Vivendo sentimentos, sentindo emoções-Temporada 1 escrita por Rachelroth


Capítulo 5
Azarath – Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem :)



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Uma semana já havia passado. Ravena se habituava a nova rotina. Pela manhã ajudava Dallan com as crianças, a tarde tomava chás ou infusões com Jason. De fato estava indo se deitar mais tranquila. Sempre lia o seu diário de infância antes de dormir. Gostava de ver como era, o que pensava… já havia lido ele inteiro uma dúzia de vezes, mas não se cansava…

“Uma criança normal, eu era uma criança normal… O que será que os titãs estão fazendo agora? Será que sentem minha falta? Será que terei coragem de voltar?… E minha mãe? Será que devo procura-la? Ainda bem que a Poli não me obrigou a comer a misturinhas dela hoje…”— muitos pensamentos voavam em sua cabeça, completamente misturados…

Monge 3: Posso entrar?

Ravena: Nahimana *sussurrando*… claro que pode.

Nahimana: Há algum tempo lhe vejo com o mesmo livro nas mãos, demasiadamente fino… é em outra língua? Por isso demoras para lê-lo?

Ravena: Na verdade não é um livro… é um diário…

Nahimana: Hum… *colocando a mão direita no queixo* então é o livro mais interessante do mundo…

Ravena: É… na verdade está para o livro com mais tristezas do mundo…

Nahimana: Ora?! Porque disse isto? Diários são livros de muita beleza, porque trazem em suas palavras os sentimentos de quem as escreveu… e se bem me lembro, você retornou a este Templo para entrar em contato exatamente com seus sentimentos…

Ravena: Em relação a isto você está certo. Mas me traz tristeza, porque a garota que escreveu estas palavras não existe mais… se perdeu em algum lugar…

Nahimana: Bom, hoje pela manhã… eu acho que a vi *encarando a empata* ela estava pulando em uns travesseiros… *sorri*

Ravena: Ah… *fica corada e sorri* era por causa da Poli… ela queria, sabe, agitar para meditar…*silêncio* Sabe… muitas coisas aqui me lembram os titãs.

Nahimana: Sente falta deles?

Ravena: Não sei…

Nahimana: *olhando para ela por cima dos óculos* Eu quero lhe mostrar um livro muito especial. Vem comigo?

Ravena assente com a cabeça e segue o monge pelos corredores do Templo até chegarem à biblioteca. A biblioteca era uma sala ampla e muito alta, porém devido à quantidade de estantes parecia pequena e escura. Apesar de haver energia elétrica, Nahimana preferia deixar que a luz natural que entrava pelas grandes janelas iluminasse o local.

Nahimana: Acredito que você conheça bem esse local.

Ravena: Claro que conheço.

Nahimana: Mas tenho certeza que há um lugar que você não conhece mais *sorri e faz um gesto com a cabeça indicando que ela deveria segui-lo*.

“Acho que não Nahimana, já li quase todos os livros que estão aqui. Tenho certeza que conheço essa biblioteca de olhos fechados”— pensou Ravena.

O monge a conduziu para o fundo de um corredor abarrotado de livros. Os corredores tinham uma cortina pesada de camurça vermelho bordô no fundo, que apesar de bonito, deixava a sala escura e empoeirada. O monge esperou Ravena se aproximar e parou frente à cortina.

Nahimana: Lembra-se do que há atrás da cortina?

Ravena: Uma parede. Aliás, vocês deveriam retirá-las porque o lugar fica completamente empoeirado.

Nahimana: Há uma razão para estas cortinas. São pesadas e empoeiradas. Devido à sua alergia sabíamos que você jamais se atreveria a olhar por de trás delas. Entre as lembranças que se perderam na sua memória, está a lembrança do que havia aqui além da biblioteca.

Ravena olhava o monge fixamente enquanto tampava o nariz devido à grande quantidade de poeira que voava devido o movimento que o monge fez para abrir a grande cortina. Quando a cortina finalmente se afastou, Ravena se surpreendeu ao ver uma porta marrom escura, igual a cor das paredes da biblioteca.

Nahimana: *sorri* pelo jeito não se recorda mesmo, hein?!

O monge abre a porta e faz um gesto para que Ravena entrasse primeiro. Ravena entrou naquele quarto escuro, que aos poucos foi clareando, a medida que Nahimana abria as janelas.

Ravena: Como? *perplexa*

Nahimana: Até os seus oito anos, ficávamos muito tempo aqui. Consegue reconhecer o seu quarto de artes?

Ravena se lembrou de alguns de seus desenhos de criança e de fato não reconhecia um dos locais que ela mais desenhava. Olhava para todos os cantos… cavaletes… pincéis… materiais gráficos diversos. O local permanecia intacto, e incrivelmente limpo. Nahimana fazia questão de limpar o quarto semanalmente.

