Wonderful Love escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o primeiro capítulo, é o Gabriel que está postando, espero que gostem.

Boa leitura!



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Mário...

Eram cerca de seis horas da manhã quando meu despertador tocou, os primeiros raios de luz do sol penetraram pela minha janela e vieram direto em meu rosto, fazendo com que eu perdesse o sono. Desliguei o despertador e tirei as cobertas de cima de mim. Depois, calcei meus chinelos e vi que Gustavo, meu irmão gêmeo, dormia profundamente, nem o som do despertador fora capaz de acordá-lo. Pensei em jogar água na cara dele pra que ele despertasse, mas como eu poderia muito bem molhar a cama, preferi deixar pra lá. Primeiro, fui até o banheiro, escovei meus dentes e tomei um banho rápido pra despertar. Depois que saí, já vestido, fui até a cama de meu irmão.
-Gustavo, Gustavo, acorda logo.- chamei, enquanto o cutucava com a mão.
-Que horas são?- perguntou ele, meio sonolento.
-Seis da manhã. Vai se arrumando enquanto eu faço o café.- ordenei e ele obedeceu.
Gustavo e eu éramos gêmeos idênticos, só muda em personalidade, eu sou bastante tímido, muito na minha, mas também sou bastante sensível. Já Gustavo é bem descolado, animado e carinhoso, mas é um pouco irresponsável, apesar de nunca ter se metido em confusão.
Mas, voltando ao que interessa, depois que saí do quarto, passei pelo quarto do meu pai e logo vi que ele ainda dormia, mas em breve ia acordar, já que ele costuma sempre acordar pouco antes de nós dois. Enquanto esperava os dois se arrumarem, fui fazendo o café, era eu quem cozinhava na casa, apesar de meu pai também saber cozinhar algumas coisas. Não falei de minha mãe, não é? Bem... não gosto de falar disso, mas só pra matar sua curiosidade, ela morreu quando eu era pequeno, Gustavo e eu devíamos ter uns cinco anos, talvez.
Depois da morte da minha mãe. meu pai ficou tão depressivo que acabou fazendo com que Gustavo e eu deixássemos a infância de lado para cuidar dele, já que ele não ia mais ao trabalho, chegou a perder o emprego, além de que ele teria até enlouquecido se eu e meu irmão não tivéssemos comprado os remédios anti-depressivos para ele tomar. Enfim, foi uma fase dura da minha vida, talvez a pior, mas o que importa é que mesmo que meu pai ainda continue tomando esses remédios, ele já está melhor e voltou a trabalhar.
-Bem, bom dia Mário.- falou Gustavo, animado, entrando na cozinha.
-Bom dia irmão.- respondi sorrindo.
-O que temos para o café hoje?
-Eu fiz minha melhor receita de colocar biscoitos, leite, achocolatado e bolo, tudo comprado ontem, mas bem novinho.
-Hum, delícia.
Depois de uns cinco minutos comendo, meu pai apareceu na cozinha.
-Bom dia meninos.- disse ele, se sentando.
-Bom dia pai.- Gustavo e eu respondemos juntos.
-Hoje irei levar vocês para a escola tá bom? Poderei aproveitar que estou quase atrasado para ir ao trabalho logo.
-Tá bem.- respondi.
Depois de uns dez minutos, acabamos o café, meu pai disse que eu poderia arrumar tudo quando voltasse, então fui até meu quarto, peguei minha mochila e Gustavo pegou a dele, então meu pai nos acompanhou no caminho para a escola.

Marcelina...

Ai ai, finalmente o grande dia chegou, mas é um sacrifício. Logo assim que escuto meu celular despertar, logo o desligo e levanto da cama com bastante esforço, pois eu ainda estou com muito sono. Eu sei que não se pode dormir tarde ainda mais quando se tem algo pra fazer na parte da manhã do dia seguinte, mas é que eu estava conversando com minha melhor amiga no Skype e o papo estava tão bom que quando vimos, já era bem tarde. Depois de conseguir me levantar, coloquei minhas pantufas e logo fui ao banheiro do meu quarto, escovei os dentes e tomei um banho, procurei não demorar muito no banho pra não chegar atrasada logo no primeiro dia de aula. Depois que saio do banho, me visto, coloco um perfume bem cheiroso e também meus brincos que ganhei da minha avó no aniversário passado. Cada um tem cinquenta quilates, era muito valioso.

