D.S.Z Diário de Sobrevivência Zumbi by David escrita por Tio Toku


Capítulo 5
29/08/2015 – 16:28 h


Notas iniciais do capítulo

Hey, Galera!
Estou curtindo muito o projeto e espero que vocês estejam gostando também!
Boa leitura! ^^



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D.S.Z [Diário de Sobrevivência Zumbi] by David-05

29/08/2015 – 16:28 h

Boa tarde, seja lá quem é você.

Acabei de chegar de uma pequena missão extra com o Matthew e cara... Good News! (Peguei meu relógio de volta. – Essa não é a boa notícia *risos*)

De manhã cedinho, lá pelas 07:00 h, Matthew me acordou com a voz rígida (Levei um baita susto) e levantei em um pulo da cama. Ele pediu para que eu me aprontasse e comesse pois nós íamos sair em busca de gasolina.

Desci as escadas, lavei a boca (Em tempos de crise, enxaguar a boca com água já é considerado “estar pronto”) e comi um pouco de atum enlatado (Aquele mesmo esquema de racionalização);

Matthew me explicou que iríamos até um posto de gasolina próximo e que teríamos de tomar cuidado reforçado para não haver problemas (Fora a sorte de encontrarmos gasolina por lá). Eu concordei enquanto terminava de verificar tudo o que pudesse levar (Desta vez eu não iria me esquecer da pequena lanterna. Não quero ficar preso em outro local totalmente escuro).

Eu vi Matthew se sentar ao lado de Stuart e notei que ele conversava algo sério com ele. Notei que Stuart havia ficado bem empolgado, seja lá o que Matthew disse, e no mesmo instante Stuart se levantou e chamou pelo pai dele. Matthew veio até mim e eu decidi perguntar o que estava “rolando”. “Decidi chama-lo para vim conosco”, disse ele (WHAT?). Eu parei por alguns segundos, olhei para ele e disse “O que? Cara... Ele só tem 19 anos, sem experiência alguma”, mas a resposta de Matthew foi clara e simples “Só se ganha experiência no mundo zumbi, quando você mata zumbis” (Ok... 1 a 0 para o Matthew).

Kate apareceu com um sorriso estampado no rosto e as mãos para trás como se estivesse escondendo um presente de aniversário. Matthew se virou para ela e plantou um pequeno sorriso na face, “Hey, honey” e se agachou até ficar na altura próxima à da garotinha. “Como você está?”, ele parecia animado com a presença dela e ela respondeu “Estou bem! E tenho um presente para você!” (Dentes... Ela mostrava quase todos os dentes com aquele sorrisão).

Quando Matthew ia responde-la, o Perkinzilla surgiu da sala e seguiu até o Hall onde nós estávamos.

“Não! Não! E não!” exclamou o Srº Perkins, “Meu filho não vai com você!”

Matthew tentou explicar, mas o “Senhor estouro” não pensou duas vezes e deu as costas para ele (“Son of a...”). Matthew partiu para a cozinha atrás de um meio para explicar a ele a situação, mas acabou esquecendo a pobre Kate parada com as mãos para trás... Dava para notar que ela segurava uma folha de papel.

“Você... Fez um desenho para o Matthew?” perguntei de forma mais tranquila possível para retirar o estresse que aquele momento causou.

“Sim...” disse ela enquanto estendia o desenho e mostrava para mim. Cara... Ela tinha feito um desenho de todos nós... Matthew e ela estavam no meio, eu ao lado de Matthew, Brenda no outro lado dela e os Perkins em um cantinho (Stuart com um sorriso no rosto e os pais dele com uma carinha de maus – Engraçado e triste ao mesmo tempo). Perguntei a ela se ela queria que eu entregasse o desenho, mas ela disse que não. Ela saiu do Hall e foi até a sala, sentou próximo da Avó, dobrou o desenho ao meio e entregou a ela (Que dó...).

Decidi me dirigir até a cozinha, mas antes mesmo de eu me mover, Matthew passou como um foguete no meu lado e perguntou “Tudo ok?” (Ele estava com uma baita raiva plantada na cara), e eu respondi que sim.

