Wonderful Love escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 36
Capitulo 36


Notas iniciais do capítulo

E aí gente, perdoem a demora, é que não tivemos muito tempo pra escrevermos, mas tá aí mais um capitulo, boa leitura!



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Mário narrando...

Depois que compramos as coisas, dei um pouco das sacolas à Gustavo e segurei outras. Quando saímos, encontramos as meninas já com o que queriam. 

— Oi, conseguiram comprar? - perguntei.

— Conseguimos. - disse Marcelina sorrindo e nós fomos de volta pra casa.

Então, caminhamos pra casa conversando animadamente o tempo todo. Acho que Gustavo percebeu que elas estavam quietas, algo incomodando elas e decidiu respeitar. Eu fiz o mesmo. Quando chegamos, Paulo logo sorriu ao nos ver.

— Já voltaram? Foi rápido. - disse ele. 

— É porque tava vazio. - respondeu Gustavo.

— Nossos pais chegaram? - perguntei.

— Ainda não, mas pelo tempo, não devem demorar a chegar. - respondeu Luana, dessa vez.

— Beleza então. - falei levando as coisas pra cozinha. 

Quando chegamos lá, Gustavo e eu deixamos tudo em seus devidos lugares e fomos em direção aonde estavam as meninas.

— Então você vai fazer o teste agora? - perguntou Marcelina.

— Vou sim amiga, quanto mais cedo eu souber a resposta, mais rápido vou sair dessa agonia. - respondeu Aninha.

— Então tá bom amiga, fica calma.

— Vou tentar. 

Então ela saiu em direção ao banheiro e Gustavo disfarçou indo pro quarto dele antes que Aninha pudesse vê-lo. Eu também aproveitei e entrei no quarto da Marcelina.

— Ela ainda tá assustada né? - perguntei sentando na cama.

— Sim, me dói vê-la desse jeito. - disse ela.

— Entendo. Eu também fico triste quando vejo Gustavo assim.

— Eles vão precisar muito do nosso apoio agora.

— É, principalmente a Aninha, se ela engravidar e os pais descobrirem... - minha voz falhou.

— Nem quero pensar no que aconteceria.

Então, fui até ela e a abracei forte. Ela retribuiu e ficamos ali por um tempo, mas o silêncio estava quase que incomodando.

— Sabe o que eu tava pensando agora amor? - perguntei tentando puxar assunto.

— Não, no quê? - perguntou ela me olhando.

— Nas coisas que aconteceram desde que a gente se conheceu. A gente demorou tanto pra ficar junto. Tudo bem que no começo, foi mais por conta de nós mesmo, mas depois surgiram obstáculos, como o Jorge e a Luana tentando atrapalhar a gente, lembra? - falei sorrindo.

— Lembro. Mas o dia do nosso primeiro beijo foi o melhor, porque fez a gente se reaproximar. - disse ela sorrindo.

— Pois é. Embora eu tenha continuado a te odiar por alguns dias, o beijo meio que me deixou balançado e confuso.

— E eu morrendo de medo de o beijo ter feito você me odiar mais ainda.

— Ainda bem que foi o contrário né?

— Pois é.

Sorrimos.

— Naquela época, não imaginava que chegaríamos até aqui, onde estamos.

— Nem eu. Principalmente hoje. - disse ela.

— O que foi? Parece pensativa. - indaguei.

— Sim, eu estou. - disse ela me olhando.

— Pensando em quê? Na possibilidade de gravidez da Aninha? - falei baixo.

— Não, na possibilidade de nós duas sermos irmãs.

— Vocês duas? De onde tirou isso? 

— Senta aqui.

Obedeci e sentei do seu lado, ela deu um leve suspiro antes de começar:

— Lá na farmácia, quando conseguimos achar o remédio, estávamos na fila pra pagar quando um homem apareceu nos olhando e ao ver que estava nos assustando, ele disse que nós éramos parecidas, que devíamos ser irmãs. Aí, durante o caminho, eu não queria preocupar vocês sabe? Mas eu estava pensando nessa possibilidade, porque talvez seja verdadeira. - desabafou.

— Por qu~e pode ser verdadeira? - indaguei.

— Porque depois que ele falou, que eu me lembrei de uma vez quando eu era pequena, os meus pais dizendo sobre o sumiço da outra menina, que pelo que elas falaram, era parecida comigo. Aí, agora pode ser que nós sejamos irmãs. 

— Será? 

— Acho que sim, a possibilidade é grande, mas não podemos saber ainda, é só uma possibilidade. - disse ela me encarando.

— Tudo bem, precisamos ver isso com calma.

— Tá, mas vamos deixar isso só entre nós dois tá? Não conte ao Gustavo porque senão ele conta pra Aninha e eu quero investigar só com você.

— Tá bom, pode deixar. Não vou falar nada.

— Obrigada. - ela sorriu me abraçando e eu retribuí.