Ravena: Mas eu não lembro.

Nahimana: Ainda passo muito do meu tempo aqui. Gosto de ver as suas obras primas. Mas eu queria lhe mostrar um livro lembra?

Ravena: Claro… *olhava e se forçava a lembrar, mas não conseguia*

O monge se agachou ao lado de um velho baú de madeira decorado com pequenas mãos coloridas, eram as mãos de Ravena. Abriu o baú e pegou um livro, que parecia ser muito artesanal. Levou o livro até um canto da sala onde havia duas poltronas e enquanto sentou-se em uma, convidou Ravena a sentar-se na outra.

Nahimana: Quando você começou a ler, aos sete anos, era impossível lhe tirar os livros *olhando para o livro desengonçado na sua mão*. Você queria ler o mundo. Um dia me pediu ajuda para escrever um livro, já que você lia muito melhor do que escrevia *pausa longa* e eu lhe ajudei. *entrega o livro para Ravena*

Ravena pegou o livro nas mãos. O título “Quando eu for grande – por Rachel e Nahimana”. Tinha uma capa colorida, certamente desenhada por ela. Ficou muito tempo olhando a capa… não havia coragem para abri-lo, muito menos para lê-lo. De repente ler havia se tornado impossível. Sentia medo. Sentia angústia. Sentia uma cruel e perigosa curiosidade.

Nahimana: Demoramos muito para terminar o livro *abaixa o olhar* demoramos mais do que deveríamos…

O monge lentamente se levantou e se dirigiu à porta.

Nahimana: Não haverá mais segredos.

E então saiu, deixando Ravena sozinha no quarto. Ela permaneceu estática, como se não tivesse percebido que o monge havia saído. Ela tentava lembrar, queria mais que tudo lembrar.

“Porque é tão difícil abrir? Porque não consigo? Porque tenho medo do que eu desejaria na minha vida aos sete anos?” pensava e se sentia covarde. Deu um longo suspiro e movimentou a capa colorida pra a esquerda. A letra era de Nahimana. Logo entendeu que ela havia ditado e ele escrito. Bom de fato, ela deveria confiar muito nele. O livro era separado em capítulos. Antes de ler qualquer palavra, folheou-o e viu que havia diversos desenhos.

Voltou aos capítulos, eram cinco no total. Achou graça do primeiro capítulo nomeado “Prólogo”, pensou “eu realmente devia ler muito”. Os capítulos que seguiam eram nomeados por “Meus sonhos”, “Obstáculos”, “Família” e o último lhe chamou atenção, pois trazia nas belas letras de Nahimana o nome “Profecia”.

“Eu sabia da profecia? Se eu sabia da profecia porque me permitia ser feliz, brincar e fazer arte? Eu sabia?”— pensava muito perplexa. Enfim tirou os olhos das páginas e olhou ao redor. Avistou um infusor, certamente Jason também deveria frequentar aquela sala.

Ravena: *sussurrou para si mesma* É um bom momento para um chá verde.

Preparou o chá e fitou o seu livro. Um gole e estava preparada para encarar a si mesma com sete anos. Estava preparada para ler o que ela pensava dela mesma quando crescesse. Afundou-se na poltrona e mergulhou em seu próprio livro.

No “Prólogo” a pequena Rachel apresentava o seu mundo. Falava sobre os monges e sobre a rotina, que apesar de parecer muito rígida, era trazida com muito carinho. Falava também das coisas que ela achava mais “gostosa no mundo inteiro”, como sorvete de banana (neste momento Ravena percebeu que de fato havia mudado muito). Falava dos castigos duros que recebia de Cathal e das coisas que não gostava. Ainda no Prólogo leu “os monges contaram que eu tenho que cumprir uma profecia, mas acho que não vou querer, porque é uma profecia má, e eu não sou má. Mas eu falarei dos meus planos para acabar com essa profecia no capítulo ‘Profecia’”.

No capítulo seguinte, a pequena Rachel descrevia os sonhos que iria realizar quando crescesse. Ravena achou que foi o capítulo mais comprido. Não se lembrava de ter tantos sonhos. Ela menina sonhava comer todos os tipos de comida do mundo, queria escalar a maior montanha, abraçar um panda, ter amigos descolados, viajar para muitos países, queria fazer uma tatuagem (“quando eu crescer vou fazer uma tatuagem, mas o Cathal não vai poder saber. Quero tatuar um corvo, que é meu símbolo”), queria também conhecer a mãe melhor, ter doze filhos (“um de cada signo”), ter um namorado alienígena e de preferência com  cor azul, também queria bater o recorde mundial em um jogo de vídeo game (“que o Mutano nunca leia isso”), entre mil outros sonhos infantis… Ravena deu muita risada de si mesma.

