Deadline Circus escrita por Arya


Capítulo 9
Casa de Bonecas.


Notas iniciais do capítulo

Outro cap com nome sem ser de OP de anime. Boa leitura!
Aviso: Esse cap está MUITO tenso, então leia tomando água e tal. E esse cap apenas é narrado por Benjamin, Victor e Lorelai.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/643445/chapter/9

Sexta-feira, duas horas e dois minutos.
Japão, Inazuma.

BENJAMIN

Benjamin estava sentado no sofá da sala, comendo uma maçã que tinha para o irmão em cima da mesa da cozinha embalada. Sabia que Victor odiava maçãs, então era melhor ele comer do que o gêmeo receber advertência sobre não comer a tal fruta.

Ele olhava a todos desacordados, com os braços amarrados atrás das costas. Tinha amarrado dois em dois, e lembra vagamente de ter uma breve briga com cada um deles ao os atacar. O de rabo de cavalo respirou fundo, se sentando em perna de chinês.

O garoto mirou o cabo da maçã, ao acabar de comer, na lixeira e cruzou os braços, olhando o telefone de casa. Mexeu no bolso da calça e pegou o celular, olhando a agenda a procura de um número de algum dos irmãos. Tanto tempo que ele não se mexia tão livremente como agora...

— Ai... — gemeu de dor alguém, fazendo o Salazar tirar os olhos do celular por um segundo e encarar uma menina de cabelos escuros e olhos vermelhos e brilhantes, com um corte na testa. Lembrava vagamente de alguém a chamando de Savannah.

Ben se sentiu mal ao ver o corte, não queria ter feito aquilo com ela, mas a garota tinha o atacado. Era ele ou ela, e apenas de pensar que poderia ser ele, o garoto ficou assustado. Talvez, ele adormecer seja bem pior do que ele acordado.

Quando a garota o olhou após ver os amigos aos poucos acordando e amarrados, ela estava com o olhar cheio de raiva. Na mente de Benjamin, todos o olhavam assim desde muito tempo atrás... Somente de fechar os olhos, ele ficava perturbado.

— Quem é você? — perguntou a garota, um pouco fraco.

— As suas colegas foram mais inteligentes. Elas já sabiam o meu nome... — disse a ela, logo achando o telefone de Victor no celular. — Mas o meu nome não é de seu interesse, e sim o fato de você e seus amigos estarem invadindo a casa.

A garota ficou com um olhar confuso, olhando para os cantos da casa e Ben imaginou que ela tentava descobrir quem era ele. Talvez fosse o Sr. Salazar? Provavelmente esse tipo de pergunta passava neste instante na mente da garota. Mas logo os olhos da menina se arregalaram e o olhou.

— Você é Benjamin? — Savannah perguntou e o mesmo afirmou com a cabeça. — Olhe, eu posso explicar. Nós não queríamos invadir a casa, apenas queríamos saber mais sobre os seus irmãos.

— Eu tenho cinco irmãos, poderia ser mais específica? —O Salazar parou de mexer no celular e a olhou.

— Lorelai e Victor.

Benjamin olhou aos outros, que já estavam acordados, mas aflitos um pouco. Ele não sabia o que passava na mente deles, mas não era normal um garoto acabar com um grupo de belos caçadores.

— E acabaram ganhando mais perguntas, certo? — disse, se levantando e se sentando no chão. — Pelo menos sabem que eu estou vivo.

— Muitas perguntas. — uma garota de cabelos rosados falou ofegante. Logo continuou ao pegar fôlego. — Porque o Victor nunca contou que era sociopata? Porque a Lorelai sempre troca de assunto ao falar do passado? Porque falaram que você estava morto?

Benjamin respirou fundo.

— Qual é seu nome? — disse a rosada. — Enquanto vocês lutavam comigo, acabei decorando o nome de cada um. Os dos meninos são Kidou, Suzuno, Hiroto, Fubuki e Goenji, mas o de vocês eu apenas esqueci o seu. O da primeira a acordar é Savannah, o da menina caída no chão é Seirin, daquela garota que parece querer me matar é Carolina, a morena do seu lado é a Yasmin e você é...

