Wonderful Love escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 41
Capitulo 41


Notas iniciais do capítulo

Fala aí gente, aqui estamos nós denovo depois de tanto tempo rsrs, bom mas está aqui um capitulo finalmente rsrs, boa leitura!



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Mário...

Acordei com o sol refletindo no meu rosto e me espreguicei, acho que Gustavo não havia programado o despertador para tocar ou havia acabado a bateria. Sorte que ainda tínhamos tempo pra chegar na escola, não iríamos atrasar. Depois de acordar Gustavo, vou no banheiro fazer minhas higienes e volto ao quarto.

—Ei Mário, viu que dia é hoje? - perguntou ele.

—Não, qual? - perguntei coçando os olhos.

—Dia 12 de Junho, dia dos namorados...

—Sério?? Nossa, precisamos fazer uma surpresa para as meninas.

—Sim, não podemos deixar o dia passar em branco, mas não sei o que fazer...

—Calma, pra isso existe internet, mas vamos procurar isso depois da aula, não podemos atrasar.

—Beleza então.

Assim, nos arrumamos e tomamos café. Assim que nos despedimos de nossos pais, fomos andando até a escola e eu logo avistei Marcelina parada ao portão.

—Oi meninos! - sorriu Aninha quando nos viu.

—Oi meninas, feliz dia dos namorados! - sorri abraçando Marcelina.

—Trouxeram presentes para nós? - sorriu Marcelina me olhando.

—Trouxemos, mas vamos entregar depois da aula. - ri e ela assentiu sorrindo e entramos na sala.

As aulas naquele dia passaram um pouco devagar, pois na pressa de ir embora, acabamos sentindo que estava demorando, mas quando finalmente o sinal do recreio tocou, fui com Gustavo para o banheiro.

—Aqui, tem um site com muitas dicas para o que dar pra namorada no dia dos namorados. - falei mostrando à ele.

—Beleza, vamos ver e escolher algo. - disse ele, animado.

Depois de procurarmos várias coisas, finalmente decidimos o que íamos dar, mas teríamos que ser cuidadosos pra elas não desconfiarem de nada. O plano era simples, mas um deslize e podia colocar tudo a perder. Logo o sinal do fim do recreio tocou e voltamos à aula.

—Aninha, hoje vamos dar uma volta no parque aqui perto? - perguntou Gustavo sentando ao lado dela.

—Claro, vou adorar esse passeio! - disse ela, animada.

—Marcelina, hoje à tarde pode ir lá em casa? Minha surpresa está lá. - falei.

—Claro, estou ansiosa! - sorriu ela.

Sorri e assim que o sinal de saída tocou, falei pra Marcelina que eu precisava arrumar a surpresa e que era para ela se arrumar enquanto eu a esperava, já que assim que a surpresa estivesse pronta, eu mandaria mensagem para ela dizendo que ela podia vir. Ela estranhou, mas concordou. Então fui com Gustavo até uma loja de artesanato para comprar o presente dele para Aninha, o que não foi muito caro, pois como era dia dos namorados o preço estava mais baixo. Em seguida, fomos até uma loja de roupas para comprar o segundo presente dele.

—Aposto que ela vai adorar essa roupa! - disse Gustavo quando viu a roupa pendurada no cabide.

—Com certeza vai. - sorri levando ao caixa pra pagar.

Depois que voltamos pra casa e embrulhamos os presentes, Gustavo foi se arrumar para o passeio com Aninha enquanto eu ia preparando o meu quarto com a surpresa para Marcelina, depois era só torcer pra ela gostar. Claro que minha mãe estava me ajudando, ela me dava dicas de onde colocar as coisas que eu havia comprado e os esquemas pra quando Marcelina chegasse.

—Entendeu filho? Quando ela vier, não fale nada que deixe ela desconfiar, apenas fala que tem uma surpresa e tampe os olhos dela a guiando até aqui. - sorriu.

—Isso parece muito aquelas cenas de filme românticas, mas vai valer a pena. - sorri.

—Bom, enquanto você a surpreende aqui, vou lá na Aninha surpreender ela na praça viu Mário? Boa sorte! - sorriu Gustavo me abraçando.

—Valeu Gustavo, boa sorte lá com a Aninha. - sorri enquanto ele me abraçava e logo saiu. 

Após ele sair, vi que eram duas e meia da tarde, era hora de chamar Marcelina para ir em casa e ver a surpresa. Então pego meu celular e mando a mensagem:

"Marcelina, está on?"

"Estou sim Mário, tudo bem?"

"Tudo sim, pode vir aqui em casa? Minha surpresa já está pronta!"

"Claro, passo aí em meia hora, pode ser"?

"Ótimo, vou te esperar aqui"

Nos despedimos e eu fechei as cortinas do quarto para deixá-lo mais escuro e coloquei o toque final, acendendo umas velas no chão. Em seguida, aproveitei que já havia tomado banho para ir me arrumar, meu pai saiu com minha mãe pra aproveitarem o dia, claro, e por isso eu fiquei sozinho em casa, esperando Marcelina no sofá. Exatamente meia hora depois, ouvi a campainha tocando e fui atender.

