Bryan Evans escrita por Weslley Fillipe


Capítulo 6
Bryan Evans Potter


Notas iniciais do capítulo

Obrigado por lerem ! Espero que tenham gostado.
—-
Como sabem, escrevo essa fanfic sozinho, sem qualquer auxílio. Portanto erros gramaticais e/ou de concordâncias podem acontecer. Peço total compreensão e ajuda de todos.
Dúvidas ou erros ? Envie para weslleyfillipe98@gmail.com
ou para o meu perfil pessoal : facebook.com/weslleyfillipee

MÚSICAS DE ACOMPANHAMENTO //

Afim de ter uma visão melhor dos sentimentos dos personagens nesse capítulo, recomendo que ouçam as músicas '' Photograph '' de Ed Sheeran, e '' Ride '' do cantor SoMo ( nessa mesma ordem ). Para que possam imaginar cada cena e cada sentimento de maneira extraordinária.

FEITIÇOS USADOS NESSE CAPÍTULO //

(( Muito dos feitiços usados nos capítulos, foram pouco citados nos livros, e quase não foram nos filmes. Portanto, vi a necessidade de explicar cada feitiço, afim de proporcionar uma leitura mais aconchegante a você, leitor. ))

1 - Legilimens: Penetra a mente da vítima. ( Usado Por Snape em Harry Potter e o Enigma do Príncipe, quando tenta ensinar Harry a controlar sua mente, afim de evitar que Voldemort o fizesse.
2 - Accio: Feitiço localizador. Afim de localizar objetos, fazendo-os ir parar nas mãos do bruxo que conjurou o feitiço. O bruxo deve conhecer bem o local, e quanto maior for a distância entre o bruxo e o objeto, mais difícil é dele voltar em segurança. Foi usado por Harry em Harry Potter e o Cálice de Fogo ( p. 58 )



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Bryan acordou na enfermaria com Merlin deitado ao seus pés.
– Mestre! - Disse entusiasmado - Até que enfim acordou!
– Onde... eu estou?
– Ah, aqui? É a enfermaria mestre! Trouxeram-o para cá após ter desmaiado... A srta. Sprount tentou feitiços curativos nesses dias, mas exaustão mental é mais complicado do que parece, e...
– Dias? - Interrompe o elfo.
– Sim, mestre. Hoje é sexta feira, quatro dias após aquele duelo!
– O duelo! - O garoto tenta se levantar apressado, mas é paralisado pela forte dor em seu ombro direito. - O que aconteceu?
– A varinha de vocês se intercalaram! Os dois bruxos foram atingidos e nocauteados. Harry Potter saiu a poucas horas mestre!... - A diretora McGonagall invade o local com um enorme sorriso no rosto.
– Bom dia Sr.Bryan! Com fome? - Oferendo-lhe tortinhas de limão, que recusou.
– E o duelo? - Perguntou, sério.
– Como?
– O duelo. Nós dois ficamos inconscientes não foi?
– Ah sim... de fato. Mas como era um duelo sem fins competitivos, declaramos por iguais.
– Iguais?! Me esgostei por nada. - bufou o jovem, claramente aborrecido.
– Não diga isso Sr. Bryan! Foi um dos duelos mais emocionantes que essa escola já viu!
– Que seja. Se não tem um vencedor foi apenas uma perca de tempo.
– Bem... ah, sobre aquela conversa...
– Não estou apto para interrogatórios, desculpe.
O sorriso fugiu instantaneamente do rosto da diretora.
– Certo, certo... desculpe. Vou... bem, até depois.
E quando a mulher sumiu no corredor, Bryan puxou o braço do elfo, que estava distraído com uma pequena borboleta.
– An... pode me arrumar algo para comer?
– Mas é claro senhor! Volto já! - E num estalar de dedos, o elfo sumiu.