Da cozinha, eu escutava sons do tipo “NÃO! JÁ DISSE QUE NÃO” vindos do Sr.º Perkins e sons do tipo “Amor, fale baixo... Não esqueça que podem haver mais daqueles bichos lá fora” disse a Sr.ª Perkins. Por um momento, eu vi o jovem Stuart de cabeça baixa, um semblante triste e se segurando muito para não chorar...

“Ele não deixou?” perguntei.

“O velho pançudo acha que o garoto vai ser criança para sempre...” respondeu ele enquanto já abria a porta da frente (Sem verificar se haviam zumbis na escadaria – Doido!).

“Quer que eu – “ mas ele me deu um corte e exclamou um “Não!” diretamente para mim. Fiquei em silêncio e acenei com um breve “Tchau” para Brenda e Kate (Ele nem ao menos se despediu delas...).

Partimos para as ruas que estavam com menos zumbis agora... (Sério... dá para acamparmos do lado de fora! Não tem mais zumbis... Apenas alguns corpos estirados no chão, corpos esses que nós mesmos damos um jeito).

Seguimos por uns 30 ou 40 minutos até o posto de gasolina, o clima lá era tenso... Carros quebrados por todos os cantos, corpos no chão, corpos andando e um baita cheiro de carniça (Argh!).

Matthew mandou eu entregar a “fabulosa pá” e deu um jeito em um dos zumbis que estavam próximos a um dos carros abandonados na pista.

Verificamos tudo e notamos que seria impossível conseguirmos uma maneira de conseguirmos adentrar ao posto. Pensamos em voltar, mas foi aí que a sorte pareceu surgir como em um passe de mágica. Eu vi um corpo no chão agarrado com um galão, eu cutuquei o braço de Matthew com o meu cotovelo e apontei para a direção do corpo caído, ele soltou um breve “Wow” e mandou uma balançada de cabeça no estilo “Ok! Já sabemos o que fazer” (Como assim? Ainda tem zumbis lá...).

O plano era o seguinte, Matthew se afastaria de mim e tentaria dar a volta até a rua atrás do posto. Ao chegar lá, ele daria um tiro para cima e tentaria chamar a atenção do público “amistoso” para a área dele. Eu correria até o corpo caído, pegaria o galão e voltaria para casa. Foi então que eu perguntei “E você? Como fica nessa situação?”, ele me respondeu “Assim que eu der o tiro, eu busco uma rota alternativa e tento retornar para o outro lado do posto” (Maluco!).

Matthew partiu sem ao menos olhar para trás...

Eu vi ele se esgueirando entre os carros e dando a volta até a rua atrás do posto... Foi então que eu escutei o tiro.

Foi um baita “BAM!” e os nossos queridos amiguinhos rastejantes partiram em direção ao foco do barulho.

Me mantive escondido atrás de um dos carros até a maioria deles abrirem uma pequena rota. Quando percebi que a maioria se movimentava em uma única direção, eu decidi que era hora de agir... Corri e corri muito! Atravessei os carros, a entrada do posto, passei por algumas bombas de combustível, cheguei até o corpo e disse “Pelo o amor de Deus... Que você esteja morto... tipo... definitivamente morto” (Dei umas cutucadas com a pá e o corpo não se moveu) e completei dizendo “Ok! Pelo o amor de Deus... Que tenha gasolina... que tenha gasolina!” e tinha! Um galão bem cheio! Mexi apressadamente no corpo, peguei o galão e bati em retirada.

No meio do caminho, eu caí...

Um corpo molenga + uma pá pesada + um galão (ambos caídos no chão) = Barulho! (Vish!).

Um zumbi percebeu a minha presença e veio em minha direção! Não pensei duas vezes... Peguei a pá que estava caída e coloquei em prática tudo o que Matthew me ensinou. Foi difícil! (Mesmo o zumbi tendo apenas um braço) Mas eu dei o meu jeito... Um golpe na cabeça e o lezado cambaleou, um breve chute na perna e ele sentiu o gosto do asfalto... O resto, foram apenas sequências e mais sequências de acertos na cabeça até o infeliz ficar incapacitado de se mover. Ao terminar com isso (Mesmo ele não estando morto *triste*), eu peguei o galão e corri até onde eu estava escondido.