—Oi. - sorriu ela.

—Oi. - sorri a beijando e fui atrás tampando seus olhos - Como eu disse, é uma surpresa, então só vou te abrir os olhos quando chegarmos lá.

—Ai que ansiedade! - riu ela enquanto eu a guiava para o meu quarto. Assim que chegamos, com a mão livre liguei a luz do quarto com o interruptor e destampei seus olhos mostrando o quarto todo enfeitado com balões de gás pendurados no teto, as paredes toda enfeitadas com corações presos com fita adesiva, pétalas de rosa em volta do círculo de velas com a frase: "Eu te amo" e ainda um buquê de rosas vermelhas, as favoritas dela, em cima da minha cama.

—Eu amei meu amor! Que lindo! - sorriu ela emocionada se aproximando da cama, peguei o buquê e a entreguei.

—É seu! 

—Obrigada. - sorriu ela com os olhos marejados e me beijou apaixonada, eu havia acertado em cheio, nunca pensei que tudo daria tão certo e fiquei super feliz, espero que venham outros muito mais emocionantes quanto esse! 

Gustavo...

Depois que me despedi de Mário e meus pais, fui até a casa da Aninha segurando a sacola com o presente em uma mão, eu não sabia o que dar para ela e esperava que os presentes que eu tinha lá a agradasse. Quando cheguei, toquei a campainha e ela estava lá, arrumada, usando uma blusa com uma única alça, saia jeans e sandálias.

—Oie! - sorriu ela animada.

—Oi Aninha, que sacola grande. - sorri notando a bolsa verde em seu braço.

—É o seu presente! 

—Presentão! Vamos? - sorri estendendo a mão.

—Vamos lá. - sorriu ela pegando minha mão e caminhamos junto do parque.

O parque não ficava muito longe da nossa casa, mas fazia muito tempo que não íamos lá, estava com saudade de sentir o ar puro daquele lugar. Quando chegamos, peguei uma canga que eu trouxera de casa e estendi no chão, em uma área bem espaçosa, sorte que não havia chovido naqueles dias, porque assim evitava poças de água. Quando colocamos as sacolas na toalha, nos sentamos.

—Faz tempo que não vínhamos aqui né? - sorri.

—Faz mesmo, tanta coisa acontecendo e acabamos nos atrapalhando. - sorriu ela.

—É, mas agora estamos aqui e temos presentes para abrir.

Rimos e logo ela abriu a dela primeiro depois me entregou, quando abri, não pude acreditar no que vi: tinha todas as temporadas completas da minha série favorita.

—Meu deus, todas as temporadas do grande Sherlock Holmes. - sorri vendo os DVD's na minha mão.

—Sabia que ia gostar, é seu herói favorito! - sorriu ela e logo a agradeci com um beijo.

—Agora o meu presente, espero que goste. - sorri entregando a sacola depois de abrir e ela assentiu sorrindo pegando a mesma. Quando viu a caixa com o meu presente, ela sorriu meigamente, acho que ela começou a descobrir que presente era. Porém, ao abrir por completo e ver o que era, seus olhinhos brilharam!

—Que coisa mais fofa, eu amei! - sorriu ela abraçando um porta-retrato que continha um vidrinho e atrás dele uma foto nossa - "Em caso de saudade quebre o vidro". Nossa, acho que vou quebrar sempre! 

—É, e tem um martelinho pra você quebrar ó. - sorri mostrando.

—Ah, que coisa fofa, adorei. E isso aqui? - sorriu ela abrindo o outro presente. Era uma camisa repleta de corações mas no meio havia um bem grande com uma frase linda - Muito fofa, vou usar ela sempre! 

E me agradeceu com um beijo também.

—Tem um recado aqui pra você também. - sorri mostrando o papel com um bilhete e ela pegou começando a ler.

—"Esse é apenas o primeiro de muitos outros dias como esse que virão, feliz dia dos namorados, te amo minha pequena" Ain, eu sou sua pequena. - sorriu mais quase chorando de emoção.

—É sim, pra sempre. 

Sorrimos e demos mais um beijo. Depois disso, começamos a comer o lanche que minha mãe tinha preparado pra gente e colocado dentro de uma cesta, ainda tínhamos muito daquele dia para aproveitar. Tinha mini misto-quente e toddynho, melhor coisa para se tomar durante um lanche da tarde. Quando acabamos, guardamos tudo e fomos perto de um lago com vitória régia, além do sol brilhante refletindo na água, a mesma era tão brilhante que virara parcialmente um baita espelhão. Sentei no gramado e ela sentou-se no meu colo, ficamos ali, conversando, observando o sol se pôr atrás da montanha que ficava no horizonte com meus braços em volta dela.

—Um dia perfeito. - sorri.

—Muito perfeito, inesquecível. - sorriu ela.

—Com você tudo é perfeito.

E quando o sol finalmente se pôs, recolhemos tudo e voltamos pra casa. Depois de deixá-la em casa, fui para a minha sorrindo feliz pelo dia maravilhoso.


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Notas finais do capítulo

Por enquanto é só gente, tentaremos postar mais depressa, até o próximo!



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