Born To Die escrita por Galak


Capítulo 7
Racha


Notas iniciais do capítulo

AI MEU DEUSSSSSS EU AMO TANTO VOCESSS!
Já temos 1000 visualizações e uma recomendação! Eu to tãããããão feliz que só me motivei a escrever mais e com intervalos menores de um capitulo para o outro.
Eu to amando a fase bandidona da Sam, e espero que vocês também!
Eu quero agradecer a cada comentário, eu se que só respondo um ou outro, mas isso não desmerece nenhum deles, eu leio e releio vendo o carinho de vocês e isso me deixa imensamente feliz e animada e queria agradecer especialmente a ✼ Langer ✼, essa fofa recomendou a fanfic com palavras lindas e espero que sinceras e espero que ela leia essa notinha que eu a mencionei ♥ ♥ ♥
Aproveitem a leituraaa



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Notas iniciais por favooor!!

— Tem certeza que ta tudo bem maninho? — Chris perguntou jogando um cobertor para mim e outro para Justin — Esse sistema merda, já falei que a gente ainda vai se fuder por causa dele.

— E você? Armou essa porra toda né? — Jaden falou avançando em minha direção.

— Ou, ou! — Justin interviu — Mais respeito com a nossa mais nova parceira. — Sua frase me deu calafrios, todos estavam com feições confusas, até mesmo eu.

— Ta maluco Bieber? — Ryan gritou estufando o peito.

— Me respeita porra! A Jones vai nos ajudar a partir de hoje e vamos esfregar isso na cara do papaizinho dela. Quero ver aquele filho da puta nos prender agora que a filhinha dela faz parte dos esquemas.

Todos sorriram até mesmo Chaz. Por mais que odiasse tinha que admitir, a ideia era brilhante e ele havia pensado nisso em segundos.

Marie apareceu para levar-me até meu quarto e me ajudar no que precisasse, ela não deu um pio o tempo todo que esteve ao meu lado, talvez passassem em sua cabeça que eu era um “deles”, eu não sabia, mas só a ideia de participar de roubos e assassinatos me dava náuseas.

— Fale alguma coisa, qualquer coisa. — Murmurei enquanto deslizava para dentro da banheira morna, Marie zanzava atras de mim recolhendo roupas e toalhas.

— Acho que se acertou com o Sr. Bieber, não morrerá mais. — Falou fria. Ela pousou a toalha do meu lado e se retirou — Mais tarde algum dos meninos virá aqui para te passar coordenadas.

Concordei enquanto ela se retirava. Terminei meu banho e vesti as roupas separadas: uma calça de couro preta e uma blusa branca. Sentei-me na cama e esperei até que Ryan surgiu na porta.

— As reuniões são no porão. — Falou enquanto descíamos as escadas — Que tecnicamente é fora. — Ele me guiou até o jardim, onde eu vi um galpão em uma parte mais baldia do terreno, o gramado não se estendia até lá e era bem afastado, uma cerca com fios elétricos cercavam todo o local, ao lado havia uma fileira de carros. Ryan me escoltou até la dentro, diferente de como era por fora, dentro era moderno, com diversos computadores, telefones e sistemas, tudo acontecia a mil, Chris, Jaden, Chaz e Justin não paravam. Num canto distante e isolado havia um cofre blindando.

— Ora, ora, ora… — Justin se aproximou — Bem vinda a gangue, Samantha.

— Vá pro inferno, Bieber. — Sibilei e ele gargalhou.

— Alguém, por favor, explique a ela o esquema. — Falou se afastando, Chaz se aproximou e me puxou até uma mesa ultramoderna tecnológica.

— É o seguinte, ou você trabalha com a gente ou seu pai morre e ele não vai só morrer… Você vai matar ele. — Falou sem desviar seu olhar da mesa.

— Você tem noção do que estão fazendo? Isso é pior do que qualquer outra tortura ou morte. — Falei obrigando-o a melhorar.

— Entenda uma coisa Samantha, eu estou tentando te ajudar a fugir daqui. — Sussurrou — Vai na minha, ok? — Assenti — O esquema é o seguinte: Semana que vem um capitalista vai dar um jantar escoltado pela policia de Nova York, seu pai vai estar nesse jantar.

— E o que vocês querem desse capitalista? — Perguntei e percebi que uma roda havia se formado ao nosso redor.