Matthew ainda não estava lá.

Esperei alguns segundos e decidi que deveria prosseguir com o que Matthew havia informado.

Andei calmamente pelos carros e vi Matthew surgir de repente por uma rua (Dei um baita pulo quando o vi). Ele acenou para mim e eu corri o máximo que pude até alcança-lo.

O barulho da horda estava aumentando gradativamente... E se não saíssemos de lá o mais rápido possível, a gente estaria ferrado...

Corremos, corremos e corremos...

... e houve tiros... Uma sequência deles... Muitos deles... De longe... Mas eram muitos.

“What the fuck is that?” exclamou Matthew enquanto ele parava e olhava para a direção de onde os tiros surgiram. Ele olhava para a exata direção de onde ele havia atraído a horda... Alguém estava lá e possuía armamento pesado.

Ele pediu para ignorarmos e voltarmos para casa... e foi isso o que fizemos...

Depois de um tempo, chegamos em casa e o clima estava meio que normal, nem parecia que havia rolado uma briga. Sr.º Perkins surgiu e quando viu o galão sendo carregado por Matthew, ele ergueu os braços como se estivesse agradecendo a Deus.

Sr.ª Perkins correu e abraçou o seu esposo. Stuart olhou para Kate e ambos sorriram. Brenda... bem... Brenda tentou sorrir...

“Nossa passagem para sair desta casa está aqui... Finalmente...” disse Matthew sem expressar nenhuma animação com a situação.

Ele deixou o galão no canto do Hall e se dirigiu para a cozinha (Como sempre fazia quando ia até a rua atrás de algo). Kate foi logo atrás.

“Como foi lá?” perguntou Stuart para mim.

“Se eu disser que foi fácil, você acredita?” respondi.

“Não mesmo...” ele mostrava um dos seus raros sorrisos abertos para mim...

Minutos se passaram e Matthew voltou com o desenho em uma das mãos... e aquele sorriso de satisfação que só ele sabia fazer. Perguntei se ele estava bem e ele me disse “Minha doutora me curou do estresse de hoje” enquanto balançava o desenho para mim e subia até o segundo andar.

Eu sorri com aquela situação...

Foi então que Brenda me chamou e pediu para que eu me sentasse ao lado dela pois tinha algo importante a me contar. Me sentei e fiquei atento ao que ela tinha a me dizer...

“Por favor... Não conte isso aos Perkins... Conte apenas ao Matthew” disse ela.

Eu assinalei que “sim” com a cabeça.

“Ontem, antes de dormir, eu vi que havia alguém andando por essa rua...”

Eu disse para ela não se preocupar, pois era normal alguns sobreviventes aparecerem de repente. Mas a face de preocupação dela não havia sumido.

“Eu teria pensado isso... Se ele não tivesse me visto... e apontado a arma para mim.”

Foi nesse momento em que eu fiquei paralisado...

“Arma?” Eu disse. “Ele tinha uma arma?”

“Sim... Me escondi atrás da janela e esperei... A pessoa permaneceu parada olhando para a minha direção por alguns minutos... Depois foi embora...”

Eu notei que ela começara a tremer...

“Não se preocupe... Falarei para o Matthew assim que der...”

Me levantei e fui até o segundo andar atrás dele. Chegando no quarto temporário dele, eu vi que ele estava dormindo... E cara... Que sono profundo... Decidi deixar para contar isso depois para ele. Voltei ao meu quarto e decidi escrever... Quem sabe daqui a pouco eu vá comer algo...

O que me deixa nervoso é... Alguém andando por essas bandas e sons de tiros por muitos lugares... Se a gente não sair daqui logo, poderemos acabar arranjando problemas com quem quer que sejam “eles”.

Irei descansar agora... Espero poder escrever mais amanhã... E torço para que finalmente possamos organizar tudo e sair daqui o mais breve possível.

Então é isso... Obrigado por tudo e tenham um ótimo resto de dia.

Câmbio e desligo... Novamente.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
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Próximo capítulo em breve! :D



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