A garota hesitou um pouco, mas logo falou o nome: Yuume.

Benjamin repetiu o nome, olhando a menina de baixo para cima.

— Yuume, vocês são caçadores? Não estavam querendo assaltar a casa? — Yuume negou surpresa com a fala do mesmo. — Então me desculpem por ter sido violento, vou desamarrar uma de vocês e a pessoa desamarra o resto.

A respiração das duas meninas que estavam sóbrias falhou, ele pode perceber isso. Era como se elas nunca tiveram imaginado um Salazar pedindo desculpas, nem ao menos brincando em pedir.

Benjamin foi até a cozinha e pegou uma faquinha, desamarrando Savannah e a entregando a faca. A garota hesitou por um momento, provavelmente ela pensava em agredi-lo, mas o garoto demonstrava que estava arrependido.

Após todos estarem desamarrados, eles olharam Benjamin como se quisessem o atacar. Por mais que Ben não quisesse ser violento, caso eles atacassem, o menino não iria deixar de se defender por isso. E, mesmo que esse título seja muito mais reconhecido em Victor, Benjamin com certeza era o Salazar mais forte que tinha, talvez chegando a ser Over Power.

— Realmente... Porque tanto segredo em uma família? — perguntou Yuume, analisando o machucado de Seirin no pulso. Bem ia falar algo, mas sentiu o barulho de alguém sacando a arma e apontando para a sua cabeça. — Vejo que terei que contar tudo a vocês, mas se você realmente atirar, acho que vai se arrepender disso.

Ele olhou para trás e viu o tal Goenji o encarar por um tempo, depois guardando a arma. Voltou a olhar para frente.

— Nessa família, nós aprendemos que temos que ser o melhor de todos. Os mais rápidos, os mais fortes, os mais inteligentes... Temos que sermos perfeitos ao ver de nosso pai, que era o tipo perfeito de homem para o nossos avos, e que para mim é a pessoa mais babaca que eu conheço. — disse, e fez Yuume segurar o riso. — Esse é o defeito da família, querer agradar os mais antigos e tentarem serem perfeitos.

— Perfeição não existe. — Seirin disse.

Logo uma garota se sentou em uma poltrona e cruzou os braços. Carolina, se não falha a memória.

— Pare de discursos bonitos que façam sentir pena e conte logo porque você está vivo, sendo que todos falam que está morto. — Carolina cruzou os braços.

Ben olhou o chão, estalando os dedos da mão esquerda e vendo o olharem esperando a história. Ele estava bocejando um pouco, talvez por não tiver dormido direito à noite.

Eu não posso dormir agora. Pensou.

—Todos nós queríamos que esse mundo fosse o País das Maravilhas. — Ben começou, se se encostando ao sofá. — Mas, ele simplesmente não é. A Terra não é como o País das Maravilhas, nenhuns de vocês são a Alice e eu não sou o Chapeleiro Maluco. Sou apenas um maluco qualquer, numa casa de bonecas. Onde todos têm seus traumas e loucuras...

Ele sentiu uma pequena lágrima no seu rosto e foi rapidamente a secar, enquanto se lembrava de tudo. Logo ele sentiu uma mão em seu ombro, uma mão confortável e que o fazia se sentir bem. Pode perceber que todos se encolheram como se estivessem vendidos.

Ele olhou para a pessoa, era Victor. Ao seu lado, estava Lorelai junto a Nagumo, no qual apenas deu um sorriso e acenou a ele.

—Antes de matar vocês lentamente, quero dizer que a Irene não sabe mentir e ela está ferrada, pois foi logo o Dimitri que descobriu. E vamos começar essa história. — Victor comentou, pulando o sofá e se sentando do lado do irmão. Ele encarou as pessoas meio assustadas com o ato do garoto, provavelmente surpresas por não ter um sermão.

— Prestem atenção, não iremos repetir novamente. — Lorelai comentou. — Tudo começou no aniversário de cinco anos de Victor e Benjamin.

***

Quinze anos atrás.
Aniversário de Cinco anos de Victor e Benjamin, meio dia.
Belfast, Irlanda do Norte.

