Marcados escrita por Nina


Capítulo 1
Marcada




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/643638/chapter/1

Acordei me sentido estranha algo diferente havia acontecido durante a noite, mas aquilo não iria me incomodar por muito tempo afinal: hoje é meu aniversário de 16 anos. Minha mãe com certeza estaria na cozinha preparando o café da manhã. Todo ano era a mesma coisa ela trazia as coisas que eu mais gostava. Bom, eu tinha que levantar e ir para a escola. Levantei e mais uma vez senti algo estranho um calafrio, meus dedos estavam dormente como se eu tivesse dormido a noite inteira em cima deles. Olhei minhas mãos e elas estavam brilhantes.

Gritei...

Minha mãe apareceu segundos depois com uma cara de assustada, parecia que eu estava pegando fogo e o jeito com que ela me olhou parecia que eu estava mesmo.

Um minuto depois estávamos sentada na cozinha. Ela disse:

-- Nunca fiquei tão feliz, você foi marcada. A sua vida vai ser diferente de tudo isso aqui.

Eu sabia exatamente o que era ser marcada, rezava toda noite para não ser. Na véspera do meu aniversário de 15 anos quase não durmo. A idéia de abandonar minha casa, minha mãe me magoava demais. Enfim chegou o grande dia e nada aconteceu, um marcado mais velho esteve na minha casa, eles ficam o dia inteiro conosco, nos seguem para saber se algo acontece, mas comigo nada. Ele mesmo tirou suas conclusões: “Ela é uma terrena comum!”. Minha mãe chorou por dias e a tristeza estava escrito em seu olhar. Ela me perguntava como eu poderia estar feliz com um destino tão triste.

Eu já estava acostuma a ser terrena, mas ele chegou no meus 16 anos. Eu não esperava mais que isso fosse acontecer.

Eu perguntei:

-- Mãe, porque agora? Por que esse atraso?

-- Não sei vai ver você é mais especial que todos os outros! – Respondeu minha mãe com um sorriso que irradiava meu mundo.

E de repente me passou uma idéia pela cabeça:

-- Será que o dom de todos estão atrasados e eles não vão para a escola por medo? Falei .

-- Que idéia? Quem fugiria da possibilidade de ter uma vida diferente e melhor do que a que temos aqui?

-- Não sei, eu não gosto da idéia de deixar a senhora e nunca mais vê-la, ir para uma escola onde não conheço ninguém e depois de 5 anos ser escrava de um imortal qualquer.

-- Filha, não fale assim. Isso não é verdade lá você tem a chance de crescer em algo lindo que é a magia.

--Mas a senhora não acha estranho que tão poucas pessoas sejam marcadas?

-- Não, não acho esses dons são especiais. Para pessoas especiais se todos tivessem não teria a mesma importância.

Apesar de tudo que minha mãe havia falado, algo em minha mente dizia que não era verdade. Os imortais vem as nossas casas no dia do nosso aniversário de 15 anos e depois de desaparecem é claro que nas ruas tem os olheiros, mas eles já foram terrenos, não duvidaria que eles compactuassem escondendo os marcados, mas a pergunta era: “Porque eles fariam isso?”

-- Agora eu tenho que escolher! Falei

-- Como assim escolher? Hoje mesmo chamarei um olheiro pala levar você para Eragôg.

-- Não mãe, eu lhe peço me deixe escolher.

-- Tudo bem!

-- Como assim? Você vai me deixar escolher?

-- Sim, se é isso que você quer!

Essa não era minha mãe.

Minha querida mãe não desistiria tão fácil de sua opinião e lembro perfeitamente como ela queria que eu fosse marcada. Havia algo estranho e eu precisava descobrir o que era.

-- Eu já sei o que vou fazer, amanhã vou para Eragôg, vou à escola. Preciso entender o que se passa lá. Para poder escolher se vale à pena largar tudo. Tudo bem?

-- Claro meu amor faça o que você quiser, mas não há dúvidas sobre o que é melhor!

Essa era a minha mãe

-- Mas como você vai chegar à capital e entrar na escola sem ser reconhecida como uma terrena?

--Simples, eu sou uma marcada! E essa marca no meu peito não me deixa mentir.

Sai de casa ainda era noite, a névoa presente em Eragorn me ajudou a passar pelos olheiros. Mas, como eu chegaria a Eragôg? O plano era se misturar com os olheiros na troca de turno da madrugada, mas isso não era certeza. Precisava de um plano B. Fui para o ponto de troca, percebir que eles usavam seus poderes para se identificar, seria legal se eu soubesse algum feitiço, mas eu não sabia nada. Fiquei observando a primeira dupla eles se identificam com um feitiço e demoram a chegar em seu destino.

O que eu vou fazer? E se eu pedisse a alguém pra me levar escondido, afinal eles já foram simples terrenos, e eu só queria entender o que eu queria. Era isso precisava contar para alguém, pedir, implorar pra me levar. Agora quem? A troca já havia sido feita e o olheiro se encaminhava para a nave, precisa me apressar. Pulei na frente dele e disse:

-- Por favor, não grite!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso aí!
Por hoje é só, o que você achou?
Deixe seu comentário fazendo sua crítica ou seu elogio ( eu claramente prefiro a segunda opção).
Já comecei o segundo capítulo,então logo logo eu postarei.
Beijos queridos marcados



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Marcados" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.