Hanna Rapture escrita por skammoon


Capítulo 6
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Lança do destino



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–E em que lugar daqui esta? – Tifany perguntou. – Jerusalém é enorme.

–Eu não sei – Carly olhava um mapa.

–Pode ser que esteja em um museu.

–Não vimos nenhum museu aqui ainda.

–Então, o que é a lança do destino? – Lola chegou ao lado delas.

–É uma espada muito valiosa – Carly respondeu.

–Por que eles não vêm nos ajudar? – Tifany resmungou.

–Cam e Caleb virão – Carly ainda olhava o mapa – Jake e Hanna irão para casa dela na ação de graças.

–O que? – Tifany surtou – sério que eles querem comemorar a ação de graças?

–É preciso, alias só será uma noite.

–Temos apenas sete dias!

–Eu sei Tifany – Carly a olhou – mas é necessário!

Tifany não a respondeu, Lola pegou o mapa da mão de Carly e começou a sussurrar o nome dos lugares que tinham lá.

–Essa lança do destino é sagrada, certo? – Lola perguntou.

–Sim – Carly a respondeu.

–Então deve estar em um lugar sagrado.

–Claro, mas onde?

–Tem vários lugares sagrados aqui, mas os mais conhecidos são a Torre de Davi, Domo da Rocha, Monte das Oliveiras, Monte Sião e Muro das Lamentações.

–Então vamos dos mais pertos para os mais distantes.

–Jura? – Tifany zombou.

–Começaremos por... – Carly pegou o mapa – Monte das Oliveiras.

–Vamos logo então. – Tifany murmurou.

Elas foram, passaram pelos templos e as ruas maravilhosas que tinham em Jerusalém, havia vários turistas, até mais que no Egito. Tombaram com alguns garotos que as olharam e deram sorrisos provocantes, Carly os ignorou, ainda queria algo com Cam e tinha certeza que ele também.

–Que gatinhos – Lola ajeitou o cabelo curto.

–Não estamos aqui para diversão – Carly a corrigiu.

–Ah – Tifany riu – não deu moral pra eles porque quer ser leal ao Cam, mesmo que vocês não estão namorando.

–Não é bem isso, alias, nem temos tempo para ficar com gracinhas com esses turistas.

–Me engana que eu gosto – Lola riu.

–Vocês podem parar – Carly aumentou o tom de voz – não tem graça, ainda estamos muito longe do Monte das Oliveiras e só chegaremos amanha se continuarem assim.

–Iria ser mais fácil se voássemos.

–Claro, nem chamaríamos atenção.

–Ta de tpm? – Lola zombou.

–Vai mesmo continuar? – Carly apressou os passos.

–Ta, desculpa – ela olhou para Tifany e riram disfarçadamente.

Já estavam andando à uma hora, no mapa dizia que já estavam perto, mas não faziam idéia de onde deveriam ir mesmo com o mapa.

–Vamos perguntar a alguém sobre o Monte – Lola disse.

Carly assentiu, foi até uma mulher que usava um vestido marrom até os pés e o cabelo trançado.

–Com licença – Carly sorriu – estamos perdidas, poderia nos dizer onde fica o Monte das Oliveiras?

–Claro, fica a esquerda daquele templo – a mulher falou em uma língua diferente, mas elas entenderam, apontou para um templo branco.

Lola agradeceu, as meninas foram até a esquerda do templo, tinha um pequeno caminho.

Caminharam, quando chegaram viram que o lugar era repleto de arvores, muretas e algumas casas, era um pequeno vilarejo.

–Aqui estamos – Tifany sentou-se em uma mureta – e agora?

–Esse lugar é grande – Carly observou – onde estará a lança?

–Droga! – Lola resmungou.

–Cam e Caleb não chegam logo para nos ajudar.

–Ah – Tifany murmurou – como se dependêssemos dele.

–Ótima espertinha, então da uma idéia de onde começarmos.

–Podemos invadir as casas.

–Não vai rolar Tifany.

–Ela tem razão Tifany, invadir não – Lola optou.

–Vocês são bobas, o que pensam em fazer? Bater na porta de cada um e perguntar se viram à lança do destino? – ela disse num tom sarcástico.

–Não deve estar em alguma casa – Carly disse – tem três templos aqui, devíamos procurar neles.