VICTOR

— A mamãe já vai voltar. Não chora!— Era a quinta vez que Victor escutava o irmão dizer enquanto segurava uma garotinha de cabelos curtos, de dois anos no qual estava deitada na sala de experimentos. Aquela era a Lorelai, com apenas seus dois anos de idade.

Ao lado dele, estavam dois carrinhos de bebês. Eles eram Souji e Michael, com apenas um ano de idade, no qual dormiam tranquilamente sem saber ao menos o que estava por vir. Na realidade, nem mesmo Victor e Benjamin, com cinco anos a partir daquele dia, sabiam o que estavam por vir.

A sala de experimentos era usada, como diz o nome, para experimentos. Crianças como eles eram cobaias de milhares de experimentos para encontrar uma “cura” a imortalidade dos vampiros. Eles retiravam o sangue deles, fazia vários exames, por mais que nunca inseriram nada em nenhum deles.

E Jonathan Salazar, o pai deles, deixava. Aliás, mesmo aos cinco anos, Victor Salazar podia perceber que o pai traia a mãe com a jovem mulher que cuidava e controlava todo o processo. A mãe, por sua vez, baixava a cabeça com medo de o marido fazer algo com seus filhos. Perdeu a conta de quantas vezes já viu a sua mãe bêbada por conta de seu pai.

E isso fez com que os mais velhos, Victor e Benjamin, começassem a amadurecer com seus meros quatro anos de idade. Talvez eles nunca tivessem uma infância.

Era dia dezessete de março, dia de São Patrício¹ e, ao mesmo tempo, aniversário dos primeiros gêmeos de Mayumi e Jonathan Salazar. Victor apenas se lembrava de que era seu aniversário porque a cozinheira da casa, uma bondosa senhora, colocava um pouco de leite a mais no copo do seu café da manhã e no de Benjamin, mas a diferença é que a cozinheira colocava duas maçãs cortadas em sua merenda, já que o garoto não suportava nem ao menos o cheiro do leite.

— Ben e Victor. — escutou a mãe o chamando. Victor tinha se perguntado desde quando ela estava ali? — Parabéns!

O garoto viu a mãe, com um vestido verde claro, tirar um bolo da mesma cor do vestido das mãos chamando a atenção de Lorelai, que tinha milagrosamente parado de chorar. Quando era pequeno, ele amava o bolo verde e o fato de todos usarem verde em seu aniversário, já que era junto ao dia de São Patrício, mas... Tinha começado a odiar a própria data de aniversário.

Ele viu Benjamin apenas sorrir e fingir que tinha gostado e queria comer, enquanto se virou a ele e sussurrou para apenas sorrir e bater palmas para si mesmo. Victor olhou Lorelai, que tinha escutado aquilo, mas apenas deu um beijo no nariz pequeno e fino da garota e se levantou, correndo a mãe e sorrindo mesmo que forçado.

Olhou a mãe colocar rapidamente um gole de um frasco de metal no copo que deveria estar cheio de refrigerante para ela e bebeu. Ele abaixou a cabeça.

— Mama, o papai não vai vir? — Lorelai perguntou.

Logo Victor escutou algo caindo na sala reservada. Respirou fundo, pegando Lorelai no colo antes que ela pensasse em algo como abrir a porta daquela sala. Mexeu em suas vestes, no qual era uma fantasia de duende. Porque estava com aquilo mesmo?

Ah... Animar Lorelai.

Olhou a mãe pegar as velas e as colocar no bolo, depois as acendendo. E então os parabéns começaram e Victor e Benjamin fizeram questão de cantar alto para os irmãos não escutarem a barulheira vinda da outra sala.

***

Aniversário de Benjamin e Victor, oito horas da noite.
Belfast, Irlanda do Norte.

BENJAMIN

— Apenas mais treze anos e iremos estar com dezoito. — Benjamin disse ao Victor, que chorava no banheiro. O garoto tinha fechado a porta, mas Ben podia perceber que o garoto estava chorando... Talvez fosse algo de irmãos gêmeos. — Se aguentarmos...

— Pare de ser positivo, Ben. E me deixe sozinho.

Benjamin se afastou da porta e abaixou a cabeça, assim indo embora. Ele se agachou no corredor da grande mansão que morava e colocou as mãos em cima do joelho.

