Oi papai,

Hoje fui na livraria comprar aquele livro que você estava escrevendo, para dar de presente a alguém muito especial pra mim, porque o senhor me ensinou que quando temos alguém que estimamos muito, nada melhor do que um livro. Bem, ele se amarra em histórias distópicas, com alienígenas e poderes, e pessoas essencialmente humanas para lidar com isso.

Lembro de quando o senhor estava escrevendo, e eu ficava lá olhando, e tudo fazia sentido pra mim, porque em minha cabeça eu sabia que o senhor estava dando sonhos e alimentando a imaginação de muitas pessoas: crianças, adultos, adolescentes... Um dos maiores privilégios de poder escrever é transmitir às pessoas ideais, verdades e lições, que podem ser levadas a vida toda, ou aprendidas, seja qual for a idade em que se lê.

Amanhã vou ao cinema assistir mais um filme dos X-men (não me pergunte qual é agora, porque nem eu sei mais, sei que o Xavier é uma criança e o Magneto ainda na barriga consegue controlar metais). Sei que o senhor gostaria que seu livro virasse filme, eu realmente torço muito para que isso aconteça, mas saiba que nenhum filme substitui o prazer da leitura, a liberdade de se imaginar os personagens e cenários. Eu te amo papai. Sou sua fã número 1.

Como o senhor gosta de dizer pra mim desde pequena: Ganbatte! Não desista!

M