Wonderful Love escrita por Gabriel Lucena, matheus153854
Notas iniciais do capítulo
E aí gente, perdoem a demora, é que não tivemos muito tempo pra escrevermos, mas tá aí mais um capitulo, boa leitura!
Mário narrando...
Depois que compramos as coisas, dei um pouco das sacolas à Gustavo e segurei outras. Quando saímos, encontramos as meninas já com o que queriam.
— Oi, conseguiram comprar? - perguntei.
— Conseguimos. - disse Marcelina sorrindo e nós fomos de volta pra casa.
Então, caminhamos pra casa conversando animadamente o tempo todo. Acho que Gustavo percebeu que elas estavam quietas, algo incomodando elas e decidiu respeitar. Eu fiz o mesmo. Quando chegamos, Paulo logo sorriu ao nos ver.
— Já voltaram? Foi rápido. - disse ele.
— É porque tava vazio. - respondeu Gustavo.
— Nossos pais chegaram? - perguntei.
— Ainda não, mas pelo tempo, não devem demorar a chegar. - respondeu Luana, dessa vez.
— Beleza então. - falei levando as coisas pra cozinha.
Quando chegamos lá, Gustavo e eu deixamos tudo em seus devidos lugares e fomos em direção aonde estavam as meninas.
— Então você vai fazer o teste agora? - perguntou Marcelina.
— Vou sim amiga, quanto mais cedo eu souber a resposta, mais rápido vou sair dessa agonia. - respondeu Aninha.
— Então tá bom amiga, fica calma.
— Vou tentar.
Então ela saiu em direção ao banheiro e Gustavo disfarçou indo pro quarto dele antes que Aninha pudesse vê-lo. Eu também aproveitei e entrei no quarto da Marcelina.
— Ela ainda tá assustada né? - perguntei sentando na cama.
— Sim, me dói vê-la desse jeito. - disse ela.
— Entendo. Eu também fico triste quando vejo Gustavo assim.
— Eles vão precisar muito do nosso apoio agora.
— É, principalmente a Aninha, se ela engravidar e os pais descobrirem... - minha voz falhou.
— Nem quero pensar no que aconteceria.
Então, fui até ela e a abracei forte. Ela retribuiu e ficamos ali por um tempo, mas o silêncio estava quase que incomodando.
— Sabe o que eu tava pensando agora amor? - perguntei tentando puxar assunto.
— Não, no quê? - perguntou ela me olhando.
— Nas coisas que aconteceram desde que a gente se conheceu. A gente demorou tanto pra ficar junto. Tudo bem que no começo, foi mais por conta de nós mesmo, mas depois surgiram obstáculos, como o Jorge e a Luana tentando atrapalhar a gente, lembra? - falei sorrindo.
— Lembro. Mas o dia do nosso primeiro beijo foi o melhor, porque fez a gente se reaproximar. - disse ela sorrindo.
— Pois é. Embora eu tenha continuado a te odiar por alguns dias, o beijo meio que me deixou balançado e confuso.
— E eu morrendo de medo de o beijo ter feito você me odiar mais ainda.
— Ainda bem que foi o contrário né?
— Pois é.
Sorrimos.
— Naquela época, não imaginava que chegaríamos até aqui, onde estamos.
— Nem eu. Principalmente hoje. - disse ela.
— O que foi? Parece pensativa. - indaguei.
— Sim, eu estou. - disse ela me olhando.
— Pensando em quê? Na possibilidade de gravidez da Aninha? - falei baixo.
— Não, na possibilidade de nós duas sermos irmãs.
— Vocês duas? De onde tirou isso?
— Senta aqui.
Obedeci e sentei do seu lado, ela deu um leve suspiro antes de começar:
— Lá na farmácia, quando conseguimos achar o remédio, estávamos na fila pra pagar quando um homem apareceu nos olhando e ao ver que estava nos assustando, ele disse que nós éramos parecidas, que devíamos ser irmãs. Aí, durante o caminho, eu não queria preocupar vocês sabe? Mas eu estava pensando nessa possibilidade, porque talvez seja verdadeira. - desabafou.
— Por qu~e pode ser verdadeira? - indaguei.
— Porque depois que ele falou, que eu me lembrei de uma vez quando eu era pequena, os meus pais dizendo sobre o sumiço da outra menina, que pelo que elas falaram, era parecida comigo. Aí, agora pode ser que nós sejamos irmãs.
— Será?
— Acho que sim, a possibilidade é grande, mas não podemos saber ainda, é só uma possibilidade. - disse ela me encarando.
— Tudo bem, precisamos ver isso com calma.
— Tá, mas vamos deixar isso só entre nós dois tá? Não conte ao Gustavo porque senão ele conta pra Aninha e eu quero investigar só com você.
— Tá bom, pode deixar. Não vou falar nada.
— Obrigada. - ela sorriu me abraçando e eu retribuí.