Quando já estou arrumada, desço as escadas e minha mãe já está pondo a mesa do café. vou até ela:
-Bom dia filha.- disse ela.
-Bom dia mãe.- respondo sorrindo.
-Seu irmão já levantou?
-Eu não passei no quarto dele, mas acredito que ele não vai demorar pra descer.
-Tudo bem então.
Logo depois, Paulo desceu as escadas e se sentou na mesa.
-Oi Marcelina.- ele disse.
-Oi.- respondi no mesmo tom.
Depois que tomamos nosso café, minha mãe nos levou até a escola, eu estava tão ansiosa, finalmente eu reencontraria Ana Vitória, minha "BFF" desde a infância, queria ter podido passar o fim de ano com ela, mas não deu, estava morrendo de saudades dela. Assim que cheguei, o portão da escola já estava aberto e então pudemos entrar no pátio, onde deixei que Paulo fosse encontrar os amigos dele e passei meus olhos pelo pátio, mas só fui encontrá-la sentada em um banco que tinha ali, mexendo no celular.
-ANA!!- berrei, correndo na direção dela.
-MARCE!!!- ela berrou de volta, abrindo os braços.
-Que saudade amiga!!!- eu disse enquanto a abraçava.
-Eu também, sei que não pudemos passar o fim de ano juntas, mas agora estamos aqui.
Depois que nos separamos, sentamos no banco e começamos a conversar, contamos uma pra outra o que fizemos nas férias e quando o sinal tocou, nos levantamos e fomos pra sala.

Mário...

Quando finalmente meu pai nos deixou na escola, entrei com bastante cautela, apesar do meu nervosismo, pois a escola era grande e nova, se eu fizesse tudo com pressa, eu e Gustavo poderíamos nos perder. Mas, pra quem pedir ajuda? Eu não conhecia ninguém lá e eu tinha medo de me aproximar de um desconhecido e ele me fazer algum mal, porque tem muita gente má nesse tipo de escola. Enquanto eu andava com Gustavo pelo pátio, sinto uma mão tocar nas minhas costas e me virei.

-Estão perdidos?- perguntou o sujeito, era Cirilo, um garoto que já havia estudado comigo na minha antiga escola, o que ele estaria fazendo aqui?

-Cirilo, o que faz aqui cara?- perguntei, o abraçando.

-Meus pais me deixaram vir pra cá depois que ficaram sabendo que vocês se mudaram, aí pra não me deixarem triste, me matricularam aqui.- respondeu ele.

-Cirilo, você caiu do céu, achávamos que íamos ser dois solitários!- falou Gustavo, apertando a mão de Cirilo.

-Que isso, vocês são carismáticos, iam fazer amigos fácil.

-Obrigado, mas e você? Já sabe em que sala vai ficar?

-Já, vou ficar na sala 2EM.

-Ei, é a mesma que a nossa.- falei.

-Jura? Que ótimo, os velhos tempos vão voltar!- Cirilo quase gritou, sorrindo.

-Vamos nessa!- dessa vez Gustavo gritou, agarrando nossos ombros e nos guiando até a sala.

Sorrindo, entramos na sala falando besteira e rindo, como nos velhos tempos.

Marcelina...

Quando chegamos na sala, me sentei na terceira carteira da fila do meio e a Aninha se sentou na carteira ao meu lado, o que era bom, pois ficaríamos perto uma da outra. Pouco tempo depois, entraram três meninos na sala, um era negro, baixinho e magrinho, mas com um aspecto fofo, e ele estava abraçado com dois garotos completamente iguais, deviam ser gêmeos. E devo admitir que eram bem bonitos, aparentavam ser da minha idade e eram altos, bem mais alto que o moreninho, eles foram para um lado mais afastado da porta de entrada da sala. Poucos minutos depois, a professora entrou na sala, mas quem disse que foi tudo fácil? Durante toda a aula eu estava muito nervosa, meu olhar diversas vezes ia parar em Aninha, eu estava louca pra que chegasse logo o recreio pra gente poder conversar, botar o papo em dia, mas nem por isso deixei de prestar atenção na aula, claro.

Assim que o sinal tocou, levantei correndo da carteira e puxei Aninha comigo, estava querendo ir logo ao pátio para aproveitar o recreio. Mas antes de ir, fomos guardar nosso material no armário para a próxima aula depois do recreio, deixei meu livro de História no meu armário e troquei pelo de Biologia, mas assim que voltamos a andar pelo corredor, alguém trombou em mim.

-Ai, olha por onde anda!!- falei, brava.

-Desculpe, foi sem querer.- disse a pessoa, foi então que notei que era o garoto que tinha um irmão gêmeo idêntico, ele estava tão perto que pude ver como ele era lindo, os olhos, o rosto, os cabelos, os lábios rosados, parecia um anjo que caiu do céu. Mas, espera aí, o que estou pensando? Mal conheço esse garoto e já estou me interessando nele? Não, isso não é correto, então, antes de continuar perdida em pensamentos, voltei minha atenção à Aninha e juntas fomos ao pátio.


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Notas finais do capítulo

Bom gente, esse é o primeiro capítulo, como viram, é totalmente Marilina, até o próximo.



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