Já o capítulo “Obstáculos” trazia as dificuldades que a pequena Rachel acreditava que iria viver. Cathal, o monge mais sério e bravo, estava nas paradas de sucesso como um dos maiores obstáculos da pequena. Ravena achou interessante, porém, que para todos os obstáculos que ela levantava, já lançava duas ou três formas de superá-los. Ravena sentiu afeição pelas maneiras mais infantis de resolver os problemas, acreditava que a maior parte das dificuldades seriam superadas com suborno, oferecendo sorvete e doces ao monge que lhe dava medo. Em seus planos, Cathal deixaria que ela se casasse com o alienígena azul em troca de uma girafa adorável. Por uns instantes pensou como Poli lembrava a ela mesma quando pequena.

O capítulo “Família” trazia os planos para se aproximar da sua mãe, e seria em seu casamento com o cara azul. Foi um dos capítulos com mais desenhos. Desenhou o seu noivo, que de longe lembrava o Mutano. No casamento estariam presentes seus amigos descolados, uma moça bem bonita de cabelo roxo, um rapaz com o cabelo bem desajeitado e um robô. Pareciam os titãs. Sua mãe estava no altar, que era feito de doces. Em um desenho ela entrava no altar carregada pelos quatro monges que a criaram, e no fundo estava a girafa que havia barganhado com Cathal. O capítulo ainda trazia o desenho de seus doze filhos, seis de cada sexo, seis azuis, seis acinzentados como sua própria pele. Descreveu que a família era a coisa mais importante que ela tinha e que jamais ficaria sem.

“Profecia” foi o capítulo mais difícil de ler. Será que Ravena estaria pronta para ler qual era a visão que ela teria de sua história. Hesitou e fez mais um chá. Sentou confortável na poltrona. A noite já havia caído, um abajur iluminava o local. Na janela podia ver a lua, imensa e branca. Como gostava da lua. Tomou seu chá sem pressa. Ao terminar voltou ao livro.

No capítulo, Rachel descrevia tudo o que sabia sobre a profecia. Então sabia que era metade demônio, mas não parecia se envergonhar disso. Contava que no décimo sexto aniversário seu corpo seria usado por Trigon como um portal para seu retorno, para assim destruir o universo. Mas também escrevia como era contrária a essa profecia, pois gostava de todas as coisas do mundo. Descreveu o quanto gostava do cheiro da floresta, do gosto dos doces… como gostava de sentir todas as sensações, “menos o medo, o medo é ruim”.

Ravena: *sussurrando* sentir… todas as sensações… *os olhos marejaram*.

Mas não havia o plano… o livro estava incompleto. “‘Demoramos muito para terminar o livro… demoramos mais do que deveríamos… ’ Era isso que o Nahimana queria dizer… eu não terminei o livro, porque fui separada de minha emoções. Nevermore me fez perder as memórias, me fez perder os as emoções. Meus sentimentos foram terceirizados”— pensou e fechou o livro com força.

Ravena: Eu vou terminar esse livro! Eu vou realizar meus sonhos infantis e agora ninguém vai poder me impedir.

E determinada saiu da sala levando consigo o pequeno livro. Tinha que dormir. Tinha muita coisa pra por em ordem na sua vida. Ao sair da sala deu de cara com Cathal.

Cathal: Então Nahimana te trouxe aqui.

Ravena: Porque é tão rude comigo?

Cathal: Alguém tinha que ser.

Ravena: Mesmo assim eu nunca te odiei.

Cathal: E porque odiaria?

Ravena: Todos os outros sempre me ensinaram coisas maravilhosas… e você sempre me castigou, me proibiu.

Cathal: E você que eu não lhe ensinei nada?

Ravena: Além da amargura, solidão e frieza?… Acho que não.

Cathal: Rachel, você deveria olhar novamente seu diário… *olha para a mão dela* e para seu livro…

Ravena: Onde você quer chegar?… e como sabe do meu diário? Nenhum dos outros sabia?!

Cathal: Os quatorze anos que você viveu aqui, eu nunca lhe dei as respostas de bandeja e não será agora que darei… busque se tem dúvidas.

Ravena saiu de cara fechada. Foi até seu quarto e dormiu.

—//-

E assim foram duas semanas. Ravena continuava a estudar sua própria vida, mas, começara a tentar realizar seus sonhos… e criou novos com Poli. De fato a menina lhe ajudava muito. Ravena sentia inveja da menina que podia sentir suas emoções inteiras e não fragmentadas como ela, mas estava acostumada.

