Bryan Evans escrita por Weslley Fillipe


Capítulo 5
Merlin, o elfo doméstico


Notas iniciais do capítulo

Obrigado por lerem ! Espero que tenham gostado.
—-
Como sabem, escrevo essa fanfic sozinho, sem qualquer auxílio. Portando erros gramaticais e/ou de concordâncias podem acontecer. Peço total compreensão e ajuda de todos.
Dúvidas ou erros ? Envie para weslleyfillipe98@gmail.com
ou para o meu perfil pessoal : www.facebook.com/weslleyfillipee

FEITIÇOS USADOS NESSE CAPÍTULO:

(( Muito dos feitiços usados nos capítulos, foram pouco citados nos livros, e quase não foram nos filmes. Portando, vi a necessidade de explicar cada feitiço, afim de proporcionar uma leitura mais aconchegante a você, leitor. ))

1 - Serpensortia: Surge uma cobra da ponta da varinha de quem conjurou o feitiço. ( Usada por Malfoy, a ordem de Snape, no livro/filme '' Harry Potter e a Câmara Secreta )
2 - Vipera Evanesca: Faz sumir uma cobra conjurada pelo feitiço Serpensortia. ( Usada pelo Snape, em Harry Potter e a Câmara Secreta )
3 - Veraverto: Transforma animais em cálices de água. ( Usado pela Minerva McGonagall, no livro/filme '' Harry Potter e a Câmara Secreta )
4 - Expelliarmus: Se mirado na mão do oponente ou no objeto em sua mão, desarma o oponente, ou seja, faz com que o objeto em sua mão voe pelos ares. Mas se for mirado em outra parte do corpo, é como se o oponente tivesse recebido um enorme golpe. ( Usado primeiramente pelo professor Snape, no duelo demonstrativo entre ele e o professor Gilderoy Lockhart, e presente em todos os livros/filmes )
5 - Estupefaça: atinge o oponente de forma violenta, deixando-o inconsciente. ( Usado em quase todos os filmes/livros)
6 - Protego: Pode ser usado como um feitiço-escudo, criando uma barreira invisível à frente do bruxo, ou como um contra-feitiço.
7 - Faz o alvo subir e depois cair no chão violentamente.
8 - Aresto Momentum: Suaviza a queda. ( Usado primeiramente em Harry Potter e a Câmara Secreta, quando Dumbledore salva Harry após cair de sua vassoura )
9 - Conjunctivitus: Afeta a visão da vítima, deixando-a temporariamente cega.
10 - Partis Temporus: Faz chamas imensas controladas pelo bruxo que a conjurou ( Usado por Dumbledore em Harry Potter e o Enigma do Príncipe )
11 - Legilimens: Penetra a mente da vítima. ( Usado Por Snape em Harry Potter e o Enigma do Príncipe, quando tenta ensinar Harry a controlar sua mente, afim de evitar que Voldemort o fizesse.
12 - Incarcerous: Feitiço em que cordas são conjuradas e se amarram à pessoa atingida, prendendo a vítima. ( Usado frequentemente por Bellatrix Lestrange )
13 - Reducto: Desintegra ou destrói objetos sólidos que estiverem no caminho do lançador. ( Foi ensinado por Harry em Harry Potter e a Ordem da Fênix )



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Ao chegar próximo à porta do dormitório masculino ouviu-se um barulho suspeito. Quando abriu a porta, se deparou com seus livros todos espalhados no chão, e alguma coisa debaixo de sua cama tremia desesperadamente. O garoto prepara a varinha e pergunta: '' quem está ai? '' sem resposta, pergunta novamente: '' quem está aí?! '' e outra vez nada. Impaciente, ele grita: '' Serpensortia! '' e no instante seguinte, uma cobra negra salta de sua varinha, dirigindo-se até debaixo da cama e trazendo uma criaturinha na boca.
– Quem é você? - pergunta à criatura. Com um pouco menos de um metro, uma pele arroxeada e toda enrugada, havia orelhas pontudas, vestes surradas e com um bilhete nnas mãos. Seus olhos, arregalados, revelava que estava bem mais assustada que Bryan.
– M-meu nome é M-Merlin, s-senhor. - diz com a dificuldade de ter uma cobra tentando lhe estrangular.
Vipera Evanesca... - e a cobra desaparece, derrubando aquilo no chão. - O que você quer?
– S-sou seu elfo doméstico, senhor! Procuro pelo senhor desde que seus pais foram mortos, mas sua varinha não me permitia aproximar! Ela tem uma habilidade de ocultamento incrível senhor!
E, depois de um tempo confuso:
– Não preciso de um...elfo. Por favor saia.
– Não posso deixá-lo senhor! - entregando-lhe o bilhete - Meu dever é obedecê-lo até o fim de minha vida, senhor!
Bryan começa a ler o bilhete, entendendo na hora o que estava acontecendo.

