encarou-me como se eu fosse a pessoa mais estranha do mundo — Fala direito porra.
— Eu vou poder ter um ceular, sair, conversar com pessoas... Voltar a ter uma vida. — Dei de ombros e ele gargalhou.
— Você nunca mais vai ter uma vida normal, seus celulares serão grampeados, a polícia sempre vai estar na sua cola, você vai espirrar na China e no Brasil a polícia falará saúde, as únicas pessoas que você poderá conversar serão nós. — A cada palavra ele se aproximava mais de mim, até que estava tão próximo a ponto de sua respiração se misturar com a minha.
— Sai de perto. — O empurrei, ele segurou minha cintura e empurrou-me de volta com sua brutalidade habitual para a parede, gemi de dor.
— Você não tem noção de como é gostosa. — Tocou minha coxa, em seguida a apertou, minhas mãos estavam espalmadas em seu peitoral tentando afasta-lo — E o fato de ser filha do meu maior inimigo so me excita mais. — Segurou meu rosto.
— Ele vai te matar. — Respondi fechando o máximo possível minha boca, mas isso não o impediu de se aproximar mais, sua língua forçou-se para dentro da minha boca — Me solta, Bieber! — Gritei sentindo meu rosto arder, eu não iria chorar na sua frente.
— Bieber eu... — Quase pulei de alegria ao ouvir a voz de Chaz — Interrompo algo?
— Não! — Falei mais rápido do que devia — Se chegasse mais dez minutos atrasado eu já teria acertado meu joelho nas partes baixas do Bieber. — Falei fazendo-o rir.
— Boa noite Jones. — Justin falou enquanto eu atravessava a porta — Sonhe comigo.
— Só se fosse pesadelo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Não se esqueçam de me dizerem o que acharam do cap e de darem suas opiniões construtivass! Langer ma ra vi lho sa
Xx pretendo postar sexta ou sabado xX