Aquilo tudo ainda parecia um sonho... não, um pesadelo. Estava se sentido frustrado por não ter ganho, feliz por ter causado tanto dano ao bruxo, triste por não ter cumprido sua promessa e indeciso sobre que decisão tomar... Contava ou não?
E, depois de algum tempo, o elfo reaparece com vários tipos de comida.
– Me desculpe a demora senhor! A cozinha estava fechada, então fui em vários lugares e peguei tudo que vi! Espero que goste... - mas Bryan nem estava ouvindo-o, pois estava ocupado demais comendo tudo que via pela frente. Afinal, quatro dias desmaiado causara muita fome.
Ao lado de sua cabeceira, havia alguns cartões esverdeados parabenizando-o, havia até alguns da Corvinal e lufa-lufa. E também havia um vermelho escuro.


'' Parabéns pelo duelo! A escola inteira ficou tão
entusiasmada que fizeram
uma surpresa pra você. Melhoras!
– Rose. ''


Mas a srta. Pomfrey vigiava o menino de cinco em cinco minutos, afim de não permitir que saísse. Afinal, ele não estava nem perto de estar recuperado. Esperou então até que saísse do quarto, vestiu-se com o ombro ainda enfaixado, e amontoou os travesseiros para que ela não descobrisse que ele havia saído.

Quando chegou ao salão principal, desejou nunca ter saído da enfermaria.
Todo o salão estava decorado do chão ao teto de vermelho e verde, com os respectivos mascotes: o leão e a serpente. No teto do salão principal, ao invés do típico céu estrelado, uma espécie de holograma mostrava fragmentos do duelo final entre Bryan e Potter.
'' Olhe, ele chegou! '' disse uma menina da Lufa-Lufa quando viu Bryan. Os alunos da sonserina foram correndo em volta do garoto, uns pedindo autógrafos e outros dando tapinhas no braço bom do garoto.
– Cara, você foi incrível! - Disse um garoto da sonserina.
– Eu não ganhei a luta.
– E o que importa? Você enfrentou por igual um dos aurores mais fortes do Ministério!
– Meu pai, ao saber, mandou parabenizá-lo por '' finalmente ter dado ao Potter o que ele merecia '' - disse Malfoy.
Bryan lhe permitiu uma risadinha, que logo sumiu quando Harry Potter apareceu na entrada oposta.
– Podemos conversar? - Disse, ao se aproximar do garoto.
– Claro. - E começou a segui-lo, sem dizer uma palavra.