— Um... Dois... Três... — contou até dez, logo se levantando com um sorriso no rosto. — Ele deve estar apenas com dor de barriga, não é nada demais.

O garoto saiu correndo de braços abertos para a sala, onde Lorelai brincava com suas bonecas dentro da casinha que tinha para elas. O garoto pegou um dos bonecos que estava vendo TV e olhou Lorelai. Tirou a franja da frente da cabeça e sorriu a ela.

— Quem é esse? — a garota o olhou.

— É você. — comentou com um sorriso. — Ele tem um cabelo bem bonito, assim como o seu.

Mas o cabelo de todos os bonecos é igual. Pensou Benjamin, mas sem tirar o sorriso do rosto. Ele colocou o boneco sentado no chão.

— Quem é esse? — disse, apontando a um dos bonecos que tinha um livro no colo.

— Esse é o Victor. — ela disse. — Ele está lendo, fala baixinho.

Benjamin riu, a criatividade da garota o animava sempre. Ele olhou para um boneco deitado ao lado de uma boneca na cama.

— Esses são a mamãe e o papai?

Lorelai olhou para onde o menino apontou e negou, rindo.

— Você é um burro! Sou eu e o papai, brincando de "cortar as costas". — a garota disse, e logo ficou triste por algum tempo.

Benjamin olhou em choque a Lorelai. O pai não... Isso era difícil de acreditar.

— A mamãe está aqui, bebendo um pouco de água. Mas a água é diferente, nós não podemos beber. — ela apontou para a boneca na cozinha sentada na mesa, e Ben passou as mãos no cabelo da garota.

No momento, Victor apareceu na sala ao lado do pai, que pegou uma câmera dizendo que ele estava “Lindão” com aquela roupa de duende, no qual Victor estava contando as horas para tirar. Benjamin nem percebeu as suas feições assustadoras para o seu pai, que bateu a foto com o Victor sorrindo.

— Meu filho é um gatão! — a mãe sorriu vendo a foto. — Ben, venha tirar uma foto também!

Benjamin fechou a casinha de Lorelai e pegou a irmã no colo com um pouco de dificuldade, indo se deitar deixando a casinha de bonecas no meio da sala.

— Lorelai vai dormir comigo hoje. — a irmã coçou os olhos e comemorou com um sorriso gentil no rosto. — Ambos estamos com sono, por isso... Boa noite.

Ele disse aos pais e foi para o quarto com a irmã. Benjamin estava irritado, mas tinha conseguido dormir normalmente naquele dia. Pelo os cinco minutos, ao menos, poderíamos considerar isso normal.

Depois de fechar os olhos abraçando Lorelai, ele não se lembra de nada. Apenas sabe o que os outros dizem.

A casa pegando fogo. E ele tinha colocado, enquanto nas suas costas estava Lorelai, e no outro um fósforo, que caiu no álcool que ele tinha espalhado por todos os lados.

***

Meia noite
Belfast, Irlanda do Norte.

VICTOR

Victor acordou do lado de fora de sua casa, no qual pegava fogo. Ele estava nos braços de uma mulher de cabelos azuis e baixa. Era Violetta Morozov, e ela estava assustada.

Lembra-se de que a jovem estava em uma viagem em família junto ao seu marido, Ygor Morozov, e os seus filhos, no qual estavam em seus pés. A família estava morando por um tempo ao lado deles. Victor pediu para a mesma colocar no chão.

— O que aconteceu?

— Victor! — ele viu a sua mãe o gritar e abraçar, chorando. Seu braço esquerdo estava enfaixado, e atrás dela estava um homem totalmente queimado sendo levado por uma ambulância. Ela olhou para trás e fez sinal para ele não olhar.

Olhou em volta, e viu uma ambulância examinando seus irmãos mais novos, no caso Lorelai e os gêmeos Souji e Michael. Viu que no colo de Violetta, que tinha os pegado assim que o colocou no chão, estava Ivan e Yuri.

— Cadê Benjamin?