— Digamos que ele não é um capitalista dentro da lei, ele tem umas peças de cristais que valem muito em alguns países e que podemos revender. — Chris falou apoiando-se na mesa e acendendo um cigarro — Temos que pega-las antes que ele as revenda.

— Ele é um bandido?

— Teoricamente sim. — Ryan respondeu pegando o cigarro do Chris e o tragando.

— Então por que a polícia escoltará esse jantar?

— Por que ele vai pagar por isso. — Justin então respondeu avançando em minha direção — Ou você não sabia que seu pai é 100% subordinável?

— Cala a boca Bieber. — Falei fazendo-o rir — E onde eu entro nisso?

— Você será a distração, nós faremos o trabalho sujo. —Jaden falou colocando suas mãos em minha cintura, gesto que me deu repulsa.

— Você vai chegar com o Bieber, Ryan, Chris e Jaden. — Chaz falou também acendendo um cigarro — Eu e os outros ficaremos dentro da van onde poderemos controlar tudo o que acontece ao redor de vocês e passaremos as coordenadas por um microfone, não será tão complicado.

Eu estava começando a me acostumar com a ideia, eles pareciam pessoas diferentes daquelas que me sequestraram, talvez o fato de eu agora fazer parte da gangue realmente mude alguma coisa. Eles ficavam passando e repassando o plano, mostrando plantas da casa e fotos das pessoas que estariam presentes.

O capitalista, Murriel Tray, era um grisalho com cerca de 40 anos e sua mulher Constance, que parecia ter uns 25, seriam os anfitriões e nossos alvos. Nossos. Céus...

— Entendeu tudo? — Chaz perguntou e eu assenti — Pode se mandar já se quiser.

— Eu vou comer alguma coisa. — Falei me afastando, assim que sai senti uma mão puxando-me de volta — Chris.

— Você sabe usar uma arma? — Perguntou com um olhar desconfiando, balancei a cabeça e ele riu — Então teremos que te ensinar antes do jantar.

— Vocês falaram que eu teria apenas que distrair o Murriel e a esposa.

— Imprevistos acontecem, gata.

xXx

Estava em meu quarto, a porta pela primeira vez estava aberta aguardando pela minha saída. Observei os seguranças no corredor, eles eram como estátuas, apenas as narinas se moviam e os olhos, como gaivotas querendo dar o bote.

— Samantha. — Fui tirada dos meus pensamentos por Marie entrando no quarto — O sr. Bieber pediu que vestisse isso e o encontrasse lá embaixo.

— Sim, mas... — Antes que pudesse interroga-la, ela já havia saído. Analisei as roupas deixadas por ela e já me veio a cabeça o que Justin queria: outra racha.

Vesti as roupas, que no caso era um short extremamente curto e um cropped preto. Botei um salto esquecido lá por alguma prostituta e um pouco de maquiagem. Eu queria sair, ser notada, ter uma noite comum como de qualquer outra adolescente.

— Vamos? — Perguntei já entrando no carro, Bieber vestia suas roupas de costume: jeans, tênis e blusão — Deixe-me adivinhar, outra racha?

— Mas dessa vez se tu fugir morre. — Falou acelerando o carro.

Após alguns minutos chegamos ao mesmo local da ultima vez, Justin mantinha-se ao meu lado, desta vez ele havia encaixado seu carro em uma fileira aonde provavelmente seria a linha de partida.

— E aí Bieber! — Um garoto chegou — Fala ae gostosa. — Me cumprimentou com uma bagunçada de cabelo.

— E aí Milles. — Justin o cumprimentou animado, eles começaram um assunto sobre carros e essas coisas.

— Bieber. — Sussurrei em seu ouvido, chamando sua atenção — Vou pegar algo para beber. — Ele assentiu e continuou sua conversa.

Saí andando entre as pessoas que já se encontravam chapadas, havia um balcão não muito distante como um bar, regado de bebidas e baseados.

— Acompanhante do Bieber! — Ouvi uma voz conhecida soar atrás da minha nuca enquanto manuseava as garrafas de vodka em para meu copo, era o mesmo cara que falou comigo na ultima racha — Samantha, certo?

— Sim. — Sorri com sua proximidade — Nichollas?

— Na mosca. — Riu — É bom vê-la de novo, você conseguiu deixar o Bieber irado da ultima vez.

— E parece que você gostou disso. — Falei voltando minha atenção para meu copo cheio até a metade com vodka e alguma outra bebida mista.

