Hanna Rapture escrita por skammoon


Capítulo 14
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

Deridum



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Percorreram sobre Portland e desceram frente à biblioteca antiga, Hanna estranhou o lugar.

–Então, vamos à biblioteca?

–Sim.

–Por quê?

–Debye mora lá.

–Hum...

Jake pegou sua mão, ela, Lola, Cam, Caleb, Tifany e Austin foram até a porta, os outros parias ficaram lá fora vigiando. Caleb tocou a campaninha, depois de alguns minutos uma menina ruiva abriu a porta.

–Jake? – ela sorriu e o abraçou.

Ele soltou a mão de Hanna para abraçá-la, ela se sentiu um pouco enciumada mesmo sem saber quem era aquela.

–Oi gente – ela acenou – o que estão fazendo aqui?

–Precisamos falar com Debye – Jake a respondeu.

–Então entrem.

A ruiva cumprimentou todos, menos Hanna e Tifany.

–Ela me encarou – Hanna sussurrou para Tifany.

–Ela não gosta de você, e eu não gosto dela.

–Por que ela não gosta de mim?

–Porque ela gosta do Jake.

–O que?

–Isso mesmo.

–E por que você não gosta dela?

–Porque ela é uma mimada chata.

Hanna se enrijeceu, mais uma atrás de seu namorado, mas ela controlou os ciúmes.

–Oi queridos – Debye apareceu sorrindo, com um vestido longo de seda vermelha e um belo salto preto. – vejo que já viram minha neta – ela foi em direção a Hanna dando um longo abraço.

–Ola.

–Você ainda não a conhece querida – Debye chamou a neta – essa é Hanna e Hanna esta é Alice.

–Oi – a menina disse friamente.

Hanna apenas sorriu, avistou Jake sentado em um pequeno sofá que só dava para duas pessoas, ela se apressou e sentou ao lado dele.

–Tudo bem? – ele perguntou.

–Conversaremos depois.

Jake assentiu, Debye buscou uma bandeja de biscoitos e leite.

–Devem estar com fome.

Todos sorriram e comeram bastante, apenas Hanna que só conseguiu comer um biscoito e beber um pouco de leite, ela até tentou comer mais, mas não conseguiu.

–Não esta com fome querida?

–Ah, não.

–Não quer comer ou não consegue?

Hanna não a respondeu, abaixou o olhar para disfarçar que estava mal.

–Ah – Debye suspirou – não consegue.

–Eu estou bem.

–Eu sinto que não esta.

–Ela esta bem vó! – Alice exclamou.

–Jake, podemos conversar? – a menina sorriu.

–Sim – ele olhou para Hanna – posso? – sussurrou.

–À vontade – ela deu um sorriso irônico.

Alice pegou a mão de Jake e o puxou para trás de uma estante, Hanna não pôde se conter, aproveitou que todos estavam distraídos e os seguiu, se escondeu ao contrario da estante em que estavam atrás.

–Se lembra desse lugar? – a voz de Alice.

–O que é que tem?

–Ficávamos aqui, porque é mais quentinho e afastado.

–Hum...

–Eu sei que você se lembra Jake, era aqui que você me dava os beijos quentes e os abraços apertados.

Hanna ficou boquiaberta com o que acabara de ouvir.

–Alice, já faz tempo.

–Tínhamos treze anos, faz apenas três anos.

–Isso é bastante tempo, não me esqueceu ainda?

–Como eu poderia? Os seus beijos foram os melhores que dei até hoje, já namorei outros garotos, mas nenhum se compara a você.

–Eu estou com Hanna agora.

–Mas logo largara dela, você sempre foi assim, a cada ano, ficava com uma garota por um tempo, depois a deixava.

Hanna se enrijeceu, não suportava mais ouvir, voltou e se sentou no sofá ao lado de Cam.

–Não farei isso com ela. – Jake continuava.

–Fará sim, eu sei que fará.

–Não sabe da nossa historia?

–Que historia?

–Quando eu estava com você, era ela que eu amava.

–Como pode dizer isso?

–Sinto muito, mas estou sendo sincero.

–Eu quero você de volta.

–Alice...

–Jake eu posso te fazer feliz, sou diferente das outras que você pega por ai.

–Você realmente não me conhece.

–Eu sei que você é o garoto certo pra minha vida.

–Eu amo a Hanna.

–Duvido.

–Alguma vez quando estávamos namorando eu disse com tanta sinceridade que te amava?

–Você dizia que me amava.

–Eu olhava no fundo dos seus olhos?

–Não – Alice abaixou o tom de voz.

–Então, eu não te...

–Não me amava – ela o interrompeu – mas pode me amar, posso fazer com que você me ame.

–Não insista.

–Você olha no fundo dos olhos de Hanna quando diz que a ama?

–Tão fundo que posso até enxergar a alma dela.

–Isso é patético.

–Aceita que é melhor, segue sua vida Alice, seja feliz.

–Só você pode me fazer feliz.

–Vai por mim, eu não sou o garoto certo, não pra você.

–Espera! – Alice o puxou para um beijo, mas Jake se afastou.

Ele se juntou aos outros, olhou Hanna, que desviou o olhar, percebeu que ela estava irritada com algo, quando ia a chamar para conversar, ouviu a campainha tocar.

–Eu atendo – Alice abriu a porta – ola.

Era Livy, olhou para Alice e fez uma careta.

–Onde você estava? – Lola perguntou.

–Em Viena, não encontrei nada que nos ajude sobre a lança.

–Já a encontramos.

–Sério? Que bom!

–Eu ouvi direito? – Debye estranhou – vocês encontraram...

–Sim. – Jake a respondeu.

–Querida – ela mirou Alice – esta na hora de ir embora, sua mãe deve estar preocupada.