A mulher mal teve tempo de explicar, e foi quando um bombeiro saiu da casa e colocou o corpo de uma criança na maca, passando rapidamente por eles. Aquela criança estava com uma queimadura no rosto, e pela a reação de surpresa que Violetta ficou e que Ygor, no qual pegou um dos filhos no colo assim que apareceu do nada no local, aquele não era Benjamin.

Era Dimitri. Victor colocou a mão na boca para não gritar ao ver a cena do garoto com o rosto queimado, chorando de dor.

— Benjamin... Foi o que fez isso conosco. E Dimitri entrou para salvá-lo, Victor. Com cinco anos... — a mãe disse, o pegando e o levando onde estavam os irmãos. — A partir de hoje, Benjamin está morto para todos, mas ele está apenas vivendo como um garoto que vive em um quarto de nossa casa.

***

Dias atuais.

Sexta-feira, duas e quarenta e cinco da tarde.
Japão, Inazuma.

LORELAI

A garota sorriu forçadamente a todos, que estavam com cara de choque.

— Deveriam ter escutado o Enzo. — Lorelai disse, tentando não repararem que ela estava tremendo. Nagumo segurou as suas mãos, as esfregando de leve como se quisesse as aquecer, talvez por aquilo deixar a menina mais confortável. — Não iriam saber disso.

—Eu sinto mui... — Seirin foi interrompida.

— Em todo caso, o meu pai está morto e a minha mãe não aparece na frente de vocês por vergonha das cicatrizes que tem, e naquela época foi por sorte que ela não perdeu o bebê, no qual estava duas semanas grávida. Esse bebê, para quem não sabe, é a Vanilla. Ah! Eu também estou cheia de cicatrizes nas costas.— ela sorriu de leve. — E Benjamin não tem certidão de óbito, apenas vive como Hugo Salazar, e nunca como Benjamin Hugo Salazar, ou Benjamin Salazar. Ele nunca comenta do primeiro nome.— Lorelai ignorou as falas de Seirin. — Esse Hugo é nosso primo que trabalha como jardineiro e que vive em um dos quartos, mas na realidade ele é um jardineiro de dia, e de noite ele tem que ser dopado antes de dormir. E bem, ele também é supervisionado por psicólogos duas vezes por semana, uma vez na sexta a noite e a tarde, no sábado.

Ela passou de leve as mãos no cabelo de Benjamin.

— Não sei quando ele poderá voltar a ser o Benjamin. Podem guardar o segredo, ou eu terei que os matar por descobrir? — Ben colocou a mão na frente da menina.

— Nós iremos guardar o segredo... — Carolina disse, de braços cruzados.

O clima ficou em silêncio por um tempo.

— Nós também. — Goenji disse. —Mas é porque eu quero que o Dimitri mantenha a reputação dele de “menino temido”, e não porque eu sou amigo do Victor.

Todos riram de leve da fala de Goenji, que apenas virou a cara enquanto Seirin dizia que estava tudo bem ele ser amigo de Victor. Logo o celular de Victor começou a tocar, e o mesmo atendeu.

— Porque está me incomodando, Dimitri? — Victor perguntou despreocupado, mas logo se levantou. — O que foi Dimitri? Porque está assim?

Victor ficou pálido como papel, e Benjamin perguntou o que estava acontecendo. Logo Victor desligou o celular e olhou todos.

— Vamos para o Deadline Circus. Benjamin, fique em casa e eu ligarei. Prometo. — o garoto sorriu, comentando que não tinha lugar nenhum para ir.

— O que foi? — perguntou Fubuki.

— O nosso chefe acaba de ser assassinado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Dia de São Patrício: É uma festa anual que celebra o domínio da chegada de São Patrício, um dos padroeiros da Irlanda, e é normalmente comemorado no dia 17 de Março pelos países que falam a língua inglesa.
Esse cap foi bem tenso, eu escrevi tremendo... Mano, eu odeio escrever esse tipo de cap. Mas enfim... Precisava, algum dia, contar a bolhufa toda, certo?
Vou responder os comentários anteriores e tomar meu copo com água.
TUMBLR: http://dl-circus.tumblr.com/
Espero que tenham gostado do cap e comentem o que acharam e o que precisa ser melhorado... ENfim...
XOXO



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Deadline Circus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.