'' Olá querido, como você está? Por estar lendo este bilhete, receio que estejamos mortos. Peço que nos perdoe por tê-lo abandonado, e também por não ter lhe contado a verdade. Nem ao menos tivemos a oportunidade disso, estávamos esperando que completasse onze anos... Enfim. Espero que esteja bem, espero que Hogwarts esteja protegendo você. Lembra do Merlin?... Ah, me desculpe, ele sumiu quando você tinha dois anos, não deve se lembrar. Esses elfos... Bem, ele nos serve há um pouco mais de três gerações, espero que possa-lhe fazer companhia, ajudá-lo e, quem sabe, ser seu amigo? Saiba que sempre amaremos você querido, e no momento certo entenderá o tamanho e a importância de sua força... Com todo amor que uma bruxa pode-lhe dar, mamãe e papai.

'' Ma...mamãe.... - os olhos do garoto, involuntariamente, se junta de lágrimas. Enxugando-as em seguida. - Certo... Você pode ficar.
– Iupi! - o elfo dava cambalhotas e batia a cabeça na parede mais próxima.
– Com três condições. - O sorriso dele desapareceu, formando outra vez a expressão de medo e tristeza.
– Você obdecerá TODAS as minhas ordens?
– Mas é claro senhor! Eu vivo para serví-lo!
– Segundo. - ignorando o abraço do elfo. - pare de me chamar de senhor.
– Está bem... Mestre. - Bryan bufa, e respira fundo.
– Terceiro. Tire esses trapos.
– M-mas Merlin não têm outra roupa , senh... mestre! - E, analisando os lençóis da cama que era de um coro puro, coloca a varinha próximo a boca, murmura algo e aponta para a cama: '' Veraverto! '' e transforma o lençol numa roupinha bem pequena, branca opaco, com detalhes pretos e com o brasão da sonserina como botão para prendê-la ao corpo magrelo do elfo, que a veste chorando de felicidade e abraçando a perna de Bryan. - '' Sai! '' - chaqualhava forte o pé, numa tentativa sem sucesso de fazê-lo soltar.

No fim da noite, os alunos foram para suas camas, e quando Scorpius entra...
– Ahh! O que é isso?! - apontando para o elfo sentado aos pés de Bryan, que estava lendo.
– Um elfo. - respondeu-lhe seco.
– Por que tem um elfo na sua cama ?
– Por que eu assim lhe ordenei.
– Ele é seu?...
– É óbvio.
– Mas...
Bryan respira fundo.
– Eu não tenho nenhuma criatura mágica como '' correio '', e a diretora não viu problemas dele viver comigo; mais alguma coisa?
– N-não... - O garoto se deita, sua cama era ao lado de Bryan, e dava chilique a cada vez que Merlin piscava.

No dia seguinte todos se dirigiram ao salão principal para o café da manhã. E claro, Bryan chamava ainda mais atenção por ter um elfo seguindo-o. O garoto estava tão de saco cheio que daria tudo por uma capa da invisibilidade.
Quando Bryan enfim consegue paz, o elfo aparece do nada em cima de sua xícara de chá com um berrador em mãos.
– Mas o que... Você sabe que não pode aparatar em Hogwarts...
– Eu sou um elfo senhor! Tenho total permissão para isso!
– Hum... Isso é pra mim?
– Da diretora, senhor. - entraga-o ao bruxo.
A carta cria vida, e começa a berrar ( como o nome já diz ) numa altura ensurdecedora:

'' Informamos ao senhor Bryan que o local
de seu duelo com HARRY POTTER mudou-se.
Afim de evitar danos, o duelo acontecerá
no campo de quadribol.
Minerva McGonagall. ''

E o berrador rasgou-se em mil pedaços, sem motivo algum.
– Só isso ? - Perguntou ao elfo, afastando os olhares.
– S-sim senhor! - E quando o elfo se prepara para aparatar, Bryan segura seu braço:
– Espera... está com fome?... - oferecendo-lhe seu pedaço de torta. Um sorriso totalmente inocente e agradecido toma conta de seu rosto: '' obrigado senhor... ''

