Imagem para ajudar a imaginar a historia se quiser

Achei que estava morta, fechei os olhos e me preparei para o impacto. Senti meu corpo bater em alguma coisa, mas bater em algo relativamente macio e continuar caindo e batendo em outros até cair numa superfície molhada.

Abro os olhos e vejo a cima de mim grandes folhas eu acredito que foram elas que amorteceram a queda. Sento e olho a minha volta, neve no chão e grandes plantas ao meu redor me sentia como um inseto no meio daquele lugar em que tudo era grandioso. Para piorar Lili tinha sumido, é eu estava perdida.

Andei pelo lugar desconhecido, encontrei plantas e seres fabulosos a maioria deles insetos que se assemelhavam aos do meu mundo só que eram maiores e mais coloridos, sorte minha não encontrar nenhum vamos dizer, perigoso.

Bem, estava com fome, mas era difícil saber o que comer não sabia se os frutos enormes eram parecidos com os meus não só por fora, mas por dentro também.

Vejo o que seria uma maçã? Vou até lá e tiro um pedaço, como, meio temerosa, mas como, o gosto é bem melhor até que as nossas. Enquanto estou a li ouço um barulho meio estranho e do nada sai uma grandiosa minhoca da maçã, mas nem liga para mim e já vai entrando de novo na fruta já fazendo outro buraco. Derrepente ouço um piar e logo depois um enorme passarinho pousa em cima da maçã a bicando procurando a tal minhoca, mas já era tarde de mais ela já tinha sumido, ele desiste, e olha para mim.

“Ah ele acha que sou um inseto!”

Ele vai a minha direção. Saio correndo com a ave em meu encalço e agora que faço?

Durante a perseguição acabo caindo, no meio do meu caminho tinha um buraco, caída no chão me viro e na direção oposta que estava seguindo e o pássaro esta poucos metros de mim, é o meu fim...

Na ultima hora um homem se põem a minha frente não consigo decifrar exatamente o que aconteceu pôs foi bem rápido, mas ele tava com uma tocha e afastou o pássaro assustado com o fogo. Pegou a minha mão e saímos correndo do local. A uma distância segura paramos e ele soltou a minha mão. Só agora pude reparar realmente no meu “salvador”, era jovem tinha olhos negros e cabelo castanho escuro e estava com vestimentas simples uma espada na cintura e arco e flecha nas costas. Um caçador talvez,  belo até.

“Obrigado por me salvar.” – agradeci.

“Uma tonta você, mas não terá uma próxima vez.” – disse com desdém. “Ficar na floresta perdida sem nenhuma arama nem nada só pode ser louca.”

“Seu... idiota! Eu não sou louca! Cai por aqui... ah sabe de uma coisa não vou te dar satisfações e nem quero mais a sua ajuda.” – disse me virando e me afastando.

Andei um pouco até que até um que sinto sua compania.

“Melhor eu te acompanhar, para fora daqui...” ele disse. Não questionei e o segui era confiar ou então ficar perdida.

Enquanto andávamos conversamos um pouco ou pelo menos tentamos bem não era uma conversa era uma frase ou outra intercalada pelo um longo silencio. Mas deu para descobrir que era um viajante, um andarilho por assim dizer, ganhava algum dinheiro com alguns animais que caçava e vendia, seu nome era Jonas. Não falava muito, mas era cauteloso, sempre ia, mas a frente e averiguava o caminho. No que pouco falei disse como tinha parado naquele lugar e perguntei sobre as colinas andantes e graças aos céus ele disse que não era muito longe daquela floresta. Melhor assim pensei.

Estava anoitecendo e nada de sair daquele lugar, já tava brava, tava com frio e com fome.

“Já vamos chegar?” - perguntei.

“Ainda não, falta pouco, mas pela hora é melhor pararmos, é muito perigoso aqui.”

“Perigoso?”-continuei o caminho, pisei em algo e ouvi um creck é uma imensa planta carnívora apareceu. Nem deu tempo de gritar e ela já estava cortada em duas olhei e vi Jonas, com a, com a espada em punho.

“Eu te avisei...” – disse guardando a espada e indo se sentar.

É melhor ouvir seu conselho, da para esperar mais um dia pensei.

E acampamos a li pela noite.