Dead Paradise (RKKT - Season 2) escrita por Ivashkov


Capítulo 2
The rise of the Demon


Notas iniciais do capítulo

Mudei o nome do assassino de "Darkness Death" para "Demon" porque eu tinha enjoado do primeiro UASHUAHSHA



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HUNTER

QUARTO 3033

15h20

Hunter Oberlin estava trancado no quarto. Assistindo pela milionésima vez a reportagem sobre sua irmão, Chanel Oberlin, que havia sido encontrada morta na universidade Wallace, onde ela estudava.

O garoto encarava a televisão, vendo as imagens do corpo da irmã caído na grama e a casa em chamas. Ele saiba que a garota responsável por isso tudo já tinha sido morta, mas ele ainda queria vingança.

Ele e seu pai, Robert, haviam se mudado para aquele hotel com o objetivo de saírem de vista da imprensa, que não os deixavam quietos. Seu pai, por ironia do destino (ou não) tinha falecido na semana passada, vítima de um infarto fulminante. Deixou uma herança de milhões de dólares para ele.

Hunter segurava uma garrafa de uísque. Deu um gole.

Sabia que tinha problemas com álcool. Mas, ele não conseguia parar. Bebia escondido de todos, óbvio. O filho de Robert Oberlin não poderia ser visto bêbado ou drogado.

Afinal, eles era perfeitos.

***

HESTER

QUARTO

16h22

Hester estava com Chanel #2 em seu quarto, conversando.

– Como vocês vão se sustentar? O trabalho de Pete na lanchonete do hotel não vai sustentar uma criança! - dizia Hester.

– Eu sei, eu sei. Mas, eu não quero abortar. Quero muito ter um filho, mas não aos vinte e um anos!

Hester estava muito preocupada com a amiga. Elas haviam estabelecido um laço de amizade muito forte desde que fugiram da Wallace, dois meses atrás.

– Olha, Kat... - Katherine era o nome verdadeiro de Chanel #2, mas a morena ainda pedia para ser chamada assim, pois havia se desacostumado com seu nome verdadeiro. Hester só a chamava assim em situações muito sérias. - Eu realmente não sei o que dizer. Você não pode fazer um feitiço para esse bebê parar de crescer aí- ela apontou para a barriga da amiga. - por algum tempo?

Chanel #2 riu.

– Claro que não dá. - ela alisou a barriga, que aparentemente ainda estava normal.

– Então estamos sem resposta para esse "X" dessa questão.

Hester, que estava sentada na cama, se levantou e foi até o banheiro, pentear os cabelos em frente ao espelho gigantesco.

– Você vai falar pra Gigi e pra Zayday?

As duas tinha ido para a piscina, aproveitar a tarde de sol.

– Não sei. O quê você acha?

– Acho que é melhor não espalhar muito agora. Quem já sabe?

– No momento... Eu, você e Pete.

– Não contou nem pra sua mãe?

– Ela teria um infarto na hora. Melhor prevenir.

Hester encarou a amiga, através do espelho.

– Melhor assim. Quer ir comer alguma coisa?

– Sim, claro. Vou só pegar a minha bolsa.

Chanel #2 se virou para pega a bolsa, que estava em cima da cama de Zayday.

A campainha do quarto tocou.

– Deve ser as meninas! - gritou Hester, do banheiro. Agora ela tinha ligado o secador de cabelo e balançava-o no cabelo.

Chanel #2 correu até a porta e a abriu. Não era Zayday e nem Gigi.

Era uma menina morena, com os cabelos castanhos caindo até metade das costas. Usava um vestido preto e salto alto. Parecia que estava voltando de uma festa.

– Se lembra de mim, querida? - perguntou a garota.

Hester saiu do banheiro.

– Quem é essa?

A garota misteriosa encarou Hester.

– Sua namorada?

– Não, não! Que absurdo! - disse Hester, rindo.

– Fale alguma coisa, #2. - disse a garota.

Chanel #2 estava muito surpresa para dizer alguma coisa. Criou coragem e disse:

– Hester... Essa é Ally. A antiga Chanel #4.