–Más vó...

–Tenho assuntos para resolver.

–Ah ta bom. – ela arfou.

Acenou para todos, mas antes de sair deu uma olhada para Jake e depois para Hanna, soltou um sorriso provocante e saiu.

–Onde esta Carly? – Livy perguntou.

–A Cíntia, ela... – Lola fez uma pausa – você já sabe.

–Não me diga que...

–Sim, infelizmente ela se foi – Caleb completou.

–Ah meu Deus. – Livy piscou para não derramar lagrimas.

–Sinto muito por ela – Debye começou – mas vocês sabem, o destino dos anjos são complicados, eles tem que fazer o melhor que pode, nem se custar a própria vida.

Jake pegou a pequena mochila que estava com as relíquias, Debye sorriu com os olhos cheios de lagrimas.

–Esta tudo bem? – Hanna perguntou.

–Vocês encontraram as relíquias – ela disse num tom glorioso. – então chegou à hora.

–A hora de que?

–De cumprir o meu objetivo.

–Seu objetivo?

–Sim, existe um motivo de eu ter nascido, esse é meu destino.

–Não estamos entendendo – Austin disse.

–Me digam o que estão procurando?

–O deridum. – Hanna respondeu – iríamos pedir sua ajuda.

–Vocês não precisam mais procurar, já encontraram.

–Como assim?

–Eu sou o Deridum, este é meu verdadeiro nome.

–Você? – Hanna surtou – achei que era um objeto.

–Ah não querida – Debye riu – sou carne e osso.

–Já são seis horas da manha, temos apenas três dias para impedir Azazel de apagar nossa existência.

–Três dias são o suficiente.

–Para que?

–Vocês precisam descobrir o local da queda, é lá que Azazel poderá apagar a existência de vocês.

–Sim – Tifany disse – mas e ai?

–Primeiro descubra o local, depois descobrirão o que fazer.

–Ta e como descobrimos o local?

–Contarei isso depois.

–Mas Debye, não temos tempo.

–Por isso mesmo, temos que ir imediatamente para Jordânia.

–Jordânia? Fazer o que lá?

–É lá que tudo vai acontecer.

–Debye eu não estou entendendo nada.

–Calma Tifany, creio que nenhum de vocês esta, mas vamos passo a passo.

–Ta, confiamos em você.

–Vamos para o Rio Jordão.

–No rio? – Hanna perguntou. – estranho.

–Não é pelo rio que temos que ir, e sim porque é o local que tudo tem que acontecer, não me peça explicações porque não há.

Todos assentiram, Cam se levantou e comeu mais um biscoito.

–Tudo bem? – Hanna se aproximou.

–Por que eu não estaria?

–Cam...

–Eu estou bem Hanna.

–Hei – Jake a puxou pela mão – o que você tem?

–Quer me contar sobre as meninas que você ficava a cada ano?

–Ah, você ouviu.

–É, eu ouvi.

–Você sabe que não é igual às outras, é você que sempre amei mesmo estando com elas.

–Já namorou a Ludmila, Alice, Laura...

–A Laura não conta – ele riu – e as outras são passados, você não pode achar que vou fazer o mesmo com você.

–Posso te fazer uma pergunta?

–Sim.

–É o amor mesmo que nos une? Ou a maldição?

–O amor – Jake se chateou – duvida disso?

–Não, é que a vendo falar dos beijos que você dava nela, sei lá, me faz pensar que sou mais uma, mesmo sabendo que não sou, é meio de difícil de explicar como me sinto.

–Eu já disse, só quero você, sempre quis você.

–Tudo bem.

–Alias, não estávamos juntos quando aconteceu.

–É, você nunca beijou outra estando comigo.

–Como eu poderia? – ele sorriu.

Hanna se lembrou do beijo que deu em Bruno, ela ainda não havia contado a Jake, e sentiu que tinha que contar.

–Preciso te contar uma coisa.

–O que?

–Quando eu estava com os nephilin, eu era bem próxima do Bruno e ele me... – ela suspirou – me beijou.

Jake ficou quieto por um tempo desviando o olhar, então finalmente a olhou e disse.

–Como se sentiu?

–Estranha, eu não senti amor, ao contrario, me senti culpada, mas aquilo serviu pra me mostrar que o único que quero é você, o único que pode me fazer feliz.

Jake sorriu e a abraçou.

–Então vamos? – Debye apareceu com uma blusa branca, calça e bota.

–Eu a carrego – Caleb sorriu.

–Então vamos logo.

–Esperam, acabei de me lembrar de algo. – Debye olhou em volta. – preciso explodir este lugar.

–O que? – Hanna surtou – pra que?

–Se outros anjos invadirem este lugar, descobrirão tudo que estamos planejando, esta na hora de explodir.

–Mas e depois? Onde você vai morar?

–Ah querida, não precisa se preocupar com isso.

–Explodiremos com o que? – Tifany perguntou.

–Dinamites flor.

–Debye eu te amo, mas não me chame de flor e eu quero por as dinamites.

–Claro, Cam pegue no pequeno baú encima atrás da porta.

Assim Cam fez, Tifany se sentiu gloriosa colocando as dinamites no lugar, todos abriram as asas, acenderam as dinamites e voaram o mais rápido possível.

Hanna avistou as chamas na biblioteca e se lembrou de Spencer.

–Deixei um bilhete para os bombeiros – Debye gritou dos braços de Caleb – avisei que fui embora e explodi o lugar.

–Por que se acusou? – Hanna riu.

–Não preciso mais me preocupar.

–Por que fala assim De? Como se não fosse mais voltar?

–Logo você entendera.

Hanna assentiu, estavam perto de enfrentar Azazel, faltava apenas três dias para fazer tudo que era necessário, começando por Jordânia.


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