Wonderful Love escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 43
Capitulo 43


Notas iniciais do capítulo

Fala aí gente, aqui é o Matheus com mais um capitulo, boa leitura!



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Mário...

Após termos almoçado, decidimos aproveitar que não teríamos aula e que Marcelina não podia andar muito ainda, para assistirmos um filme no quarto. Sim, eu sei que já tínhamos virado a noite assistindo uma maratona de filmes, mas era o que podíamos fazer no momento. Mas para não preocupar os pais de Marcelina, liguei pra casa dela.

Alô? 

—Oi, é a Dona Lillian? 

Sim, sou eu.

—Oi, sou eu Mário. É que hoje quando acordamos a Marcelina meio que torceu o pé e agora está descansando, mais tarde ela poderá voltar a andar normalmente e a levaremos em casa, ok? - falei.

—Claro querido, confio em vocês. Beijos.

Então desligamos e liguei meu dvd pra que pudéssemos escolher o filme que iríamos assistir. Escolhi os três que eu mais senti vontade de ver e os mostrei.

—Aqui eu tenho "Meu Malvado Favorito 3" "Homem-Aranha de volta ao Lar" ou "Valerian e a cidade dos mil planetas"

—Escolho meu malvado favorito, com certeza! - disse Aninha, empolgada.

—Eu prefiro Valerian! - falou Gustavo.

—Eu também, eu quero ver filme de ação igual ontem. - sorriu Marcelina.

—É um filme meio longo, mas o Cirilo disse que é tão bom que você nem vê o tempo passar! 

—Ah sim, porque filme longo que dura rápido é bom mesmo.

—Então vamos ver esse mesmo. - assenti colocando o filme mesmo tendo ficado incomodado, era a segunda vez em apenas um dia que a Marcelina concordava com o que o Gustavo disse, até a Aninha ficou olhando os dois meio sem graça. Acho que na primeira vez ela achou que fosse pura coincidência mas agora realmente achava que tinha algo errado. Como essas coisas conseguem acontecer assim, de uma hora pra outra? Do dia pra noite? A primeira vez que eu vi o Gustavo e a Marcelina tendo a mesma opinião deu até pra relevar, mas depois eu fiquei meio incomodado, isso não faz nenhum sentido, tem algo errado acontecendo, será que os dois de uma hora pra outra começaram a se gostar? 

Com esses pensamentos, só consegui sair de meus devaneios quando o filme acabou.

—Que filme ótimo gente! - sorriu Marcelina.

—É, eu disse, um filme que te prende tanto que você nem vê a hora passar! - riu Gustavo.

—E o seu pé amiga? Parou de doer? - perguntou Aninha.

—Melhorou muito amiga, acho que dá pra andar até em casa. 

—Vamos testar. - falei ainda meio incomodado me levantando.

Então Marcelina se levantou e conseguiu andar normalmente após dar duas voltas no quarto, o que mostrava que ela melhorou totalmente.

—Voltei a andar normal! - comemorou ela.

—Que bom amiga. - sorriu Aninha.

—Ai obrigada obrigada obrigada obrigada obrigada mesmo pela ajuda! - riu Marcelina abraçando Gustavo.

—De nada, foi merecido. - sorriu Gustavo.

Ainda meio constrangido por estar sobrando, saí do quarto e fui ao banheiro lavar o rosto, o que estava acontecendo afinal? 

Aninha...

Eu não sei quanto aos outros, mas pra mim aquilo estava muito mais confuso do que realmente parecia. Depois que o filme acabou, Mário saiu do quarto e eu também saí, resolvi ir um pouco para o jardim e fiquei lá, sentada no gramado, pensando no que estava acontecendo naquele dia. Até ontem, tudo parecia tão calmo, tão normal e feliz até que de repente, numa manhã onde a Marcelina apenas torceu o pé, vem o Gustavo pra ajudar e começa a rolar uma química entre eles. Eu já tinha percebido que Mário também já notou essa química estranha, porque ele mesmo se sentiu incomodado quando a Marcelina começou a concordar em tudo que o Gustavo dizia, apesar de no começo eu ter achado que tudo era só uma leve impressão, agora eu tinha mais que certeza que algo errado estava acontecendo e eu não podia fazer nada pra evitar. Mas, pensar nisso naquela casa não vai adiantar muita coisa, eu precisava de um lugar para ficar sozinha e poder refletir com calma no que estava acontecendo, então logo que a Marcelina finalmente voltou pra casa comigo, ela foi tomar banho e eu deixei minha mochila no canto do quarto e saí de casa novamente, precisava ficar sozinha.

Chegando na praça, sentei-me num banco e fiquei me perguntando como era possível aquilo estar supostamente acontecendo, será que Marcelina está confundindo Mário com Gustavo ou será que o fato de Gustavo apenas ter cuidado dela despertou algum sentimento maior?

—Pensativa? - perguntou uma voz conhecida atrás de mim, me virei e era Mário.

—Sim, e você o que faz aqui? - sorri.

—Esfriar a cabeça, não consigo ficar perto do Gustavo depois de tudo que aconteceu lá. Sei que não foi nada demais, mas daqui a pouco pode acontecer.

—Não fala isso, não quero perder o Gustavo, isso me dói. - suspirei.

—Ok, mas eu estou sendo sincero, realmente tem algo errado acontecendo e eu tenho certeza que foi igual aqueles típicos filmes clichês de adolescente, onde o garoto vai ajudar a garota e ambos se apaixonam à primeira vista, só que nesse caso, acho que a Marcelina não deu exatamente assim, só parecido. - disse ele me deixando esperançosa.

—Quer dizer que talvez a Marcelina talvez só esteja retribuindo o favor que o Gustavo fez à ela? - sorri de leve.

—Bom, não sei, mas espero que seja isso.

Sorri largo e logo me levantei, Mário se levantou também e decidimos esfriar a cabeça juntos. Ele me levou pra comer um churros, coisa que eu não comia fazia muito tempo. Em seguida, fomos dar uma volta e entramos em um museu lindo, que na entrada havia tipo uma escada e em certo momento, dava pra ver os animais marinhos se mostrando pra gente. Era um museu embaixo da água praticamente, e isso era maravilhoso, nunca tinha visto um museu desses na minha vida. Depois de um tempo, paramos pra comer um cachorro-quente em uma barraquinha e, meu deus, que cachorro-quente delicioso, o melhor que já provei na minha vida, depois do da minha mãe, claro.

Quando voltamos pra casa, já era bem de tarde, o sol quase se punha, Mário me levou até em casa e eu sorri.

—Obrigada pelo maravilhoso dia, nem lembro mais porque eu estava triste. - sorri.

—Eu que agradeço. - sorriu Mário e eu entrei em casa.


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Notas finais do capítulo

Por enquanto é só gente, até breve!



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