After Midnight escrita por Lina


Capítulo 6
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

demorou um pouquinho mas ai esta
espero que gostem
boa leitura e beijos ♥



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(uma semana depois/narrador: Alex)

Uma semana se passou e a Cristina conseguiu um jeito do suporte ventricular ficar em um modo portátil pra filha da Meredith, ou seja, elas ja haviam voltado pra casa da Cristina. Hoje eu tenho que voltar pra Seattle mas a verdade era que eu não estava nem um pouco animado pra isso, essa semana foi uma das melhores que tive em anos. De dia agente trabalhava normalmente, eu fiquei com uns três puxa saco atras de mim mas foi engraçado. Naquele hospital a Cristina era o “topo da cadeia alimentar” e eu e a Meredith nos dávamos super bem porque ficávamos no topo também por associação. Era divertido, sem toda a burocracia, e o falatório, roubamos muitas cirurgias e recebemos mais 5 traumas. E a noite quando chegávamos na casa da Cristina nós fazíamos o jantar mas não por causa da gente, porque seria muito mais simples pedir umas pizzas mas as crianças tinham que comer e não podíamos da pizza pra crianças de 6 e 4 anos como janta. Depois quando as crianças dormiam agente meio que virávamos os antigos internos sem responsabilidade e festeiros, ligávamos o som mas não muito alto por causa das crianças, fica vamos bebendo e de vez em quando fazíamos algum jogo como o famoso “eu nunca...”. Eu definitivamente não estava querendo voltar pra Seattle.
Acordei as 3:00 da madrugada para pegar o avião e chegar em EUA ainda anoite já que eram 5 horas de diferença e 11 de viagem. Levantei, me arrumei e peguei minha mala que já estava pronta e como eu já tinha me despedido das meninas ontem anoite fui direto em direção a porta mas a luz da sala de estar estava ligada, achei que tivéssemos esquecido acesa e fui apagar mas levei um susto quando vi Cristina na mesa com vários livros e o notebook.

–oque ta fazendo acordada? –perguntei deixando a mala na entrada da sala de estar e indo até Cristina que ainda não tinha me respondido, dei uma passada de olho no conteúdo das paginas do livro –doenças congênitas? cardiomiopatia? Pra filha da Meredith? Achei que ela estava bem

–ficar com um aparelho pra cima e pra baixo não é ficar bem sem contar que ela tem um fio saindo do tórax dela, por quanto tempo ela vai ficar assim?

–até acharmos um coração –falei puxando uma cadeira e me sentando

–aqui pra nós, ela ta lá em baixo na fila de transplante. A Lexie esta estável com o suporte, vai demorar até chegar a vez dela –disse Cristina olhando pra mim, eu respirei fundo e ela continuou –eu achei um estudo de raspagem do tecido necrosado da parede cardi aca

–quais os riscos?

–vários, mas o maior é que eu não sei fazer esse procedimento, a pesquisa estava em andamento até que começaram a testar em animais.

–e por que pararam?

–porque testaram em 9 ovelhas mas 6 morreram

–mas e essas 3 que sobreviveram?

–nunca mais deram problemas cardíacos

–então a filha da Meredith tem chances

–acha que eu faria essa cirurgia sozinha? Não vou ter minha mente pesada por ter matado a filha da Mer

–olha, primeiramente você não vai matar ninguém, você é a melhor cardio toraxica que já vi, assumiu o lugar da Teddy em uma cirurgia quando você ainda era residente. Foi na cirurgia da Torres, se lembra?

–sim mas aquilo eu sabia fazer. Isso aqui eu não sei nem por onde começar. Sem chance, não vou nem tentar

–Cristina é a filha da Meredith!! Estamos falando da ultima lembrança viva que ela tem do Derek. O suporte não vai durar a vida toda, vai deixar a bebe morrer?

–se eu fizer ela vai morrer do mesmo jeito e vai morrer nas minhas mãos –ela terminou de falar e voltou o olhar pro notebook mas não parecia estar lendo, mexendo ou algo do tipo. Fiquei calado uns segundos pensando e depois perguntei

–talvez, uma outra cirurgiã da cardio ajudaria?

–duas cabeças costumam pensar melhor que uma. Em quem esta pensando?

–em uma segunda Cristina Yang porem menos marrenta –falei com um sorriso pra quebrar aquele clima pesado e a tensão toda e ela sorriu também.