***

ZAYDAY

SALÃO DE JOGOS

22h50

Zayday era muito inteligente. Usava essa habilidade para vencer todos no pôquer.

Tinha vencido dez partidas seguidas.

Um homem com uma barba grossa a tinha expulsado do salão de jogos, alegando que ela estava usando algum tipo de magia negra.

Coitado, pensou.

Andava pelo corredor do térreo, observando as pinturas estranhas que pendiam na parede. Mulheres e homens do século passado, que pareciam guardar vários segredos.

A garota olhou para cima e viu o desenho que as escadarias faziam. Eram trinta andares de hotel. Ela estava abismada com a arquitetura do lugar. Era algo muito bonito e diferente.

Estava dentro do elevador panorâmico, que era todo de vidro transparente por dentro, mas espelhado por fora. Estava apoiada na parede. Pensava em como queria dormir naquele momento.

Ficou o dia inteiro jogando. Estava exausta. Fechou os olhos por alguns segundos. Não notou quando o elevador parou. Ela abriu os olhos. Ele estava parado entre o décimo e o décimo primeiro andar.

– Deve ter acabado a luz. Que droga! - disse, se sentando no chão. - Daqui a pouco alguém aparece.

E, realmente, alguém apareceu. Mas não foi do jeito que ela imaginou.

Um vulto preto se materializou ali na frente dela.

A garota de assustou.

– Olha, eu sei que tem vários estudantes de cinema hospedados aqui... Mas se isso é um filme ou uma pegadinha, me desculpa, mas não assusta. Eu quero ir dormir, por favor abre essa porta.

Ela se levantou e foia té a porta.

O vulto segurou seu braço.

Você não vai a lugar nenhum, sussurrou o vulto na mente de Zayday. A garota se encolheu.

– Quem é você?

Eu sou Demon! E eu quero vingança!, respondeu.

– Não tinha nome melhor não? "Eu sou um otário" já tinha sido escolhido? - a garota revirou os olhos. - Não estou achando graça. Agora me solta! SOCORRO! TEM UM MALUCO ME AGARRANDO NO ELEVAD...

O vulto segurou a boca de Zayday. Puxou uma faca de seu manto preto. A garota mordeu seu dedo. Ele tirou a mão de sua boca.

– Eu não to achando graça! Cadê a câmera? Hein? Hein?

Algo dentro de Zayday dizia que aquilo não era uma brincadeira. Ela tinha passado pela mesma coisa na Wallace.

NÃO! Isso não pode estar acontecendo de novo!, pensou.

O vulto levantou a faca e cravou-a no peito de Zayday. A garota gritou e caiu não chão do elevador, onde recebeu outra facada.

O elevador começou a subir de novo.

Graças a Deus, pensou.

Estavam no décimo segundo andar...

... Logo depois, no vigésimo quinto.

Estavam passando todos os andares em uma velocidade incrível.

Eles pararam no trigésimo, que era o último.

A porta se abriu e o assassino saiu arrastando o corpo da garota. Colocou-a de pé e a pressionou contra a grade de segurança.

As escadas acabavam ali. Elas formavam um grande círculo, que ia até o primeiro andar. Era realmente algo muito bonito.

Zayday, percebendo o que iria acontecer em seguida, tentou chutar o assassino, mas sua perna atravessou o corpo. Parecia que ele era feito de fumaça. Mas não era possível. Ele estava segurando ela e parecia bem sólido.

O vulto puxou a faca novamente e cortou a garganta de Zayday. O corpo caiu no chão, ainda se contorcendo.

Demon pegou o corpo e o jogou no buraco das escadas.

Observou-a cair trinta andares, até chegar ao térreo, onde seu corpo, com a força do impacto, quebrou em duas partes, como se fosse um ovo.


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Notas finais do capítulo

Bem gente, vou ficar um tempo sem postar, por conta da escola :/
Espero que entendam. O tempo é indeterminado, mas espero postar o mais rápido possível.



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