Marcados escrita por Nina


Capítulo 2
Infiltrada


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos marcados,
vamos para mais um capítulo da história da Nora, nossa querida marcada!
Espero de verdade que gostem!
Chega de conversa vamos ao que interessa ao próximo capítulo que se chama Infiltrada.



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Foi mais fácil do que pensei o olheiro não esboçou nem uma reação e me olhava com olhos tão assustados que até me comovia.

–Preciso chegar à capital sem ser vista. Você pode me ajudar?

– Claro senhora venha comigo!

O que eu faria? Como poderia ser tão fácil entrar na capital? Havia algo estranho. Entrei por uma portinha lateral da nave, parecia um bagageiro sem bagagens é claro. O importante é que eu chegaria à capital. A nave era enorme, mas o lugar onde eu entrei era tão pequeno que me deu falta de ar. Eu precisava me acalmar. Alguns minutos depois cheguei ao meu destino ainda não conseguia acreditar na facilidade que foi chegar à capital. Meu cúmplice abriu a porta e eu continuava não acreditando que ele me ajudou. Todos já haviam descido.

Estávamos em um campo longo, eu não sabia que Eragôg tinha espaços livres, tudo que ouvíamos falar era que a cidade era cheia de casas uma mais bela que a outra e até agora não havia visto nada.

– Bom, daqui eu não posso mais ajudar você! Disse ele.

– Para onde vocês vão? Perguntei

– Vamos para o Centro de integração, é caminho contrário a escola, mas você está perto saindo daqui você já vê a cidade.

– Muito obrigado mesmo! Posso saber qual é o seu nome?

– Vinks, foi um prazer ajudar você!

Eu tive sorte!

Foi o que pensei quando vi Vinks se afastar de mim, de repente ele parou, ficou encarando o chão por alguns segundos e balançou a cabeça como se tivesse acordando. Ele olhou para trás. Senti que havia algo errado então comecei a andar no sentido contrário.

Ele mentiu para mim 10 minutos se passaram desde a minha chegada e eu ainda não via nada referente à existência de pessoas. Pensei que havia me perdido até que eu vi a cidade na minha frente. Casas grandes com jardins maiores ainda eram todas parecidas. Devia ter uns 3 ou 4 andares a fachada pintada de branco. Era como se algum tipo de magia escondesse a cidade, ela simplesmente não existia até eu estar há alguns metros de distância da cidade. E agora como eu entraria na cidade? Será que assim que eu entrasse todos saberiam? Enfim já estou aqui não vou voltar atrás.

Quando entrei em certa área senti meu peito arder e meu coração acelerou, olhei para minha marca e ela havia deixado de ser um ponto brilhante e se tornado um redemoinho brilhante. Agora sim eu estava ferrada aquela marca me denunciaria fácil.

Puxei meu casaco e continuei caminhando, confesso que a escola em si me decepcionou imaginei que fosse um castelo daqueles medievais cheios de torres e bandeiras. OK, posso estar devaneando, mas ninguém pode impedir as pessoas de imaginar. Sorri comigo mesmo no momento que entrei. Eram vários prédios parecidos deviam ter uns oito andares cada um. Nunca imaginei um lugar tão grande.

Entrei no prédio por uma porta lateral de empregados, ainda era cedo, portanto poderia andar por todos os corredores sem ser vista, e isso era exatamente tudo que eu queria, andei pelos corredores vazios e imaginei-os cheios de marcados, mortais e imortais e por um momento me imaginei ali, e pensei que eu poderia me acostumar. Como minha mãe dizia aquilo era a resposta para um futuro melhor ser escravos de mortais parecia melhor do que ser escravo de olheiros.

De repente alguém apareceu na minha frente eu estava tão entretida em meus sonhos que não o vi chegando. Eu pensei “que bela espião eu daria já me revelei várias vezes.”

– O que a senhorita está fazendo fora de seus aposentos? Perguntou ele

– Oi...! Na verdade não sou aluna daqui! Respondi

Poderia ter mentido, mas é incrível como não consigo mentir.

– O senhor não vai me denunciar, vai?

– Claro que não, mas a senhorita vai me explicar o que está fazendo aqui?

– Lá vamos nós de novo...

– Como??

– Nada é que eu já contei tanto essa história que já estou até cansada. Enfim, quero ter certeza de como é aqui para poder vir sem medo. Você me entende??

– Claro, e como sou uma boa pessoa vou levar você para fazer um tour por esse prédio. Pode ser?

– O senhor faria isso por mim, serio?

– Claro tenho certeza que depois desse tour você não vai mais ter dúvidas, vamos?

– Claro!!

O tour como meu nobre e mais novo amigo realmente foi esclarecedor: entramos nas salas, nos auditórios e laboratórios. Ele me falou das aulas de magia e dons, das aulas sobres os ancestrais e os principais nomes da magia. E de algo que me interessou bastante:

– Então, sempre tem essas provas de nivelamento? E com ele eu posso passar de ano sem precisar estudar o ano inteiro é isso?

– É mais é muito difícil a pessoa precisa estudar muito para poder se nivelar com os outros alunos. Mesmo assim passar nas teóricas é mais fácil, mas quando chega às práticas não tem jeito. Os meninos têm que se conformar e ficar exatamente onde estão. Você ficou bem interessada, vai querer fazer as provas de nivelamento não é?

– Com certeza!

– Bom menina eu preciso ir daqui a pouquinho as crianças começam a chegar! Eu espero que você venha logo pra cá!

– Obrigado!

Observei o meu amigo se afastar de mim, com a certeza de que havia algo errado. Eles eram diferentes de tudo que eu já havia ouvido falar sobre eles. Mas agora ela teria que sair dali e arruma um jeito de chegar em casa.

Descendo os as escadas ela percebeu a diferença, os corredores já estavam mais movimentados, quanto tempo ela teria passado naquele lugar. Ela saiu pela porta principal e viu um senhor de meia idade conversando com outro mais jovem. O mais velho não lhe chamou atenção, mas o mais novo era lindo: alto, com cabelos negros e olhos verdes hipnotizantes. Fui andando, mas ele me acompanhou com os olhos. Por um momento fiquei sem jeito então baixei meus olhos e continuei andando. Aquele homem com certeza era o mais lindo que já tinha visto, mas eu tinha que seguir meu caminho. Precisava arrumar um jeito de voltar pra casa!


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Notas finais do capítulo

Então é isso aí.
O que acharam?
Vejo vocês no próximo capítulo, que espero que seja logo!
Beijos meus marcados lindos!