A tarde chegou, e com ela toda a tensão da escola e nervosismo de Bryan foram despertados.
'' O duelo começará em quinze minutos! Duelistas e espectadores não se atrasem! '' - berrava de cinco em cinco minutos todos os microfones da escola.
No centro do campo de quadribol havia uma plataforma de duelos muito maior que a anterior. Em volta estavam todos os alunos com certa distância, por precaução ( até mesmo Christian Gray todo enfaixado ).
O bruxo foi até o dormitório, pegou sua varinha, botou sua capa e deu uma última olhada no bilhete: '' eu vou vingá-los mamãe, eu vou derrotar Harry Potter... Eu juro. ''
Depois caminhou até o centro acompanhado de seu elfo, entregou-lhe sua capa e este aparatou até o alto da estufa, afim de ter uma visão mais ampla.
Harry Potter demorou uns cinco minutos a mais, esbanjando seu distintivo de auror, que cintilava sobre a capa vermelho-vinho da grifinória. E com Alvo na cola, que parecia um bebê assustado... muito mais que de costume.
– Muito bem! - começou a diretora quando os dois já estavam postos. - qualquer feitiço, exceto as maldições imperdoáveis, estão liberados; todo campo está a mercê de vocês, boa sorte e um ótimo duelo!
Os bruxos se cumprimentam.
Um...
Dois...
... Comecem!
No primeiro instante nenhum dos dois fizeram qualquer movimento, usando os primeiros minutos para avaliar seu oponente; até que Bryan toma partida, arriscando um '' Expelliarmus '', sem sucesso.
Estupefaça!– Avança cada vez mais a Harry Potter, lançando diversos feitiços, que só se defendia usando '' Protego '', esperando a ira do garoto cessar, ou ao menos diminuir. Mas num deslize: ''Alarte Ascendore! '' - Que acerta violentamente Harry:
'' Aresto Momentum! '' - consegue evitar a própria queda, mas Bryan já estava preparado: '' Conjunctivitus '', obrigando Harry Potter a levar suas mãos à cabeça, por conta da terrível dor que o feitiço causara.
Em nenhum momento Bryan perdia o foco, estava determinado não somente vencer Harry Potter, mas sim destruí-lo. Seus olhos pulsavam o ódio que era expelido de seu coração, sentindo prazer e satisfação em cada gemido de dor que Harry Potter soltava.
Todos estavam espantados pelo fato de um aluno do primeiro ano usar feitiços que nem mesmo aurores dominavam com perfeição... claro, já que não sabiam a verdade.
O bruxo, ainda cego ( por conta do feitiço), tentava desesperadamente pegar sua varinha, mas a cada tentativa Bryan usava um feitiço diferente; até que por uma distração, causada por um aluno, Harry Potter a recupera: '' Expelliarmus! '' desarmando completamente Bryan, '' Estupefaça! '' arremessando-o agressivamente uns três metros para trás.
Ao se levantar, os olhos do bruxo mudam novamente, tão estreitos quanto no dia anterior.
'' Com todos esses anos como auror... - começa Bryan, com um sorriso sinistro no rosto. - Ainda não aprendeu que não se deve tirar a varinha de um bruxo?... Ainda mais de um sonserino? - E começa a sibiliar em língua de cobra, o que faz sua varinha, de alguma forma, voltar à sua mão.
– '' Partis Temporus! ''
Imensas labaredas de chamas explodiram de sua varinha, cercando Harry Potter e se fechando cada vez mais.

O bruxo estava tonto e nauseado por conta do calor do fogo, então fez a única coisa que lhe veio em mente: '' Legilimens! ''
As chamas desapareceram instantaneamente. A varinha de Bryan caiu, a expressão de fúria e ódio em seu rosto mudou para uma expressão vazia... Harry Potter havia invadido sua mente.
– Bryan... - Mas no mesmo instante, um baque arremessa os dois bruxos para trás. Harry começa a ver as lembranças de Bryan, mas... eram similares às suas no começo; exceto pelo fato de tudo estar escuro, e o som distorcido. Ouvia-se uma canção de ninar, a mesma que Harry lembrava ouvir: '' Shh.. Logo seu pai vai saber que você existe! Logo logo... '' Era Lílian, mãe de Harry Potter. E no instante seguinte, o som mudou. Ouviu-se uma voz grave rindo desesperadamente, conjurando algo do tipo '' Avada... '' mas estava muito abafado, seguido do grito da mulher.
– S-saia da minha mente... - Harry quase se esquecera do duelo. - SAIA DA MINHA MENTE! - berrava o garoto, levando as mãos a cabeça e ajoelhando-se, desesperadamente.
O garoto gritava, as árvores chacoalhavam bruscamente, os ventos ficaram tão fortes quando uma nevasca de inverno.
– Bryan, acalme-se...
– SAIA DA MINHA MENTE AGORA! - O garoto havia perdido completamente o controle de seus poderes. Os vidros da escola explodiram em milhares de pedacinhos e, antes de chegar ao chão, os cacos cercaram o garoto, atirando-se feito facas em direção a Harry, que tentou se defender com protego, mas os vidros vinham de várias direções, causando inúmeros cortes.

– Por que... Por que você tem as mesmas lembranças que eu? - Harry Potter tentava recuperar os sentidos do garoto, sem sucesso.
– Cale... a boca. - Uma rajada avermelhada estoura de sua varinha, já em mãos, lançando o bruxo, já atordoado, para longe de sua varinha.
Os dois bruxos estavam totalmente exaustos; Harry fisicamente, com inúmeros cortes, e Bryan psicologicamente, com seus sentidos totalmente fora de controle.

Bryan avançava ferozmente, usando o feitiço '' Incarcerous '' que criava fortes chicotes que apertavam Harry a cada passo que dava.
A cena era assustadora... um bruxo do primeiro ano, totalmente fora de controle, a ponto de explodir, enfrentando de igual um auror experiente.
A menos de um centímetro de Harry Potter, Bryan devolve sua varinha, toma certa distância e se preparam para o ataque final, liberando o máximo de energia que ainda tinham:
REDUCTO!
ESTUPEFAÇA!– Gritaram os dois ao mesmo tempo. E tudo ficou preto.


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