Häxor escrita por one of the Dumas girls


Capítulo 8
Ian


Notas iniciais do capítulo

Ola queridos leitores, esse capitulo esta bem pequeno porque passei por uma semana de extremo bloqueio, mesmo assim espero que gostem.



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Ian vinha em minha direção.

Eu e Breno estávamos sentados no canto da sala de aula durante o intervalo junto com alguns amigos, Rafaela, Jennifer e Murilo. Ian estava com seu bando de macacos treinados próximo à porta. Todos eles faziam muito barulho, gritavam e vaiavam, acotovelando-se uns aos outros. Rindo, um dos meninos (Sousa, um baixinho forte) empurrou Ian na direção de meu grupo, obrigando-o a caminhar até meus amigos.

Quando viu o moreno aproximando-se, o ruivo interrompeu sua fala alegre e divertida sobre o Esquadrão Suicida, filme da DC comics que vai lançar em 2016. Jennifer revirou os olhos e Murilo bufou. Ela apenas olhou indignada para o garoto.

O moreno olhou para mim e exibiu sua bela arcada dentária e suas covinhas. Ele ficava lindo sorrindo.

–Eu louco para ver esse filme – a voz grossa de Ian Jones reverberou em meus ouvidos, fazendo meu estômago se revirar.

–O Esquadrão Suicida? – indaguei surpresa com seu comentário.

–É – ele disse sentando-se ao meu lado – Com aquela modelo lá... A loira.

–Quase todas as modelos atualmente são loiras, Jones – respondeu ríspido Breno sem olhá-lo nos olhos.

–Cara Delevigne, – Jenn disse com um tom de desgosto na voz – a gente não gosta dela.

Com isso, Ian começou a discutir com a minha amiga sobre a June Moone, personagem que a modelo interpreta no filme e sobre a própria modelo (de quem eu, sinceramente, nunca gostei). O moreno tentou entrar na roda, pressionando sua coxa em meu joelho. Desse modo, fiquei espremida entre o moreno e o ruivo, que passou o braço ao meu redor como ele sempre faz quando percebe que estou desconfortável.

Eu não conseguia tirar os olhos de Ian Jones. Ele era tão lindo, inteligente, até engraçado, meio tonto. O garoto estava me divertindo, mas o olhar alarmado de Ela me chamou de volta para a realidade. A indiana me observava com um sorriso de Mona Lisa nos lábios, um olhar intenso, ligeiramente assustado, mas sensível e cheio de malícia. Acho que eu estava meio atacada, eu não percebia o mundo ao meu redor, não percebia a mão de Breno subindo e descendo em meu braço.

Com o tempo, todos no grupo começaram a se soltar novamente, a abandonar os preconceitos em relação a Ian Jones, a perceber que ele não é tão diferente de nos, os geeks.

Quando o sinal tocou, o moreno levantou-se e disse que precisava ir. O ponto em meu joelho onde nossas pernas se encostavam queimava, literalmente. Minha calça estava chamuscada. Eu tenho que treinar o controle da magia, principalmente porque eu não reparei se a calça dele também tinha queimado.

Pensei em Dambi e Heloise. A coreana havia me mostrado quase a cidade inteira de Zarahä na tarde anterior, que não era tão grande assim. Andamos por todas as pequenas ruelas de pedra cinza e branca da cidade litorânea. O palácio, onde também era o portal para o reino, ficava no local mais afastado da praia, com a entrada para a cidade e a janela do gabinete de Kythana para os campos de Ainecorns. Caminhamos pela praia branca com nossos sapatos nas mãos, brincando com a água e a areia. Comemos um doce estranho em uma vendinha numa ruela pequena, lateral ao castelo.

Fazia muito tempo que eu não passava um tempo feliz fazendo nada.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?



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