— Qualquer um que consiga deixar o Bieber naquele estado pode se considerar meu amigo, principalmente se esse alguém for bonito como você... — Sussurrou galanteador colocando uma mecha rebelde do meu cabelo para trás de minha orelha.

— Woundrek. — Ouvi a voz de Bieber atrás de mim, suas mãos rodearam minha cintura e puxaram meu corpo para próximo ao dele.

— Bieber. — Diferente de Justin, Nichollas tinha um grande sorriso debochado no rosto — Que prazer vê-lo, vamos correr juntos, certo?

— Juntos não é bem a palavra. — Corrigiu. Suas mãos giraram meu corpo como um pião, antes que pudesse falar qualquer coisa Bieber beijou-me, uma de suas mãos deslizou até meu bumbum e o apertou durante o beijo, não consegui reprimir um gemido.

— Vamos baby? — Sussurrou enquanto eu ofegava após o beijo — Até Woundrek.

— Te vejo na pista, Bieber.

Justin pegou um copo de vodka e afastou-se de mim, eu continuava em transe com o que havia acabado de acontecer, meus lábios estavam dormentes e meu bumbum latejava. Eu só conseguia pensar no nojo que eu sentia de ter aceitado o beijo.

— Vem logo porra. — Justin falou puxando minimamente meu cabelo, obrigando-me a segui-lo feito uma cachorra.

Todos conheciam o Bieber e aparentemente o idolatravam, eu já deveria estar no meu sétimo copo de vodka assim como Justin, eu não sentia mais nada do meu corpo e muito menos o que saia da minha boca. Eu ria de qualquer coisa que falassem e concordava com tudo, estava no meio da multidão dançando, sentindo o olhar do Bieber em mim de longe, ele me comia com os olhos. Uma prostituta barata dançava comigo, ela segurava minha cintura enquanto eu rebolava em sua frente.

— Céus como é que eu nunca te vi antes? — Ela gritou, gargalhei concordando — Você poderia entrar no ramo comigo.

— Iria ser foda! — Gritei. Meus cabelos grudavam em meu corpo suado, senti duas mãos firmes segurarem minha cintura tomando o lugar da prostituta, o cheiro de maconha preencheu o meu redor assim como o de perfume importado barato.

Esse era o cheiro de Justin Bieber.

Virei-me para ele e comecei a rebolar, sentindo a música entrar dentro de mim e fazer uma bagunça, naquele momento não existia esquemas, bandidos, sequestro, meu pai ou Edith. Existia apenas a mim, existia diversão e liberdade. Existia sexualidade em todos, humanidade e sorrisos. Os lábios de Justin faziam trilhas em meu pescoço suado, suas mãos prensavam meu bumbum contra sua intimidade, minhas mãos percorriam seu abdômen e eu não continha o sorriso em meu rosto.

— Bieber a corrida vai começar. — Alguém falou puxando Justin de perto de mim — Woundrek já está se preparando. — Milles falou. Em um piscar de olhos Bieber havia sumido, o localizei segundos depois perto do seu carro, ele virava garrafas d’água e depois se curvava em uma tentativa de vomitar.

— O que ele está fazendo? — Perguntei me apoiando em Milles, que dava as garrafas de água ao Bieber.

— Tentando limpar o organismo. — Falou. A poça de vomito se formava aos nossos pés, senti repulsa na hora — Vai entrando no carro. — Assenti e fiz. Nichollas estava em um carro bem ao nosso lado, ele me encarava com um sorriso malicioso no rosto. Era um total de quatro carros, todos de corrida assim como o nosso. Justin entrou no carro com a feição fechada, suas mãos deslizavam por todo o carro.

— Ainda da tempo de desistir? — Perguntei sentindo meu estomago se revirar.

— Faz isso que você acaba morta debaixo do meu carro. — Falou ligando o carro, o motor fazia um barulho entupindo meus ouvidos, Milles e Justin começaram a gargalhar. O cheiro de maconha novamente impregnou no carro, céus ele ia correr uma racha chapado! Um apito soou e depois algumas coordenadas que não consegui entender, Justin murmurou algo como “Segura meu baseado” e assim fiz. Fechei meus olhos e esperei até o carro começar a corrida, meu corpo foi lançado para trás quase que fundindo meu corpo com o banco de couro, não evitei o meu grito de pavor/prazer, era quase impossível abrir os olhos, mas tive que. Nichollas estava colado com a gente enquanto os outros dois estavam para trás, estávamos em uma estrada baldia com luzes que guiavam para a linha final, as curvas que Justin fazia levava o carro a quase fazer uma volta de 360°, eu não conseguia acompanhar suas mãos, ele fazia tudo tranquilamente com um claro deboche na cara.