–Eu tive uma idéia – Tifany levantou o dedo. – Carly vai aos templos, Lola vê entra as arvores sei lá e eu nas casas.

–Você insisti em invadir casas – Carly se enrijeceu.

–É a nossa existência que esta em perigo, então eu não ligo se você aceita ou não, é isso que vou fazer e pronto!

Tifany saiu antes que Carly pudesse responder, foi em direção às casas.

–Talvez essa seja a melhor opção amiga – Lola pegou em sua mão.

–Tudo bem, então vamos fazer o que ela disse, nos encontramos aqui a meia noite, avisa a Tifany, não estou a fim de falar com ela.

–Pode deixar.

Elas se despediram. Carly foi ao primeiro templo, era um pequeno edifício com a parede branca e detalhes dourados, havia algumas pessoas lá dentro, estavam falando com um senhor de túnica branca, ele a viu e foi em sua direção.

–Ola mocinha – o homem falou em hebraico.

–Ola – Carly amava aquela língua.

–Precisa de ajuda?

–Na verdade, eu queria saber sobre a lança do destino.

–Ah – o homem sorriu – a lança do destino – disse em um tom glorioso.

–Sabe sobre ela?

–Quem não sabe? Ela esta em historias bíblicas e é muito bela.

–Eu tenho muita vontade de vê-la.

–Realmente é magnífica.

–O senhor já viu?

–Eu já vi pinturas dela.

–Ah – as esperanças se diminuíram. – então o senhor não tem aqui?

–Oh, não, sinto muito.

–Tudo bem.

–Se você encontrar poderia vim me falar qual é a sensação de vê-la.

–Ela é tão majestosa assim?

–Com certeza.

–Bom, obrigada.

–Volte sempre que quiser.

Carly sorriu e foi, teria mais dois templos no Monte das Oliveiras.

A porta da pequena casa estava aberta, Tifany entrou sem ao menos chamar alguém, uma pequena menina a viu e se assustou.

–Mãe! – a menina gritou em hebraico.

–Ei, fica quietinha – ela disse lentamente provocando mais medo na garotinha.

A menina se sentou no chão e abaixou a cabeça, Tifany começou a andar pelos quartos, procurando embaixo de camas, armários e tudo mais onde a lança poderia estar.

–Não temos nada de valioso – uma mulher com o cabelo curto cacheado se juntou a menina.

–Eu não vim roubar vocês – Tifany as olhou – só estou procurando algo que esta perdido por ai e que não lhe pertence.

A mulher não a respondeu, ainda abraçava a menina demonstrando medo, um homem entrou rapidamente com uma arma apontando para Tifany.

Ela não tinha mais o que fazer ali, com certeza a lança não estava lá, ela deu um sorriso maléfico e saiu despreocupada e ouviu o homem perguntando a família se estavam bem.

Já havia se formado um buraco no chão, Lola tinha consigo achar uma pá ótima na lojinha de Jerusalém, ela já havia cavado vários buracos em volta de todo aquele lugar – e nada da lança.

Meia noite, as três haviam se reunido.

–Eu fui aos três templos – Carly disse entediada – e nada da lança, eles só falam o quanto ela é majestosa.

–Eu cavei buracos por todo lado, procurei entre as arvores, rodei isso tudo e nada também.

–E eu invadi varias casas, a única coisa que consegui foi assustar as pessoas. – Tifany sorriu.

–Você não parece um anjo – Carly implicou.

–E eu não pedi sua opinião – Tifany a respondeu.

–Parem em – Lola foi ao meio das duas – vamos andar juntas por um tempão e não vai dar certo se continuarem com essas briguinhas infantis.

Ambas não responderam, Carly olhou o mapa novamente, agora só faltariam seis dias.

–Chegamos – Cam disse pousando ao chão com Caleb.

–Até que enfim – Carly os abraçou.

–Então, conseguiram algo? – Caleb perguntou.

–Sim – Tifany sorriu – assustei pessoas, estou orgulhosa.

–Você não muda em – Caleb a abraçou.

Os dois eram bem próximos, mas acabaram se afastando com tudo que estava acontecendo.

–Aonde devemos procurar essa bendita lança? – Cam colocou os braços em volta de Carly.

–Já separamos os lugares sagrados mais importantes – ela o respondeu – agora vamos para a Torre de Davi.


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