Chegaram num quadro vazio, ao que Harry disse: '' gota de limão '' e este se abriu, revelando uma escada em espiral.
No fim da escada havia uma grande porta de mármore, que se abriu sozinha quando se aproximaram.
Minerva McGonagall estava sentada a esquerda da mesa principal. Ao seu lado estava Hermione Granger, Ronald e Gina Weasley. Harry se sentou ao lado de Gina, e Bryan no único lugar vazio. E após um longo silêncio, Bryan foi o primeiro a falar:
– Então... Por que me chamaram?
– Bem... - começou a diretora.
– Quem é você? - Interrompeu-a Harry Potter.
– Bryan. - Disse, num, secamente.
– Bryan Evans Potter. - Corrigiu-o Minerva. - Nascido em Godric's Hollow, sua história é completamente desconhecida. Achado recém nascido no cemitério do local pelo casal de Bruxos Margareth e Gerard Jackson.
– Onde conseguiu isso? - Perguntou o garoto assustado, mas ao mesmo tempo curioso.
– O ministério sabe de tudo. - Interviu Hermione.
– Bem... então não precisam de mim, com licença...
Harry segurou forte seu braço: '' Por que você tem lembranças semelhantes às minhas? '' - Merlin estalou os dedos na mesma hora, e no instante seguinte Harry Potter começou se contorcer de dor.
– Merlin, pare. - Ordenou o garoto, e o elfo obedece.
Harry levanta sua varinha na intenção de usar novamente o feitiço '' Legilimens '', mas Bryan é mais rápido e coloca sua varinha no pescoço do bruxo:
– Não me importa quem você é. Mas se ousar entrar na minha mente novamente, não pensarei duas vezes em usar um de meus feitiços favoritos. - E, instintivamente, Harry recua.
Bryan estava prestes a sair quando Hermione se levanta e diz:
– Bryan, por favor desculpe-o. - Lançando um olhar de reprovação a Harry. - É que... Ele fica agitado quando o assunto são os seus pais.
– E você acha que me sinto como? - Pergunta sem se virar, fechando forte os punhos. - A única lembrança que tenho de meu nascimento são gritos, e logo depois estou sozinho num cemitério sem ninguém! E tudo isso por culpa de um único bruxo. - Encara Harry Potter. - Me recusei a entrar na grifinória porque todos vocês eram de lá. Entrei em Hogwarts porque um velho havia dito que poderia me ajudar... - olhando agora o grande quadro de Dumbledore - e pouco depois de chegar descubro que ele está morto... E por culpa do mesmo bruxo que destruiu a minha vida! - Cerrando mais forte os punhos, a ponto dos nós de seus dedos ficarem brancos - eu estava determinado a matá-lo naquele duelo Harry Potter. E se não tivesse invadido minha mente, você agora estaria morto.
Um silêncio desconfortável pairou por um breve momento.
– Eu sei. - Respondeu Harry, por fim. - Quando lhe desarmei, e você começou a falar na língua das cobras, eu entendi o que você disse à sua varinha: '' volte! eu vou matá-lo! '' e quando percebi que não estava brincando, não tive outra opção. Mesmo assim peço que me desculpe, sei como é ter nossa privacidade invadida por outro bruxo.
– Você é ridículo... - diz Bryan, que agora ria friamente - se redime a qualquer um afim de obter sua aprovação, vocês grifinórios não tem um pingo de orgulho... chega a me dar pena.

E, após um tempo, ele respira fundo, relaxa as mãos, e volta a se sentar novamente.
– O que querem saber?
– Conte-nos tudo. - Disse a diretora.
Bryan posicionou a varinha próximo à sua têmpora, puxou uma fresta de luz cintilante e a despejou na penseira que estava no centro da mesa.
– Há cerca de trinta e sete anos atrás... -o garoto começou a contar, envolto de seus pensamentos, que eram reproduzidos pela penseira, conforme ia contando. - Havia um casal de bruxos que viviam em Godric's Hollow com seu filho de um ano. - Dizia olhando para Harry Potter, os olhos começando a lacrimejar. - A história que todos conhecem é que Voldemort os matou, e o garoto sobreviveu. Mas existe algo um pouco antes disso. Na manhã daquele dia, Lílian tinha ido ao médico, e voltara mais feliz do que nunca. Havia um papel da maternidade local, ela... - o garoto quase não conseguia contar, seus olhos vazavam involuntariamente - ela estava esperando seu marido chegar, para contar que ele seria pai novamente.
– Quando ele chegou, lhe deu um breve beijo e foi pro quarto se trocar; ela iria contar no jantar... - respirou fundo - quando se sentaram para jantar, a campainha tocou.
'' esperando alguém? '' - Perguntou o marido, ela balançou a cabeça negativamente, então foi ver quem era... E foi recebido com um Avada Kedavra. Voldemort seguiu em direção ao quarto onde a mulher escondia o bebê. - Ele volta a encarar Harry com o mesmo ódio de antes. - O lorde das trevas pediu para que saísse da frente, a pedido de um de seus comensais. - Voltando a olhar o quadro de Snape. - Mas ela se negou, se pôs a frente do feitiço que tirara sua vida, sem se importar com mais ninguém... Meus pais foram mortos para proteger você. Lílian se sacrificou sem se importar com o bebê que ela estava esperando... eu odeio você Harry Potter. Sempre odiei e sempre vou odiar. É por isso que escolhi a sonserina, a casa a qual um de seus bruxos deu a vida pela mulher que amava, ao invés de uma casa que se orgulha de possuir lealdade e coragem, mas fogem do perigo, e dão suas vidas por uns, matando outros.