–vai embora vai –disse ela sorrindo me jogando uma caneta que tinha na mão e eu me abaixei um pouco pra desviar mas pegou em mim do mesmo jeito

–já vou, já vou –falei rindo, levantei da cadeira e já ia saindo quando ela me disse

–Porque você não se muda pra cá? Se for por causa do emprego eu te contrato legalmente agora! –eu me virei e sorri de lado

–adoro a Cristina que tem por baixo dessa casca dura –falei brincando e ela riu –mas eu sei sim e agradeço por isso! –ela sorriu e eu voltei a falar –cuida da Meredith e das crianças ta? –Ela fez que sim com a cabeça e depois disse “se cuida”. Dei uma piscada e falei “pode deixar”, me virei e sai com a mala. Fui pro aeroporto e peguei o avião, fiquei 11 horas sentado na poltrona do avião, ainda bem que eram bem confortáveis, dormi um bom tempo e nas horas restantes fiquei fazendo nada, literalmente nada. Quando o avião pousou eram 21:10 e eu fui direto pro Grey Sloan. Se eu bem me lembro a Maggie estava de plantão e era com ela que eu queria falar. Entrei no hospital e deixei minha mala na sala dos cirurgiões e tomei cuidado pra não acordar a Dra. Bailey que dormia no sofá da sala. Sai de lá e fui dar uma olhada no quadro de cirurgias, a Maggie não estava em cirurgia, oque significava que eu teria que rodar o hospital procurando ela, continuei andando e vi ela no final do corredor conversando com a Robbins, me aproximei com um pouco de receio por que quando eu fui pra Suíça eu não tinha avisado a Arizona que iria viajar, acho que ela estava brava comigo.

–Maggie, posso falar com você um minuto?

–claro... –respondeu ela mas Arizona a interrompeu

–porque não me disse que ia viajar? Sabe a loucura que foi a pediatria sem você aqui? Tive que remarcar pelo menos 7 cirurgias

–eu estava em Zurique, com a Meredith

–ahh... éh... –gaguejou Arizona, acho que ela ficou sem graça de já ter vindo me dando bronca –só me avisa quando for viajar de novo –completou ela e depois virou pra Maggie –eu tenho uns pacientes pra checar, depois agente conversa ta? -Quando a Robbins viu que a Maggie balançou a cabeça concordando ela saiu e foi andando até que sumiu da nossa vista. Olhei pros lados e vi a porta do almoxarifado a minha direita, abri a porta e a puxei pra dentro depois fechei

–precisamos da sua ajuda –falei por fim olhando pra ela

–minha ajuda? Pra que?

–a filha da Meredith tem miocardiopatia e não vai receber um coração tão cedo

–ah meu Deus, a Zola?

–não, a Lexie, nasceu faz uma semana

–a filha da Meredith nasceu? –perguntou Maggie sorrindo

–éh, eu acabei de dizer que sim

–ta, e oque querem que eu faça?

–a Cristina achou uma pesquisa de raspagem do tecido necrosado

–isso é possível?

–três ovelhas sobreviveram

–três de quantas?

–nove... –falei receioso e pela expressão dela aquela não era a resposta que ela queria ouvir

–ta, eu ajudo sim, claro! É minha sobrinha

–seu plantão termina que horas?

–6:00 porque?

–perfeito, tem um voo as 7:00

–ououou calma ai!! Quer que eu vá amanha pra Suíça?

–Zurique

–Ta, Suíça e Zurique da no mesmo. Não vou não Alex

–pensa na sua sobrinha –apelei –olha aqui como ela é linda –falei pegando o celular e mostrando a foto

–ah meus Deus, ela é linda!! Mas não posso largar tudo aqui, eu tenho cirurgias marcadas

–tem mais cirurgiões cardíacos aqui, vai distribuindo

–não sei... tenho que pensar.

–uma semana, é tudo oque eu peço. Uma semana –falei e ela ficou em silencio uns segundos

–uma semana?

–uma semana, eu prometo!!

–ta...

–isso!! Obrigada!! –falei abraçando ela mas logo a soltei percebendo que aquilo tinha sido bem estranho

–vou te esperar as 7:00 na entrada do hospital

–feito!! –falei animado saindo do almoxarifado.Fui andando e pensando em como enrolar o Hunt pra eu poder ficar em Zurique mais uma semana, mas antes eu tinha que falar com uma pessoa. Fui pro quarto do sobre aviso e bipei a Jô, minutos depois ela abriu a porta perguntando quem bipou ela do pager do Alex mas parou de falar quando me viu e abriu um sorriso. Eu me aproximei, a peguei pela cintura e beijei ela

–eu não consigo ficar brava com você –disse ela parando o beijo sorrindo

–me desculpa ta? Eu fui um idiota com você, eu fui pra Suíça ver a Meredith porque eu estava preocupada com ela e agora a filha dela ta doente e eu tenho que voltar pra lá e...