— Se eu fosse você me segurava. — Falou e só depois entendi o porquê, ele jogava sujo. Bieber jogou seu carro em cima do de Nichollas em uma das curvas fazendo o mesmo sair da pista e quebrar uma das luzes, não conseguia nem mesmo mais ver os faróis dos outros dois carros. Nichollas retomou seu lugar colado com o nosso e então pegou a liderança, seu carro bloqueava o nosso em cada tentativa de ultrapassa-lo fazendo Justin murmurar alguns muitos palavrões.

Aquilo era suicídio, um suicídio prazeroso que merecia um lugar no inferno. Eu entendia o por que do meu pai querer fechar e prender todas as rachas possíveis, mas agora também conseguia entender o por que daqueles que participavam delas, a música era tão alta que nos acompanhava o trajeto todo, a adrenalina enchia minhas veias e pulsava em minha cabeça fazendo-me rir.

Justin conseguiu a liderança novamente, conseguia ver as luzes de chegava há poucos quilometros e a multidão gritando, a torcida estava dividida entre Woundrek e Bieber.

— Acelera essa merda! A gente ta quase chegando! — Gritei batendo empolgada no painel, eu odiava o Bieber e queria o ver fodido, mas eu estava com ele naquele carro e seria a vencedora junto a ele. Justin fechava qualquer brecha que Nichollas pudesse aproveitar. Quando estávamos há alguns metros, Bieber freiou o carro e girou o volante, fazendo o mesmo dar uma volta de 180° e deslizar na pista até a chegada, Nichollas freou bruscamente quando nosso carro ficou de lado de frente ao dele. As pessoas começaram a se esfregar em nosso carro e pular ao nosso redor, Justin pegou em minha mão o seu baseado e desceu do carro para se vangloriar.

— Parabens, Bieber. — Nichollas falou se aproximando.

— Já sabíamos que eu ia vencer. — Falou dando um trago no baseado — Você é um bom perdedor Woundrek.

— Só por hoje Bieber. — Virou-se para mim — Até logo, Sam.

xXx

Justin contava o dinheiro que havia ganhado na racha, eu permanecia extasiada. Estávamos dentro do carro porém já dentro dos grandes portões da mansão, eu não conseguia mexer nem sequer um dedo dos pés, tudo ao meu redor girava e já conseguia sentir a ressaca me pegar.

— Você não parecia uma virgem arrependida hoje. — Falou com um cigarro entre os lábios.

— E você não parecia um assassino cretino. — Sorri sarcástica — O que você tem com o Nichollas?

— Não é da sua conta.

— Wow o Bieber voltou. — Cantarolei virando-me para ele.

— Ele nunca foi embora, baby. — Seus olhos desceram paras minhas coxas descobertas, ele encostou sua mão na mesma e deu um leve aperto, soltei um gemido baixo.

Porra o que ta acontecendo com você? Virou vadia?

Meu subconsciente martelava as palavras, eu podia ver uma mini-Samantha sentada em meu ombro vestida de santa gritando as coisas no meu ouvido.

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa Justin enroscou-se em minha cintura e puxou-me para seu colo, sua mão segurou minha nuca e prensou nossos lábios, contornei sua cintura com minhas pernas e virei-me para ele. Eu estava bêbada.

Isso, culpe a bebida.

Eu podia me lembrar de como eu brigava com Bruna por ela se entregar para qualquer um e que eu queria que meu primeiro fosse especial, eu me lembrei de Edith me chamando de puta depois de eu chegar bêbada em casa e depois dela morta no chão, me lembrei do desespero do meu pai no telefone ao falar comigo depois do sequestro e me lembrei de como Bieber se divertiu com meu sofrimento.

Separei-me dele de imediato, desejando apagar aquele beijo e a sensação de quero mais que seus lábios estavam me proporcionando.

— Parabéns pela corrida. — Falei saindo do carro. Havia sido uma noite e tanto, entrei em meu quarto feito um furacão e fui direto para a varanda tendo a visão de Chaz e Bieber conversando encostados em seu carro. Chaz levantou seu olhar até mim, um olhar frio e negativo, um olhar quase que decepcionado. Um olhar que partiu meu coração.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Vocês são Team Justin ou Team Chaz??
Estou criticamente amando os dois shippes sem nome hahahah
Beijao



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