Porém as palavras do monge “barvo” ainda lhe perturbavam. Porque ele sabia do diário e do livro? Porque mesmo com todo o rancor dele, ela continuava a gostar dele quando criança? Em seu quarto sempre olhava tudo novamente. Mas certo dia se assustou com um sapo que entrara pela janela. Com o susto acabou se apoiando na estante do seu quarto, fazendo-a cair.

Ravena: Sapo idiota. *pegando os livros* hum… o que é isso? *pega um envelope*

Senta-se no chão e abre o envelope e tira um papel bem dobrado. Era a letra dela criança e a letra dele, parecia um diálogo.

“Cathal, eu sei que você é barvo mas eu gosto de você mesmo assim e não vou desistir de te fazer sorrir”

“Rachel, pegue sua carta de volta. Se escreve bRAvo, não se esqueça. Não desista se não quiser, mas não crie esperanças de me ver sorrir”

“Cathal, eu já sei escrever, mas prefiro barvo. Não vou desistir, nem que para isso eu tenha que te provar como eu sou legal.”

“Rachel eu sei o quanto você é legal. Não tente provar a ninguém.”

Ravena guardou a carta com carinho, mesmo sem saber o porquê de sentir carinho. Decidiu ir conversar com ele. Saiu com o envelope nas mãos.

Ravena: Cathal?!

Cathal: Diga Rachel.

Ravena: Encontrei este bilhete.

Cathal: Que bom.

Ravena: Mas ele não me explica nada.

Cathal: Eu disse que não lhe daria respostas.

Ravena: Porque você tem que ser assim? Tão seco, tão rude? Eu só queria te fazer sorrir e… *pausa longa* como o Mutano tenta comigo. *abaixou os olhos* Porque não correspondeu meus sentimentos?

Cathal: Uma hora você teria que aprender a lidar com a indiferença. *olha para ela* Mutano é o alienígena? Não vou aceitar nenhuma girafa.

Ravena: Você não queria se apegar a mim por medo, não é? Medo dos seus sentimentos? Cathal você tem um Nevermore? Você também é cindido?

Cathal: Quando você chegou nós sabíamos que isso ia ter que acontecer… só adiamos o momento de separar os seus sentimentos.

Ravena: E você permitiu que Dallan usasse a magia em você para testar se funcionaria?

Cathal: Sou o mais velho neste Templo. As vezes temos que nos sacrificar.

Ravena: Você fez isso por mim?

Cathal: Rachel entenda que você não tinha nenhum domínio sobre nada. Não podíamos correr o risco de lançar um feitiço sem saber que habilidades você teria que desenvolver previamente.

Ravena: Eu sabia?

Cathal: Sim.

Ravena: Eu tentei reverter?

Cathal: Sim.

Ravena: Eu não consegui né?!

Cathal: Não. Mas tentou. Deixava as folhas do que você chama de diário debaixo da minha porta. Escreveu o livro para me provar que você não cumpriria a profecia.

Ravena: Eu era alegre para tentar te alegrar?

Cathal: Na verdade, você era alegre. E teimosa. Tínhamos que te treinar para você se preparar pra Nevermore, mas você era impossível.

Ravena: Me perdoe.

Cathal: Não há motivo para pedir perdão.

Ravena: *virando para a saída*… na verdade o Mutano não é alienígena, mas é verde… *sorri* sem girafas, entendi…

Cathal dá um sorriso de canto que Ravena não pôde ver.

—//-

No dia seguinte Ravena acordou cedo. Precisava terminar o seu livro de infância. Pediu ajuda para Poli fazer as ilustrações. Terminou de escrever o capítulo da Profecia, contando os detalhes de como conseguiu não cumpri-la. Adicionou um capítulo “Epílogo” onde fez considerações dos últimos anos, e especulou alguns sonhos para “quando for ‘mais grande’ ainda”. A confecção do livro demorou alguns meses, porque quis fazer cópias. Um para cada monge.

Enfim chegou o dia. Arrumou as coisas. Havia chegado a hora de voltar para casa. Convocou os monges. Iria embora, mas dessa vez fazia questão de uma festa de despedida… não… uma festa de até breve.

E no fim daquele dia houve festa. Poli se despediu com lágrimas. Presenteou-lhe com um desenho onde as duas pulavam em nuvens de algodão doce. Para Poli, Ravena deu o livro, o original. Junto com a cópia de Cathal, embrulhou o diário. Nos meses que passou no Templo aprendeu muito, inclusive que sempre seria assim… cindida… mas que isso não significaria que ela não poderia sentir as coisas, mas que teria que ter cuidado para sentir, controlar a intensidade talvez… e agora estava disposta a voltar para sua família, aquela preconizada aos sete anos.

—//-

Um portal se abriu no quarto que havia sido seu. Enfim estava em casa.

CONTINUA…


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Notas finais do capítulo

Não sabe? Felicidade? Dúvida?

Fala aê...



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