–não se justifica, só me beija –disse ela sorrindo e eu a beijei e ficamos nos beijando por uns minutos. Eu tinha me esquecido o quanto amava ela, só tinha sentido isso pela Izzie e quando ela foi embora achei que eu não ia me apaixonar por mais ninguém até que apareceu a Jô. Eu queria e tinha que voltar pra Suíça mas só de deixa-la aqui meu coração já doía. Meus pensamentos românticos foram interrompidos quando ela começou a tirar minha camisa e eu pra não dar pra trás tirei a blusa do uniforme dela mas a sorte não estava do nosso lado porque depois que joguei a blusa dela no chão o pager dela apitou e Jô deu uma olhada rápida, parou e se afastou

–neonatal. Meu paciente parou –disse ela pegando colocando a blusa rápido e saindo do quarto correndo e eu fui atras dela. Chegamos na UTI neonatal e as enfermeiras estavam juntas perto do bebe, uma estava fazendo massagem cardíaca e outra estava com o balão de ventilação e os pais perguntando oque estava acontecendo

–tira eles daqui e me da as pás –disse Jô pras enfermeiras -2mg de adrenalina e 1 de atropina

–carrega em 100 –continuou Jô enquanto preparava as pás e quando ela ia colocar as pás no peito do bebe eu a interrompi

–espera!! –falei firme e ela olhou pra mim –a saturação ta alta, demais!!

–pneumotórax –completou Jô

–isso, me da uma agulha infantil tamanho 7 –pedi enquanto colocava as luvas de borracha e uma enfermeira me deu a agulha–para a massagem cardíaca –falei contando os espaços intercostais do bebe e enfiei a agulha entre o pulmão e a pleura, e instantaneamente ouvi um ruido do ar saindo pelo furinho no tórax e os batimentos voltaram -supervisiona ele nas próximas 24 horas e faz 2 de propofol a cada hora durante 3 horas –falei tirando as luvas e pegando o prontuario do bebe e vi quem era a médica dele –e diz pra Robbins que eu salvei a vida do paciente dela. –falei saindo dali e Jô me acompanhou

–oque foi aquilo? –perguntou ela colocando a mao no meu ombro e eu parei de andar

–eu salvando um bebe e isso... –comecei a andar de novo –é eu voltando pra Suiça

–você vai voltar agora? –perguntou ela com uma voz suplicante, como se estivesse me pedindo pra ficar. Respirei fundo, passei a mão no cabelo e me virei pra ela

–Josephine vem comigo!! Vamos pra Suiça, vamos nos casar e ter filhos lá!!

–Por mais que eu queira e Alex eu quero muito!! Eu não posso, meu emprego é aqui, meus amigos estão aqui...

–larga tudo e vem comigo pra Suíça –falei parando na frente dela e ela me beijou intensamente mas no meio do beijo ela sussurrou “eu não posso”. Me afastei de Jô , ela me olhou suplicante e disse baixo mas audível “Alex...”

–Tchau! –falei me virando e andando pra longe. Se aquilo doía em mim? você não faz ideia!! Tudo oque eu queria naquele momento era voltar pra Suíça. Senti meu celular vibrando e vi que era a Cristina

–ovelha negra, você volta hoje? –já foi ela falando

–meu voo sai as 7:00 aqui em Seattle. Porque?

–acho que achei um jeito de fazer a cirurgia

–sério?

–acho que sim... –disse cristina com uma certa positividade na voz, acho até que ela estava sorrindo

–eu já to indo

–ta bom! –disse ela por fim e eu desliguei a chamada. Voltei a andar porem um pouco animado, fui a sala do Owen e a Maggie estava lá, entrei e os dois olharam pra mim

–você já estar aqui facilita muito mais... –falei olhando pra ela e depois desviando o olhar pro Hunt –me demito!

–espera, oque? –perguntou ele passando pela Maggie e vindo até eu

–olha, eu agradeço imensamente por terem me dado a oportunidade de ter trabalhado aqui todos esses anos mas chega uma hora que agente tem que seguir nosso caminho, então obrigado por tudo, trabalhar aqui me tornou uma pessoa melhor e foram os melhores anos da minha vida, aqui eu tive a família que eu nunca tive quando criança mas eu to indo pra Suíça.

–como vai trabalhar lá? –perguntou Hunt e eu dei uma olhada na Maggie que estava com uma cara de espantada

–Cristina me ofereceu um emprego –acho que minha resposta pegou ele de surpresa

–ahh... a Cristina? –perguntou ele com uma expressão diferente e eu balancei a cabeça que sim –como ela esta?

–ela esta bem

–bom, isso é bom...

–olha Hunt, o hospital lá é maravilhoso e não que aqui não seja mas minha família são elas e...