Ficamos um tempo ali, abraçados, pensando em maneiras de como começar as investigações desse mistério.
Marcelina narrando...
Enquanto estávamos esperando o balconista terminar de registrar a compra do teste de gravidez, fiquei pensando no que o homem na fila havia dito. Quando saímos, encontramos os meninos próximo à entrada da farmácia.
— Oi, conseguiram comprar? - perguntou Mário.
— Conseguimos. - eu disse sorrindo e nós fomos de volta pra casa.
Então, caminhamos pra casa conversando animadamente o tempo todo. Fingimos o tempo todo que a história de sermos irmãs não estava nos incomodando. Quando chegamos, Paulo logo sorriu ao nos ver.
— Já voltaram? Foi rápido. - disse ele.
— É porque tava vazio. - respondeu Gustavo.
— Nossos pais chegaram? - perguntou Mário.
— Ainda não, mas pelo tempo, não devem demorar a chegar. - respondeu Luana, dessa vez.
— Beleza então. - falou Mário levando as coisas pra cozinha. Aproveitei e fui direto para o meu quarto puxando Aninha comigo. Quando chegamos lá, retirei a caixa com o teste e li as instruções de como usar. Depois, entreguei à ela.
— Então você vai fazer o teste agora? - perguntei.
— Vou sim amiga, quanto mais cedo eu souber a resposta, mais rápido vou sair dessa agonia. - respondeu Aninha.
— Então tá bom amiga, fica calma.
— Vou tentar.
Então ela saiu em direção ao banheiro e pouco depois, vi Mário entrar no meu quarto.
— Ela ainda tá assustada né? - perguntou Mário sentando na minha cama.
— Sim, me dói vê-la desse jeito. - confirmei.
— Entendo. Eu também fico triste quando vejo Gustavo assim.
— Eles vão precisar muito do nosso apoio agora.
— É, principalmente a Aninha, se ela engravidar e os pais descobrirem... - minha voz falhou.
— Nem quero pensar no que aconteceria.
Então ele se aproximou de mim e me abraçou forte. Ficamos ali por um tempo, sem falar nada, causando um silêncio estava quase que incomodando.
— Sabe o que eu tava pensando agora amor? - perguntou Mário.
— Não, no quê? - disse o olhando.
— Nas coisas que aconteceram desde que a gente se conheceu. A gente demorou tanto pra ficar junto. Tudo bem que no começo, foi mais por conta de nós mesmo, mas depois surgiram obstáculos, como o Jorge e a Luana tentando atrapalhar a gente, lembra? - falou sorrindo.
— Lembro. Mas o dia do nosso primeiro beijo foi o melhor, porque fez a gente se reaproximar. - sorri.
— Pois é. Embora eu tenha continuado a te odiar por alguns dias, o beijo meio que me deixou balançado e confuso.
— E eu morrendo de medo de o beijo ter feito você me odiar mais ainda.
— Ainda bem que foi o contrário né?
— Pois é.
Sorrimos.
— Naquela época, não imaginava que chegaríamos até aqui, onde estamos.
— Nem eu. Principalmente hoje. - sussurrei.
— O que foi? Parece pensativa. - indagou.
— Sim, eu estou. - confessei o olhando.
— Pensando em quê? Na possibilidade de gravidez da Aninha? - falou ele, baixo.
— Não, na possibilidade de nós duas sermos irmãs.
Ele pareceu chocado.
— Vocês duas? De onde tirou isso?
— Senta aqui.
Quando ele se sentou do meu lado, dei um leve suspiro antes de começar:
— Lá na farmácia, quando conseguimos achar o teste, estávamos na fila pra pagar quando um homem apareceu nos olhando e ao ver que estava nos assustando, ele disse que nós éramos parecidas, que devíamos ser irmãs. Aí, durante o caminho, eu não queria preocupar vocês sabe? Mas eu estava pensando nessa possibilidade, porque talvez seja verdadeira. - desabafei.
— Por quê pode ser verdadeira? - indagou.
— Porque depois que ele falou, que eu me lembrei de uma vez quando eu era pequena, os meus pais dizendo sobre o sumiço da outra menina, que pelo que elas falaram, era parecida comigo. Aí, agora pode ser que nós sejamos irmãs.
— Será?
— Acho que sim, a possibilidade é grande, mas não podemos saber ainda, é só uma possibilidade. - disse o encarando.
— Tudo bem, precisamos ver isso com calma.
— Tá, mas vamos deixar isso só entre nós dois tá? Não conte ao Gustavo porque senão ele conta pra Aninha e eu quero investigar só com você.
— Tá bom, pode deixar. Não vou falar nada.
— Obrigada. - sorri o abraçando e ele retribuiu.
Ficamos um tempo ali, abraçados, até que eu tive uma ideia de por onde começar a investigar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Por enquanto é só, até o próximo!