O silêncio pairou por um momento na sala. Hary Potter nem ao menos piscava.
– É mentira! - Vociferou Hermione, levantando-se e batendo forte contra a mesa.
Minerva ousou interrompê-la, mas o garoto, sem qualquer reação, levantou sua varinha e disse: '' Accio Veritaserum''. As portas de uma das gavetas se abrem bruscamente, e um vidrinho pequeno voa até a mão do garoto, que o abre e bebe, sussurrando calmamente: '' tudo o que disse é a mais pura verdade. ''
Sem poder questionar o soro da verdade, a bruxa se senta, intimidada. Harry Potter ainda estava sem reação.
– Mas... Como sobreviveu? - Intervém Minerva. - Digo, deveria ter morrido com o feitiço.
– A princípio eu também não sabia. - Prosseguiu o garoto. - Quando ela morreu, eu deveria ter morrido junto, mas o feitiço que ela usou foi tão forte que, por acaso, protegeu também a mim. Mesmo depois de morta, eu continuei desenvolvendo em seu corpo, embora tenha levado um tempo muito maior.
– Mas isso não faz sentido! - Interrompe Hermione, novamente. - Mesmo se for verdade, você deveria ter a mesma idade que Harry!

Bryan faz um movimento com a varinha, e as imagens mudaram; mostrava agora um garoto pequeno com uma espécie de relógio na mão.
– Antes dos meus pais adotivos morrerem, eles me ensinaram a usar o vira-tempo. - E olhando agora para ela - Acredito que conheça bem tal acessório... Enfim. Após serem mortos por comensais da morte, eu fiquei novamente sozinho, e resolvi usar o vira-tempo. A princípio queria apenas voltar ao momento que eles foram mortos e salvá-los, mas meus pensamentos foram além... Decidi voltar ao dia que Voldemort matou Lílian e Thiago.
– Mas isso é um absurdo! - Exclamou a diretora.
– Mexer com o tempo é perigoso!
– E a senhora acha que um garoto, que acabou de perder os pais NOVAMENTE estaria se importando com a droga do tempo?!
– É que... - O tom da diretora foi se extinguindo, até ficar muda novamente.
– Bem... - o garoto respira fundo - continuando. Havia lido uma vez que três voltas equivalia a um dia inteiro, e como eram dezenove anos...
– Você deu mais de cinquenta mil voltas no vira-tempo?! - exclama Hermione.
– Não. Não cheguei a tanto. Perto das primeiras cem voltas, o objeto começou a esquentar, e esquentou tanto que não consegui mais segurá-lo e soltei.
– '' O impacto ao vira-tempo causa forte interferência no acessório...'', lembro de ter lido isso em algum livro... - diz Hermione.
Bryan concordou com a cabeça.
– No momento que ele bateu no chão, tudo começou a distorcer... ele ficou louco, e numa explosão de luz...
– Você ficou vinte e cinco anos preso no tempo...
– Sim. Vendo tudo passar diante dos meus olhos sem poder fazer nada. Cada segundo alimentando meu desejo de vingança, até que um dia eu simplesmente adormeci... E só me lembro de acordar na minha antiga casa, agora toda destruída, com onze anos novamente... e com uma carta muito velha embaixo da porta, do ano de 1998... era de Dumbledore, a minha carta de Hogwarts.

O clima ficou pesado, e com um silêncio absoluto. Tanto que era possível ouvir as gotas pingando na penseira, e o ponteiro do relógio nitidamente.
Num estrondo, Rose, Alvo e Hugo entram na sala:
– Pai! Mãe! Vocês não vão acreditar... - e percebe o clima do local - ah, desculpe... Estão ocupados?
– Não. - procede Bryan olhando para Harry - Já acabamos. - E se levanta rumo à porta, seguido de seu elfo.
Gina Weasley coloca as mãos nos ombros do marido.
'' Eu... Tenho um irmão? ''


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Notas finais do capítulo

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