–eu entendo Alex... pode ir, mas sempre que voltar será muito bem vindo aqui

–obrigado! –falei abrindo um sorriso. Ele balançou a cabeça como um “sim” e olhou pra Maggie

–e como estávamos conversando, pode ficar fora uma semana, sem problemas há menos que chegue aqui com uma carta de demissão

–não vou! Obrigada chefe Hunt
Encerramos a conversa e saímos da sala do Owen, falei que íamos pegar o voo mais cedo, lá pras 3:00 da manhã e ela concordou, eu fui pra um lado e ela pro outro. Agora era a parte difícil, me despedir. Não que eu seja um homem sentimental, sou difícil de mostrar meus sentimentos mas eu não era o mesmo Alex de quando cheguei aqui, e a minha mudança eu devo as pessoas desse hospital. Cristina e Meredith me ensinaram valores, a ser um homem de verdade e não um otário, a Izzie me ensinou oque é o amor, a dra. Bailey acho que não preciso nem falar, ela foi um espelho pra todos nós que éramos internos dela e a Robbins me ensinou a ser um médico melhor, ela nunca desistiu de me ensinar e de me colocar na linha, ela sempre enxergou o Alex que eu não deixava transparecer. Se eu sou o homem e médico que sou hoje devo tudo ao Seattle Grace mais conhecido como Grey Sloan Memorial. Fui até a UTI neonatal e a Robbins estava lá de jaleco azul marinho com o avental rosa por cima e estava olhando um prontuario, me aproximei dela com uma certa cautela e ela logo me viu

–Karev –iniciou ela –obrigada pelo pneumotórax

Eu balancei a cabeça em um “sim” e falei –podemos conversar em outro lugar? –ela confirmou com a cabeça e fomos para uma salinha ali mesmo na neonatal -me demiti

–oque? Por que?

–me fizeram uma proposta em Zurique, eu vou daqui a pouco

–ah... –disse ela com uma expressão meio triste e eu a abracei

–obrigado por tudo Arizona, devo quase tudo a você. Vou sentir muito a sua falta, obrigado por sempre acreditar em mim quando ninguém colocava fé

–Alex... –começou ela mas deu um espaço e tive quase certeza que ela estava chorando, a soltei do abraço e sim ela estava chorando

–Arizona, não chora... –falei enxugando as lagrimas do rosto dela

–eu tenho muito orgulho de você Alex, muito orgulho do homem que você se tornou! –completou ela e no final sorriu e passou a mão no rosto o secando

–fica bem ta? promete que nunca mais vai tomar o lugar de ninguém em um avião? Ou ficar no hospital em quanto um atirador anda pelos corredores –dei uma risadinha e ela também- se cuida Arizona, cuida da Sophia e da Callie –dei uma piscadinha com um dos olhos e com um sorriso no rosto

–você também. Cuida da Grey, dos filhos dela e da Cristina e juízo ta?

–já sou um homem grandinho

–ah não é não –disse ela em tom de brincadeira

–tenho que ir –falei

–se cuida! –disse ela por fim

–você também Arizona! –falei e ela confirmou com a cabeça, respirou fundo e disse em um tom bem leve

–esqueci dos meus pacientes –confirmei com a cabeça e ela voltou pro paciente que estava antes de eu a chamar. Sai dali e dei mais uns abraços antes de sair do hospital com a Maggie. Fomos pro estacionamento e ela foi andando pro meu carro mas dei uma parada e olhei uma ultima vez pra entrada do hospital e sorri lembrando de todos os momentos legais e loucos que tive ali. Lembrei do George, da Izzie, de quando éramos internos e só nos preocupávamos em entrar em cirurgias,lembrei de quando apanhei do George porque acabei passando sífilis pra ele, lembrei do meu casamento com a Izzie, da morte do O’Malley, do meu breve relacionamento com Ava, com a Lexie e Jô. De quando eu entreguei que a Meredith tinha alterado a pesquisa do Sheppard e pareceu que o hospital inteiro ficou com raiva de mim, de quando a Cristina quase me matou injetando adrenalina em mim, de quando ajudei a Meredith e o Derek a conseguirem a guarda da Zola, de quando levei um tiro... enfim, passei por muitas coisas aqui nesse hospital mas são coisas que nunca esquecei. Olhei fixamente a entrada e agradeci por ter entrado nesse hospital

–vem Alex –ouvi Maggie me chamando de longe, eu olhei pra ela ainda sorrindo e fui indo pro carro. De fato eu estava feliz por poder dizer que fiz residencia no mesmo hospital onde encontrei as melhores pessoas


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Notas finais do capítulo

oque acharam? eu sei que ficou meio grandinho mas foi por causa da despedida e tal kkkk
mas eim, quero perguntar uma coisa, oque vocês achariam da ideia da Izzie aparecer? coloquem nos comentários, to precisando saber se isso é uma ideia louca demais kkk



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