Ficamos um tempo ali, abraçados, pensando em maneiras de como começar as investigações desse mistério.

Marcelina narrando...

Enquanto estávamos esperando o balconista terminar de registrar a compra do teste de gravidez, fiquei pensando no que o homem na fila havia dito. Quando saímos, encontramos os meninos próximo à entrada da farmácia.

— Oi, conseguiram comprar? - perguntou Mário.

— Conseguimos. - eu disse sorrindo e nós fomos de volta pra casa.

Então, caminhamos pra casa conversando animadamente o tempo todo. Fingimos o tempo todo que a história de sermos irmãs não estava nos incomodando. Quando chegamos, Paulo logo sorriu ao nos ver.

— Já voltaram? Foi rápido. - disse ele. 

— É porque tava vazio. - respondeu Gustavo.

— Nossos pais chegaram? - perguntou Mário.

— Ainda não, mas pelo tempo, não devem demorar a chegar. - respondeu Luana, dessa vez.

— Beleza então. - falou Mário levando as coisas pra cozinha. Aproveitei e fui direto para o meu quarto puxando Aninha comigo. Quando chegamos lá, retirei a caixa com o teste e li as instruções de como usar. Depois, entreguei à ela.

— Então você vai fazer o teste agora? - perguntei.

— Vou sim amiga, quanto mais cedo eu souber a resposta, mais rápido vou sair dessa agonia. - respondeu Aninha.

— Então tá bom amiga, fica calma.

— Vou tentar. 

Então ela saiu em direção ao banheiro e pouco depois, vi Mário entrar no meu quarto. 

— Ela ainda tá assustada né? - perguntou Mário sentando na minha cama.

— Sim, me dói vê-la desse jeito. - confirmei.

— Entendo. Eu também fico triste quando vejo Gustavo assim.

— Eles vão precisar muito do nosso apoio agora.

— É, principalmente a Aninha, se ela engravidar e os pais descobrirem... - minha voz falhou.

— Nem quero pensar no que aconteceria.

Então ele se aproximou de mim e me abraçou forte. Ficamos ali por um tempo, sem falar nada, causando um silêncio estava quase que incomodando.

— Sabe o que eu tava pensando agora amor? - perguntou Mário.

— Não, no quê? - disse o olhando.

— Nas coisas que aconteceram desde que a gente se conheceu. A gente demorou tanto pra ficar junto. Tudo bem que no começo, foi mais por conta de nós mesmo, mas depois surgiram obstáculos, como o Jorge e a Luana tentando atrapalhar a gente, lembra? - falou sorrindo.

— Lembro. Mas o dia do nosso primeiro beijo foi o melhor, porque fez a gente se reaproximar. -  sorri.

— Pois é. Embora eu tenha continuado a te odiar por alguns dias, o beijo meio que me deixou balançado e confuso.

— E eu morrendo de medo de o beijo ter feito você me odiar mais ainda.

— Ainda bem que foi o contrário né?

— Pois é.

Sorrimos.

— Naquela época, não imaginava que chegaríamos até aqui, onde estamos.

— Nem eu. Principalmente hoje. - sussurrei.

— O que foi? Parece pensativa. - indagou.

— Sim, eu estou. - confessei o olhando.

— Pensando em quê? Na possibilidade de gravidez da Aninha? - falou ele, baixo.

— Não, na possibilidade de nós duas sermos irmãs.

Ele pareceu chocado.

— Vocês duas? De onde tirou isso? 

— Senta aqui.

Quando ele se sentou do meu lado, dei um leve suspiro antes de começar:

— Lá na farmácia, quando conseguimos achar o teste, estávamos na fila pra pagar quando um homem apareceu nos olhando e ao ver que estava nos assustando, ele disse que nós éramos parecidas, que devíamos ser irmãs. Aí, durante o caminho, eu não queria preocupar vocês sabe? Mas eu estava pensando nessa possibilidade, porque talvez seja verdadeira. - desabafei.

— Por quê pode ser verdadeira? - indagou.

— Porque depois que ele falou, que eu me lembrei de uma vez quando eu era pequena, os meus pais dizendo sobre o sumiço da outra menina, que pelo que elas falaram, era parecida comigo. Aí, agora pode ser que nós sejamos irmãs. 

— Será? 

— Acho que sim, a possibilidade é grande, mas não podemos saber ainda, é só uma possibilidade. - disse o encarando.

— Tudo bem, precisamos ver isso com calma.

— Tá, mas vamos deixar isso só entre nós dois tá? Não conte ao Gustavo porque senão ele conta pra Aninha e eu quero investigar só com você.

— Tá bom, pode deixar. Não vou falar nada.

— Obrigada. - sorri o abraçando e ele retribuiu.

Ficamos um tempo ali, abraçados, até que eu tive uma ideia de por onde começar a investigar. 


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Notas finais do capítulo

Por enquanto é só, até o próximo!



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